COVID-19 in Rio de Janeiro, Brazil: a perspective on epidemiological events / COVID-19 no Rio de Janeiro, Brasil: uma perspectiva sobre eventos epidemiológicos

Introduction: the progression of SARS-CoV-2 highlighted the Americas region for the number of COVID-19 cases and deaths. In Brazil, the Southeast region was one of the most affected, especially the state of Rio de Janeiro, due to its cosmopolitan characteristics.Objective: to analyze temporal variations in the incidence, mortality and lethality of COVID-19 in the state of Rio de Janeiro from January 2020 to December 2022.Methods: ecological time-series study with publicly available data on COVID-19 cases and deaths. Crude incidence, mortality, and fatality rates, and estimates of percent daily change (DPC) were analyzed using Prais-Winsten linear regression. With calculation of crude rates were performed using Microsoft Excel 2019, and DPC estimates were performed using STATA MP 17.0 software.Results: 2.5 million cases and 76 thousand COVID-19 deaths were confirmed in the state of Rio de Janeiro from 2020 to 2022, with lethality declining from 4.89% to 0.60%. The highest lethality occurred in May 2020 (11.59%), October 2021 (9.13%) and March 2022 (6.78%), showing a stationary trend. In 2020, incidence and mortality rates peaked in December (797.76 per 100,000 inhabitants) and May (43.96 per 100,000 inhabitants), respectively, followed by subsequent declines. Incidence trend was increasing in 2020 and stationary in 2022, while mortality decreased in 2021 and 2022 after stability in 2020.Conclusion: The incidence of COVID-19 peaked in 2020 and subsequently declined, suggesting partial transmission control. Mortality stabilized after 2020, indicating evolution in health care. Lethality showed a stationary trend, indicating an improvement in hospital capacity. The divergent behavior of the epidemiological indicators reflected the complex dynamics of the pandemic in the analyzed state. There were 790 thousand deaths from COVID-19 in the State of Rio de Janeiro in the period from 2020 to 2022.

Introdução: a progressão do SARS-CoV-2 destacou a região das Américas pelo número de casos e óbitos de COVID-19. No Brasil, a região Sudeste foi uma das mais afetadas, em especial o estado do Rio de Janeiro, devido suas características cosmopolitas.Objetivo: analisar as variações temporais da incidência, mortalidade e letalidade da COVID-19 no estado do Rio de Janeiro no período de janeiro de 2020 a dezembro de 2022.Método: estudo ecológico de séries temporais com dados de acesso público de casos e óbitos de COVID-19. Analisou-se as taxas brutas de incidência, mortalidade e letalidade, e estimativas das taxas de variação percentual diária (DPC) utilizando a regressão linear de Prais-Winsten. Para o cálculo das taxas brutas usou-se o aplicativo Microsoft Excel 2019, e na estimativa da DPC o software STATA MP 17.0.Resultados: foram confirmados 2,5 milhões de casos e 76 mil óbitos por COVID-19 no estado do Rio de Janeiro, no período de 2020 a 2022, com letalidade declinando de 4,89% para 0,60%. A maior letalidade ocorreu em maio de 2020 (11,59%), outubro de 2021 (9,13%) e março de 2022 (6,78%), com tendência estacionária no período. Em 2020, as taxas de incidência e mortalidade, atingiu pico em dezembro (797,76/100 mil hab.), com posterior declínio e em maio (43,96/100 mil hab.), também com posterior queda, respectivamente. A tendência de incidência foi crescente em 2020 e estacionária em 2022, a mortalidade decresceu em 2021 e 2022, após estabilidade em 2020.Conclusão: a incidência de COVID-19 atingiu pico em 2020 e decresceu posteriormente, sugerindo controle parcial da transmissão. A mortalidade se estabilizou após 2020, indicando evolução da assistência à saúde. A letalidade apresentou tendência estacionária no período, sinalizando melhoria da capacidade hospitalar. O comportamento divergente dos indicadores epidemiológicos refletiu a complexa dinâmica da pandemia no estado do Rio de Janeiro. Houve 790 mil óbitos por COVID-19 no Estado do Rio de Janeiro no período de 2020 a 2022.

An inverse latitudinal gradient in infection probability and phylogenetic diversity for Leucocytozoon blood parasites in New World birds.

Geographic variation in environmental conditions as well as host traits that promote parasite transmission may impact infection rates and community assembly of vector-transmitted parasites. Identifying the ecological, environmental and historical determinants of parasite distributions and diversity is therefore necessary to understand disease outbreaks under changing environments. Here, we identified the predictors and contributions of infection probability and phylogenetic diversity of Leucocytozoon (an avian blood parasite) at site and species levels across the New World. To explore spatial patterns in infection probability and lineage diversity for Leucocytozoon parasites, we surveyed 69 bird communities from Alaska to Patagonia. Using phylogenetic Bayesian hierarchical models and high-resolution satellite remote-sensing data, we determined the relative influence of climate, landscape, geography and host phylogeny on regional parasite community assembly. Infection rates and parasite diversity exhibited considerable variation across regions in the Americas. In opposition to the latitudinal gradient hypothesis, both the diversity and prevalence of Leucocytozoon parasites decreased towards the equator. Host relatedness and traits known to promote vector exposure neither predicted infection probability nor parasite diversity. Instead, the probability of a bird being infected with Leucocytozoon increased with increasing vegetation cover (NDVI) and moisture levels (NDWI), whereas the diversity of parasite lineages decreased with increasing NDVI. Infection rates and parasite diversity also tended to be higher in cooler regions and higher latitudes. Whereas temperature partially constrains Leucocytozoon diversity and infection rates, landscape features, such as vegetation cover and water body availability, play a significant role in modulating the probability of a bird being infected. This suggests that, for Leucocytozoon, the barriers to host shifting and parasite host range expansion are jointly determined by environmental filtering and landscape, but not by host phylogeny. Our results show that integrating host traits, host ancestry, bioclimatic data and microhabitat characteristics that are important for vector reproduction are imperative to understand and predict infection prevalence and diversity of vector-transmitted parasites. Unlike other vector-transmitted diseases, our results show that Leucocytozoon diversity and prevalence will likely decrease with warming temperatures.

Utilização da análise multivariada para dados de hepatites virais b e c: parte 1 / Use of multivariate analysis for data of viral hepatitis b and c: part 1

Objetivo: analisar banco de dados de hepatites B e C, por meio da análise de componentes principais. Método: estudo descritivo e retrospectivo, de abordagem quantitativa. Os dados foram coletados no banco dedados do SINAN. Resultados: no banco de dados de hepatite B, o componente principal 1 (CP 1) explicou maior variabilidade dos dados (26,00%) entre todos os CPs. Existe um contraste entre as variáveis “idade”(coeficiente - 0,76738590) e “escolaridade do paciente” (coeficiente + 0,77306034). Para o banco de dados do VHC, o CP 1 (24,64%) obteve os maiores coeficientes. Existe um contraste entre as variáveis “escolaridade”(coeficiente – 0,68840788) e “bairro do paciente” (coeficiente + 0,64556072). Conclusão: este estudo conclui que os bancos de dados avaliados para as hepatites B e C mostraram maior frequência na população adulta, com relativa baixa e média escolaridade e predomínio do gênero feminino para a hepatite C.