RESUMEN
Objetivos: compreender as dificuldades enfrentadas pelos profissionais de saúde para o atendimento de casos de urgências/emergências em unidades básica de saúde e identificar as proposições de resolubilidade. Métodos: Pesquisa qualitativa, realizada com dez profissionais de saúde, em uma unidade básica de saúde do interior paulista. As entrevistas foram transcritas e analisadas utilizando-se a estratégia metodológica do Discurso do Sujeito Coletivo. Resultados: As dificuldades foram atreladas a fatores como despreparo da equipe, falta de infraestrutura, insumos e equipamentos, carência de profissional médico, pouca aproximação das unidades básicas de saúde com o setor de emergência hospitalar e escasso investimento do município para realização desses atendimentos. As proposições de melhorias destacaram a necessidade de capacitação dos profissionais de saúde, investimentos em recursos materiais e equipamentos, permanência de médico em período integral no serviço, implantação de protocolos de atendimento e empenho dos gestores. Conclusão: Os discursos evidenciaram que o serviço não tem condições de atender casos de urgência/emergência, em virtude do despreparo da equipe e da falta de recursos humanos e materiais. Além disso, não é prioridade do município oferecer condições mínimas para a realização deste atendimento nas unidades básicas de saúde, para que sejam integrantes da rede de atenção de Atenção às Urgências no Sistema Único de Saúde.
Objective: understand the difficulties health professionals face in urgency/emergency care at primary health care units and identify the propositions of problem-solving ability. Methods: Qualitative research, conducted with ten health professionals at a primary health care unit in the interior of São Paulo. The interviews were transcribed and analyzed using the methodological strategy of the collective subject discourse. Results: The difficulties were linked to factors such as unpreparedness of the team, lack of infrastructure, supplies and equipment, lack of medical professional, little cooperation between the primary health care units and the hospital emergency sector and scarce investment of the municipality to carry out these services. The proposals for improvements highlighted the need for training of health professionals, investments in material resources and equipment, full-time presence of physician at the service, implementation of care protocols and commitment of managers. Conclusion: The discourse showed that the service is not able to attend urgency/emergency cases, due to the unpreparedness of the team and the lack of human and material resources. In addition, the municipality does not prioritize the supply of minimum conditions for this care in primary health care units to make them part of the emergency care network in the Unified Health System.
Objetivo: comprender las dificultades enfrentadas por los profesionales de salud para la atención de casos de Urgencias/Emergencias en unidades básicas de salud e identificar las proposiciones de resolubilidad. Métodos: Investigación cualitativa, desarrollada con diez profesionales de salud, en una unidad básica de salud del interior paulista. Las entrevistas fueron transcritas y analizadas utilizando la estrategia metodológica del Discurso del Sujeto Colectivo. Resultados: Las dificultades fueron ligadas a factores como la falta de preparación del equipo, falta de infraestructura, insumos y equipamientos, carencia de profesional médico, poca aproximación de las unidades básicas de salud con el sector de emergencia hospitalaria y escasa inversión del municipio para realizar esas atenciones. Las propuestas de mejorías destacaron la necesidad de capacitación de los profesionales de salud, inversiones en recursos materiales y equipamientos, permanencia de médico a tiempo completo en el servicio, implantación de protocolos de atención y empeño de los gestores. Conclusión: Los discursos evidenciaron que el servicio no tiene condiciones de atender casos de urgencia/emergencia, en virtud de la falta de preparación del equipo y de la falta de recursos humanos y materiales. Además, no es prioridad del municipio ofrecer condiciones mínimas para la realización de esta atención en las unidades básicas de salud, para que sean integrantes de la red de atención de atención a las urgencias en el Sistema Único de Salud.