ABSTRACT
O objetivo deste estudo foi analisar a validade da equação proposta por Brzycki para a predição de uma repetição máxima (1-RM) no exercício supino em banco horizontal. Para tanto, 50 homens (22,2 ± 3,5 anos; 64,7 ± 8,6kg), sedentários ou moderadamente ativos, foram inicialmente submetidos a seis sessões de testes de 1-RM no exercício supino em banco horizontal, com 48 horas de intervalo entre cada sessão, para a determinação da carga máxima. Posteriormente, um protocolo de resistência de força foi executado para a determinação de 7 a 10-RM. Os critérios utilizados para a validação incluíram: teste t de Student para amostras dependentes, para comparação entre os valores médios obtidos pela equação preditiva e pelo teste de 1-RM; coeficiente de correlação de Pearson, para análise do grau de associação entre as medidas; erro padrão de estimativa (EPE), para avaliação do grau de desvio dos dados individuais ao longo da reta produzida; erro total (ET), para a verificação do desvio médio dos valores individuais da reta de identidade; erro constante (EC), para análise da diferença entre os valores médios obtidos no teste de 1-RM e preditos pela equação proposta. Nenhuma diferença estatisticamente significante foi verificada entre os valores produzidos pelo teste de 1-RM e a equação de Brzycki (P > 0,05). Tanto o EPE quanto o ET foram relativamente baixos (2,42kg ou 3,4 por cento e 1,55kg ou 2,2 por cento, respectivamente), bem como o EC (0,22kg ou 0,3 por cento). Além disso, o valor do coeficiente de correlação encontrado foi extremamente elevado (r = 0,99; P < 0,05), demonstrando, assim, forte associação entre os valores encontrados pelo teste de 1-RM e a equação de Brzycki. Portanto, a equação analisada por este estudo atendeu satisfatoriamente aos critérios de validação estabelecidos pela literatura. Os resultados sugerem que a equação de Brzycki parece ser uma alternativa bastante atraente para a estimativa dos valores de 1-RM...
The aim of the present study was to analyze the validation of the equation proposed by Brzycki for the prediction of a maximum repetition (1-RM) in the bench press. Fifty sedentary or moderately active male subjects (22.2 ± 3.5 years; 64.7 ± 8.6 kg), were initially submitted to six test sessions of 1-RM in the bench press, with 48 hours of interval between each session, in order to determine the maximum workload. A protocol of force resistance was then performed for the determination of 7-10-RM. The used criteria for the validation included: t-Student test for dependent samples, for comparison among the mean values obtained by the predictive equation and by the 1-RM test; Pearson correlation coefficient for analysis of the association degree among the measurements; standard error of estimate (SEE) for evaluation of the mean deviation degree of the individual data along the produced line; total error (TE) for the verification of the mean deviation of the individual values of the identity line; constant error (CE) for analysis of the difference among the mean values obtained in the 1-RM test and predicted by the proposed equation. None statistically significant difference was verified among the values produced by the 1-RM test and the Brzycki equation (P > 0.05). Both the SEE and the TE were relatively low (2.42 kg or 3.4 percent and 1.55 kg or 2.2 percent, respectively), as well as the CE found (0.22 kg or 0.3 percent). Moreover, the correlation coefficient value found was extremely high (r = 0.99; P < 0.05), thus showing a strong association between the values found by the 1-RM test and the Brzycki equation. Therefore, the equation analyzed by this study satisfied the validation criteria established by the literature. The results suggest that the Brzycki equation seems to be a fairly attractive alternative for the estimation of 1-RM values in the bench press from the performance of submaximal tests of 7-10-RM, in sedentary...
El objetivo de este estudio ha sido analizar la validez de la ecuación propuesta por Brzycki para la predicción de una repetición máxima (1-RM) en el ejercicio press de banco. Para esto, 50 hombres (22,2 ± 3,5 años; 64,7 ± 8,6 kg), sedentarios o moderadamente activos, fueron inicialmente sometidos a seis sesiones de tests de 1-RM en ejercicio press de banco, con 48 horas de intervalo entre cada sesión, para determinar la carga máxima. Posteriormente, un protocolo de resistencia de fuerza fue ejecutado para determinar de 7-10-RM. Los criterios utilizados para la validación incluyeron: test "t" de Student para muestras dependientes, para comparar los valores medios obtenidos por la ecuación predictiva y por el test de 1-RM; coeficiente de correlación de Pearson, para analizar el grado de asociación entre las medidas; error padrón de estimativa (EPE), para la evaluación del grado del desvío de los datos individuales a lo largo de la recta producida; error total (ET), para verificar el desvío medio de los valores individuales de la recta de identidad; error constante (EC), para el análisis de la diferencia entre los valores medios obtenidos en el test de 1-RM y proveídos por la ecuación propuesta. Ninguna diferencia estadística significante fue verificada entre los valores producidos por el test de 1-RM y la ecuación de Brzycki (P > 0,05). Tanto el EPE como el ET fueron relativamente bajos (2,42 kg o 3,4 por ciento y 1,55 kg o 2,2 por ciento, respectivamente), así como el EC (0,22 kg o 0,3 por ciento). Además de esto, el valor del coeficiente de correlación encontrado fue extremamente elevado (r = 0,99; P < 0,05), mostrando así una fuerte asociación entre los valores encontrados por el test de 1-RM y la ecuación de Brzycki. Por tanto, la ecuación analizada por este estudio atendió satisfactoriamente a los criterios de validez establecidos por la literatura. Los resultados sugieren que la ecuación de Brzycki parece ser una alternativa...