Atividade citotóxica, antimicrobiana e cicatrizante do extrato da Jatropha gossypiifolia L / Cytotoxic, antimicrobial and healing activity of the Jatropha gossypiifolia L extract

Objetivo: investigar o potencial citotóxico, antimicrobiano e cicatrizante de extratos das folhas, galhos e caule da J. gossypiifolia L. Método: estudo quantitativo, experimental. Os extratos foram obtidos por maceração em etanol, concentrados em evaporador rotatório e secos em dessecador a vácuo. Na análise, realizaram-se testes de prospecção fitoquímica; citotoxidade; microdiluição em caldo e Scratch assay. Entre os metabólitos detectados, estiveram: taninos, esteroides, flavonoides, flavonas, xantonas. Resultados: o extrato do caule apresentou viabilidade celular acima de 80%. As folhas foram moderadamente citotóxicas e os galhos apresentaram ausência de viabilidade celular. Os extratos inibiram o crescimento de S. aureus, S. epidermidis e P. aeruginosa em diferentes concentrações. O Scratch assay evidenciou que a fração metanólica das folhas propiciou a migração celular em 45% a mais do que o controle. Conclusão: estudos com esta espécie vegetal devem ser continuados para isolamento do princípio ativo, visando à produção de um fitoterápico cicatrizante de feridas. (AU)

O ser enfermeiro de uma central de quimioterapia frente à morte do paciente oncológico / Being nurse at a chemotherapy center with the death of an oncologic patient

Este estudo teve como objetivo, compreender o fenômeno experienciado pelos enfermeiros que trabalham em uma central de quimioterapia, frente à possibilidade de morte do paciente deste serviço. Optou-se pela metodologia qualitativa fenomenológica e, para fundamentar a análise, o referencial filosófico de Martin Heidegger. Participaram oito enfermeiras, que trabalham na Central de Quimioterapia de um hospital universitário. As entrevistas foram realizadas nos meses de janeiro e fevereiro de 2012. Foram reveladas quatro categorias: Experienciando a morte como ciclo natural da vida; Experienciando a impotência diante da morte do outro; Experienciando a morte com ajuda da fé e Experienciando a empatia frente à possibilidade de morte do paciente. O fenômeno apresenta-se permeado de dor e inconformidade, por perceberem-se impotentes diante da finitude da vida, necessitando de preparo pessoal e apoio profissional para o convívio com a morte.