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Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 32(supl.2B): 225-225, abr.-jun. 2022.
Artículo en Portugués | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1377908

RESUMEN

INTRODUÇÃO: As diretivas antecipadas de vontade (DAV) são concebidas como desejos previamente expressados e manifestados pelo paciente acerca de cuidados e tratamentos que o mesmo almeja ou não, receber no momento em que estiver impossibilitado de expressar sua vontade conscientemente. A DAV é fundamental nos Cuidados Paliativos para a equipe alinhar um plano de cuidados com o paciente e a sua família respeitando os seus desejos e autonomia. OBJETIVO: Realizar a conferência familiar de Rogério no leito da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para conversar com a família sobre a diretiva antecipada de vontade alinhando os objetivos e plano de cuidados. RELATO DE CASO: Rogério, 50 anos, com diagnóstico de Insuficiência Cardíaca Perfil C (FEVE 18%) em tratamento na UTI. Ele estava ciente de que não seria possível a reversão do quadro tornando-se elegível para Cuidados Paliativos. RESULTADO: Durante uma conversa com a enfermeira da unidade, Rogério demonstrou grande entendimento sobre sua doença e manifestou o desejo da não realização de alguns procedimentos, uma vez que seu desejo era permanecer consciente o tempo possível para resolver algumas pendências familiares antes de morrer. E tinha vontade dormir melhor durante a noite, pois, nos últimos cinco anos o cansaço não permitiu. A conferência familiar foi realizada no leito sendo trabalhado o conflito na relação da comunicação da madrasta com os filhos, e assim, Rogério ficou aliviado, contente e mais tranquilo. Também solicitou ter uma conversa individual com os filhos e a esposa. Após esse dia, disse que se fosse a hora iria em paz. Nos atendimentos Rogério pode expressar o alívio de sua dor e sofrimento expondo não só das dores do seu corpo como também da sua alma. Um momento extremamente delicado foi quando falou que acreditava em Deus e o que acontecesse seria da sua vontade, mas que ainda queria ir para casa para ficar mais algum tempo com essa dinâmica estabelecida. Foi aniversário dele e quis retribuir para a equipe o cuidado pedindo para a família oferecer bolo e salgados foi um momento emocionante e de harmonia da família com a equipe. CONCLUSÃO: O trabalho dos membros da equipe foi de uma comunicação efetiva, de cuidado, amparo e escuta das demandas, desejos e necessidades desde o início. Ao implicar a família na atenção e nas decisões do processo assistencial o paciente se sentiu acolhido, respeitado, cuidado e em paz para caso fosse a sua hora de partir com as pendências resolvidas.


Asunto(s)
Cuidados Paliativos , Psicología , Directivas Anticipadas , Unidades de Cuidados Intensivos , Autonomía Personal
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