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1.
Arq. bras. cardiol ; 120(5 supl.3): 9-9, maio. 2023.
Artículo en Portugués | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1437543

RESUMEN

INTRODUÇÃO: O teste cardiopulmonar do exercício (TCPE) é um método de avaliação global da integridade dos ajustes cardiovasculares, respiratórios, musculares periféricos e neurofisiológicos do organismo frente ao esforço físico, constituindo-se uma ferramenta útil para auxílio de prescrição do exercício em pacientes sob programa de reabilitação cardíaca através da identificação dos limiares ventilatórios. A presença de ventilação periódica (VP), marcador de maior gravidade e pior prognóstico em paciente com insuficiência cardíaca com fração de ejeção reduzida (ICFER), torna desafiador a identificação dos limiares ventilatórios. DESCRIÇÃO DO CASO: Paciente masculino, ex-tabagista, hipertenso, dislipidêmico, ICFER, de etiologia isquêmica, submetido à revascularização miocárdica e ao implante de cardiodesfibrilador, em acompanhamento no setor de reabilitação cardíaca de um hospital terciário, que realizou o TCPE para programação de treino para a reabilitação cardíaca. Realizado o TCPE sob protocolo de rampa em cicloergômetro, interrompido por exaustão e arritmias complexas; considerado máximo com consumo de oxigênio (VO2) pico de 12,7 ml.kg-1.min-1 e capacidade funcional com restrição moderada (52% do VO2 predito). Em resumo, o TCPE evidenciou predomínio do distúrbio cardiocirculatório para continuidade do exercício com: precocidade dos limiares ventilatórios, eficiência da captação de oxigênio reduzido, prolongado tempo de queda do VO2 após o pico do exercício, incompetência cronotrópica (53% do predito para a idade), grande densidade arritmogênica, além da presença de ventilação periódica durante todo o exercício. CONCLUSÃO: A ventilação periódica é uma variável significativa do TCPE, que está relacionada a eventos cardíacos adversos, pior prognóstico e maior mortalidade. Mediante a dificuldade da identificação dos limiares ventilatórios pelos critérios convencionais na presença da VP, sugere-se os seguintes parâmetros para minimização de fatores confundidores: observação apurada do tabulário do exercício, avaliação do gráfico da ventilação, realização de ajustes para a razão de trocas gasosas (RER) compatíveis com os limiares, utilização do gráfico modified V slope e realização de ajustes nas escalas das variáveis ergoespirométricas, especialmente dos limiares ventilatórios de oxigênio e gás carbônico. A determinação precisa desses limiares é importante para detectar a acidose lática metabólica frente ao esforço e consequentemente útil na prescrição adequada das zonas de treinamento na reabilitação cardíaca.


Asunto(s)
Masculino , Enfermedades Cardiovasculares , Prueba de Esfuerzo
2.
Arq. bras. cardiol ; 120(5 supl.3): 9-9, maio. 2023.
Artículo en Portugués | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1437545

RESUMEN

INTRODUÇÃO: A prática regular e intensa de exercício físico pode provocar adaptações cardíacas fisiológicas em níveis estrutural, elétrico, funcional e periférico. O diagnóstico diferencial entre coração de atleta e patologias se faz necessário e tem se tornado desafiador. Em estudos com atletas, a prevalência de trabeculação excessiva (TE) preenchendo critérios ecocardiográficos para Miocardiopatia não compactada (MNC) varia de 1 a 10%. Ainda não se sabe, por exemplo, como o treinamento físico pode alterar definições para MNC ou se a TE caracteriza uma variante normal ou fisiológica a condições de pré-carga ou pós-carga aumentadas, como em atletas ou na gravidez. DESCRIÇÃO DO CASO: O seguinte relato de caso aborda jovem masculino, 17 anos, jogador de futebol, assintomático e sem comorbidades prévias conhecidas; que em avaliação de rotina com a pediatria foi detectado em ecocardiograma transtorácico (ECOTT), maio de 2019 (aos 14 anos), intensa trabeculação do ventrículo esquerdo (VE), porém sem critérios para MNC. No setor de Cardiopatia Congênita de um hospital terciário iniciou investigação adicional com ressonância magnética cardíaca (RMC), a qual possui função sistólica biventricular preservada, miocárdio do VE no limite superior da normalidade com trabeculação discreta no ápex e parede lateral, sem critérios para MNC e ausência de fibrose miocárdica. Testes ergométricos assintomáticos, com excelente capacidade funcional e presença de ectopias supraventriculares isoladas e frequentes no esforço. Em 2021 fora encaminhado ao setor de Cardiologia do Esporte para avaliar elegibilidade. Em discussão conjunta com equipe de Miocardiopatia, optado por realizar afastamento das atividades competitivas, devido ao ventrículo esquerdo possuir aspecto dilatado. Em fevereiro de 2023, paciente retorna mantendose assintomático, com renovação dos exames ECOTT, RMC, que obtiveram mesmos achados da trabeculação, porém sem critérios para MNC; com função biventricular e dimensões cavitárias dentro danormalidade, além de investigação adicional com a angiotomografia arterial de coronárias sem alterações significativas. Sendo assim, em nova reunião multidisciplinar e familiar, optado por iniciar reabilitação cardíaca para avaliar possibilidade futura da elegibilidade ao esporte. CONCLUSÃO: Evidências atuais mostram que a TE pode ser uma variante normal ou uma resposta às condições de exercícios intensivos. Considerar que diagnósticos incidentais com trabeculação excessiva e função miocárdica normal tenham o manejo clínico em caso de sintomas cardiovasculares, outras situações clínicas como história familiar, ou anormalidades independentes do padrão trabecular; pode evitar afastamentos equivocados na prática desportiva.


Asunto(s)
Masculino , Adolescente , Función Ventricular Izquierda
3.
Arq. bras. cardiol ; 120(5 supl.3): 9-9, maio. 2023.
Artículo en Portugués | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1437554

RESUMEN

INTRODUÇÃO: Embora o exercício regular esteja associado com a redução dos riscos de doenças cardiovasculares (DCV) há evidências de que o exercício de resistência de longo prazo pode aumentar o risco de desenvolver fibrilação atrial (FA). Além dos vários fatores de riscos (FR) para desenvolvimento de FA já estabelecidos para população geral, há evidências do risco aumentado em indivíduos que praticam exercícios deforma vigorosa. Estes indivíduos podem desenvolver adaptações cardiovasculares como aumento no tônus vagal, fibrose e remodelação cardíaca. As possibilidades terapêuticas em atletas sintomáticos com FA vão desde o controle da frequência cardíaca (FC), uso de agentes antiarrítmicos ou procedimento de ablação com radiofrequência. Atletas que necessitam de anticoagulação não devem participar de esportes com risco de colisão corporal. DESCRIÇÃO DO CASO: Idoso, 73 anos, ex-atleta, corredor de maratona, pré-diabético, hipertenso, hipotireoidismo, dislipidêmico. Atualmente praticando corrida de rua, com frequência 7x/semana, 6 km/dia, em 40-45 min. Na investigação inicial, identificaram-se arritmias ventriculares frequentes e aumento de câmaras atriais, foi descartado isquemia do miocárdio através de cintilografia de perfusão miocárdica sob estresse físico .Realizado posteriormente ressonância magnética de coração que confirmou aumento biatrial, bem como queda importante da fração de ejeção (FE) biventricular e presença realce tardio juncional, sugestivo de fibrose compatível com sobrecarga mecânica. Em consulta subsequente, eletrocardiograma de 12 derivações, realizado evidenciou FA, foi indicado anticoagulação (CHA2DS2-VASc= 3), houve proposta de controle de FC com beta-bloqueador, em decorrência do aumento importante de câmaras atriais e consequente progressão para taquicardiomiopatia dilatada, secundário a taquiarritmias supraventriculares e ventriculares, evidenciadas em holter 24h. Isto posto, solicitado teste cardiopulmonar e iniciado reabilitação cardíaca, bem como tratamento direcionado para insuficiência cardíaca FE reduzida. CONCLUSÃO: Diante dos distintos FR e mecanismos fisiopatológicos no desenvolvimento de FA em atletas e não atletas é importante reconhecer as modificações estruturais e funcionais que ocorrem no coração do atleta. A despeito de o atleta ter uma FA autolimitada e controlada, o que não o impossibilitaria de treinar, a maior preocupação é com relação àqueles que não estão com as arritmias controladas, pelo alto risco de evolução para taquicardiomiopatias dilatadas e suas complicações.


Asunto(s)
Masculino , Anciano , Anciano
4.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 33(2B): 198-198, abr. 2023.
Artículo en Portugués | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1438195

RESUMEN

INTRODUÇÃO: A Válvula Aórtica Bicúspide (VAB) é a anomalia congênita cardíaca mais comum, podendo cursar com alterações valvares do tipo estenose ou insuficiência, assim como dilatação da aorta. Apesar de sua considerável prevalência, não há estudos que demonstrem o impacto da prática de atividade física competitiva na progressão de tais alterações. RELATO DE CASO: Paciente masculino, 27 anos, ciclista, percorrendo em média 20 quilômetros ao dia, 5 vezes por semana. Assintomático do ponto de vista cardiovascular em consultas de acompanhamento. Avaliado com teste cardiopulmonar considerado máximo, VO2 alcançando 47,6 e capacidade funcional normal; porém em ecocardiografia foi evidenciada válvula aórtica de abertura bivalvular com insuficiência aórtica moderada e ectasia de aorta ascendente de 38mm. Cavidades cardíacas de dimensões normais, com função ventricular preservada. Teste ergométrico sem alterações isquêmicas. Paciente foi liberado para prática de exercícios competitivos, com orientação de acompanhamento regular para avaliação valvar e do diâmetro da aorta. DISCUSSÃO: Presença de dilatação aórtica em atletas não é comum, não devendo ser considerada resposta fisiológica ao exercício. Segundo os guidelines da 36ª Conferência de Bethesda, pacientes sem dilatação aórtica e sem insuficiência ou estenose aórtica significativas, estão aptos a participar de esportes competitivos. Já aqueles com dilatação aórtica entre 40-45mm, podem participar de esportes competitivos leves e moderados. Pacientes portadores de VAB com dilatação aórtica > 45mm podem participar de esportes competitivos de baixa intensidade. Quanto ao grau de obstrução valvar, a prática de esportes deve ser liberada em pacientes assintomáticos com estenose leve; já naqueles com obstrução moderada, poderá participar de atividades leves a moderadas desde que não apresente grau importante de hipertrofia ventricular esquerda. Pacientes sintomáticos ou com obstrução moderada/grave devem ser afastados de práticas esportivas devido ao risco potencial de morte súbita e dissecção de aorta. CONCLUSÃO Pacientes atletas com VAB devem ter acompanhamento médico regular, com avaliação ecocardiográfica anual, a fim de avaliar competência valvar, além de diâmetros de segmentos aórticos. A presença de VAB não deve ser limitante quanto à elegibilidade de atividade esportiva em jovens com função valvar normal, sem dilatação significativa de aorta. Nos demais casos, os pacientes deverão ser individualizados quanto à presença de sintomas e grau de alteração valvar ou aórtica.


Asunto(s)
Humanos , Masculino , Adulto
5.
Arq. bras. cardiol ; 119(4 supl.1): 180-180, Oct, 2022. ilus
Artículo en Inglés | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1397322

RESUMEN

INTRODUCTION: Given the advances in diagnosis and clinicalsurgical therapies, congenital heart defects are increasing their prevalence in the adult population. Yet, there is still no consensus on the best way to follow up with these patients. Among the validated tools for monitoring patients with heart disease, the Cardiopulmonary Exercise Test (CPET) plays an important role. However, the use of this test for monitoring the population of Grown Up Congenital Heart (GUCH) still lacks studies. This study aimed to assess the correlation between ergospirometry variables and the severity of the GUCH population measured by echocardiographic aspects. METHODS: A retrospective cohort with 248 GUCH (Table 1) over 18 years old, was referred to CPET, from 2015 to 2021, in a tertiary hospital in the state of São Paulo. Patients were sequentially included, and those in functional class IV or with contraindications to CPET were excluded. Ergospirometry variables were analyzed in association with ventricular function - estimated by echocardiogram in the same period. RESULTS: Most patients were in functional class I and II (86.3%). In the echocardiographic findings, 40% had pulmonary hypertension and almost all had preserved left ventricle function. The CPET showed a median VO2 peak around 69% of predict. Other parameters are summarized in Table 2. CPET variables were able to stratify the severity of GUCH, mainly by pulmonary hypertension. Comparing CPET data and imaging diagnosis, VE/VCO2 slope> 32 and OUES <60% were related to the presence of pulmonary hypertension. CONCLUSION: The CPET is an important resource for prognostic and diagnostic definition in the evolution of GUCH patients.


Asunto(s)
Prueba de Esfuerzo , Cardiopatías Congénitas , Hipertensión Pulmonar , Ejercicio Físico , Función Ventricular
6.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 32(supl.2B): 126-126, abr.-jun. 2022.
Artículo en Portugués | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1377787

RESUMEN

INTRODUÇÃO: As diretrizes internacionais enfatizam a avaliação da aptidão cardiorespiratória e capacidade funcional, como um importante componente para estimar o risco atribuído à cirurgia, associando sua redução com o aumento da morbi/mortalidade perioperatória. Nesse sentido, o teste cardiopulmonar de exercício (TCP) torna- -se uma ferramenta ideal para abordagem perioperatória, pois fornece uma medida objetiva da CF e consequentemente, propriedade na previsão e estratificação do risco perioperatório. Fundamentação Teórica: Estudos demonstram que o volume de oxigênio máximo (VO2Max) e o limiar anaeróbio (LA) são preditores de morbi/ mortalidade perioperatória em cirurgia. Informações derivadas do TCP foram superiores à avaliação baseada prioritariamente na idade como fator preditor de sobrevida. Evidências demonstram um baixo valor preditivo positivo e alto valor preditivo negativo, na identificação de pacientes com maior risco de complicações. DISCUSSÃO: Estudos identificaram um consumo de oxigênio de pico (VO2pico) de 15,8 ml/kg/min, como limite de risco para a intervenção, o LA, VO2pico e o equivalente ventilatório de gás carbônico como preditores do aumento do risco pós-operatório. O LA ideal para prever morbidade e tempo de internação hospitalar foi 11,0 ml/kg/min. O VO2 pico e equivalente ventilatório de gás carbônico não estiveram associados resultado significativo no pós-operatório. Evidências demonstram que VO2Max e o LA são preditores de morbimortalidade e que a capacidade do TCP em excluir complicações é melhor que sua capacidade em identificar com segurança os indivíduos que sofrerão complicações cardiorrespiratórias. Segundo a diretriz Americana, um baixo LA foi preditivo de complicações cardiovasculares perioperatórias, morte tardia após a cirurgia. Apresenta também o consumo de oxigênio no LA de 10 ml/kg/min, como o ponto de discriminação. A diretriz européia propõe o TCP como melhor método para avaliação da Capacidade funcional, a incapacidade de atingir quatro METs e que pacientes com insuficiência cardíaca e consumo de oxigênio no LA, menor que 11 ml/kg/min, apresentam maior risco de eventos cardíacos perioperatórios. CONCLUSÃO: O TCP apresenta inúmeras vantagens na avaliação e estratificação de risco no período perioperatório, dentre os quais o poder de mensuração prognóstica através da capacidade funcional e seu elevado valor preditivo negativo. Variáveis extraídas do TCP como o consumo de oxigênio no LA e o próprio VO2Max adicionam informações preciosas relacionadas à morbimortalidade e tempo de internação hospitalar.


Asunto(s)
Prueba de Esfuerzo , Periodo Perioperatorio , Umbral Anaerobio
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