RESUMEN
: Introduction: Chronic pain is a persistent disease that causes personal and social economic problems when individuals are unable to return to work. Objective: This meta-synthesis investigated the perspectives of health professionals on the best mechanisms (triggering change) and approaches to support people with chronic pain on return to work. Method: Peer-reviewed articles published until October 2017 were searched in databases such as PsycINFO, EMBASE, CINAHL and Pubmed. The search was based on three concepts: "chronic pain", "return to work" and "therapist". Six articles were analyzed. Meta-ethnography was used to synthesize data extracted from qualitative studies. Results: Five second-order interpretations were revealed: social interactions contribute to rehabilitation and can interrupt the return to work; inadequate coordination and excessive bureaucracy complicates the return to work; communication between worker and other stakeholders is critical for return to work; health professionals are not clear about their roles; the congruence between health professionals and the workers'perspectives and goals on return to work impacts the treatment and its outcomes. A posterior analysis produced two third-order syntheses: 1. the need for assertive communication to lay the groundwork for best practices; and 2. inadequate coordination in the current system complicates return to work in cases of chronic pain. Conclusion: Stakeholders and health professionals need to understand their roles and responsibilities to consistently set goals and action plans for return to work.
Introdução: Dor crônica é doença persistente que causa problemas econômicos, pessoais e sociais, quando indivíduos não conseguem voltar ao trabalho. Objetivo: Esta metassíntese investigou as perspectivas dos profissionais de saúde acerca dos melhores mecanismos (desencadeantes da mudança) e abordagens para apoiar trabalhadores com dor crônica, no retorno ao trabalho. Método: Artigos revisados por pares foram pesquisados em bases de dados, como PsycINFO, EMBASE, CINAHL e Pubmed, publicados até outubro de 2017. As buscas empregaram três conceitos: "dor crônica", "retorno ao trabalho" e "terapeuta". Foram analisados seis artigos. Metaetnografia foi utilizada para sintetizar os dados extraídos de estudos qualitativos. Resultados: Foram reveladas cinco interpretações de segunda ordem: 1. as interações sociais contribuem para a reabilitação e podem interromper o retorno ao trabalho; 2. a coordenação inadequada e a burocracia excessiva complicam o retornoao trabalho; 3. a comunicação entre o trabalhador e os demais atores é fundamental para o retorno ao trabalho; 4. os profissionais de saúde não têm clareza sobre seus papéis, e 5. a congruência entre o profissional de saúde e as perspectivas e os objetivos do trabalhador, no retorno ao trabalho, impacta o tratamento e os resultados. Uma análise posterior produziu duas sínteses de terceira ordem: 1. a necessidade de comunicação assertiva para estabelecer as bases para as melhores práticas, e 2. a coordenação inadequada no sistema atual complica o retorno ao trabalho, nos casos de dor crônica. Conclusão: As partes interessadas precisam compreender seus papéis e responsabilidades para, de forma congruente, estabelecer metas e planos de ação para o retorno ao trabalho.