Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
Add more filters










Publication year range
1.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 33(supl. 2B): 170-170, abr. 2023. tab
Article in Portuguese | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1438058

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: Em 5% a 6% dos IAM não são observadas lesões obstrutivas maiores que 50%, sendo estes classificados como MINOCA (Infarto do Miocárdio com Artérias Coronárias não Obstrutivas). Estudos maiores de longo prazo demonstraram que o prognóstico desses pacientes não é benigno com risco aumentado de morte e novos eventos cardiovasculares. MÉTODOS: Nesta coorte de centro único, todos os pacientes que preencheram os critérios diagnósticos para MINOCA com (1) IAM (2) ausência de estenose coronária ≥ 50% na artéria relacionada ao infarto e (3) nenhuma outra causa específica clinicamente evidente entre março de 2000 e junho de 2022 foram incluídos com um acompanhamento médio de 30 (9,5-67,3) meses. As características da amostra foram descritas em frequências e valores medianos (p25%-p75%). A incidência de um novo evento cardiovascular (CV) em 36 meses após a MINOCA foi estimada pelo método de Kaplan-Meier e o teste de log-rank aplicado para comparar os grupos, acompanhado de intervalos de confiança de 95% e alfa de 5% (R 3,6,1 para MacOS). RESULTADOS: Dos 126 pacientes, 57,1% eram mulheres com cerca de 50 anos de idade (42,0-57,8). 20,6% tinham diabetes, 47,6% dislipidemia, 60,3% hipertensão e 20% IAM prévio. A apresentação clínica predominante foi IAMSSST (55,6%) e 7 pacientes tiveram um episódio de morte súbita abortada durante a internação. 38,1% dos pacientes não tiveram uma etiologia identificada. O mecanismo fisiopatológico mais prevalente foi ruptura da placa < 50% (16,7%), seguido de tromboembolismo (13,5%) e dissecção espontânea de coronária (13,5%). Apenas 3,2% realizaram tomografia de coerência óptica (OCT) ou ultrassom intravascular (IVUS). Nenhum teste provocativo foi realizado. 44,4% realizaram ressonância magnética cardíaca (RMC), com mediana de tempo para realização de 180,0 (60,0-707,5) dias após o evento. Em relação à medicação prescrita na alta hospitalar, 79,4% tiveram betabloqueador e IECA/BRA prescritos, 14,3% iniciaram anticoagulação e apenas 34,1% receberam dupla antiagregação plaquetária (DAP). A incidência do desfecho composto (morte CV, novo IAM, AVC e internação CV) em 36 meses foi de 15% (IC95% 8,9%-24,6%). A incidência de novo IAM foi de 6,3% (N=8), de AVC 2,4% (N=3), de hospitalização CV 17,5% (N=22) e apenas um óbito. CONCLUSÃO: Chama a atenção o risco do desfecho primário em 36 meses. Notavelmente, a maior parte da incidência foi atribuída à hospitalização CV. Um número importante de pacientes recebeu alta sem etiologia conhecida para sua apresentação clínica e, consequentemente, sem tratamento individualizado.

2.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 32(supl.2B): 137-137, abr.-jun. 2022. tab., graf.
Article in Portuguese | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1377792

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: Estima-se que quatro milhões de pacientes sejam atendidos anualmente em serviços de emergência do Brasil com a queixa de dor torácica, dos quais apenas 10% serão diagnosticados com síndrome coronariana aguda. Nesse contexto, escores de risco cardiovascular, como TIMI, HEART e GRACE, são utilizados como ferramenta para avaliar a possibilidade de doença arterial coronária (DAC). Inicialmente validados para estimar risco de eventos cardíacos intra-hospitalares, a sua associação com a presença de placa obstrutiva é pouco conhecida. OBJETIVO: Correlacionar os achados na Angiotomografia de Coronárias (Angio-TC) e os escores de risco cardiovascular, nos pacientes atendidos com dor torácica no pronto-socorro de hospital terciário. METODOLOGIA: Estudo observacional retrospectivo, baseado na análise de prontuários, no período de janeiro de 2019 a dezembro de 2021. Foram incluídos pacientes atendidos em pronto-atendimento de hospital terciário com a queixa principal de dor torácica aguda com valores de troponina negativos e ECG sem achados isquêmicos, submetidos a Angio-TC. Lesões coronárias ateroscleróticas foram quantificadas quanto à proporção de estenose luminal, sendo consideradas significativas aquelas com estenose ≥ 50% da luz do vaso em ≥ 1 artéria epicárdica relevante. RESULTADOS: Foram avaliados 350 pacientes com idade média de 52,6±11,9 anos, sendo 50% mulheres (Tabela 1). Desses pacientes, 72 (20,6%) apresentaram lesão aterosclerótica significativa em Angio-TC. Sexo masculino (OR: 1,87; IC 95%: 1,08 ­ 3,26), idade > 52 anos (OR: 2,85; CI 95%: 1,6 ­ 5,07), diagnóstico de Diabetes Mellitus (OR 2,17; IC 95%: 1,12 ­ 4,2) e relato de angina típica (OR 2,17; IC 95%: 1,12 ­ 4,2) estiveram associados de forma independente à presença de placa obstrutiva. Mais de 90% dos pacientes com lesão significativa na Angio-TC, apresentavam escore GRACE e TIMI de baixo risco. O escore HEART < 4 foi calculado em 23,6% dos pacientes com placa obstrutiva (Figura 1). CONCLUSÕES: A avaliação baseada em características clínicas e nos escores de risco cardiovascular de forma isolada não se mostrou suficiente para excluir de forma segura o diagnóstico de doença arterial coronária. Dessa forma, a Angio-TC é ferramenta complementar importante para o diagnóstico de coronariopatia nos pacientes com dor torácica aguda, possibilitando o início precoce de terapêutica adequada para a prevenção de novos eventos cardiovasculares.


Subject(s)
Chest Pain , Coronary Disease , Emergency Medical Services , Acute Coronary Syndrome , Therapeutics , Troponin , Electrocardiography , Heart Disease Risk Factors
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL
...