RESUMEN
We report the successful closure of Phase I clinical trials, comprising Phases Ia and Ib, of the vaccine candidate against human schistosomiasis: the Schistosoma mansoni 14 kDa fatty acid-binding protein (Sm14) + glucopyranosyl lipid A in squalene emulsion (GLA-SE). Shown here are the results of Phase Ib, an open, non-placebo-controlled, standardized-dose immunization trial involving 10 healthy 18-49-year-old women. Fifty micrograms of the Sm14 protein plus 10 µg GLA-SE per dose was given intramuscularly thrice at 30-day intervals. Participants were assessed clinically, biochemically, and immunologically for up to 120 days. In preambular experiments involving vaccinated pregnant female rabbits, we did not find any toxicological features in either the offspring or mothers, and the vaccine induced adaptive immunity in the animals. In women, no adverse events were observed, and vaccination induced high titers of anti-Sm14 serum IgG antibody production. Vaccination also elicited robust cytokine responses, with increased TNFα, IFNγ, and IL-2 profiles in all vaccinees on days 90 and 120. The completion of Phase I clinical trials, which were performed to the highest standards set by Good Clinical Research Practice (GCP) standards, and preclinical data in pregnant rabbits enabled the vaccine candidate to proceed to Phase II clinical trials in endemic areas.
RESUMEN
INTRODUCTION: Human serofrequency of antibodies against Taenia solium antigens was determined and risk factors for cysticercosis transmission were identified. METHODS: Individuals (n=878) from periurban and rural locations of Lages, SC, were interviewed to gather demographic, sanitary and health information. Interviews and blood sample collections by finger prick on Whatman filter paper were performed from August 2004 to May 2005. Observation determined that 850 samples were suitable for analysis and were tested by ELISA using vesicular fluid of Taenia crassiceps heterologous antigen. To ensure the reliability of the results, 77 samples of the dried blood were matched with sera. The reactive samples were submitted to a serum confirmatory immunoblot (IB) test using purified Taenia crassiceps glycoproteins. RESULTS: The ELISA results for the dried blood and serum samples were statistically consistent. ELISA was positive in 186 (21.9%) out of 850 individuals. A group of 213 individuals were asked to collect vein blood for IB (186 with positive result in ELISA and 27 with inappropriate whole blood samples) and 130 attended the request. The IB was positive in 29 (3.4%) out of 850 individuals. A significant correlation (p = 0.0364) was determined among individuals who tested positive in the IB assay who practiced both pig rearing and kitchen gardening. CONCLUSIONS: ELISA with dried blood eluted from filter paper was suitable for cysticercosis population surveys. In Lages, human infection was associated with pig rearing and kitchen gardening. The prevalence index was compatible with other Latin American endemic areas.
Asunto(s)
Anticuerpos Antihelmínticos/sangre , Cisticercosis/epidemiología , Taenia/inmunología , Animales , Recolección de Muestras de Sangre/instrumentación , Brasil/epidemiología , Cisticercosis/diagnóstico , Cisticercosis/parasitología , Ensayo de Inmunoadsorción Enzimática , Métodos Epidemiológicos , Femenino , Humanos , Immunoblotting , Masculino , Papel , Población Rural , Factores Socioeconómicos , Porcinos , Taenia/clasificaciónRESUMEN
INTRODUCTION: Human serofrequency of antibodies against Taenia solium antigens was determined and risk factors for cysticercosis transmission were identified. METHODS: Individuals (n=878) from periurban and rural locations of Lages, SC, were interviewed to gather demographic, sanitary and health information. Interviews and blood sample collections by finger prick on Whatman filter paper were performed from August 2004 to May 2005. Observation determined that 850 samples were suitable for analysis and were tested by ELISA using vesicular fluid of Taenia crassiceps heterologous antigen. To ensure the reliability of the results, 77 samples of the dried blood were matched with sera. The reactive samples were submitted to a serum confirmatory immunoblot (IB) test using purified Taenia crassiceps glycoproteins. RESULTS: The ELISA results for the dried blood and serum samples were statistically consistent. ELISA was positive in 186 (21.9 percent) out of 850 individuals. A group of 213 individuals were asked to collect vein blood for IB (186 with positive result in ELISA and 27 with inappropriate whole blood samples) and 130 attended the request. The IB was positive in 29 (3.4 percent) out of 850 individuals. A significant correlation (p = 0.0364) was determined among individuals who tested positive in the IB assay who practiced both pig rearing and kitchen gardening. CONCLUSIONS: ELISA with dried blood eluted from filter paper was suitable for cysticercosis population surveys. In Lages, human infection was associated with pig rearing and kitchen gardening. The prevalence index was compatible with other Latin American endemic areas.
INTRODUÇÃO: O primeiro levantamento sobre cisticercose humana e identificação dos fatores de risco associados à transmissão, foram realizados em Lages, SC. MÉTODOS: Oitocentos e setenta e sete voluntários de regiões periurbana e rural foram entrevistados e forneceram informações demográficas e condições sanitárias e de saúde. Amostras de sangue foram coletadas por meio de punção digital em papel filtro entre agosto 2004 e maio 2005. Verificou-se que 850 amostras estavam adequadas para análise. No ELISA, utilizou-se o antígeno heterólogo liquido vesicular de Taenia crassiceps. Para assegurar a confiabilidade dos resultados de ELISA, foram pareadas 77 amostras de soro e sangue eluido do papel filtro. A confirmação do diagnóstico sorológico foi feita por immunoblot (IB) com glicoproteínas purificadas de Taenia crassiceps. RESULTADOS: A reatividade de IgG eluída de sangue em papel filtro mostrou-se compatível com a dos soros correspondentes. A triagem por ELISA de 850 indivíduos revelou 186 (21,9 por cento) positivos. De 213 pessoas convidadas a colher soro para IB (186 ELISA positivo e 27 com amostras de sangue total inadequadas), compareceram 130. O IB foi positivo em 29 (3,4 por cento) de 850 amostras. Houve correlação significativa entre IB positivo e a prática de criação de suínos e de horta caseira (p = 0,0364). CONCLUSÕES: ELISA com sangue total em papel filtro mostrou-se adequado para inquéritos populacionais para cisticercose. A transmissão da cisticercose humana na área estudada mostrou correlação com criação suína domestica e horta caseira. A prevalência obtida foi semelhante à relatada em áreas endêmicas da América Latina.
Asunto(s)
Animales , Femenino , Humanos , Masculino , Anticuerpos Antihelmínticos/sangre , Cisticercosis/epidemiología , Taenia/inmunología , Recolección de Muestras de Sangre/instrumentación , Brasil/epidemiología , Cisticercosis/diagnóstico , Cisticercosis/parasitología , Ensayo de Inmunoadsorción Enzimática , Métodos Epidemiológicos , Immunoblotting , Papel , Población Rural , Factores Socioeconómicos , Porcinos , Taenia/clasificaciónRESUMEN
Foram analisados parâmetros da relação parasita-hospedeiro no modelo coelho-Schistosoma mansoni, objetivando: mapear a migração das formas jovens do parasita por acompanhamento auto-radiográfico da evolução de cercárias marcadas com isótopo radioativo (75Se) seleniometionina; estudar a cinética da evolução de uma infecção através da avaliação da carga parasitária adulta em diferentes prazos e avaliar o fenômeno de imunidade concomitante pela associação de duas infecções em diferentes intervalos de tempo e o efeito da vacinação com antígeno protetor sobre uma infecção madura prévia; estabelecer a dosagem de quimioterápicos específicos necessária para eliminar uma infecção e avaliar o comportamento do coelho quando administrada a reinfecção ou a vacina a animais anteriormente curados pela ação de drogas específicas. [...] Evidenciou-se um comportamento peculiar, no coelho, frente à reinfecção, que se traduziu na capacidade deste hospedeiro de eliminar os vermes da primeira infecção, além de ficar progressivamente (na dependência do prazo de reinfecção) protegido contra os parasitas da segunda infecção. O efeito de uma imunização posterior à infecção resultou na eliminação expressiva de parasitas.
A população de vermes adultos revelou-se sensível à atividade de drogas esquitossomicidas com esquema associado, em dosagem mais baixa que em outros modelos animais, como por exemplo o modelo murino. A cura quimioterápica de uma infecção com 1.000 cercárias, induziu resistência significante contra a reinfecção. Ao contrário, em coelhos infectados, tratados e imunizados, não se observou diferença nos níveis de resistência frente ao desafio cercariano posterior, quando comparada a carga parasitária recuperada desses animais por perfusão com a carga dos animais controle (não tratados). Os resultados obtidos permitiram a proposição de um novo mecanismo de resistência frente à reinfecção homóloga, caracterizado pela atividade curativa dirigida aos parasitos de infecção primária e proteção parcial contra os vermes da segunda infecção. Foram obtidas informações relevantes sobre a dinâmica dos fenômenos de resistência desenvolvidos por este hospedeiro frente à infecção cercariana e à imunização com antígenos de vermes adultos do S. mansoni. Discutiu-se a importância da utilização do coelho como modelo para estudos de vacinação na esquistossomose experimental
Asunto(s)
Modelos Animales de Enfermedad , Schistosoma mansoni/parasitología , Esquistosomiasis mansoni/tratamiento farmacológico , Interacciones Huésped-Parásitos , Conejos/parasitologíaRESUMEN
Foram analisados parâmetros da relação parasita-hospedeiro no modelo coelho-Schistosoma mansoni, objetivando: mapear a migração das formas jovens do parasita por acompanhamento auto-radiográfico da evolução de cercárias marcadas com isótopo radioativo (75Se) seleniometionina; estudar a cinética da evolução de uma infecção através da avaliação da carga parasitária adulta em diferentes prazos e avaliar o fenômeno de imunidade concomitante pela associação de duas infecções em diferentes intervalos de tempo e o efeito da vacinação com antígeno protetor sobre uma infecção madura prévia; estabelecer a dosagem de quimioterápicos específicos necessária para eliminar uma infecção e avaliar o comportamento do coelho quando administrada a reinfecção ou a vacina a animais anteriormente curados pela ação de drogas específicas. [...] Evidenciou-se um comportamento peculiar, no coelho, frente à reinfecção, que se traduziu na capacidade deste hospedeiro de eliminar os vermes da primeira infecção, além de ficar progressivamente (na dependência do prazo de reinfecção) protegido contra os parasitas da segunda infecção. O efeito de uma imunização posterior à infecção resultou na eliminação expressiva de parasitas. A população de vermes adultos revelou-se sensível à atividade de drogas esquitossomicidas com esquema associado, em dosagem mais baixa que em outros modelos animais, como por exemplo o modelo murino. A cura quimioterápica de uma infecção com 1.000 cercárias, induziu resistência significante contra a reinfecção. Ao contrário, em coelhos infectados, tratados e imunizados, não se observou diferença nos níveis de resistência frente ao desafio cercariano posterior, quando comparada a carga parasitária recuperada desses animais por perfusão com a carga dos animais controle (não tratados). Os resultados obtidos permitiram a proposição de um novo mecanismo de resistência frente à reinfecção homóloga, caracterizado pela atividade curativa dirigida aos parasitos de infecção primária e proteção parcial contra os vermes da segunda infecção. Foram obtidas informações relevantes sobre a dinâmica dos fenômenos de resistência desenvolvidos por este hospedeiro frente à infecção cercariana e à imunização com antígenos de vermes adultos do S. mansoni. Discutiu-se a importância da utilização do coelho como modelo para estudos de vacinação na esquistossomose experimental.