Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 9 de 9
Filter
Add more filters











Publication year range
1.
Rev. Ciênc. Plur ; 10(2): 34948, 29 ago. 2024.
Article in Portuguese | LILACS, BBO - Dentistry | ID: biblio-1570348

ABSTRACT

Introdução:A conjuntura socioeconômica e cultural da mulher negra a coloca em tripla vulnerabilidade, que se explica pelo fato de que ela é vítima do racismo, do preconceito de classe e da discriminação de gênero, e essa interação de diferentes tipos de opressão é explicada pela teoria da interseccionalidade. Esse negligenciamento precariza-se ainda mais quando se reporta para a atenção àsaúde. Objetivo:Compreender como o contexto social da interseccionalidade de raça, classe e gênero refletem no atendimento obstétrico em Saúde Pública de mulheres negras residentes em comunidade quilombola. Metodologia:Trata-se de pesquisa qualitativa de caráter descritivo-exploratório, realizada com duas mulheres negras residentes em comunidade quilombola, localizada em município no interior do estado do Ceará. Como instrumento para coleta de dados, utilizou-se a entrevista semiestruturada, sendo os dados submetidos à análise do discurso. Resultados:Os sujeitos desta investigação conseguem, a partir de situações do quotidiano vivenciadas nos serviços de saúde públicos, identificar exemplos de racismo e/ou preconceito relacionados ao fato de serem mulheres negras e pobres. Assim, a vulnerabilidade interseccional (raça ­gênero ­classe social) implica em desigualdades no acesso aos serviços de saúde, o que se materializa em violência obstétrica, negligência em relação ao direito da mulher negra sobre o próprio corpo, além de negação da sua subjetividade, o que viola os pressupostos do Sistema Único de Saúde (SUS), particularmente os princípios da universalidade, equidade e integralidade da assistência. Conclusões:Constata-se, portanto, que as iniquidades quanto ao atendimento obstétrico, que afetam majoritariamente as mulheres negras e pobres, apresentam-se como problemática de gestão, denotando o déficit na efetivação de políticas públicas de saúde, ou a sua ausência. Há também a necessidade de que os profissionais de saúde, a partir de educação continuada, tenham um olhar mais holístico, a fim de produzir um atendimento equânime e integral (AU).


Introduction:Black women's socioeconomic and cultural conjuncture puts them into a three-fold vulnerability, which is explained by the fact that they are victims of racism, class prejudice and gender discrimination, and this interaction of different types of oppression is explained by the theory of intersectionality. Such negligence is even more precarious when it comes to healthcare. Objective:To understand how the social context of the intersectionality of race, class and gender reflects on the obstetric care in public healthcare provided to black women residing in quilombola communities. Methodology:This is a qualitative research work of a descriptive-exploratory nature, carried out with two black women residing in a quilombola community located in the a rural areain the state of Ceará. As a data collection instrument, we used semi-structured interviews, and the data was submitted to discourse analysis. Results:The subjects of this investigation can, from daily situations experienced in public healthcare services,identify examples of racism and/or prejudice related to the fact that they are poor black women. Therefore, intersectional vulnerability (race ­gender ­social class) leads to inequalities in the access to healthcare services, which materializes as obstetric violence, negligence to black women's right to their own bodies, as well as denial of their subjectivity, which violates the presuppositions of the Brazilian Unified Health System (SUS), especially the principles of universality, equity, and integrality of care. Conclusions:It is therefore verified that the inequities of obstetric care, which mostly affect poor black women, present themselves as a management problem, denoting the deficit in the application of public healthcare policies, or their absence. There is also a need for healthcare providers, through continued education, to have a more holistic view in order to provide more equanimous and integral healthcare (AU).


Introducción:La coyuntura socioeconómica y cultural de la mujer negra la coloca en una triple vulnerabilidad, que se explica por el hecho de que es víctima del racismo, del prejuicio de clase y de la discriminación de género, y esa interacción de diferentes tipos de opresión es explicada por la teoría dela interseccionalidad. Esta negligencia se precariza mucho más cuando se trata de la atención médica. Objetivo:Comprender cómo el contexto social de la interseccionalidad de raza, clase y género se refleja en la atención obstétrica en la Salud Pública de mujeres negras que viven en una comunidad quilombola. Metodología:Investigación cualitativa de carácter descriptivo-exploratorio, realizada con dos mujeres negras residentes en comunidad quilombola, Ceará, Brazil. Para la recolección de datos, se utilizaron entrevistas semiestructuradas y los datos fueron sometidos a análisis del discurso. Resultados:Los sujetos son capaces, a partir de situaciones vividas en los servicios públicos de salud, de identificar ejemplos de racismo y/o prejuicios por el hecho de ser mujeres negras y pobres. Así, la vulnerabilidad interseccional (raza ­género ­clase social) implica en desigualdades en el acceso a los servicios de salud, que se materializan en violencia obstétrica, negligencia en relación a los derechos de las mujeres negras sobre sus propios cuerpos, además de la negación de su subjetividad, que viola los supuestos del Sistema Único de Salud, en particular los principios de universalidad, equidad e integralidad de la atención. Conclusiones: Se puede observar que las inequidades en la atención obstétrica, que afectanmayormente a mujeres negras y pobres, se presentan como un problema de gestión, denotando el déficit en la implementación de políticas públicas de salud, o su ausencia. También es necesario que los profesionales de la salud, basados en la educación continua, tengan una visión más holística, para producir una atención equitativa e integral (AU).


Subject(s)
Humans , Female , Social Class , Black People , Racism , Quilombola Communities , Health Policy , Obstetrics , Socioeconomic Factors , Epidemiology, Descriptive , Pregnant Women , Public Health Services/policies , Maternal Health Services
2.
Saúde Soc ; 32(1): e200277pt, 2023.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1432381

ABSTRACT

Resumo Este trabalho visou compreender a representação que a clínica assume nas práticas odontológicas, em um município de médio porte do estado de Santa Catarina. Estudo qualitativo, cujos participantes foram 20 cirurgiões-dentistas vinculados aos serviços públicos de saúde bucal. Os dados foram coletados por meio de três grupos focais. O material gravado por áudio foi transcrito e analisado pela hermenêutica-dialética. Na primeira categoria de análise - concepção sobre clínica -, os participantes demonstraram dificuldade para formular um conceito para a clínica, traduzindo-a como o desenvolvimento de procedimentos técnicos, entendidos como essenciais neste tipo de prática para os dentistas. Integralidade e resolubilidade apareceram como elementos centrais, mas assumem uma visão odontocentrada. Na categoria "recursos e organização da clínica odontológica", observou-se as vantagens da utilização do prontuário eletrônico e as limitações da divisão de abas que restringe o acesso de informações. Na sistemática de atendimento, há pouco espaço para escuta e o odontograma desponta como sinônimo de plano de tratamento, reforçando o caráter dentarizado das práticas desenvolvidas. O estudo mostrou dificuldades diversas para incorporação da clínica, seja ela compreendida nos moldes tradicionais ou de maneira ampliada, nas práticas desenvolvidas pelos participantes do estudo.


Abstract This article aimed to understand the representation that the clinic assumes in dental practices, in a medium-sized municipality in the state of Santa Catarina. It is a qualitative study, whose participants were dental surgeons linked to public oral health services. Data were collected with three focus groups. The audio-recorded material was transcribed and analyzed with the help of the dialectical hermeneutics. In the first category of analysis - clinic conception -, the participants demonstrated difficulty in formulating a concept for the clinic, translating it as the development of technical procedures, understood as being central to this type of practice for dentists. Integrality and resolvability appeared as central elements, but assume a dentistry-centered view. In the category "resources and organization of the dental clinic," the advantages of using the electronic medical records and the limitations of tab division that narrow the access to information were observed. In treatment systematics, there is little room for listening and the odontogram emerges as a synonym for treatment plan, reinforcing the tooth-focused character of the practices developed. The study showed diversified challenges to incorporating the clinic, whether understood in the traditional molds or in a broader way, in the practices developed by the study participants.


Subject(s)
Health Knowledge, Attitudes, Practice , Oral Health , Dental Clinics , Public Health Services/policies , Dentistry
3.
Multimedia | Multimedia Resources | ID: multimedia-7396

ABSTRACT

Este é o tema do terceiro encontro da Série de Webinários "Saberes e Práticas nas RAPS de Minas: A sustentação do cuidado em liberdade", realizados pela ESP-MG em parceria com a Diretoria de Saúde Mental da SES-MG.


Subject(s)
Self Care , Comprehensive Health Care/organization & administration , Patient-Centered Care , Public Health Services/policies , Quality of Life/psychology
7.
s.l; Ministerio de Salud Pública; 2013. 86 p. ilus.
Non-conventional in Spanish | LILACS | ID: biblio-1425319

ABSTRACT

El progreso logrado en el campo de la salud a nivel global, no evidencia el avance a lo interno de los países. Guatemala se caracteriza por un perfil epidemiológico diverso y prevenible en donde encontramos problemas infecciosos, nutricionales, carenciales, enfermedades crónicas no transmisibles, VIH/sida, así como una alta fecundidad y embarazos en adolescentes, múltiples violencias, entre otros, que afectan la salud de la población y no permiten el avance del desarrollo individual y social. La Constitución Política de la República de Guatemala establece las obligaciones que tiene el Estado, como responsable del bien común, delegando en sus instituciones las acciones correspondientes, para dar cumplimiento a este mandato. Establece además, que el Estado debe proporcionar salud a sus habitantes en igualdad de oportunidades, con equidad de género, etnia e inclusión social y todos aquellos que puedan afectar la salud y bienestar de los habitantes, debiendo fortalecer en los establecimiento de salud y ámbitos de acción la promoción de la salud en el marco de la Atención Primaria de Salud (APS), y mejorar las condiciones de ambientales de las comunidades y de las menos protegidas en particular, con el propósito de mejorar el desarrollo humano y por ende el completo bienestar de las personas. La salud es uno de los pilares fundamentales para el desarrollo de un país y para la vida, tenemos el deber como personas y como ciudadanos, de preservarla, tanto a través del autocuidado, como a través del fomento de entornos y ambientes saludables. Le corresponde al Ministerio de Salud Pública, ejercer su función rectora en la promoción, prevención, curación y rehabilitación de la salud, motivo por el cual se establecen los presentes lineamientos de Promoción y Prevención en Salud en sus diferentes ámbitos: familia, servicios de salud, comunidad, establecimientos educativos, laboral y ambiental.


Subject(s)
National Health Strategies , Public Health Services/policies , Health Promotion , Guatemala
8.
Brasília; Ministério da Saúde; ago. 2007. 2 p.
Non-conventional in Portuguese | CNS-BR, Coleciona SUS, LILACS | ID: biblio-1129355

ABSTRACT

O Conselho Nacional de Saúde realizou nos dias 6 e 7 de agosto de 2007, em Brasília/DF, um debate inédito sobre modalidades de gestão para o Sistema Único de Saúde (SUS). O Seminário sobre Modalidades de Gestão no SUS mobilizou representantes de usuários, profissionais de saúde, gestores da área, prestadores de serviço para o setor e comunidade científica. Durante este Seminário foram elaboradas e aprovadas, doze propostas contendo as características consideradas indispensáveis para um novo modelo de gestão dos serviços de saúde, numa demonstração de que a condução dos serviços de atenção à saúde no país é um dos grandes desafios a serem enfrentados.


Subject(s)
Health Management , Healthcare Financing , Public Health Services/policies
9.
Brasília; Ministério da Saúde; mar. 1980. 263 p.
Monography in Portuguese | Coleciona SUS, CNS-BR | ID: biblio-917937

ABSTRACT

A 7ª Conferencia, convocada pelo Decreto nº 84.106, de 20 de setembro de 1989, foi instalada pelo Excelentíssimo senhor Presidente da República, João Baptista Oliveira Figueiredo, ás 14h 30 min do dia 24 de março de 1980, no Palácio Itamaraty, em Brasília, com a presença dos ministros das Relações Exteriores, da Saúde, da Previdência e Assistência Social.


Subject(s)
Primary Health Care , Education, Continuing , Health Human Resource Training , Healthcare Financing , Public Health Services/policies , National Health Programs
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL