Impact of maternal obesity on placental transcriptome and morphology associated with fetal growth restriction in mice.

BACKGROUND: In utero exposure to obesity is consistently associated with increased risk of metabolic disease, obesity and cardiovascular dysfunction in later life despite the divergence of birth weight outcomes. The placenta plays a critical role in offspring development and long-term health, as it mediates the crosstalk between the maternal and fetal environments. However, its phenotypic and molecular modifications in the context of maternal obesity associated with fetal growth restriction (FGR) remain poorly understood. METHODS: Using a mouse model of maternal diet-induced obesity, we investigated changes in the placental transcriptome through RNA sequencing (RNA-seq) and Ingenuity Pathway Analysis (IPA) at embryonic day (E) 19. The most differentially expressed genes (FDR < 0.05) were validated by Quantitative real-time PCR (qPCR) in male and female placentae at E19. The expression of these targets and related genes was also determined by qPCR at E13 to examine whether the observed alterations had an earlier onset at mid-gestation. Structural analyses were performed using immunofluorescent staining against Ki67 and CD31 to investigate phenotypic outcomes at both timepoints. RESULTS: RNA-seq and IPA analyses revealed differential expression of transcripts and pathway interactions related to placental vascular development and tissue morphology in obese placentae at term, including downregulation of Muc15, Cnn1, and Acta2. Pdgfb, which is implicated in labyrinthine layer development, was downregulated in obese placentae at E13. This was consistent with the morphological evidence of reduced labyrinth zone (LZ) size, as well as lower fetal weight at both timepoints irrespective of offspring sex. CONCLUSIONS: Maternal obesity results in abnormal placental LZ development and impaired vascularization, which may mediate the observed FGR through reduced transfer of nutrients across the placenta.

Níveis de ferro, cobre e zinco em colostro de puérperas adultas de recém-nascidos a termo e pré-termo, segundo variáveis maternas e socioeconômicas / Levels of iron, copper and zinc in the colostrum of adult puerpera of term and pre-term infants, as a function of maternal and socioeconomic variables

Objetivos: descrever os níveis de Fe, Cu e Zn em amostras de colostro de puérperas adultas brasileiras de recém-nascidos a termo (RNAT) e pré-termo (RNPT)e avaliar a influência das variáveis maternas (idade materna, estado nutricional pré-gestacional, paridade, intercorrências gestacionais, renda familiar per capita e condições de saneamento) sobre os níveis desses oligoelementos, visando apontar as mulheres em risco de produzirem colostro com menores níveis destes minerais. Métodos: coletaram-se 50 amostras de colostro de puérperas de RNAT e 38 de puérperas de RNPT, do Instituto Fernandes Figueira, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Os oligoelementos foram analisados através da técnica de fluorescência de raios x por reflexão total com radiação síncroton. Resultados: os níveis de Fe nos grupos RNPT e RNAT foram semelhantes (p>0,05). As concentrações de Cu foram maiores no colostro de RNPT (p<0,05) e os níveis de Zn maiores no colostro de RNAT (P<0,05). Houve menores níveis de Cu no colostro de puérperas de RNAT com renda familiar per capita inferior a três salários mínimos (p<0,05). Houve tendência a menores níveis de Zn no colostro de puérperas de RNPT com obesidade pré-gestacional (p=0,05) e Zn no colostro de puérperas com idade de 35 anos ou mais (p<0,05). Conclusões: os resultados sugerem que puérperas de RNPT com maior massa corporal e idade apresentam menores níveis de Zn no leite, representando um fator de risco para o lactente em fase de rápido desenvolvimento.

Experiência no atendimento nutricional em ambulatório / Experience in the nutritional consultation in ambulatory

Este trabalho teve como objetivo demonstrar e avaliar as atividades desenvolvidas pelo nutricionista do Serviço de Nutriçäo Clínica Ambulatorial do Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina no período de 3 anos. Dos 472 pacientes atendidos neste periodo 87,9 por cento apresentava obesidade associada ou näo com outras patologias, sendo que 90,2 por cento destes pacienteseram mulheres. Do total destes pacientes, 229 receberam dieta padronizada, 226 foram tratados com Mudança de Comportamento Alimentar e 17 receberam orientaçäo nuticional para patologias específicas. Os resultados demonstraram uma equiparaçäo em média de 50 por cento no número de retornos e disistência em relaçäo ao tratamento dietético adotado nos 3 grupos. Concluiu-se que novas técnicas de avaliaçäo nutricional devem ser instituídas, assim como programas educativos multidisciplinarespara se tratar e prevenir as enfermidades de mais alta prevalência na nossa populaçäo.