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1.
Rev. Soc. Cardiol. Estado São Paulo, Supl. ; 34(2B): 97-97, abr-jun. 2024. graf
Article in Portuguese | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1561219

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: A Insuficiência Cardíaca com Fração de Ejeção Preservada (ICFEP) é uma condição prevalente na população geral, cujo diagnóstico pode ser desafiador. Atualmente, há uma escassez de dados sobre quais aspectos do exame clínico são mais relevantes para o diagnóstico. MÉTODOS: Foram avaliados pacientes com suspeita de ICFEP em um ambulatório de hospital terciário de Cardiologia. A bendopneia foi explorada por um operador experiente através da ântero-flexão do tórax do paciente em posição sentada por tempo>30s. Casos com elevação da frequência respiratória com sensação de dispneia foram considerados positivos. Em caso de dúvida um segundo examinador era consultado. Casos duvidosos foram considerados negativos. A reserva diastólica foi acessada utilizando a ecocardiografia com Doppler tissular para acessar os valores de e' lateral em condições de repouso e durante um teste de pré-carga provocado pela elevação passiva de membros inferiores. Ademais, realizou-se cálculo do escore H2FPEF para diagnóstico de ICFEP. Estes grupos foram comparados através das diferenças das médias do escore H2FPEF estimada pelo teste t não pareado com nível de significância (a) de 95%. Finalmente, realizou-se regressão linear para comparação dos beta-coeficientes (b) da variação do e lateral repouso e durante a elevação de membros inferiores. Desta forma, o valor do b coeficiente será diretamente proporcional à reserva diastólica. RESULTADOS: Obteve-se 305 pacientes, dos quais 149 com bendopneia presente ao exame físico. O grupo sem bendopneia apresentou um H2FPEF de 2.7(±0.16), enquanto com pacientes com dispneia apresentaram um escore de 3.8(±0.16). Essa diferença entre os grupos apresentou significância estatística (p<0.001) (Figura 1). O teste de reserva diastólica foi realizado em 92 pacientes. O grupo sem bendopneia apresentou b=0.77(IC 95%:0.64;0.89), enquanto aqueles com bendopneia apresentaram um valor mais baixo de reserva diastólica com b=0.53 (IC 95%:0.32;0.74) (Figura 2). CONCLUSÕES: A bendopneia é um sinal semiológico útil para diagnóstico de ICFEP e está associado a baixa reserva diastólica.


Subject(s)
Humans
2.
Rev. Soc. Cardiol. Estado São Paulo, Supl. ; 34(2B): 102-102, abr-jun. 2024. ilus
Article in Portuguese | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1561480

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: A hipercolesterolemia familiar (HF) é um distúrbio genético bem reconhecido que se manifesta como níveis significativamente elevados de LDL-c sérico devido a aberrações no metabolismo das lipoproteínas. A maioria dos casos de HF, especificamente 85-90%, está associada a mutações patogênicas no gene do receptor de LDL (LDLR). Além disso, a presença de mutações de perda de função (LOF) no gene PCSK9 tem sido associada a um risco reduzido de doença cardiovascular, um fenômeno observado mesmo quando variantes patogênicas de LDLR coexistem. MÉTODOS: Este estudo incluiu um homem de 46 anos com dislipidemia e uso inconsistente de rosuvastatina. Na história familiar consta uma irmã (caso índice) e um sobrinho diagnosticados com HF portadores de variante patogênica de LDLR (c.313+1G>A, heterozigoto). RESULTADOS: O paciente relatou o aparecimento de dor precordial típica um mês antes da consulta. O exame físico revelou arco corneano. Os resultados laboratoriais iniciais mostraram colesterol total em 254 mg/dL, LDL-c em 191 mg/dL, HDL-c em 49 mg/dL e triglicerídeos em 69 mg/dL. Um escore Dutch MedPed de 11 confirmou HF. A ecocardiografia transtorácica indicou função ventricular esquerda normal. A angiografia coronária revelou calcificação significativa e estenose da artéria coronária direita (RCA) e da artéria circunflexa esquerda proximal (LCx). A intervenção incluiu angioplastia LCx e manejo conservador da RCA. Medicamentos pós-alta incluíram AAS 100mg/dia, Clopidogrel 75mg/dia, Rosuvastatina 40mg/ dia e Ezetimibe 10mg/dia. O nível de LDL-c diminuiu para 76 mg/dL no acompanhamento. A análise genética confirmou a variante familiar de LDLR e identificou uma mutação LOF coexistente de PCSK9 (R46L, heterozigoto). CONCLUSÃO: Este caso destaca a gravidade e complexidade da aterosclerose multivascular associada à HF. Embora a variante LOF de PCSK9 seja potencialmente protetora, sua influência nos resultados clínicos permanece incerta. Essa ambiguidade reforça a progressão multifatorial da aterosclerose e a resposta variável ao tratamento em pacientes com HF. Isso ressalta a importância de identificar fatores genéticos e não genéticos adicionais que contribuem para a doença, além dos loci genéticos conhecidos para entender e gerenciar melhor essa condição clínica.


Subject(s)
Genetic Loci , Proprotein Convertase 9 , Hyperlipoproteinemia Type II , Chest Pain , Genetic Diseases, Inborn
3.
Cardiovasc. ultrasound (Online) ; 22(4): 1-9, Mar.2024. tab, ilus
Article in English | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1537498

ABSTRACT

BACKGROUND: Heart failure with preserved ejection fraction (HFpEF) represents a significant proportion of heart failure cases. Accurate diagnosis is challenging due to the heterogeneous nature of the disease and limitations in traditional echocardiographic parameters. MAIN BODY: This review appraises the application of Global Longitudinal Strain (GLS) and Left Atrial Strain (LAS) as echocardiographic biomarkers in the diagnosis and phenotyping of HFpEF. Strain imaging, particularly Speckle Tracking Echocardiography, offers a superior assessment of myocardial deformation, providing a more detailed insight into left heart function than traditional metrics. Normal ranges for GLS and LAS are considered, acknowledging the impact of demographic and technical factors on these values. Clinical studies have demonstrated the prognostic value of GLS and LAS in HFpEF, especially in predicting cardiovascular outcomes and distinguishing HFpEF from other causes of dyspnea. Nevertheless, the variability of strain measurements and the potential for false-negative results underline the need for careful clinical interpretation. The HFA-PEFF scoring system's integration of these biomarkers, although systematic, reveals gaps in addressing the full spectrum of HFpEF pathology. The combined use of GLS and LAS has been suggested to define HFpEF phenogroups, which could lead to more personalized treatment plans. CONCLUSION: GLS and LAS have emerged as pivotal tools in the non-invasive diagnosis and stratification of HFpEF, offering a promise for tailored therapeutic strategies. Despite their potential, a structured approach to incorporating these biomarkers into standard diagnostic workflows is essential. Future clinical guidelines should include clear directives for the combined utilization of GLS and LAS, accentuating their role in the multidimensional assessment of HFpEF.


Subject(s)
Precision Medicine
4.
Cardiovasc Ultrasound ; 22(1): 4, 2024 Mar 04.
Article in English | MEDLINE | ID: mdl-38433236

ABSTRACT

BACKGROUND: Heart failure with preserved ejection fraction (HFpEF) represents a significant proportion of heart failure cases. Accurate diagnosis is challenging due to the heterogeneous nature of the disease and limitations in traditional echocardiographic parameters. MAIN BODY: This review appraises the application of Global Longitudinal Strain (GLS) and Left Atrial Strain (LAS) as echocardiographic biomarkers in the diagnosis and phenotyping of HFpEF. Strain imaging, particularly Speckle Tracking Echocardiography, offers a superior assessment of myocardial deformation, providing a more detailed insight into left heart function than traditional metrics. Normal ranges for GLS and LAS are considered, acknowledging the impact of demographic and technical factors on these values. Clinical studies have demonstrated the prognostic value of GLS and LAS in HFpEF, especially in predicting cardiovascular outcomes and distinguishing HFpEF from other causes of dyspnea. Nevertheless, the variability of strain measurements and the potential for false-negative results underline the need for careful clinical interpretation. The HFA-PEFF scoring system's integration of these biomarkers, although systematic, reveals gaps in addressing the full spectrum of HFpEF pathology. The combined use of GLS and LAS has been suggested to define HFpEF phenogroups, which could lead to more personalized treatment plans. CONCLUSION: GLS and LAS have emerged as pivotal tools in the non-invasive diagnosis and stratification of HFpEF, offering a promise for tailored therapeutic strategies. Despite their potential, a structured approach to incorporating these biomarkers into standard diagnostic workflows is essential. Future clinical guidelines should include clear directives for the combined utilization of GLS and LAS, accentuating their role in the multidimensional assessment of HFpEF.


Subject(s)
Heart Failure , Humans , Heart Failure/diagnostic imaging , Stroke Volume , Myocardium , Heart Atria , Biomarkers
5.
ABC., imagem cardiovasc ; 37(1): e20230072-e20230072, jan. 2024. ilus.
Article in Portuguese | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, LILACS, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1527034

ABSTRACT

Relato de caso: Paciente masculino, 70 anos, hipertenso, diabético, dislipidêmico e ex-tabagista. Apresentou infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST de parede anterior, sendo submetido à angioplastia da artéria descendente anterior em julho de 2022. Em setembro de 2022, foi admitido em serviço de emergência de hospital geral com quadro de dor torácica ventilatório-dependente e dispneia. Ao exame físico, seu quadro era estável hemodinamicamente.


Subject(s)
Humans , Male , Aged , Heart Aneurysm/surgery , Myocardial Infarction , Ventricular Dysfunction, Left/diagnostic imaging
6.
Arq. bras. cardiol ; 120(12 supl.1): 12-12, dez. 2023. ilus.
Article in Portuguese | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1518938

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: A fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) é o parâmetro utilizado para a classificação dos diferentes fenótipos de insuficiência cardíaca (IC). Embora pacientes portadores de IC com FEVE reduzida (ICFER) e evidência de bloqueio de ramo esquerdo (BRE) possam ser considerados para a Terapia de Ressincronização Cardíaca (TRC), há uma taxa de aproximadamente 30% de não-respondedores. Nesse contexto, é fundamental a avaliação de novas técnicas capazes de identificar subgrupos com maior risco de desfechos e que devem ser priorizados para a TRC. OBJETIVO: Avaliar a FEVE com o Global Longitudinal Strain (GLS) na predição de eventos maiores em candidatos à TRC. MÉTODOS: Foram incluídos 99 pacientes candidatos à TRC (ICFER com FEVE≤35% e padrão de BRE no ECG), avaliados no período entre fevereiro de 2008 e outubro de 2012 com follow up de 8 anos. As análises foram segmentadas em grupos com eventos combinados: internação por IC, óbito e/ou transplante cardíaco. RESULTADOS: Pacientes com desfecho apresentaram uma FEVE=26,2(±0,05)% e GLS=-13,9(±12,3)%, enquanto pacientes sem desfecho apresentaram FEVE=27,6(±0,05)% e GLS=-16,2(±7,2)%. A diferença entre os grupos foi estatisticamente significante para o GLS (p=0,04), mas sem significância para FEVE (p=0,07) (Figura 1). À análise de Kaplan-Meier utilizando um valor de corte do módulo de GLS<-16%, observou-se uma diferença significante nas curvas de sobrevida com significância pelo teste de log-rank (p=0.005) (Figura 2). CONCLUSÃO: O GLS é uma ferramenta com potencial uso na re-estratificação de pacientes com ICFER candidatos à TRC. Esse recurso além de descrever uma piora da evolução, pode também ajudar na decisão dos grupos que se beneficiariam de uma intervenção mais precoce.


Subject(s)
Stroke Volume
7.
Arq. bras. cardiol ; 120(12 supl.1): 12-12, dez. 2023. ilus.
Article in Portuguese | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1518936

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: A insuficiência cardíaca de fração de ejeção preservada (ICFEP) é uma síndrome clínica decorrente de uma diversa combinação de anormalidades fisiopatológicas que confluem na elevação das pressões de enchimento do coração. Dentre tais alterações, alguns fenótipos de pacientes podem apresentar anormalidades da função sistólica do ventrículo esquerdo, a despeito de valores da fração de ejeção dentro dos limites da normalidade. Atualmente, há uma escassez de estudos que avaliam qual o papel das alterações no eletrocardiograma (ECG) na ICFEP e como estas podem contribuir para melhor identificação dos mecanismos que levam à intolerância ao exercício. OBJETIVOS: Avaliar a associação entre alterações da repolarização ventricular com as anormalidades na função sistólica do ventrículo esquerdo em uma população com diagnóstico de ICFEP. MÉTODOS: Estudo observacional transversal de 50 pacientes com diagnóstico de ICFEP confirmado pelo escore europeu HFA-PEFF. A repolarização ventricular foi avaliada através da medida do ângulo espacial QRS-T pelo vetocardiograma (método de Kors) e pelo índice TpicoTfim no ECG. As alterações da função sistólica do ventrículo esquerdo foram avaliadas através da medida do Global Longitudinal Strain (GLS) na ecocardiografia com Speckle Tracking. RESULTADOS: Obteve-se uma amostra de 48 pacientes com idade média de 50 (±5) anos, sendo 67% (33) do sexo feminino. Houve correlação moderada e estatisticamente significante entre o GLS e os parâmetros de repolarização ventricular: TpicoTfim (r=0.42; p<0.001) e o ângulo QRS-T (r= 0.58; p-value<0.001). À análise de regressão linear, obteve-se um ß coeficiente de 0.040 do ângulo QRS-T, denotando que para cada aumento de 25º no ângulo QRS-T, há a uma queda de 1% na função sistólica longitudinal pelo GLS. CONCLUSÃO: Nossos dados sugerem que as alterações da repolarização ventricular identificam pacientes com ICFEP que possuem anormalidades da função sistólica do ventrículo esquerdo apesar de apresentarem valores da fração de ejeção dentro dos limites da normalidade. Particularmente, o ângulo espacial QRS-T se mostrou um parâmetro promissor, superior ao TpicoTfim, e com potencial para ser incluído no arsenal multiparamétrico da avaliação diagnóstica da ICFEP.

8.
Circulation ; 148(Suppl.1)Nov. 7, 2023. ilus.
Article in English | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1523333

ABSTRACT

INTRODUCTION: Diagnosing HFpEF can be challenging, but the H2FPEF score is a valuable tool for clinical decision-making. Atrial fibrillation (AF) plays a significant role in this score, creating challenges for diagnosis in patients without AF or with paroxysmal AF. Left atrial reservoir strain (LArS) has emerged as a promising indicator for both AF and HFpEF. This study explores how incorporating LArS can enhance the predictive ability of the H2FPEF score for exercise capacity in outpatients with suspected HFpEF. METHODS: This cross-sectional study has a sample size of 283 patients with suspected HFpEF. We collected clinical and echocardiographic data and compared LArS values across different H2FPEF score categories. Additionally, we analyzed a subgroup of 129 patients who underwent a Cardiopulmonary Exercise Test (CPET) to evaluate the effectiveness of the H2FPEF score and LArS in predicting Peak VO2. To further comprehend the contribution of each feature in the performance of the H2FPEF score, we used Shapley Additive Explanations (SHAP) analysis. RESULTS: Most patients were female (63%), age of 60 (±12) years and LVEF of 60 (±5.2)%. Patients with low scores had a LArS of 32.6 (± 6.8)%, while those with moderate and high scores had probabilities of 26(± 8.2)% and 16 (±8.2)%, respectively (p<0.001). The H2FPEF score demonstrated an AUC of 0.74 (95% CI: 0.64-0.84) in predicting peak VO2, whereas LArS exhibited an AUC of 0.71 (95% CI: 0.62-0.80). Incorporating LArS into the score improved its performance, resulting in an AUC of 0.82 (95% CI: 0.75-0.89). The SHAP analysis revealed that LArS had a significant impact as the most important feature (Figure 1), while the importance of the atrial fibrillation criterion decreased significantly. CONCLUSIONS: Our findings show that integrating LArS improves the diagnostic performance of the H2FPEF score and offers a valuable alternative to the AF criterion within the H2FPEF algorithm.


Subject(s)
Ventricular Dysfunction, Left
9.
Rev Assoc Med Bras (1992) ; 69(9): e20230607, 2023.
Article in English | MEDLINE | ID: mdl-37729378

ABSTRACT

OBJECTIVE: The aim of this study was to evaluate the correlation between P-wave indexes, echocardiographic parameters, and CHA2DS2-VASc score in patients without atrial fibrillation and valvular disease. METHODS: This retrospective cross-sectional study included patients of a tertiary hospital with no history of atrial fibrillation, atrial flutter, or valve disease and collected data from June 2021 to May 2022. The exclusion criteria were as follows: unavailable medical records, pacemaker carriers, absence of echocardiogram report, or uninterpretable ECG. Clinical, electrocardiographic [i.e., P-wave duration, amplitude, dispersion, variability, maximum, minimum, and P-wave voltage in lead I, Morris index, PR interval, P/PR ratio, and P-wave peak time], and echocardiographic data [i.e., left atrium and left ventricle size, left ventricle ejection fraction, left ventricle mass, and left ventricle indexed mass] from 272 patients were analyzed. RESULTS: PR interval (RHO=0.13, p=0.032), left atrium (RHO=0.301, p<0.001) and left ventricle diameter (RHO=0.197, p=0.001), left ventricle mass (RHO=0.261, p<0.001), and left ventricle indexed mass (RHO=0.340, p<0.001) were positively associated with CHA2DS2-VASc score, whereas P-wave amplitude (RHO=-0.141, p=0.02), P-wave voltage in lead I (RHO=-0.191, p=0.002), and left ventricle ejection fraction (RHO=-0.344, p<0.001) were negatively associated with the same score. The presence of the Morris index was associated with high CHA2DS2-VASc (p=0.022). CONCLUSION: Prolonged PR interval, Morris index, increased left atrium diameter, left ventricle diameter, left ventricle mass, and left ventricle indexed mass values as well as lower P-wave amplitude, P-wave voltage in lead I, and left ventricle ejection fraction values were correlated with higher CHA2DS2-VASc scores.


Subject(s)
Atrial Fibrillation , Heart Valve Diseases , Humans , Cross-Sectional Studies , Retrospective Studies , Echocardiography , Atrial Fibrillation/diagnostic imaging , Heart Valve Diseases/diagnostic imaging
10.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992, Impr.) ; 69(9): e20230607, set. 2023. Tab
Article in English | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1510023

ABSTRACT

OBJECTIVE: The aim of this study was to evaluate the correlation between P-wave indexes, echocardiographic parameters, and CHA2DS2-VASc score in patients without atrial fibrillation and valvular disease. METHODS: This retrospective cross-sectional study included patients of a tertiary hospital with no history of atrial fibrillation, atrial flutter, or valve disease and collected data from June 2021 to May 2022. The exclusion criteria were as follows: unavailable medical records, pacemaker carriers, absence of echocardiogram report, or uninterpretable ECG. Clinical, electrocardiographic [i.e., P-wave duration, amplitude, dispersion, variability, maximum, minimum, and P-wave voltage in lead I, Morris index, PR interval, P/PR ratio, and P-wave peak time], and echocardiographic data [i.e., left atrium and left ventricle size, left ventricle ejection fraction, left ventricle mass, and left ventricle indexed mass] from 272 patients were analyzed. RESULTS: PR interval (RHO=0.13, p=0.032), left atrium (RHO=0.301, p<0.001) and left ventricle diameter (RHO=0.197, p=0.001), left ventricle mass (RHO=0.261, p<0.001), and left ventricle indexed mass (RHO=0.340, p<0.001) were positively associated with CHA2DS2-VASc score, whereas P-wave amplitude (RHO=-0.141, p=0.02), P-wave voltage in lead I (RHO=-0.191, p=0.002), and left ventricle ejection fraction (RHO=-0.344, p<0.001) were negatively associated with the same score. The presence of the Morris index was associated with high CHA2DS2-VASc (p=0.022). CONCLUSION: Prolonged PR interval, Morris index, increased left atrium diameter, left ventricle diameter, left ventricle mass, and left ventricle indexed mass values as well as lower P-wave amplitude, P-wave voltage in lead I, and left ventricle ejection fraction values were correlated with higher CHA2DS2-VASc scores.


Subject(s)
Echocardiography , p Wave
11.
Arq. bras. cardiol ; 120(8 supl. 2): 10-10, ago. 2023. tab., graf.
Article in Portuguese | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1516393

ABSTRACT

FUNDAMENTO: A insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada (ICFEP) é uma síndrome com fisiopatologia complexa e fenótipos heterogêneos. A incidência e prevalência dessa doença apresenta-se em ascensão, sendo seu diagnóstico desafiador. O escore H2FPEF condiciona fatores clínicos e ecocardiográficos para estimar a probabilidade de ICFEP. OBJETIVO: Avaliar a relação entre volume do átrio esquerdo (AE) indexado, o strain reservatório do AE ao escore H2FPEF. Delineamento e MÉTODOS: Trata-se de um estudo observacional com 283 pacientes com suspeita de ICFEP, no período de 2020 até 2022. Antes da inclusão, todos os pacientes foram avaliados para diagnósticos alternativos que poderiam mimetizar ICFEP. O critério de exclusão foi a fração de ejeção <50%. O escore H2FPEF foi calculado para todos os pacientes, e classificado de acordo com: baixo, intermediário ou alto risco. Os parâmetros ecocardiográficos avaliados foram volume de AE indexado e strain de AE. A análise estatística e a visualização dos dados foram realizadas no software Stata. O nível de significância adotado foi de 5%. A correlação entre as métricas do AE e o escore H2FPEF foi avaliada pelo teste de Pearson. RESULTADOS: Obteve-se 283 pacientes, sendo 52 pacientes com escore H2FPEF com risco baixo, 198 intermediário e 33 alto. Houve diferença significativa entre os grupos em relação as métricas do AE e o escore H2FPEF (p<0,05) (Tabela 1 e Figura 1). CONCLUSÃO: As métricas do AE são marcadores ecocardiográficos de disfunção diastólica e refletem os efeitos cumulativos das pressões de enchimento do ventrículo esquerdo. O aumento do AE e a redução do strain do AE na função reservatório foram associados ao aumento do escore H2FPEF. A avaliação desses parâmetros podem ser uma ferramenta adicional no diagnóstico de ICFEP. Palavras-chave: insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada; átrio esquerdo.

12.
ABC., imagem cardiovasc ; 36(3 supl. 1): 11-11, jul.-set., 2023.
Article in Portuguese | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1518441

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: Artéria coronária única (ACU) é uma anomalia congênita descrita como artéria originada do tronco aórtico por óstio coronário único que perfunde todo o miocárdio. A prevalência é rara, de 2-4% de todas as anomalias coronárias. ACU pode ser classificada de acordo com origem e distribuição anatômica dos ramos. Inicialmente, divide-se em dois grupos, segundo a localização do óstio ­ R, se a partir do seio direito, e L, se a partir do esquerdo. Esses grupos se subdividem em tipos I, II e III, conforme anatomia do vaso. No I, um vaso único segue o curso normal da coronária direita ou esquerda, e se continua, via colaterais, para nutrir o território contralateral. No II, uma coronária se origina na porção proximal da coronária contralateral, que tem origem normal, e atravessa a base do coração, até atingir sua distribuição normal. No III, o ramo descendente anterior e o ramo circunflexo nascem separadamente na parte proximal da coronária direita normal. Em relação à clínica, a anomalia pode se associar à valva aórtica bivalvular, Fallot, transposição dos grandes vasos, e pode causar isquemia. Porém, a maioria dos casos não causam repercussão sintomática ou hemodinâmica. DESCRIÇÃO DO CASO: Homem, 50 anos, tabagista e história familiar positiva para doença arterial coronariana queixava-se em consulta cardiológica de palpitações e dispneia classe funcional II. Na ocasião, foram solicitados exames para investigação. O ecocardiograma revelou função sistólica biventricular preservada; no teste ergométrico, o traçado eletrocardiográfico demonstrou presença de pré-excitação. A tomografia de artérias coronárias (TAC) mostrou ACU direita (ACUD), ausência de tronco de coronária e de artéria descendente anterior; artéria circunflexa emergia do terço proximal da ACUD, com trajeto anterior ao tronco pulmonar até a parede lateral do ventrículo esquerdo. Não havia calcificação e ateromatose coronariana. Devido às palpitações e à presença de préexcitação ventricular, caracterizando a síndrome de Wolff-Parkinson-White, optou-se por estudo eletrofisiológico e ablação de via acessória. Procedimento foi sem intercorrências, e paciente encontra-se assintomático. CONCLUSÃO: Relatamos caso de ACUD detectada por TAC. Paciente não apresentava sintomas relacionados à anomalia, como a maioria das descrições da literatura. Cardiologistas devem conhecer essa condição rara, cujo espectro clínico varia de achados em exames de imagem a quadros graves, com isquemia e morte súbita.


Subject(s)
Coronary Vessels
13.
ABC., imagem cardiovasc ; 36(3 supl. 1): 21-21, jul.-set., 2023.
Article in Portuguese | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1518560

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: A insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada (ICFEP) é uma entidade emergente, principalmente na população feminina, onde a prevalência do gênero varia de 50 a 60%. Apesar desses valores, a representatividade desse grupo ainda é pequena em estudos clínicos, muitos questionamentos do entendimento dessa patologia e das características ecocardiográficas encontradas ainda são alvo de estudo. OBJETIVO: Avaliar as diferenças de características clínicas, ecocardiográficas e laboratoriais relacionadas ao gênero em uma população de pacientes com ICFEP possibilitando o melhor entendimento e manejo dessa população. MÉTODO: Estudo observacional retrospectivo em uma população de 300 pacientes em investigação de diferentes estágios de Insuficiência Cardíaca atendidos entre novembro de 2020 até novembro de 2022. Critérios de inclusão: (1) idade maior que 18 anos, (2) ecocardiograma transtorácico com FEVE ≥50% e (3) NTpro BNP ≥125pg/mL. Pacientes que apresentavam diagnósticos alternativos que simulassem ICFEP foram excluídos do trabalho. A coleta de dados incluiu: sinais vitais, antropometria, anamnese, exame físico, teste de caminhada, questionário de qualidade de vida e a realização do ecocardiograma transtorácico compreensivo. RESULTADOS: Obteve-se uma amostra de 91 pacientes, 65 (71%) do sexo feminino. Em relação aos critérios clínicos, observou-se maior pontuação no questionário de Minnesota (44 pontos versus 19 pontos, p=0,02) e maior grau NYHA de dispneia (p=0.023) no sexo feminino. Nos critérios ecocardiográficos, observou-se maior velocidade da onda E (75 cm/s versus 64,5 cm/s, p=0,004) e maior relação E/e´ (relação de 11 versus 9, p=0,004) no sexo feminino. No teste cardiopulmonar, observou-se menores valores de VO2 máximo no sexo feminino (19,7 versus 24, p=0.001). Observou-se que nas mulheres ocorreu predomínio da disfunção diastólica grau II, presente em 24 mulheres (56%) e a disfunção diastólica grau I foi predominante no sexo masculino, 13 homens (72%). CONCLUSÃO: No atual estudo foi possível observar diferenças substanciais entre gêneros em relação a características clínicas, capacidade de exercício e variáveis ecocardiográficas em uma população com diagnóstico de ICFEP. Tais achados reforçam a necessidade da aplicação de conceitos de medicina de precisão/personalizada sobre os atuais critérios clínicos e ecocardiográficos para abordagem de pacientes com ICFEP.

14.
Arq. bras. cardiol ; 120(6 supl. 1): 42-42, jun. 2023. ilus
Article in Portuguese | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1442299

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: A leucemia mieloide crônica (LMC) é um distúrbio clonal de uma célula-tronco pluripotente da linhagem mieloide. É uma doença clonal da célula-tronco hematopoética provocada pela translocação entre os cromossomos 9 e 22, que gera o gene de fusão BCR-ABL. O tratamento é baseado em inibidor de tirosina quinase, que é uma droga alvo que bloqueia a ação enzimática do gene de fusão BCR-ABL. A droga mais utilizada é o imatinib. Entretanto, pacientes que evoluem com falha terapêutica podem desenvolver mutações que os tornam resistentes ao tratamento, sendo necessário o uso de outros inibidores de tirosina quinase como o dasatinib, nilotinib e ponatinib. Um evento adverso é a ocorrência frequente de serosite manisfetada como derrame pleural, mas sua associação com derrame pericárdico tem menor incidência. DESCRIÇÃO DO CASO: Paciente masculino, 75 anos, com diagnóstico de LMC desde 2018, em tratamento com dasatinib desde abril de 2020, admitido na emergência de hospital terciário com dispneia progressiva há 1 mês, com piora nos últimos 3 dias e aos mínimos esforços. Ao exame físico de admissão, apresentava-se normotenso, taquicárdico e taquipneico. Observou-se murmúrio vesicular diminuído bilateralmente e bulhas cardíacas hipofonética. Realizada radiografia que evidenciou derrame pleural bilateral. Realizada tomografia de tórax que comprovou achado de volumoso derrame pleural bilateral (figura1), de aspecto loculado e com atelectasia pulmonar adjacente. Ao ecocardiograma transtorácico (figura 2), observou-se presença de derrame pericárdico moderado, assimetricamente distribuído, com maior lâmina (24 mm) adjacente às câmaras direitas, com colabamento do átrio direito, sem sinal de comprometimento sistólico ventricular. Foi suspenso o dasatinibe e iniciada corticoterapia e diureticoterapia. Paciente evoluiu com melhora clínica e radiográfica, sendo instituída mudança do dasatinibe por nilotinibe. CONCLUSÂO: Este relato ressalta a relevância dos efeitos adversos relacionados ao uso do dasatinib no tratamento da LMC. O tratamento da serosite deve ser individualizado com base nos sintomas e gravidade do quadro. Em casos mais avançados, o tratamento com ciclos curtos de corticoide pode ser útil, relatado como tratamento eficaz, com tempo de resolução dos achados de imagem em 72 horas, como no caso relatado.


Subject(s)
Humans , Male , Aged , Inhibitors, Tyrosine Kinase , Leukemia, Myelogenous, Chronic, BCR-ABL Positive
15.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 33(supl. 2B): 97-97, abr. 2023. ilus.
Article in Portuguese | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1437758

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: A Insuficiência Cardíaca com Fração de Ejeção Preservada (ICFEP) é uma condição prevalente na população geral, cujo diagnóstico pode ser desafiador. Atualmente, há uma escassez de dados sobre quais aspectos do exame clínico são mais relevantes para o diagnóstico. MÉTODOS: Foram avaliados pacientes com suspeita de ICFEP em um ambulatório de hospital terciário de Cardiologia. A bendopneia foi explorada por um operador experiente através da ântero-flexão do tórax do paciente em posição sentada por tempo>30s. Casos com elevação da frequência respiratória com sensação de dispneia foram considerados positivos. Em caso de dúvida um segundo examinador era consultado. Casos duvidosos foram considerados negativos. A reserva diastólica foi acessada utilizando a ecocardiografia com Doppler tissular para acessar os valores de e' lateral em condições de repouso e durante um teste de pré-carga provocado pela elevação passiva de membros inferiores. Ademais, realizou-se cálculo do escore H2FPEF para diagnóstico de ICFEP. Estes grupos foram comparados através das diferenças das médias do escore H2FPEF estimada pelo teste t não pareado com nível de significância (a) de 95%. Finalmente, realizou-se regressão linear para comparação dos beta-coeficientes (b) da variação do e lateral repouso e durante a elevação de membros inferiores. Desta forma, o valor do b coeficiente será diretamente proporcional à reserva diastólica. RESULTADOS: Obteve-se 305 pacientes, dos quais 149 com bendopneia presente ao exame físico. O grupo sem bendopneia apresentou um H2FPEF de 2.7(±0.16), enquanto com pacientes com dispneia apresentaram um escore de 3.8(±0.16). Essa diferença entre os grupos apresentou significância estatística(p<0,001) (Figura 1). O teste de reserva diastólica foi realizado em 92 pacientes. O grupo sem bendopneia apresentou b=0.77(IC 95%:0.64;0.89), enquanto aqueles com bendopneia apresentaram um valor mais baixo de reserva diastólica com b=0.53 (IC 95%:0.32;0.74) (Figura 2). CONCLUSÕES: A bendopneia é um sinal semiológico útil para diagnóstico de ICFEP e está associado a baixa reserva diastólica.


Subject(s)
Heart Failure, Diastolic , Physical Examination
16.
Arq. bras. cardiol ; 119(5 supl.1): 12-12, nov, 2022. tab
Article in English | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1399330

ABSTRACT

INTRODUCTION: Several P wave indexes and echocardiographic data are associated with a higher risk of developing atrial fibrillation (AF) and thromboembolism; however, there are few studies in patients without AF and even less comparing these parameters with CHA2DS2-VASc score. OBJECTIVES: Primary: Evaluate the association between P wave indexes [P wave duration, dispersion and variability, maximum and minimum P wave duration, P wave voltage in lead I (PVL1), Morris index, PR interval (PRI), P/PRI ratio and P wave peak time] and CHA2DS2-VASc score in patients without AF and valve disease. Secondary: To assess the association between echocardiographic parameters [left atrium (LA) and left ventricle (LV) size, LV ejection fraction (LVEF), LV mass and LV indexed mass] and CHA2DS2-VASC score in the same population. METHODS: A cross-sectional, descriptive and analytical study in which clinical, electrocardiographic and echocardiographic data from patients without AF and valve disease were collected and analyzed. For statistical analysis, the Chi-Square Test, Mann-Whitney U-Test and Spearman Correlation (RHO) were used with the significance level of 5%. RESULTS: Mean age of the 272 consecutive patients analyzed was 62.4 ± 12.6 years and 56.6% were female. The CHA2DS2-VASc score was positively associated with PRI (RHO=0.13, p=0.032), LA (RHO=0.301, p<0.01) and VE size (RHO=0.197, p=0.01), LV mass (RHO=0.261, p<0.01) and LV indexed mass (RHO=0.340, p<0.01), while P wave amplitude (RHO=-0.141, p =0.02), PVL1 (RHO=-0.191, p=0.02) and LVEF (RHO=-0.344, p<0.01) were negatively associated with the same score (table). The presence of the Morris index was related with high CHA2DS2-VASc. The other evaluated parameters were not significantly associated with the score. CONCLUSION: This study showed significant associations between CHA2DS2-VASc score and P wave indexes and echocardiographic data. All these parameters are independent risk predictors of thromboembolism, even in the absence of AF. Therefore, these not invasive and relatively easily available tests can be useful to complement cardiovascular risk and AF development risk.


Subject(s)
Atrial Fibrillation , p Wave , Heart Disease Risk Factors , Thromboembolism , Heart Atria , Heart Ventricles
17.
Arq. bras. cardiol ; 119(4 supl.1): 198-198, Oct, 2022. ilus
Article in English | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1397323

ABSTRACT

INTRODUCTION: The CHA2DS2-VASc score has been used as a predictor of cardiovascular outcomes even in the absence of atrial fibrillation (AF). Several P wave indexes and echocardiographic parameters are associated with a higher risk of developing AF and thromboembolism; however, there are few studies in patients without AF. OBJECTIVES: Primary: Evaluate the association between P wave indexes [P wave duration, dispersion and variability, maximum and minimum P wave duration, P wave voltage in lead I, Morris index, PR interval (PRI), P/PRI ratio and P wave peak time] and CHA2DS2-VASc SCORE in patients without AF and valve disease. Secondary: To assess the relation between echocardiographic parameters [left atrium (LA) and left ventricle (LV) size, LV ejection fraction (LVEF), LV mass and LV indexed mass] and CHA2DS2-VASC score in the same population. METHODS: A cross-sectional, descriptive and analytical study in which clinical, electrocardiographic and echocardiographic data from 272 patients without AF and valve disease were collected and analyzed. For statistical analysis, the Chi-Square Test, Mann-Whitney U-Test and Spearman Correlation were used with the significance level of 5%. RESULTS: PRI, LA and LV diameter, LV mass and LV indexed mass were positively associated with CHA2DS2-VASc SCORE, while P wave amplitude, P wave voltage in lead I and LVEF were negatively associated to the same score (Table). The presence of the Morris index was related with high CHA2DS2- VASc. CONCLUSION: The study of the association between P wave indexes, echocardiographic parameters and CHA2DS2-VASc score may be useful in clinical practice to evaluate patients who trend to have a higher cardiovascular risk using clinical parameters and non-invasive methods in patients without AF.


Subject(s)
Atrial Fibrillation , Heart Disease Risk Factors , Data Interpretation, Statistical
18.
Arq. bras. cardiol ; 119(4 supl.1): 264-264, Oct, 2022.
Article in English | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1397468

ABSTRACT

INTRODUCTION: Patent foramen ovale (PFO) is the persistence of the opening between the atrial septum primum and atrial septum secundum at the location of the fossa ovalis. It is present in about 25% of adults and is a casual finding without hemodynamic repercussions. However, studies prove an association between PFO and potentially severe clinical conditions, such as ischemic stroke, pulmonary embolism (PE), and, more rarely, acute myocardial infarction (MI). Despite welldocumented consequences of paradoxical embolism through the PFO, the passage of venous clot from a patent foramen has been rarely described in the literature. We report a case of a patient with PFO and manifestation of three concomitant embolic events: venous thromboembolism, transient ischemic attack, and MI. CASE DESCRIPTION: A 49-year-old woman with a history of idiopathic pulmonary arterial hypertension, asthma, PFO, and two previous episodes of PE sought emergency care with dyspnea on mild exertion for 2 weeks and oxygen desaturation on room air. She was admitted for compensation and clinical investigation. Chest CT angiography revealed dilatation of the pulmonary trunk and filling defects in the segmental and subsegmental arteries bilaterally. Full anticoagulation was started with enoxaparin. On the fourth day of hospitalization, the patient presented sudden burning chest pain, frontal headache, decreased consciousness, and tachypnea. ECG showed ST-segment elevation inferior MI and complete heart block, which spontaneously reverted to sinus rhythm. Patient also developed sudden left-sided hemiparesis and ipsilateral hemineglect. Non-contrast brain CT ruled out hemorrhage and aortic angiotomography excluded dissection. Due to the reported PFO, an embolic etiology was hypothesized and it was decided not to perform a coronary cineangiography and also to suspend antiplatelet drugs. The patient had complete reversal of the deficits within hours and no changes were noted in a subsequent brain CT. Cardiac magnetic resonance imaging confirmed inferior acute MI, and echocardiogram revealed PFO with small right-to-left shunt. After 18 days, the patient was discharged under oral anticoagulation and outpatient follow-up revealed no further complications. CONCLUSION: We report a case of paradoxical embolism manifested in distinct sites in a young patient with PFO, with good outcomes with anticoagulant therapy.


Subject(s)
Ischemic Attack, Transient , Foramen Ovale, Patent , Myocardial Infarction , Magnetic Resonance Imaging , Familial Primary Pulmonary Hypertension , Heart Block
19.
J. Transcatheter Interv ; 30(supl.1): 31-32, jul.,2022. ilus
Article in Portuguese | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1381190

ABSTRACT

RELATO DE CASO POLICITEMIA VERA TENDO COMO MANIFESTAÇÃO INICIAL INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO COM SUPRA DESNIVELAMENTO DO SEGMENTO ST EM PACIENTE JOVEM. PALAVRAS CHAVES: INFARTO, POLICITEMIA. APRESENTAÇÃO CLÍNICA • ID: FCR, 33 ANOS, MASCULINO • AP: TABAGISTA ATIVO (20 MAÇOS/ANO) • HPMA: PACIENTE ADMITIDO NO SERVIÇO DE EMERGÊNCIA • CARDIOLÓGICA POR DOR PRECORDIAL TÍPICA, 10 HORAS DE EVOLUÇÃO. EXAME FÍSICO SEM ALTERAÇÕES.


Subject(s)
Humans , Male , Adult , Polycythemia Vera , Myocardial Infarction
20.
Arq. bras. cardiol ; 117(6 supl.1): 13-13, dez., 2021. graf.
Article in Portuguese | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1348379

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: O escore CHA2DS2-VASc é utilizado como preditor de desfecho cardiovascular mesmo na ausência de fibrilação atrial (FA). Diversos índices de onda P e parâmetros ecocardiográficos associam-se a maior risco de desenvolvimento de FA e tromboembolismo, entretanto, há poucos estudos em pacientes sem FA. OBJETIVOS: Primário - avaliar a associação entre os índices de onda P (duração média da onda P, desvio padrão, variabilidade, P máxima, P mínima, dispersão de onda P, voltagem de onda P em DI, índice de Morris, intervalo PR, relação P/PRi e tempo de ativação da onda P) e escore CHA2DS2-VASc em pacientes sem fibrilação atrial e sem doença valvar. Secundário: avaliar a associação entre parâmetros ecocardiográficos [tamanho de átrio esquerdo (AE) e ventrículo esquerdo (VE), fração de ejeção do VE (FEVE), massa do VE e massa indexada do VE] e escore CHA2DS2-VASc na mesma população. MÉTODOS: Estudo transversal, descritivo e analítico no qual dados clínicos, eletrocardiográficos e ecocardiográficos de 132 pacientes sem FA e sem doença valvar foram coletados e analisados. Os eletrocardiogramas foram digitalizados e as medidas foram realizadas com o programa CardioCalipers®. Para análise estatística, foram utilizados os testes do Qui-quadrado, "t" de Student, U de Mann-Whitney e Coeficiente de Spearman e o nível de significância de 5% foi adotado para todos os testes. RESULTADOS: O intervalo PR associou-se positivamente com escore CHA2DS2-VASc. Diâmetro de AE, massa do VE e massa indexada do VE apresentaram associação positiva com escore CHA2DS2-VASc, enquanto que FEVE apresentou associação negativa com o mesmo escore (gráfico e tabela). CONCLUSÕES: O estudo da associação entre índices de onda P, parâmetros ecocardiográficos e escore CHA2DS2-VASc pode ser útil na prática clínica para avaliar pacientes que tendem a ter maior risco cardiovascular utilizando-se parâmetros clínicos e métodos não invasivos. Este trabalho traz resultados sobre esta relação que carece de informações em pacientes sem FA.


Subject(s)
Atrial Fibrillation , Echocardiography , p Wave , Measures of Association, Exposure, Risk or Outcome
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