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1.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 29(Suppl. 2b): 213-213, Jun. 2019.
Article in Portuguese | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1010252

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: Intervenção coronária percutânea (ICP) em enxertos venosos degenerados associa-se com maiores taxas de reestenose e trombose em comparação com ICP de vasos nativos. Pouco se sabe sobre os mecanismos de falência tardia de stents implantados em enxertos venosos degenerados. RELATO DO CASO: Homem de 64 anos, diabético, foi submetido à cirurgia de revascularização miocárdica em 1998. Em 2011, foi submetido à ICP com implante de stent não farmacológico no corpo de um enxerto venoso da aorta para o primeiro ramo obtuso marginal, por degeneração do enxerto com estenose importante. Em 2018, apresentou quadro de síndrome coronária aguda sem supradesnível do segmento ST (SCA SSST), com stent farmacológico implantado no mesmo enxerto por reestenose do stent prévio. Permaneceu assintomático por seis meses, quando deu entrada com novo quadro de SCA SSST. Cinecoronariografia revelou fluxo lentificado (TIMI 2) no mesmo enxerto, com imagem radiolucente no interior dos stents implantados, sugestiva de trombo intraluminal. Após cruzarmos a obstrução com guia 0.014", e o posicionarmos no leito distal do ramo obtuso marginal, não conseguimos avançar filtro de proteção embólica através dos stents, à despeito de bom suporte fornecido pelo cateter-guia ­ evento inesperado para um vaso de grande calibre com trombo em seu interior. Para esclarecer o mecanismo de falência, realizamos imagens com OCT. Visualizamos longo segmento de trombo predominantemente vermelho associado com má aposição das hastes do stent na sua porção distal, importante subexpansão na sua porção média, e sinais de neoaterosclerose com calcificação do tecido neointimal, e projeção de nódulos calcificados para o interior do lumen vascular na porção proximal (figura). Utilizando as informações da OCT, implantamos stent farmacológico liberador de everolimus 4.0 x 28 mm. Otimizamos a expansão com o balão não complacente 4.0 x 15 mm, insuflado até 30 atm. Controle com OCT revelou completa aposição das hastes do novo stent, com adequada expansão do dispositivo, sem dissecção de suas bordas (figura). CONCLUSÃO: O alto grau de degeneração dos enxertos, desprovidos de nutrição adequada por vasa-vasorum, e sem camada muscular lisa, cria ambiente pró-aterogênico e pró-trombótico, que contribuem para falência dos stents. No presente caso, o avançado grau de neoaterosclerose no interior de stent farmacológico implantado seis meses antes, somado com imperfeições técnicas dos procedimentos anteriores, contribuíram para a sucessão de falências. (AU)


Subject(s)
Humans , Stents , Percutaneous Coronary Intervention
2.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 29(Suppl. 2b): 221-221, Jun. 2019.
Article in Portuguese | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1010330

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: Em pacientes com infarto agudo do miocárdico com supradesnivelamento do segmento ST (IAMCSST), apresentando-se em hospital dotado de sala de cateterismo, com tempo do início dos sintomas inferior a 12 horas, a intervenção coronária percutânea (ICP) primária é a estratégia de reperfusão preferencial. No presente relato, apresentamos um caso de difícil decisão, em que esta abordagem seria equivocada. RELATO DO CASO: Mulher de 77 anos, diabética e hipertensa apresentou-se com quadro de dor precordial opressiva e de forte intensidade, iniciada 2 horas antes durante discussão com o marido. ECG inicial mostrou elevação do segmento ST de V2-V6. Cinecoronariografia de emergência revelou estenose longa e moderadano segmento médio da artéria descendente anterior (DA) (Figura 1). Embora a lesão na DA estivesse em consonância com a localização eletrocardiográfica do infarto, chamou atenção a ausência de trombo intraluminal e/ou radiolucência no local da lesão, com fluxo normal. Procedemos com a ventriculografia esquerda, que revelou acinesia dos segmentos médio e apical do ventrículo esquerdo (VE), com grande "balonamento" da sua porção apical, sugestiva da cardiomiopatia de Takotsubo. Para avaliar associação da lesão na DA com o evento em curso, realizamos tomografia de coerência óptica (OCT) (Figura 2). Observamos doença aterosclerótica estável, fibrocalcificada, com área luminal mínima de 1,48 mm2.No entanto, não havia ruptura ou erosão da placa, nem trombo intraluminal. ICP não foi realizada. Ressonância magnética (RNM) cardíaca confirmou os achados do VE. A paciente recebeu alta hospitalar no sexto dia de internação, após hospitalização sem intercorrências. Com 4 semanas, já havia retomado suas atividades diárias, e encontrava-se assintomática. RNM do coração mostrou resolução completa das alterações do VE, com ausência de defeitos de perfusão. DISCUSSÃO: Adequado julgamento clínico não deve ser negligenciado, mesmo em situações em que o médico é pressionado para rápida tomada de decisão. Presença de lesão na DA durante IAMCSST anterior, poderia ter levado ao tratamento equivocado da paciente. Ademais, ausência de doença coronária obstrutiva ou evidência de ruptura aguda da placa são condições necessárias para o diagnóstico de Takotsubo ­ diagnóstico desafiador ante a concomitância de doença aterosclerótica em paciente diabética de 77 anos. Neste contexto, a OCT foi fundamental para excluir a doença coronária como causa do evento agudo, e confirmar a cardiomiopatia de Takotsubo. (AU)


Subject(s)
Humans , Diagnosis , Takotsubo Cardiomyopathy , Myocardial Infarction
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