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Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 30(2 Suppl. B): 146-146, abr-jun., 2020.
Article in Portuguese | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1116967

ABSTRACT

INTRODUÇÃO:O eletrocardiograma de 12 derivações (ECG) é uma ferramenta diagnóstica para doenças cardíacas. A análise do seu sinal digital possibilita a obtenção de parâmetros derivados do vetocardiograma (VCG) como ângulo espacial QRS-T pico e médio. Estes têm sido propostos como uma poderosa ferramenta de estimativa de risco cardiovascular. Devido indisponibilidade destes, o QRS-T frontal obtido a partir do ECG padrão foi proposto como substituto adequado para os mesmos. Existem informações científicas limitadas sobre como as diferentes modalidades dos ângulos do QRS-T se correlacionam entre si. Assim, o presente estudo tem por objetivo avaliar a correlação entre os ângulo QRS-T: pico, médio e frontal. MÉTODOS: Avaliação retrospectiva 336 pacientes atendidos em ambulatório de hospital de Cardiologia. Foram excluídos pacientes com marcapasso, bloqueio de ramo esquerdo, pré-excitação, padrão de deformação eletrocardiográfica, dados de ECG de baixa qualidade e fibrilação atrial. Os ECG foram analisados por um médico experiente que realizou análise às cegas usando um software-proprietário e aferiu o ângulo QRS-T frontal. A partir dos raw data dos ECG reconstruiu-se as derivações do VCG X-Y-Z (regressão de Kors) e assim obteve--se os ângulos espaciais pico e médio. ESTATÍSTICA: Os histogramas e testes de normalidade de cada conjunto de dados de ângulo foram avaliados. Após, comparou-se os valores obtidos com a linha de igualdade e o coeficiente de correlação de Spearman. Por fim, realizou-se o estudo das diferenças de ângulos versus médias, com base no método Bland-Altman. RESULTADOS: As médias dos ângulos QRS-T, foram de 88,6, 65,6 e 58,6 para espacial médio, espacial pico e frontal respectivamente. O coeficiente de rho de Spearman foi de 0,81, 0,5 e 0,44 para Pico x Médio, Médio x Frontal e Pico x Frontal, respectivamente com valor de p<0,001. O rho de Spearman mostra alta correlação entre os ângulos espaciais médio e pico e fraca correlação entre eles e o ângulo frontal. O Método Gráfico de Bland-Altman mostra alto viés e dispersão entre as medidas e mostra diferenças positivas e negativas entre os ângulos que aumentam à medida que os ângulos médios são maiores, o que aponta que esses ângulos não têm comportamento equivalente. CONCLUSÕES: Existe uma forte correlação entre os ângulos QRS-T pico e médio, porém essa correlação parece estar comprometida em indivíduos com valores de ângulos mais elevados. A correlação é fraca entre os ângulos espaciais e o frontal. Desta forma, as diferentes modalidades de ângulos QRS-T isoladamente não deveriam ser utilizadas como equivalentes entre si.


Subject(s)
Lown-Ganong-Levine Syndrome , Bundle-Branch Block , Electrocardiography , Atrial Fibrillation
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