ABSTRACT
ABSTRACT: In Brazil, humane slaughter regulation is in use since 2000; however it is not applied to fish. This paper studied parameters for electrical stunning using direct current waveform in South American catfish (Rhamdia quelen) and its subsequent effects on muscular pH and rigor mortis. Seventy fish were allocated into two groups. In group 125, fish were stunned using 125 Volts (V), 30 Hz, duty cycle of 90% and 1.3 Amp (A) applied for 30 s; in group 400, fish were stunned with 400 V, 30 Hz, duty cycle of 27%, 0.9 A, for 30 s. Unconsciousness time was determined through behavioural assessment. After slaughter, ten fish from each group were refrigerated for both measurements muscular pH and rigor mortis index (RMI) at 0, 3, 6, 24, 72 and 120 h. In 125, 14.4% (5/35) of fish were not effectively stunned, in contrast with 400 in which 100% of fish (35/35) were effectively stunned. The unconsciousness duration was higher in 400 group (87.7±16.1 s) in contrast with group 125 (66.6 ± 16.1 s). Until 6 h post mortem ninety percent of fish reached maximum rigor mortis (RMI=100%).
RESUMO: No Brasil, a normativa de abate humanitário está em vigência desde 2000, no entanto tal norma não contempla peixes. O objetivo deste trabalho foi estudar os parâmetros para insensibilização elétrica em Jundiá (Rhamdia quelen) e seus efeitos sobre o pH muscular e o rigor mortis. Setenta peixes foram alocados em dois grupos. No grupo 125, os peixes foram insensibilizados usando 125 Volts (V), 30 Hz, duty cycle of 90% e 1.3 Amp (A) durante 30 s; no grupo 400, os peixes foram insensibilizados com 400 V, 30 Hz, duty cycle of 27%, 0.9 A, durante 30 s. O tempo de inconsciência foi determinado por avaliação comportamental. Após o abate, 10 peixes de cada grupo foram refrigerados para mensurações de pH muscular e o índice rigor mortis (RMI) às 0, 3, 6, 24, 72 e 120 h. No grupo 125, 14.4% (5/35) dos peixes não foram efetivamente insensibilizados, em contraste com o grupo 400, em que 100% dos peixes (35/35) foram efetivamente insensibilizados. A duração da inconsciência foi significativamente maior no tratamento 400, igual a 87.7 ± 16.1 s em relação aos 66.6 ± 16.1 s no 125. Noventa por cento dos peixes atingiram o máximo rigor mortis (RMI=100%) dentro das 6 h pós-abate. A insensibilização elétrica em Jundiá parece ser possível usando parâmetros do grupo 400, devido à duração de inconsciência maior que 60 s.