ABSTRACT
INTRODUCTION: Age-related decline in pulmonary function and functional capacity is seen in adults. The menopausal process leads to a decline in pulmonary function and functional capacity which is essential in maintaining independence in daily life. OBJECTIVE: The present study aimed to explore the association of pulmonary function with functional capacity among middle-aged women. METHODS: One hundred and eight female participants aged 4055 years were included in this cross-sectional study; depending on their menstrual history participants were classified as premenopausal and postmenopausal. After initial screening and assessment, six-minute walk test (6MWT) and pulmonary function (FEV1, FVC, FEV1/FVC) were recorded as per standardised guidelines. The mean and standard deviation for all continuous variables were calculated. Correlations were estimated using Pearson's coefficient of correlation. A comparison of premenopausal and postmenopausal groups was done by independent t-test. A two-tailed p-value < 0.05 was considered statistically significant. RESULTS: There were significant differences in values of six-minute walk distance (6MWD) and pulmonary function values of pre and postmenopausal women (p < 0.05). The Pearson coefficient of correlation showed significant association of FEV1, FVC and FEV1/FVC with 6MWD among middle-aged women. There was fair positive correlation of FEV1 (r = 0.391, p = 0.002) and FEV1/ FVC (r = 0.395, p = 0.002) with 6MWD among postmenopausal women. CONCLUSION: There exists a fair positive correlation of pulmonary function with 6MWD among middle-aged women particularly postmenopausal women. Early screening of respiratory health and functional capacity should be initiated for middle-aged women as a preventive strategy.
INTRODUÇÃO: O declínio da função pulmonar e da capacidade funcional relacionado à idade é observado em adultos. O processo menopausal leva ao declínio da capacidade pulmonar e funcional, essencial para a manutenção da independência na vida diária. OBJETIVO: O presente estudo teve como objetivo explorar a associação da função pulmonar com a capacidade funcional em mulheres de meia idade. MÉTODOS: Cento e oito participantes do sexo feminino com idade entre 40 e 55 anos foram incluídas neste estudo transversal; dependendo da história menstrual, as participantes foram classificadas como pré-menopausa e pós-menopausa. Após triagem e avaliação inicial, teste de caminhada de seis minutos (TC6M) e função pulmonar (VEF1, CVF, VEF1/CVF) foram registrados de acordo com diretrizes padronizadas. Foram calculados média e desvio padrão para todas as variáveis contínuas. As correlações foram estimadas pelo coeficiente de correlação de Pearson. A comparação do grupo pré-menopausa e pós-menopausa foi feita por teste t independente. Um valor de p bicaudal < 0,05 foi considerado estatisticamente significativo. RESULTADOS: Houve diferenças significativas nos valores da distância caminhada de seis minutos (DC6M) e nos valores da função pulmonar de mulheres pré e pós-menopausa (p < 0,05). O coeficiente de correlação de Pearson mostrou associação significativa de VEF1, CVF e VEF1/CVF com a DC6M entre mulheres de meia idade. Houve correlação positive moderada do VEF1 (r = 0,391, p = 0,002) e VEF1/CVF (r = 0,395, p = 0,002) com a DC6M entre mulheres na pós-menopausa. CONCLUSÃO: Existe correlação positiva moderada da função pulmonar com a DC6M entre mulheres de meia idade, particularmente mulheres na pós-menopausa. O rastreio precoce da saúde respiratória e da capacidade funcional deve ser iniciado nas mulheres de meia idade como estratégia preventiva.
Subject(s)
Respiratory Function Tests , Women's Health , PostmenopauseABSTRACT
Introdução:A menopausa é uma fase transitória entre o período reprodutivo para o período não fértil na vida da mulher, sendo dividido em três períodos: pré-menopausa, perimenopausa e pós-menopausa, podendo durar de 12 meses a 03 anos. Anutrição e a alimentação possuem um importante papel durante esse período, visando evitar ou minimizar problemas como: osteoporose, constipação, desidratação, hipertensão, ansiedade, diminuição da libido, depressão, alterações no sono, dores nas articulações e ganho de peso. Objetivo:Descrever os possíveis benefícios relacionados à nutrição durante o climatérioMetodologia:Revisão da literatura que utilizou as bases de dados Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), National Library of Medicine (PubMed) e Scientific Electronic Library Online (Scielo), por meio dos Descritores em Ciência da Saúde (DeCS) "Diet", "Climacteric" combinados com o operador booleano AND. Nossa pesquisa considerou estudos originais publicados nos últimos cinco anos, tanto de acesso livre quanto restrito, sem restrição de idioma. Excluímos revisões, duplicatas e artigos não relacionados ao tema. Encontramos um total de 122 artigos com os descritores utilizados e selecionamos 19 para a amostra desta revisão. Resultados:Observou-se uma perda de peso significativa entreas mulheres no climatério, assim como ondas de calor em decorrência dos sintomas da menopausa. A compulsão alimentar dos grupos randomizados mostrou-se baixa bem como a pressão arterial. Pode-se constatar, ainda, que o IMC dessas mulheres apresentou declínio e os sintomas relacionados à depressão igualmente registraram uma redução. Conclusões:A intervenção nutricional no climatério resultou em benefícios significativos, incluindo perda de peso, redução dos sintomas da menopausa, melhora da saúde cardiovascular, diminuição do IMC e alívio dos sintomas relacionados à depressão. Esses resultados destacam a importância da nutrição como uma abordagem eficaz para melhorar a qualidade de vida das mulheres nessa fase de transição (AU).
Introduction:Menopause is a transitional phase between the reproductive and the non-fertile periods of women, divided into pre-menopause, perimenopause and post-menopause, lasting from 12 months to 3 years. Nutritionand diet play a relevant role, aiming to avoid or minimize problems such as osteoporosis, constipation, dehydration, hypertension, anxiety, decreased libido, depression, changes in the sleep cycle, joint pain, and weight gain. Objective:Describing the possible benefits related to nutrition during menopause. Methodology:AThis paper presents a literature review that used the Virtual Health Library (VHL), National Library of Medicine (PubMed) and Scientific Electronic Library Online (Scielo) databases, through the Health Science Descriptors (DeCS) "Diet", "Climacteric" combined with the Boolean operator AND. The research considered original studies published in the last five years, both of open and restricted access, without restrictions for languages. Reviews, duplicates and articles unrelated to the topic were excluded. A total of 122 articles were found using these descriptors, and 19 were selected for the sample of this review. Results:Significant weight loss was observed among climacteric women, as well as hot flashes due to menopausal vasomotor symptoms. Binge eating in the randomized groups was low, as was blood pressure. It was also observed that the BMI of these women showed a decline and symptoms related to depression were also reduced. Conclusions:A nutritional intervention during menopause resulted in significant benefits, including weight loss, reduced symptoms, improved cardiovascular health, decreased BMI, and relief of symptoms related to depression. The importance of nutrition is highlighted as an effective approach to improve the quality of life of women in this transition phase (AU).
Introducción: La menopausia es una fase transitoria entre el período reproductivo y el período no fértil en la vida de la mujer, siendo dividido en tres fases: premenopausia, perimenopausia y posmenopausia, pudiendo durar de 12 meses a 03 años. La nutrición y la alimentación tienen un importante papel durante este período, buscando evitar o minimizar problemas como: osteoporosis, estreñimiento, deshidratación, hipertensión, ansiedad, disminución de la libido, depresión, cambios en el sueño, dolor en las articulaciones y aumento de peso. Objetivo: Describir los posibles beneficios relacionados con la nutrición durante el climaterioMetodología: Revisión de la literatura que utilizó las bases de datos Biblioteca Virtual en Salud (BVS), National Library of Medicine (PubMed) y Scientific Electronic Library Online (Scielo), por medio de los descriptores en Ciencia de la Salud (DeCS) "Diet", "Climacteric" combinados con el operador booleano AND. Nuestra investigación consideró estudios originales publicados en los últimos cinco años, tanto de acceso libre como restringido, sin limitación de idiomas. Excluimos revisiones, duplicados y artículos no relacionados con el tema. Encontramos un total de 122 artículos con los descriptores utilizados y seleccionamos 19 para la muestra de esta revisión. Resultados: Se observó una pérdida de peso significativa entre las mujeres en el climaterio, al igual que una reducción de loscalores súbitos como consecuencia de los síntomas de la menopausia. La compulsión alimentaria de los grupos aleatorizados demostró ser baja, así como la presión arterial. Se puede constatar, además, que el IMC de esas mujeres presentó una disminución y los síntomas relacionados a la depresión igualmente registraron una reducción. Conclusiones: La intervención nutricional en el climaterio ocasionó beneficios significativos, incluyendo pérdida de peso, reducción de los síntomas de la menopausia, mejora de la salud cardiovascular, disminución del IMC y alivio de los síntomas relacionados con la depresión. Estos resultados resaltan la importancia de la nutrición como un enfoque efectivo para mejorar la calidad de vida de las mujeres en esta fase de transición (AU).
Subject(s)
Quality of Life/psychology , Climacteric , Menopause , Women's Health , DietABSTRACT
Abstract Objective Menopause causes several changes in the body that may affect the response to COVID-19. We aimed to investigate the possible association between menopausal status and incidence and outcomes in COVID-19 patients. Methods Combinations of keywordsCOVID-19, menopause, and estrogen were used to search the PubMed, Embase, Web-of-Science, and Scopus databases for articles reporting the incidence and outcomes of COVID-19 (discharge, length-of-admission, intensive care, or mortality) in premenopausal women, available through December 29, 2022. Data from studies comparing the incidence of COVID-19 infection with the age-matched male population were pooled and meta-analyzed using a random-effects model. Results Overall, 1,564 studies were retrieved, of which 12 were finally included in the systematic review to compare disease outcomes, and 6 were meta-analyzed for the incidence of COVID-19 in premenopausal and postmenopausal women. All studies reported better COVID-19-associated outcomes in premenopausal women compared with postmenopausal women. After adjusting for confounding factors, three studies found better outcomes in postmenopausal women, and two found no association between menopausal status and COVID-19 outcomes. Our meta-analysis found a higher incidence of COVID-19 infection among premenopausal women than postmenopausal women, when compared with age-matched men (odds ratio = 1.270; 95% confidence interval: 1.086-1.486; p= 0.003). Conclusion The incidence of COVID-19 was significantly higher in premenopausal women than in postmenopausal women when compared with age-matched men. Although premenopausal women may have more favorable COVID-19-associated outcomes, the presumed preventive effect of estrogens on the incidence and related outcomes of COVID-19 in premenopausal women cannot be proven at present. Further longitudinal studies comparing pre- and post-menopausal women are required to provide further insight into this matter.
Resumo Objetivo A menopausa causa diversas alterações no corpo que podem afetar a resposta ao COVID-19. Nosso objetivo foi investigar a possível associação entre o status da menopausa e a incidência e os resultados em pacientes com COVID-19. Métodos Combinações de palavras-chave COVID-19, menopausa e estrogênio foram usadas para pesquisar os bancos de dados PubMed, Embase, Web-of-Science e Scopus para artigos relatando a incidência e os resultados do COVID-19 (alta, tempo de internação, tratamento intensivo cuidados ou mortalidade) em mulheres na pré-menopausa, disponível até 29 de dezembro de 2022. Dados de estudos comparando a incidência de infecção por COVID-19 com a população masculina da mesma idade foram agrupados e meta-analisados usando um modelo de efeitos aleatórios. Resultados No geral, 1.564 estudos foram recuperados, dos quais 12 foram finalmente incluídos na revisão sistemática para comparar os resultados da doença e 6 foram meta-analisados para a incidência de COVID-19 em mulheres na pré e pós-menopausa. Todos os estudos relataram melhores resultados associados ao COVID-19 em mulheres na pré-menopausa em comparação com mulheres na pós-menopausa. Após o ajuste para fatores de confusão, três estudos encontraram melhores resultados em mulheres na pós-menopausa e dois não encontraram associação entre o status da menopausa e os resultados do COVID-19. Nossa meta-análise encontrou uma maior incidência de infecção por COVID-19 entre mulheres na pré-menopausa do que mulheres na pós-menopausa, quando comparadas com homens da mesma idade (odds ratio = 1,270; intervalo de confiança de 95%: 1,086-1,486; p = 0,003). Conclusão A incidência de COVID-19 foi significativamente maior em mulheres na pré-menopausa do que em mulheres na pós-menopausa quando comparadas com homens da mesma idade. Embora as mulheres na pré-menopausa possam ter resultados mais favoráveis associados ao COVID-19, o efeito preventivo presumido dos estrogênios na incidência e nos resultados relacionados ao COVID-19 em mulheres na pré-menopausa não pode ser comprovado no momento. Mas estudos longitudinais comparando mulheres pré e pós-menopausa são necessários para fornecer mais informações sobre este assunto.
Subject(s)
Humans , Female , Middle Aged , Climacteric , Menopause , Estrogens , COVID-19ABSTRACT
Objectives: to conduct a systematic review and meta-analysis in order to assess whether hormone therapy (HT) increases weight in women in the menopausal transition and after menopause. Method: this article proposes an update to the systematic review published in 2005 by the Cochrane Library (Kongnyuy EJ et al 2005) with reference to studies assessing weight changes in women receiving HT from 1986 to 2005. Following PRISMA recommendations, we included randomized controlled trials (RCTs) ) from May 2005 onwards from Medline, Embase, and the Cochrane CENTRAL databases. Standardized mean differences (SMD) and 95% confidence intervals (CI) were calculated. Two authors independently assessed the risk of biases in the selected studies. Results: ten RCTs were included, totaling 2,588 HT users and 764 non-users. Different regimens, dosages, and routes of administration in HT users were analyzed and compared to non-users. The results did not show statistically significant differences for most of the HT regimens evaluated. There was significant weight gain only in patients using EEC alone at dosages of 0.45 mg/day and 0.3 mg/day when compared to placebo (p 0.01); as well as in patients receiving esto-progestative combinations of 0.5 mg/day 17-beta-estradiol (E2) + 100 mg/day progesterone, with a 0.7 kg weight increase (p 0.032). On the other hand, the combinations of 1 mg/day estradiol valerate + 3 mg/day drospirenone showed a -1.0 kg reduction (p = 0.04), whereas a -0.2 kg reduction (p = 0.001) was identified in patients using 1 mg /day estradiol (E) + 0.5 mg norethisterone acetate (NETA). Tibolone therapy showed no statistically significant changes in weight. After performing a meta-analysis, the comparative results between users and non-users showed that there was a slight weight increase (+0.279 kg ; CI -1.71 to 2.27) in patients using 0.625 mg/day conjugated equine estrogen (CEE) + 2.5 mg/day medroxyprogesterone acetate (MPA). As for the patients receiving 2.5 mg/day Tibolone, weight gain (+0.670 kg; CI from -1.14 to 2.48) was also observed in them. However, these increases were not significant when compared to non-HT users. Conclusions: most regimens studied showed that patients using HT in the menopausal transition and after menopause did not show significant weight gain. The only combination that showed weight gain was 0.5 mg/day 17-beta-estradiol (E2) + 100 mg/day progesterone observed, while there was weight reduction in patients using 1 mg/day estradiol valerate + 3 mg/day drospirenone and 1 mg/day estradiol (E) + norethisterone acetate.
Objetivo: realizar uma revisão sistemática e meta-análise para avaliar se a terapia hormonal (TH) aumenta o peso em mulheres na transição menopausal e após a menopausa. Métodos: este artigo propõe uma atualização da revisão sistemática publicada em 2005 pela Cochrane Library (Kongnyuy EJ et al., 2005) com referência a estudos avaliando mudanças de peso em mulheres recebendo TH de 1986 a 2005. Seguindo as recomendações do PRISMA, incluímos ensaios clínicos randomizados (RCTs) de maio de 2005 em diante do Medline, Embase e dos bancos de dados Cochrane CENTRAL. Diferenças médias padronizadas (SMD) e intervalos de confiança de 95% (IC) foram calculados. Dois autores avaliaram independentemente o risco de vieses nos estudos selecionados. Resultados: foram incluídos dez ECRs, totalizando 2.588 usuários de HT e 764 não usuários. Diferentes esquemas, dosagens e vias de administração em usuários de HT foram analisados e comparados a não usuários. Os resultados não mostraram diferenças estatisticamente significativas para a maioria dos esquemas de TH avaliados. Houve ganho de peso significativo apenas nos pacientes que usaram apenas EEC nas doses de 0,45 mg/dia e 0,3 mg/dia quando comparados ao placebo (p 0,01); assim como em pacientes recebendo combinações estoprogestativas de 0,5 mg/dia de 17-beta-estradiol (E2) + 100 mg/dia de progesterona, com aumento de peso de 0,7 kg (p 0,032). Por outro lado, as combinações de 1 mg/dia de valerato de estradiol + 3 mg/dia de drospirenona apresentaram redução de -1,0 kg (p = 0,04), enquanto foi identificada redução de -0,2 kg (p = 0,001) nas pacientes que usaram 1 mg /dia estradiol (E) + 0,5 mg de acetato de noretisterona (NETA). A terapia com tibolona não mostrou alterações estatisticamente significativas no peso. Após realizar uma meta-análise, os resultados comparativos entre usuárias e não usuárias mostraram que houve um leve aumento de peso (+0,279 kg ; IC -1,71 a 2,27) em pacientes em uso de 0,625 mg/dia de estrogênio equino conjugado (CEE) + 2,5 mg/dia de acetato de medroxiprogesterona (MPA). Quanto aos pacientes que receberam Tibolona 2,5 mg/dia, também foi observado ganho de peso (+0,670 kg; IC de -1,14 a 2,48). No entanto, esses aumentos não foram significativos quando comparados aos não usuários de HT. Conclusões: a maioria dos esquemas estudados mostrou que as pacientes em uso de TH na transição menopausal e após a menopausa não apresentaram ganho de peso significativo. A única combinação que apresentou ganho de peso foi 0,5 mg/dia de 17-beta-estradiol (E2) + 100 mg/dia de progesterona, enquanto houve redução de peso nas pacientes que usaram 1 mg/dia de valerato de estradiol + 3 mg/dia de drospirenona e 1 mg/dia estradiol (E) + acetato de noretisterona.
ABSTRACT
O lúpus eritematoso sistêmico é uma doença crônica, complexa e multifatorial que apresenta manifestações em vários órgãos. O seu acometimento ocorre 10 vezes mais no sexo feminino do que no masculino. É uma doença com uma clínica variada e com graus variados de gravidade, causando fadiga, manifestações cutâneas, como rash malar, fotossensibilidade, queda de cabelo e manifestações musculoesqueléticas, como artralgia, mialgia e atrite. Podem ocorrer flares (crises), que se caracterizam por aumento mensurável na atividade da doença. No climatério, no período da pré-menopausa, o lúpus eritematoso sistêmico ocorre com mais frequência, podendo ocorrer também na pós-menopausa. Algumas doenças são mais frequentes na fase do climatério, e a presença do lúpus pode influenciar na sua evolução, como a doença cardiovascular, osteoporose e tromboembolismo venoso. A terapia hormonal oral determina aumento do risco de tromboembolismo venoso no climatério, e na paciente com lúpus eritematoso sistêmico há aumento dos riscos de flares e de trombose. Em vista disso, a terapia hormonal é recomendada apenas para pacientes com lúpus eritematoso sistêmico estável ou inativo, sem história de síndrome antifosfolípides e com anticorpos antifosfolípides negativa, devendo-se dar preferência para a terapia estrogênica transdérmica, em menor dose e de uso contínuo. Na paciente com lúpus eritematoso sistêmico ativo ou com história de síndrome antifosfolípides ou com anticorpos antifosfolípides positiva, recomenda-se a terapia não hormonal, como os antidepressivos. (AU)
Systemic lupus erythematosus is a chronic, complex, multifactorial disease that manifests in several organs. Its involvement occurs 10 times more in females than in males. It is a disease with a varied clinic and varying degrees of severity, causing fatigue, skin manifestations such as malar rash, photosensitivity, hair loss and musculoskeletal manifestations such as arthralgia, myalgia and arthritis. Flare may occur, which are characterized by measurable increase in disease activity. In the climacteric, in the premenopausal period, systemic lupus erythematosus occurs more frequently, and may also occur in the postmenopausal period. Some diseases are more frequent in the Climacteric phase and the presence of lupus can influence its evolution, such as cardiovascular disease, osteoporosis and venous thromboembolism. Oral hormone therapy determines an increased risk of venous thromboembolism in the climacteric and in patients with systemic lupus erythematosus there is an increased risk of flares and thrombosis. In view of this, hormone therapy is only recommended for patients with stable or inactive systemic lupus erythematosus, without a history of antiphospholipid syndrome and with antiphospholipid antibodies, giving preference to transdermal estrogen therapy, at a lower dose and for continuous use. In patients with active systemic lupus erythematosus or with a history of antiphospholipid syndrome or positive antiphospholipid antibodies, non-hormonal therapy, such as antidepressants, is recommended. (AU)
Subject(s)
Humans , Female , Adult , Middle Aged , Lupus Erythematosus, Systemic/etiology , Lupus Erythematosus, Systemic/therapy , Osteoporosis/etiology , Thromboembolism/etiology , Cardiovascular Diseases/etiology , Antiphospholipid Syndrome/complications , Hormones/administration & dosage , Hormones/therapeutic useABSTRACT
Introduction: The high prevalence of low vitamin B12 serum levels has been recognized as a public health problem in Latin America; however, the current magnitude of this deficiency in Colombia is uncertain. Low levels of vitamin B12 can induce clinical and subclinical hematological and neurological disorders. Epidemiological studies have demonstrated a relationship between vitamin B12 deficiency and cardiovascular diseases (CVDs). However, the role of vitamin B12 in insulin resistance has been poorly studied. Objective: This study aimed to evaluate the relationship between vitamin B12 serum levels and biochemical and anthropometric markers related to CVDs and insulin resistance in postmenopausal women from Colombia Caribbean. Methods: Correlational, descriptive study. By convenience sampling, 182 postmenopausal women from the medical consultation service of a health institution were linked. Serum vitamin B12 levels, anthropometric variables (body mass index, abdominal perimeter), and biochemical variables (glycemia, insulin, lipid profile, HOMA IR) were evaluated. Results: The average value of the vitamin B12 serum level was 312.5 ± 122.5 pg/mL (230.6 ± 90.4 pmol/L); 46.7% of the women had less than adequate levels of 300 pg/mL (> 221 pmol/L), and 9. 9% were deficient, with levels of less than 200 pg/mL (148 pmol/L). The women with metabolic syndrome were 63.7%, and according to HOMA IR, 52.7 % had insulin resistance. A significant inverse relationship was shown between serum vitamin B12 levels with basal glycemic (P =0.002) and HOMA-IR (P =0.040). Conclusions: A significant inverse relationship between vitamin B12 levels and basal glycemia and HOMA-IR was observed. These findings highlight vitamin B12 deficiency in postmenopausal women and suggest nutritional supplementation.Keywords: Vitamin B12, Insulin resistance, Diet, Postmenopause, Cardiovascular diseases (AU).
Introdução: A alta prevalência de baixos níveis séricos de vitamina B12 foi reconhecida como um problema de saúde pública na América Latina, mas a magnitude atual dessa deficiência na Colômbia é incerta. Baixos níveis de vitamina B12 podem induzir distúrbios hematológicos e neurológicos clínicos e subclínicos. Na verdade, estudos epidemiológicos demonstram uma relação entre deficiência de vitamina B12 e doenças cardiovasculares (DCVs). No entanto, o papel da vitamina B12 na resistência à insulina tem sido pouco estudado. Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar a relação entre os níveis séricos de vitamina B12 e marcadores bioquímicos e antropométricos relacionados com doenças cardiovasculares e resistência à insulina em mulheres pós-menopáusicas da Colômbia Caribe. Métodos: Estudo correlacional, descritivo. Por amostragem de conveniência, foram vinculadas 182 mulheres na pós-menopausa do serviço de consulta médica de uma instituição de saúde. Níveis séricos de vitamina B12, variáveis antropométricas (índice de massa corporal, perímetro abdominal) e variáveis bioquímicas (glicemia, insulina, perfil lipídico, HOMA IR) foram avaliadas. Resultados: O valor médio do nível sérico de vitamina B12 foi de 312,5 ± 122,5 pg/mL (230,6 ± 90,4 pmol/L); 46,7% das mulheres tinham níveis abaixo do adequado de 300 pg/mL (> 221 pmol/L), e 9,9% eram deficientes, com níveis abaixo de 200 pg/mL (148 pmol/L).As mulheres com síndrome metabólica foram 63,7% e, segundo o HOMA IR, 52,7% apresentavam resistência à insulina. Uma relação inversa significativa entre os níveis séricos de vitamina B12 com glicemia basal (P = 0,002) e HOMA-IR (P = 0,040) foi mostrada. Conclusões: Foi observada uma relação inversa significativa entre os níveis de vitamina B12 e glicemia basal e HOMA-IR. Esses achados destacam a deficiência de vitamina B12 em mulheres na pós-menopausa e sugerem suplementação nutricional (AU).
Subject(s)
Humans , Female , Middle Aged , Aged , Vitamin B Complex , Insulin Resistance , Cardiovascular Diseases/epidemiology , Postmenopause , Colombia , Caribbean RegionABSTRACT
Introdução: A osteoporose é uma das principais causas de morbimortalidade, principalmente em idosos e mulheres na pós-menopausa, devido ao aumento da fragilidade óssea e maior suscetibilidade a fraturas. Objetivo: Avaliar a eficácia e segurança do romosozumabe, comparado aos tratamentos farmacológicos atualmente disponíveis no Sistema Único de Saúde para o manejo de mulheres na pós-menopausa com osteoporose grave e alto risco de fraturas. Métodos: Foi realizada uma busca seguida por meta-análises indiretas, por ensaios clínicos randomizados (ECR) nas bases PubMed Central e Medline, Embase e Cochrane Library e por busca manual. O risco de viés (RoB 2.0) e a qualidade da evidência (GRADE) foram analisados. Meta-análises indiretas foram realizadas para desfechos de fraturas, densidade mineral óssea e eventos adversos. Resultados: Sete ECR (n= 19.951 mulheres) foram incluídos nesta revisão. Romosozumabe seguido de alendronato reduziu risco de fraturas não vertebrais em 12 meses (RR: 0,64, IC 95%: 0,49-0,84; alta certeza de evidência) e em 24 meses (RR: 0,52, IC 95%: 0,43-0,64; (alta certeza de evidência) na comparação ao alendronato. Achados semelhantes foram identificados para outros desfechos. Ácido zoledrônico foi associada a maior risco de descontinuação por evento adverso que placebo (RR: 1,02, IC 95%: 1,01-1,03). Conclusão: Foi identificado que romosozumabe ou romosozumabe seguido por alendronato são eficazes e seguros na comparação com alendronato.
Background: Osteoporosis is a major cause of morbidity and mortality, especially in the elderly and postmenopausal women, due to increased bone fragility and greater susceptibility to fractures. Objective: To evaluate the efficacy and safety of romosozumab, compared to pharmacological treatments currently available in the Unified Health System of Brazil for the management of postmenopausal women with severe osteoporosis and high risk of fractures. Methods: A search was carried out followed by indirect meta-analyses, randomized controlled trials (RCTs) in PubMed Central and Medline, EMBASE, and Cochrane Library databases and manual search. Risk of bias (RoB 2.0) and quality of evidence (GRADE) were assessed. Indirect frequentist meta-analyses were carried out for outcomes related to fractures, bone mineral density, and adverse events. Results: Seven RCTs (n= 19,951 woman) were included in this review. Romosozumab followed by alendronate reduced the risk of non-vertebral fractures at 12 months (RR: 0.64, 95% CI: 0.49-0.84; high certainty of evidence) and at 24 months (RR: 0.52, CI 95 %: 0.43-0.64; (high certainty of evidence) in comparison to alendronate. Similar findings were identified for other outcomes. Zoledronic acid was associated with a higher risk of discontinuation due to adverse events than placebo (RR: 1.02, 95% CI: 1.01-1.03). Conclusion: This review identified that romosozumab or romosozumab followed by alendronate are effective and safe compared to alendronate.
ABSTRACT
RESUMO Objetivo: Descrever a prevalência de sintomas climatéricos em mulheres submetidas a tratamento oncológico e analisar sua relação com a quantidade de ciclos quimioterápicos. Métodos: Estudo transversal com 47 mulheres submetidas à quimioterapia em dois hospitais de referência oncológica de São Luís, Maranhão, Brasil, entre março de 2019 e julho de 2020. Utilizou-se questionário estruturado contendo variáveis sociodemográficas e informações sobre função menstrual e sintomas. Foram realizadas análise bivariada e regressão logística binária para avaliar a relação entre as variáveis previsoras e quantidade de ciclos quimioterápicos. Resultados: Média de idade de 31,71 anos, amenorreia e fogacho, foram os sintomas mais frequentes, porém, sem relação com o número de ciclos quimioterápicos. Não houve associação entre a presença de efeitos climatéricos com o tipo de quimioterapia (p=0,15). Conclusão: Reafirma-se que quimioterápicos podem causar sintomas climatéricos enfatizando a necessidade de medidas para amenizar os sintomas nas pacientes que enfrentam essa problemática.
ABSTRACT Objective: To describe the prevalence of climacteric symptoms in women undergoing cancer treatment and to analyze its relationship with the number of chemotherapy cycles. Methods: Cross-sectional study with 47 women undergoing chemotherapy in two cancer reference hospitals in São Luís, Maranhão, Brazil, between March 2019 and July 2020. A structured questionnaire was used containing sociodemographic variables and information on menstrual function and symptoms. Bivariate analysis and binary logistic regression were performed to assess the relationship between predictor variables and number of chemotherapy cycles. Results: Mean age was 31.71 years, and amenorrhea and hot flushes were the most frequent symptoms, however, unrelated to the number of chemotherapy cycles. There was no association between the presence of climacteric effects and the type of chemotherapy (p=0.15). Conclusion: The results reaffirmed that chemotherapy can cause climacteric symptoms, thus emphasizing the need for measures to alleviate symptoms in patients facing this problem.
RESUMEN Objetivo: Describir la prevalencia de síntomas climatéricos en mujeres sometidas a tratamiento oncológico y analizar su relación con la cantidad de ciclos quimioterápicos. Métodos: Estudio transversal con 47 mujeres sometidas a quimioterapia en dos hospitales oncológicos de referencia de São Luis, Maranhão, entre marzo de 2019 y julio de 2020. Se utilizó cuestionario estructurado incluyendo variables sociodemográficas e información sobre función menstrual y síntomas. Fueron practicados análisis bivariado y regresión logística binaria para evaluar la relación entre las variables de previsión y la cantidad de ciclos quimioterápicos. Resultados: Media etaria de 31,71 años, los síntomas más frecuentes fueron amenorrea y sofocos, aunque sin relación con la cantidad de ciclos quimioterápicos. No hubo asociación entre presencia de efectos climatéricos y tipo de quimioterapia (p=0,15). Conclusión: Se reafirma que los quimioterápicos pueden causar síntomas climatéricos, enfatizándose la necesidad de medidas para aliviar los síntomas en las pacientes que enfrentan esta problemática.
ABSTRACT
Abstract Objective It was aimed to compare visceral adiposity index (VAI) levels in patients with normal bone mineral density (BMD), osteopenia, and osteoporosis. Methods One hundred twenty postmenopausal women (40 with normal BMD, 40 with osteopenia, and 40 with osteoporosis) between the ages of 50 to 70 years were included in the study. For females, the VAI was calculated using the formula (waist circumference [WC]/[36.58 + (1.89 x body mass index (BMI))]) x (1.52/High-density lipoprotein [HDL]-cholesterol [mmol/L]) x (triglyceride [TG]/0.81 [mmol/L]). Results The time of menopause from the beginning was similar in all groups. Waist circumference was found to be higher in those with normal BMD than in the osteopenic and osteoporotic groups (p = 0.018 and p < 0.001, respectively), and it was also higher in the osteopenic group than in the osteoporotic group (p = 0.003). Height and body weight, BMI, blood pressure, insulin, glucose, HDL-cholesterol, and homeostasis model assessment-insulin resistance (HOMA-IR) levels were similar in all groups. Triglyceride levels were found to be higher in the normal BMD group, compared with the osteoporotic group (p = 0.005). The level of VAI was detected as higher in those with normal BMD, compared with the women with osteoporosis (p = 0.002). Additionally, the correlation analysis showed a positive correlation between dual-energy X-ray absorptiometry (DXA) spine T-scores, WC, VAI, and a negative correlation between DXA spine T-scores and age. Conclusion In our study, we found higher VAI levels in those with normal BMD, compared with women with osteoporosis. We consider that further studies with a larger sample size will be beneficial in elucidating the entity.
Resumo Objetivo O objetivo foi comparar os níveis de índice de adiposidade visceral (IVA) em pacientes com densidade mineral óssea (DMO) normal osteopenia e osteoporose. Métodos Cento e vinte mulheres na pós-menopausa (40 com DMO normal 40 com osteopenia e 40 com osteoporose) com idades entre 50 e 70 anos foram incluídas no estudo. Para o sexo feminino o VAI foi calculado pela fórmula (circunferência da cintura [CC]/[36 58 + (1 89 x índice de massa corporal (IMC))]) x (1 52/lipoproteína de alta densidade [HDL]-colesterol [mmol/L]) x (triglicerídeo [TG]/0 81 [mmol/L]). Resultados O tempo de menopausa desde o início foi semelhante em todos os grupos. A circunferência da cintura foi maior naqueles com DMO normal do que nos grupos osteopênicos e osteoporóticos (p = 0 018 e p < 0 001 respectivamente) e também foi maior no grupo osteopênico do que no grupo osteoporótico (p = 0 003) . Altura e peso corporal IMC pressão arterial insulina glicose HDL-colesterol e os níveis de avaliação do modelo de homeostase-resistência à insulina (HOMA-IR) foram semelhantes em todos os grupos. Os níveis de triglicerídeos foram maiores no grupo DMO normal em comparação com o grupo osteoporótico (p = 0 005). O nível de VAI foi detectado como maior naquelas com DMO normal em comparação com as mulheres com osteoporose (p = 0 002). Além disso a análise de correlação mostrou uma correlação positiva entre a absorciometria de raios-X de dupla energia (DXA) nas pontuações T da coluna CC VAI e uma correlação negativa entre as pontuações T da coluna DXA e a idade. Conclusão Em nosso estudo encontramos níveis mais elevados de VAI naquelas com DMO normal em comparação com mulheres com osteoporose. Consideramos que novos estudos com maior tamanho amostral serão benéficos na elucidação da entidade.
Subject(s)
Humans , Female , Middle Aged , Aged , Osteoporosis , Bone Diseases, Metabolic , Adiposity , ObesityABSTRACT
Este trabalho traz a reflexão, através de conhecimentos multidisciplinares, sobre a incontinência urinária em decorrência da menopausa. Conceitua, a critério de informação, as diferentes fases que compõem o período de finalização da menstruação, experenciadas pelo público feminino, mais especificamente o climatério, pré-menopausa, menopausa e pós-menopausa. A discussão tem o objetivo de encontrar alternativas de comunicação e interação com a mulher em menopausa e trabalhar todos os sintomas possíveis encontrados nesta fase da vida, para que ela perceba a importância e a necessidade de procurar ajuda médica, informações inerentes ao tema, para uma melhor qualidade de vida, saúde e segurança nas suas transformações físicas e psíquicas. Reflete-se também sobre a realidade da mulher, os efeitos e impactos da menopausa na vida dela e a incontinência urinária como efeito dessa passagem. Como elas enfrentam essa condição no dia a dia e a insegurança que carregam ao viverem esse momento de transformação e 'perdas' relacionadas. Por isso, os profissionais debatem sobre a importância da comunicação e da disseminação da informação como caminhos para auxiliar na compreensão desse público a tudo relacionado à condição de incontinência urinária, em especial na menopausa. Os temas também debatem sobre a rede de apoio e o papel de cada um na percepção das mulheres ao que elas devem fazer, como fazer e por que fazer os tratamentos preventivos ou remediativos. É ciclo natural da vivência da mulher, mas os sintomas e efeitos não podem ser naturalizados, por isso a necessidade de se entender o panorama da incontinência urinária, nível Brasil, na vida das mulheres em menopausa.(AU)
This work brings reflection, through multidisciplinary knowledge, on urinary incontinence due to menopause. It conceptualizes, at the discretion of information, the different phases that make up the period of completion of menstruation, experienced by the female public, more specifically the climacteric, pre-menopause, menopause and post-menopause. The purpose of the discussion is to find alternatives for communication and interaction with women undergoing menopause and to work on all the possible symptoms found in this phase of life, so that she realizes the importance and need to seek medical help, information inherent to the subject, for a better quality of life, health and safety in their physical and mental transformations. It also reflects on the reality of women, the effects and impacts of menopause on her life and urinary incontinence as an effect of this transition. How they face this condition on a daily basis and the insecurity they carry when experiencing this moment of transformation and related 'losses'. Therefore, professionals discuss the importance of communication and dissemination of information as ways to help this public understand everything related to the condition of urinary incontinence, especially in menopause. The themes also discuss the support network and the role of each one in the women's perception of what they should do, how to do it and why to do preventive or remedial treatments. It is a natural cycle of women's experience, but the symptoms and effects cannot be naturalized, hence the need to understand the panorama of urinary incontinence, at the level of Brazil, in the lives of women undergoing menopause.(AU)
Este trabajo trae la reflexión, a través del conocimiento multidisciplinario, sobre la incontinencia urinaria por menopausia. Conceptualiza, a criterio de la información, las diferentes fases que componen el período de finalización de la menstruación, experimentado por el público femenino, más específicamente el climaterio, la premenopausia, la menopausia y la posmenopausia. El propósito de la charla es encontrar alternativas de comunicación e interacción con la mujer en la menopausia y trabajar todos los síntomas posibles encontrados en esta etapa de la vida, para que ella se dé cuenta de la importancia y necesidad de buscar ayuda médica, información inherente al tema. , para una mejor calidad de vida, salud y seguridad en sus transformaciones físicas y mentales. También reflexiona sobre la realidad de la mujer, los efectos e impactos de la menopausia en su vida y la incontinencia urinaria como efecto de esta transición. Cómo enfrentan esta condición en el día a día y la inseguridad que cargan al vivir este momento de transformación y las 'pérdidas' relacionadas. Por lo tanto, los profesionales discuten la importancia de la comunicación y la difusión de información como formas de ayudar a este público a comprender todo lo relacionado con la condición de incontinencia urinaria, especialmente en la menopausia. Los temas también discuten la red de apoyo y el papel de cada uno en la percepción de las mujeres sobre lo que deben hacer, cómo hacerlo y por qué hacer tratamientos preventivos o curativos. Es un ciclo natural de la experiencia de la mujer, pero los síntomas y los efectos no se pueden naturalizar, de ahí la necesidad de comprender el panorama de la incontinencia urinaria, a nivel de Brasil, en la vida de las mujeres en fase de menopausia.(AU)
Subject(s)
Urinary Incontinence , MenopauseABSTRACT
Abstract Objective To analyze the effect of combined training (CT) in postural control and gait parameters in postmenopausal women. Methods A parallel-group, randomized, control study was conducted with 16 weeks of combined training (n = 16) versus a non-training control group (n = 12) in postmenopausal women (aged 59.3 ± 8.0). Pre and postintervention assessments included postural control (using an AMTI force platform - Advanced Mechanical Technology, Inc., Watertown, MA, USA) and gait impairments (using baropodometry). In addition, the upper limb strength and abdominal tests, as well as aerobic capacity, assessed functional indicators. Results The CT intervention in postmenopausal women resulted in improved gait (stride length (p = 0.006); speed (p = 0.013); double support time (p = 0.045); and improved postural control (displacement area of postural sway in a normal base of support with eyes open (p = 0.006). Combined training increased functional indicators (abdominal - p = 0.031; aerobic capacity - p = 0.002). Conclusion In conclusion, combined aerobic plus strength training effectively improved gait and balance control in older women. The postmenopausal women from the CT group walked faster and with bigger steps after the intervention than the control group. In addition, they presented decreased postural sway in standing and decreased the percentage of double support time while walking, which means improved static and dynamic balance control and functional indicators.
Resumo Objetivo Analisar o efeito do treinamento combinado (TC) no controle postural e nos parâmetros da marcha em mulheres na pós-menopausa. Métodos Foi realizado um estudo controlado randomizado de grupos paralelos com 16 semanas de treinamento combinado (n = 16) versus um grupo controle sem treinamento (n = 12) em mulheres na pós-menopausa (59,3 ± 8,0 anos). As avaliações pré e pós-intervenção incluíram controle postural (usando a plataforma de força AMTI) e deficiências da marcha (usando baropodometria). Além disso, os testes de força de membros superiors e abdominal, bem como a capacidade aeróbica, avaliaram indicadores funcionais. Resultados A intervenção do TC em mulheres na pós-menopausa resultou em melhora da marcha (comprimento da passada (p = 0,006), velocidade (p = 0,013), tempo de apoio duplo (p = 0,045) e controle postural aprimorado (área de deslocamento da oscilação postural em base de apoio normal com olhos abertos (p = 0,006). O TC aumentou os indicadores funcionais (abdominal - p = 0,031; capacidade aeróbia - p = 0,002). Conclusão Em conclusão, o TC de força e aeróbico melhorou efetivamente o controle da marcha e do equilíbrio em mulheres idosas. As mulheres na pós-menopausa do grupo CT caminharam mais rápido e com passos maiores após a intervenção do que o grupo controle. Além disso, elas apresentaram redução da oscilação postural em pé e do percentual de tempo de apoio duplo durante a caminhada, o que significa melhora no controle do equilíbrio estático e dinâmico e dos indicadores funcionais.
Subject(s)
Humans , Female , Middle Aged , Menopause , Exercise , Postural Balance , GaitABSTRACT
Resumo Introdução O excesso de peso é um fator de risco para doenças crônicas. Objetivo Estimar a prevalência de sobrepeso e obesidade, e investigar sua associação com variáveis demográficas, socioeconômicas e reprodutivas e com comportamentos relacionados à saúde entre mulheres usuárias de unidade de atenção especializada. Método Estudo transversal com mulheres em atendimento por mastologista. O estado nutricional foi classificado por meio do índice de massa corporal. Foram utilizados modelos de regressão logística multinomial brutos e ajustados, com estimativa de razões de chance (RC) e intervalos de confiança de 95% (IC95%). A eutrofia foi considerada como categoria de referência. Resultados Participaram 182 mulheres com média de idade de 51 anos. A prevalência de sobrepeso foi de 34,1% (IC95% 27,1-41,0) e de obesidade foi de 31,8% (IC95% 25,0-38,7). Apresentaram maiores chances de obesidade as mulheres: com 60 anos ou mais, que exerciam atividade remunerada, que tiveram menarca antes dos 13 anos e com três ou mais gestações. Após análise ajustada, permaneceram associadas à maior chance de obesidade a menarca antes dos 13 anos (RC 4,40; IC95% 1,76-10,99) e três ou mais gestações (RC 8,50; IC95% 2,14-33,70). Conclusão Verificou-se elevada prevalência de sobrepeso e obesidade entre as participantes, associada às características reprodutivas.
Abstract Background Overweight is a risk factor for chronic diseases. Objective To estimate the prevalence of overweight and obesity and to investigate its association with demographic, socioeconomic, reproductive and health behaviors related among women users of specialized care units. Method Cross-sectional study with women in care by a mastologist. Nutritional status was classified by Body Mass Index (BMI). Gross and adjusted multinomial logistic regression models were used, to estimate an Odds Ratios (OR) and 95% Confidence Intervals (95% CI). Eutrophy was considered as a reference category. Results 182 women with a mean age of 51 years. The prevalence of overweight was 34.1% (CI 95% 27.1-41.0) and obesity was 31.8% (CI 95% 25.0-38.7). Women were more likely to be obese: 60 years of age or older, who were gainfully employed, who had menarche before age 13, and with three or more pregnancies. After adjusted analysis, they remained associated with a greater chance of the development of obesity to menarche before 13 years (OR 4.40 CI 95% 1.76-10.99) and three or more pregnancies (OR 8.50 CI 95% 2.14-33.70). Conclusion There was a high prevalence of overweight and obesity among the participants, associated with reproductive characteristics.
Subject(s)
Humans , Female , Middle Aged , Women , Health Centers , Cross-Sectional Studies , Overweight , Obesity , Breast/physiopathology , Nutritional StatusABSTRACT
Objective: To compare the affective response of postmenopausal women who undergo 6 weeks of resistance training on stable and unstable surfaces. Methods: This randomized counterbalanced cross-over study carried included 14 postmenopausal women (55 [SD, 3] years; height 1.55 [SD, 0.03] m; body mass 78.70 [SD, 12.00] kg; and body mass index 32.80 [SD, 4.90] kg/m²), who underwent 6 weeks of resistance training on stable and unstable surfaces. The participants were initially allocated to 1 experimental condition (stable or unstable) in a randomized counterbalanced manner. The intervention consisted of 8 exercises in 3 series of 8-10 repetitions, with intervals of 60-90 seconds, for 3 weeks. After the first 3-week protocol, they were switched to the other experimental condition for another 3 weeks. To evaluate affective response, the Hardy and Rejeski Sensation Scale was applied weekly at the end of each exercise and again at the end of the 6 weeks. Results: Affective response was similar to the general affect observed at the end of the sessions (stable surface: 5.00 [3.00]; unstable surface: 5.00 [1.00]; p = 0.114), except for the bridge exercise (stable surface: 3.00 [2.00]; unstable surface: 4.00 [2.00]; p = 0.048]). Conclusions: The affective response of these women was not affected by training on unstable surfaces, except for the bridge exercise, in which the unstable surface increased affective response
Objetivo: Comparar as respostas afetivas de mulheres pós-menopausadas submetidas a seis semanas de treinamento com pesos realizado em superfície estável e instável. Metodologia: Trata-se de um estudo cross-over, randomizado e contrabalanceado realizado com 14 mulheres pós-menopausadas (55 ± 3 anos; estatura de 1,55 ± 0,03 m; massa corporal 78,70 ± 12,00 kg; e índice de massa corporal de 32,80 ± 4,90 kg/m²) submetidas a seis semanas de treinamento com pesos em superfície estável e instável. As participantes foram alocadas, inicialmente, numa das condições experimentais de forma randomizada e contrabalanceada. A intervenção foi composta por oito exercícios em três séries de oito a dez repetições, com intervalos entre 60 e 90 segundos, durante três semanas. Para avaliação das respostas afetivas, foi aplicada a Escala de Sensação de Hardy e Rejeski ao fim da última série de cada exercício e ao final das sessões, durante as seis semanas. Resultados: As respostas afetivas foram similares para o afeto geral observado ao final das sessões [Superfície estável: 5,00 (3,00); Superfície instável: 5,00 (1,00); p = 0,114], mas não para o exercício de ponte [Superfície estável: 3,00 (2,00); Superfície instável: 4,00 (2,00); p = 0,048)]. Conclusões: Conclui-se que as respostas afetivas de mulheres pós-menopausadas, observadas ao final da sessão, não foram afetas pela instabilidade. Contudo, as sensações de prazer, no exercício de ponte, foram maiores com a inserção da instabilidade
Subject(s)
Humans , Female , Middle Aged , Postmenopause/physiology , Postmenopause/psychology , Affective Symptoms/psychology , Exercise Therapy/methods , Cross-Over StudiesABSTRACT
Menopausa é o termo indicado pela OMS para nomear o último ciclo biológico da mulher, em que há o encerramento da capacidade reprodutiva feminina. Notando que o tema da menopausa parece despertar pouco interesse nas esferas social e científica e foi conotado negativamente pela teoria psicanalítica por um período, o objetivo deste artigo é traçar algumas considerações da psicanálise, partindo de Freud e Lacan, acerca do fenômeno. Para tal, utiliza-se o conceito de luto como operador teórico para reflexão do tema e enlaçamento com a teoria, passando por falas de mulheres menopáusicas. Considera-se, neste artigo, que o real da menopausa pode encontrar um caminho de tratamento que passe pelo luto e pelo simbólico, chegando ao desejo — colocando, assim, outras contribuições psicanalíticas a respeito do tema.
Resumos Menopause is the term indicated by the WHO to name the last biological cycle of the woman, in which there is the end of the female reproductive capacity. Noting that the topic of menopause seems to arouse little interest in the social and scientific spheres and was negatively connoted by psychoanalytic theory for a period, the purpose of this article is to outline some considerations of psychoanalysis, starting from Freud and Lacan, about the phenomenon. To this end, the concept of mourning is used as a theoretical operator to reflect on the theme and link it with the theory, passing through the speeches of menopausal women. It is considered, in this article, that the real of menopause can find a way of treatment that passes through mourning and the symbolic, reaching desire - thus placing other psychoanalytic contributions on the subject.
La ménopause est le terme indiqué par l'OMS pour nommer le dernier cycle biologique des femmes, dans lequel il y a la fin de la capacité reproductive féminine. Constatant que le thème de la ménopause semble susciter peu d'intérêt dans les sphères sociales et scientifiques et qu'il a été connoté négativement par la théorie psychanalytique, cet article retrace quelques considérations psychanalytique, basées sur Freud et Lacan, sur le phénomène. Pour ce faire, on utilise le concept de deuil comme opérateur théorique pour réfléchir au thème et le relier à la théorie, à travers les discours des femmes ménopausées. Il considère que le réel de la ménopause peut trouver une voie de traitement qui passe par le deuil et le symbolique, pour atteindre le désir — plaçant ainsi d'autres apports psychanalytiques sur le sujet.
La menopausia es el término que utiliza la Organización Mundial de la Salud (OMS) para denominar el último ciclo biológico de la mujer, en el que se produce el final de la capacidad reproductiva femenina. A partir de las observaciones de que el tema de la menopausia parece despertar poco interés en las esferas social y científica, y que fue connotado de manera negativa por la teoría psicoanalítica durante un período, el propósito de este artículo es esbozar algunas consideraciones del psicoanálisis, a partir de Freud y Lacan, sobre el fenómeno. Para ello, se utiliza el concepto de duelo como operador teórico para reflexionar sobre el tema y vincularlo con la teoría, pasando por los discursos de las mujeres menopáusicas. Se considera, en este artículo, que lo real de la menopausia puede encontrar una vía de tratamiento que pasa por el duelo y lo simbólico, y alcanza el deseo, logrando así otros aportes psicoanalíticos al tema.
ABSTRACT
Introdução: Muitas mulheres sofrem com sintomas associados à menopausa, que podem apresentar diferentes graus de intensidade e afetar sua qualidade de vida. Objetivo: Identificar a prevalência e severidade dos principais sintomas nas diferentes fases do climatério. Métodos: Foram selecionadas mulheres com idades entre 40 e 65 anos, que responderam a um questionário on-line com dados sociodemográficos, de saúde, alimentação e características menstruais e de menopausa. Para avaliar os sintomas da menopausa e sua intensidade, foi aplicado o questionário internacional validado Menopause Rating Scale (MRS). Resultados: Foram incluídas 283 mulheres (36,8% na pré-menopausa, 24% na perimenopausa e 39,2% na pós-menopausa). Excesso de peso foi mais prevalente na perimenopausa do que na pré-menopausa (P=0,012). Sintomas como diminuição da libido, secura vaginal, incontinência urinária, dores musculares e articulares, alterações lipídicas e ondas de calor, calorões, foram mais prevalentes em valores absolutos nas mulheres pós-menopausa. As mulheres no período de perimenopausa apresentaram maior prevalência, em valores absolutos, de estresse, irritabilidade, dor de cabeça, problemas na pele, falta de concentração/memória, distúrbios do sono e fadiga. De acordo com o MRS, não houve diferença no domínio psicossocial (P=0,265) e os sintomas somato-vegetativos e urogenitais são mais intensos nas mulheres na perimenopausa e pós-menopausa, quando comparadas com as mulheres na pré-menopausa (P<0,001). O escore global do questionário também demonstra essa intensidade menor no grupo pré-menopausa (P=0,001). Conclusões: Este estudo demonstrou uma prevalência e severidade maior de sintomas em mulheres na perimenopausa e pós-menopausa, o que pode prejudicar a qualidade de vida dessas mulheres nessa fase da vida
Introduction: Many women experience symptoms associated with menopause that present with different degrees of intensity and affect their quality of life. Objective: To identify the prevalence and severity of the main symptoms during different climacteric phases. Methods: Women aged 4065 years answered an online questionnaire on sociodemographic data, health, diet, menstrual, and menopausal characteristics. The internationally validated Menopause Rating Scale (MRS) questionnaire was used to assess menopausal symptoms and their intensities. Results: 283 women were included (36.8% pre-menopausal, 24% peri-menopausal, and 39.2% post-menopausal). Excess weight was more prevalent in the peri-menopausal group than in the pre-menopausal group (P=0.012). Symptoms such as decreased libido, vaginal dryness, urinary incontinence, muscle and joint pain, lipid alterations, and hot flashes were more prevalent in the absolute values of post-menopausal women. Women in the peri-menopausal period had a higher prevalence, in absolute values, of stress, irritability, headache, skin problems, lack of concentration/memory, sleep disorders, and fatigue. According to the MRS, there was no difference in the psychosocial domain (P=0.265) but somato-vegetative and urogenital symptoms are more intense in peri-menopausal and post-menopausal women when compared to pre-menopausal women (P<0.001). The global score on the questionnaire also demonstrated a lower intensity in the pre-menopausal group's symptoms (P=0.001). Conclusions: This study demonstrated a higher prevalence and severity of symptoms in peri-menopausal and post-menopausal women, which may impair the quality of life of these women at this stage of life.
Subject(s)
Humans , Female , Quality of Life , Climacteric , Menopause , Prevalence , Cross-Sectional Studies , Women's Health , Premenopause , Postmenopause , Perimenopause , DietABSTRACT
Abstract Objective To evaluate the efficacy of the hormonal and nonhormonal approaches to symptoms of sexual dysfunction and vaginal atrophy in postmenopausal women. Data Sources We conducted a search on the PubMed, Embase, Scopus, Web of Science, SciELO, the Cochrane Central Register of Controlled Trials (CENTRAL), and Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature (CINAHL) databases, as well as on clinical trial databases. We analyzed studies published between 1996 and May 30, 2020. No language restrictions were applied. Selection of Studies We selected randomized clinical trials that evaluated the treatment of sexual dysfunction in postmenopausal women. Data Collection Three authors (ACAS, APFC, and JL) reviewed each article based on its title and abstract. Relevant data were subsequently taken from the full-text article. Any discrepancies during the review were resolved by consensus between all the listed authors. Data Synthesis A total of 55 studies were included in the systematic review. The approaches tested to treat sexual dysfunction were as follows: lubricants and moisturizers (18 studies); phytoestrogens (14 studies); dehydroepiandrosterone (DHEA; 8 studies); ospemifene (5 studies); vaginal testosterone (4 studies); pelvic floor muscle exercises (2 studies); oxytocin (2 studies); vaginal CO2 laser (2 studies); lidocaine (1 study); and vitamin E vaginal suppository (1 study). Conclusion We identified literature that lacks coherence in terms of the proposed treatments and selected outcome measures. Despite the great diversity in treatment modalities and outcome measures, the present systematic review can shed light on potential targets for the treatment, which is deemed necessary for sexual dysfunction, assuming that most randomized trials were evaluated with a low risk of bias according to the Cochrane Collaboration risk of bias tool. The present review is registered with the International Prospective Register of Systematic Reviews (PROSPERO; CRD42018100488).
Resumo Objetivo Avaliar a eficácia das abordagens hormonais e não hormonais para os sintomas de disfunção sexual e atrofia vaginal em mulheres na pós-menopausa. Fontes de Dados Pesquisamos as bases de dados PubMed, Embase, Scopus, Web of Science, SciELO, Cochrane Central Register of Controlled Trials (CENTRAL), e Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature (CINAHL), assim como bancos de dados de ensaios clínicos. Foram analisados estudos publicados entre 1996 e 30 de maio de 2020. Nenhuma restrição de idioma foi aplicada. Seleção dos Estudos Foram selecionados ensaios clínicos randomizados que avaliavam o tratamento das disfunções sexuais em mulheres na pós-menopausa. Coleta de Dados Três autores (ACAS, APFC e JL), revisaram cada artigo com base em seu título e resumo. Os dados relevantes foram posteriormente retirados do texto completo do artigo. Quaisquer discrepâncias durante a revisão foram resolvidas por consenso entre todos os autores listados. Síntese dos Dados Ao todo, 55 estudos foram incluídos na revisão sistemática. As abordagens testadas para tratar a disfunção sexual foram: lubrificantes e hidratantes (18 estudos); fitoestrogênios (14 estudos); deidroepiandrosterona (DHEA; 8 estudos); ospemifeno (5 estudos); testosterona vaginal (4 estudos); exercícios para os músculos do assoalho pélvico (2 estudos); oxitocina (2 estudos);laser de CO2 vaginal (2 estudos); lidocaína (1 estudo), e vitamina E vaginal (1 estudo). Conclusão Identificou-se falta de coerência na literatura quanto aos tratamentos propostos e medidas de resultados selecionadas. Apesar da grande diversidade de modalidades de tratamento e medidas de resultados, esta revisão sistemática pode lançar luz sobre alvos potenciais para o tratamento, que é considerado necessário para a disfunção sexual, assumindo que a maioria dos estudos randomizados foi avaliada com baixo risco de viés de acordo com a ferramenta de avaliação de risco de viés de Cochrane Collaboration. Esta revisão tem cadastro no International Prospective Register of Systematic Reviews (PROSPERO; CRD42018100488).
Subject(s)
Humans , Female , Orgasm , Sexual Dysfunction, Physiological , Postmenopause , Dyspareunia , Estrogens/therapeutic useABSTRACT
Abstract Objective: To promote advanced research using magnetic resonance imaging (MRI) in the diagnosis of and screening for osteoporosis by looking for correlations among the T-scores measured by dual-energy X-ray absorptiometry (DEXA), the apparent diffusion coefficient (ADC) values on diffusion-weighted imaging (DWI), and the T1-weighted signal intensity values. Materials and Methods: This was a prospective study of postmenopausal women with no contraindications to MRI and no history of cancer who underwent DEXA within 30 days before or after the MRI examination. A 3.0-T scanner was used in order to acquire sagittal sequences targeting the lumbar spine. Results: Thirteen women underwent DEXA and MRI. In two cases, the MRI was discontinued early. Therefore, the final sample comprised 11 patients. The ADC values and T1-weighted signal intensity were found to be higher in patients with osteoporosis. However, among the patients > 60 years of age with osteoporosis, ADC values were lower and T1-weighted signal intensity was even higher. Conclusion: It is unlikely that MRI will soon replace DEXA for the diagnostic workup of osteoporosis. Although DWI and ADC mapping are useful for understanding the pathophysiology of osteoporosis, we believe that T1-weighted sequences are more sensitive than is DWI as a means of performing a qualitative analysis of vertebral alterations.
Resumo Objetivo: Promover pesquisas avançadas usando ressonância magnética (RM) no diagnóstico e rastreamento de osteoporose, procurando correlações entre os escores T medidos por absorciometria de raios-X de dupla energia (DEXA), valores de coeficiente de difusão aparente (ADC) na difusão e valores de intensidade de sinal ponderado em T1. Materiais e Métodos: Estudo prospectivo de mulheres na pós-menopausa sem contraindicações para RM e sem histórico de câncer que foram submetidas a DEXA 30 dias antes ou após o exame de RM. Um scanner 3.0-T foi utilizado para adquirir sequências sagitais direcionadas à coluna lombar. Resultados: Treze mulheres foram submetidas a DEXA e RM. Em dois casos, a RM foi interrompida precocemente. Portanto, a amostra final foi composta por 11 pacientes. Os valores de ADC e intensidade de sinal ponderado em T1 foram mais elevados nas pacientes com osteoporose. No entanto, no subgrupo de pacientes > 60 anos de idade com osteoporose, os valores de ADC foram menores e a intensidade do sinal ponderado em T1 foi ainda maior. Conclusão: É improvável que a RM substitua DEXA para a investigação diagnóstica da osteoporose no futuro próximo. Embora a difusão e o mapeamento ADC sejam úteis para a compreensão da fisiopatologia da osteoporose, acreditamos que as sequências ponderadas em T1 são mais sensíveis do que a difusão como meio de realizar uma análise qualitativa das alterações vertebrais.
ABSTRACT
Abstract Objective To determine if there is a correlation between body mass index (BMI) and climacteric symptoms in postmenopausal women. Methods The study sample was composed of 109 postmenopausal women with a mean age of 57 ± 8 years, mean body mass index (BMI) of 30 ± 6 kg/m2, and 8 ± 8 years after menopause. For the assessment of the climacteric symptoms, the Blatt-Kupperman Index (BKI), the Menopause Rating Scale (MRS), and the Cervantes Scale (CS) were used. Data analysis was performed through the Chi-squared test, analysis of variance (ANOVA) with the Bonferroni post hoc test, and multiple linear regression. The level of significance adopted was of p < 0.05. The statistical analyses were performed using the Statistical Package for the Social Sciences (IBM SPSS Statistics for Windows, IBM Corp., Armonk, NY, United States) software, version 26.0. Results The multiple linear regression showed a positive association (p<0.01) between BMI values and menopause symptoms when adjusted for age and time after menopause in the 3 questionnaires used (BKI: B = 0.432; CS: B = 304; and MRS: B = 302). Regarding symptom scores, the obese women had higher mean scores (p<0.05) when compared to eutrophic women (BKI = 28 ± 10 and 20 ± 10; and MRS = 20 ± 10 and 13±7, respectively). In the Chi-squared analysis, 28% of obese women had severe symptoms and 46% had moderate symptoms, while only 1% and 46% of eutrophic women had these same symptoms. Conclusion There is an association between BMI and climacteric symptoms, and overweight or obese women have more intense and moderate symptoms than eutrophic women.
Resumo Objetivo Verificar se há correlação entre o índice de massa corporal e os sintomas do climatério em mulheres na pós-menopausa. Métodos Participaram do estudo 109 mulheres na pós-menopausa, com idade média de 57± 8 anos, índice de massa corporal (IMC) médio de 30± 6kg/m2 e 8± 8 anos após a menopausa. Para a avaliação dos sintomas climatéricos, foram utilizados os questionários específicos para essa população: Índice de Kupperman-Blatt (IKB), Menopause Rating Scale (MRS), e Escala de Cervantes (EC). A análise dos dados foi realizada por meio do teste do chi-quadrado, análise de variância (analysis of variance, ANOVA, em inglês) com o teste post hoc de Bonferroni e regressão linear múltipla. O nível de significância adotado foi p<0,05. Todas as análises estatísticas foram realizadas no programa Statistical Package for the Social Sciences (IBM SPSS Statistics for Windows, IBM Corp., Armonk, NY, Estados Unidos), versão 26.0. Resultados A regressão linear múltipla mostrou associação positiva (p < 0,01) entre os valores do IMC e os sintomas do climatério quando ajustados pela idade e pelo tempo após a menopausa nos 3 questionários utilizados (IKB: B = 0,432; CE: B = 304; e MRS: B = 302). Quanto às pontuações dos sintomas, as mulheres com obesidade apresentaram médias maiores (p < 0,05) quando comparadas às mulheres eutróficas (IKB = 28 ± 10 e 20 ± 10; e MRS = 20± 10 e 13 ±7). Na análise pelo chi-quadrado 28% das mulheres obesas apresentaram sintomas graves, e 46%, moderados, ao passo que apenas 1% e 46% das eutrópicas apresentavam esses mesmos sintomas. Conclusão Há uma associação entre IMC e sintomas climatéricos, e mulheres com sobrepeso ou obesidade apresentam sintomas mais intensos e moderados do que mulheres eutróficas.
Subject(s)
Humans , Female , Climacteric , Menopause , ObesityABSTRACT
Resumo Fundamento A hipertensão arterial é considerada um importante fator de risco de morbidade e mortalidade cardiovascular em mulheres na pós-menopausa. Embora a terapia hormonal da menopausa (THM) seja um tratamento muito eficiente para sintomas vasomotores nesse período, a influência dessa terapia na pressão arterial ainda não está clara. Objetivo Avaliar a relação entre o uso de THM e a hipertensão em participantes do ELSA-Brasil. Métodos Um estudo transversal usando dados da linha de base da coorte ELSA-Brasil, com 2.138 mulheres que passaram por menopausa natural. Neste estudo, foi analisado a hipertensão, definida como pressão arterial ≥140/90 mmHg ou uso anterior de anti-hipertensivo, e o uso da THM, com participantes sendo classificadas em grupos daquelas que nunca usaram, que já usaram e que estavam em uso atual. As associações foram avaliadas usando-se um modelo de regressão logística multivariada com uma significância estatística definida em p<0,05. Resultados No total, 1.492 mulheres (69,8%) nunca tinham usado a THM, 457 (21,4%) tinham usado no passado, e 189 (8,8%) estavam em uso atual. O uso de THM foi mais comum em mulheres que tinham índice de massa corporal <25 kg/m2 e níveis de triglicérides <150 mg/dl, que eram fisicamente menos inativas, não fumantes e não diabéticas. As mulheres em uso atual da THM apresentaram menores chances de ter hipertensão (OR=0,59; IC 95%: 0,41-0,85), em comparação com as que nunca a usaram. Na maioria dos casos, a THM foi iniciada com idade até 59 anos, com menos de 10 anos de menopausa e o uso durou até cinco anos. Conclusão O uso atual da THM não esteve relacionado à hipertensão, especialmente em mulheres saudáveis e que tinham menos de 60 anos de idade.
Abstract Background Hypertension is a major risk factor for cardiovascular morbidity and mortality in post-menopausal women. Although menopausal hormone therapy (MHT) is a very effective treatment for vasomotor symptoms during this period, the influence of this therapy on blood pressure is not yet clear. Objective To evaluate the relationship between the use of MHT and hypertension in participants of the ELSA-Brasil. Methods A cross-sectional study using the baseline ELSA-Brasil data in a cohort of 2,138 women who had experienced natural menopause. This study analyzed hypertension, defined as arterial pressure ≥140/90 mmHg or previous antihypertensive use, and use of MHT, with participants being classified into never, past, and current users. Associations were assessed using an adjusted logistic regression model, with statistical significance set at p<0.05. Results Overall, 1,492 women (69.8%) had never used MHT, 457 (21.4%) had used it in the past, and 189 (8.8%) were current users. The use of MHT was more common in women who had a body mass index (BMI) <25 kg/m2and triglyceride levels <150 mg/dl, and who were physically less inactive, non-smokers, and non-diabetics. Current MHT users were less likely to have hypertension (OR=0.59; 95% CI: 0.41-0.85) compared to those who had never used MHT. In most cases, MHT was started at or before 59 years of age, within 10 years of becoming menopausal, and its use lasted for up to five years. Conclusion Current MHT use was not related to hypertension, particularly in healthy women and in those under 60 years of age.