Testicular effects following in utero exposure to the antivirals acyclovir and ganciclovir in rats.

In utero exposure to the antivirals acyclovir and ganciclovir has been reported to induce gross structural defects in rat offspring. The present study investigated the effects of maternal antiviral treatment on gestation day 10 on reproductive and nonreproductive organs in male rat offspring with a particular focus on the testes. Vehicle and two doses of acyclovir and ganciclovir, 75 and 300 mg/kg, were administered to rat dams. The total doses were fractioned into three subcutaneous applications (3 × distilled water, 3 × 25 mg/kg, and 3 × 100 mg/kg) that were administered on gestation day 10 at 8:00 a.m., 1:00 p.m., and 6:00 p.m. The antiviral concentrations were measured in the serum of the dams 1 h after the last administration. Exposure to 300 mg/kg ganciclovir induced germ cell deficiency in both fetal and adult testes, an effect that was not seen in any other treatment group. Adult rats exposed in utero to this high ganciclovir dose exhibited Sertoli cell-only tubules intermingled with seminiferous tubules that displayed a normal size and normal cell counts, alterations that resemble focal Sertoli cell-only syndrome in humans. The serum concentrations of ganciclovir were markedly higher than those of acyclovir, particularly at the high dose tested. However, although 300 mg/kg acyclovir did not induce germ cell deficiency, other specific effects were seen in exposed animals, including incomplete eye opening and reduced thymus weight.

Study on the developmental toxicity of combined artesunate and mefloquine antimalarial drugs on rats.

Antimalarial drug combinations containing artemisinins (ACTs) have become first choice therapies for Plasmodium falciparum malaria. Data on safety of ACTs in pregnancy are limited and no previous study has been conducted on the developmental toxicity of artesunate-mefloquine combinations on the first trimester of gestation. To evaluate the developmental toxicity of an artesunate/mefloquine combination, pregnant rats were treated orally with artesunate (15 and 40 mg/kg bwt/day), mefloquine (30 and 80 mg/kg bwt/day) and artesunate/mefloquine (15/30 and 40/80 mg/kg bwt/day) on gestation days 9-11. Dams were C-sectioned on day 20, and their uteri and fetuses removed and examined for soft tissue and skeleton abnormalities. Artesunate increased embryolethality and the incidence of limb long bone malformations on the absence of overt maternal toxicity. Mefloquine (80 mg/kg bwt/day) was maternally toxic and enhanced fetal variations. Combination of artesunate and mefloquine did not enhance their toxicity compared to the toxicity observed after its separate administration. Embryotoxicity of artesunate was apparently attenuated when it is co-administered with mefloquine.

Resíduos de pesticidas em alimentos / Pesticide residues in food

Este trabalho teve como objetivos comparar os níveis de resíduos de pesticidas encontrados em alimentos investigados pelo Programa de Análise de Resíduos de Pesticidas em Alimentos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (PARA/ANVISA) e avaliar o possível risco tóxico da sua ingestão. Para tanto, foram comparados os dados dos relatórios do PARA de 2001 e 2003, quando 2647 amostras de nove culturas de hortaliças e frutas foram analisadas. Calculou-se o risco tóxico da ingestão desses resíduos pela população utilizando dados do limite máximo de resíduo para cada pesticida e do consumo alimentar. Também determinou-se o número de pesticidas que ultrapassaram o limite máximo de resíduos (LMR) permitido e pesticidas encontrados em culturas cujo uso não é permitido. Os resultados indicaram que não houve modificações significativas no número de resíduos encontrados nas duas avaliações efetuadas pelo PARA entre os anos de 2001 e 2003. Dentre as 2.647 amostras analisadas foram detectados resíduos de 2.256 pesticidas, sendo 68 por cento envolvendo o uso regular e 32 por cento o uso irregular (não-autorizado 89 por cento e uso acima do LMR 11 por cento). Dezenove pesticidas apresentaram risco tóxico para a população na avaliação do relatório de 2001 e 16 no relatório de 2003. Esses dados permitem concluir que alimentos com resíduos de pesticidas não deveriam apresentar risco para a população, exigindo melhoria na fiscalização do uso de pesticidas na agricultura.

Effects of Pfaffia glomerata (Spreng) pedersen aqueous extract on healing acetic acid-induced ulcers

The present study was carried out to evaluate the acute toxicity and the effect of the aqueous extract of the roots from Pfaffia glomerata (Spreng) Pedersen (Amaranthaceae) (AEP) on the prevention of acetic acid-induced ulcer and on the healing process of previously induced ulcers. The acute toxicity was evaluated in Swiss mice after oral administration of a single dose and the chronic gastric ulcer was induced with local application of acetic acid. The results showed that the LD50 of the extract was 684.6 mg.kg-1 for the intraperitoneal administration and higher than 10 mg.kg-1by the oral route. The administration of the AEP did not prevent ulcers formation. However, the AEP increased of the healing process of previously induced ulcers. The results suggest that AEP chronically administered promote an increase of tissue healing, after the damage induced by acetic acid and the extract seemed to be destituted of toxic effects in the mice by the oral route.

Pfaffia glomerata (Spreng) Pedersen (Amaranthaceae), uma planta conhecida popularmente como "Ginseng Brasileiro" e "paratudo", é utilizada para tratar distúrbios gástricos e como cicatrizante. Em estudos anteriores, foi demonstrado que o extrato aquoso bruto da P. glomerata (AEP) protegeu a mucosa gástrica contra úlceras induzidas por etanol e estresse e reduziu a secreção ácida gástrica basal e estimulada em ratos com ligadura de piloro. Além disso, a secreção gástrica de animais tratados com AEP apresentou níveis de nitrato e nitrito aumentados. O objetivo deste estudo foi avaliar se o AEP previne o desenvolvimento de úlceras induzidas por ácido acético e o efeito desse extrato no processo de cicatrização em úlceras previamente formadas. A administração do AEP em diferentes doses produziu efeitos tóxicos baixos e não preveniu a formação de úlceras, porém aumentou o processo de cicatrização em úlceras já existentes, como evidenciado no estudo histopatológico. Em conclusão, o AEP administrado cronicamente promove o aumento da cicatrização do tecido após a lesão induzida com o ácido acético.

Estudo experimental do enxerto ósseo com biomateriais Osteosynt R e Biobone R / Bone grafting in experimental models

O enxerto ósseo é utilizado amplamente na clínica médica e odontológica para obtençäo do reparo ósseo. Este procedimento tem sido recomendado para defeitos ósseos que comprometem a anatomia normal e, em última instância, a funçäo do tecido mineralizado. Há grande preocupaçäo com a neoformaçäo óssea de indivíduos que apresentam perdas consideráveis do tecido, ocasionadas por um grande espectro de patologias ou traumas. Diversas substâncias foram desenvolvidas com a finalidade de substituir o osso original, promovendo, assim, o reparo local. Este trabalho tem por objetivo verificar experimentalmente duas substâncias (biocerâmica e matriz óssea desmineralizada - Osteosynt R e Biobone R) atualmente utilizadas na prática clínica, em um modelo que possibilite o estudo in vivo do reparo ósseo. A importância deste trabalho se insere na pesquisa de modelo biológico capaz de prover informaçöes voltadas para a fundamentaçäo ultraestrutural das técnicas clínicas (Ciências Aplicadas), através de conhecimentos das Ciências Básicas com a Biologia Celular