Diet quality of patients with acute coronary syndrome receiving public and private health care.

OBJECTIVE: The aim of this study was to investigate the quality of the diets consumed by patients with acute coronary syndrome (ACS) who received public and private health care. METHODS: This observational, prospective, longitudinal cohort study evaluated patients with ACS who attended three private and one public cardiology reference hospitals. Information about dietary parameters during the 6 mo before the acute ACS event was collected at admission and 180 d later using a semiquantitative food frequency questionnaire. Diet quality was assessed using the Alternative Healthy Eating Index (2010), and a multilinear regression model was developed to evaluate the associated variables. RESULTS: The 581 volunteers included in this study comprised 325 (55.9%) and 256 (44.1%) patients treated at private and public hospitals, respectively. Although the dietary index increased significantly after ACS (P < 0001), diet quality remained unsatisfactory, particularly in terms of reductions in the consumption of cardioprotective components (vegetables, fruits, and eicosapentaenoic and docosahexaenoic fatty acids). Compared with patients receiving private health care, those attending a public hospital reported lower dietary quality (P < 0.001). The best diet quality was found to correlate with female sex (P < 0.001), receipt of dietary guidance at hospital discharge (P < 0.001), private health care (P < 0.001), a stable relationship status (P, 0.016), and older age (P < 0.001). CONCLUSION: The overall post-ACS diet quality remained unsatisfactory, especially in terms of cardioprotective components and among patients receiving public health care. Sociodemographic factors and the assistance model/quality were determinants of the observed differences in dietary quality.

Comparação do consumo alimentar de crianças de acordo com o peso ao nascer / Comparison of food intake in children according to birth weight

O objetivo deste estudo foi avaliar o consumo alimentar de crianças aos dois anos de idade, divididas em dois grupos, de acordo com a adequação do peso ao nascimento. Estudo transversal com uma amostra de 76 crianças, sendo 37 nascidas pequenas para idade gestacional (PIG) e 39 adequadas para idade gestacional (AIG), pertencentes a uma coorte de nascimentos de Aracaju. Foram utilizados dados referentes ao consumo alimentar das crianças. Os alimentos e preparações consumidos foram transformados em porções de acordo com os oito grupos de alimentos correspondentes, conforme recomendado pela Pirâmide Alimentar Brasileira Infantil. Foi analisado o valor nutricional dos recordatórios com base nas Dietary References Intakes. Para a comparação dos dados do consumo alimentar entre os grupos avaliados foi utilizado os testes "t" de Student e o Qui-quadrado para os dados paramétricos. O consumo de pães e cereais, carnes, leguminosas, açúcares e gorduras foi significativamente maior que o recomendado e a ingestão de leite e derivados e hortaliças ficou abaixo da recomendação da Pirâmide Alimentar Brasileira Infantil. Foi observada diferença significativa (p<0,05) apenas entre os grupos avaliados com relação ao consumo de frutas. O grupo PIG apresentou consumo de proteínas e de lipídios significativamente maior e um consumo de fibras significativamente menor do que o grupo AIG. O padrão de consumo alimentar dos dois grupos de crianças foi inadequado, sendo necessário um maior cuidado em relação à alimentação nessa faixa etária, especialmente, em crianças nascidas PIG pois estas apresentam maior susceptibilidade ao desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis

Ferro no leite materno: conteúdo e biodisponibilidade / Iron in human milk: content and bioavailability

Esta revisão teve como propósito avaliar as informações disponíveis sobre o conteúdo e a biodisponibilidade do ferro no leite materno, como também apresentar resultados de estudos sobre a possível influência de alguns fatores relacionados ao organismo materno (duração da gestação, estado nutricional, ingestão dietética, suplementação de ferro, idade materna e uso de contraceptivos orais) nas variações deste conteúdo, e analisar fatores responsáveis pela alta biodisponibilidade de ferro do leite humano. Conclui-se que o conteúdo de ferro do leite materno mantém-se adequado, independentemente das características e hábitos maternos, sendo, portanto, evidente a importância do leite materno na prevenção da deficiência de ferro em lactentes...