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1.
Rio de Janeiro; s.n; 2022. 400 f p.
Tesis en Portugués | LILACS | ID: biblio-1379122

RESUMEN

De acordo com os líderes da reforma psiquiátrica italiana, a desinstitucionalização envolve não só a retirada dos pacientes dos hospitais psiquiátricos, como também a desconstrução da lógica manicomial e a construção de uma rede territorial substitutiva, que, no Brasil, tem o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) como base principal. A criação ou reformulação de estabelecimentos que reatualizam a tutela sobre a loucura demonstra que este processo vem encontrando desafios. Apesar de se tratarem em CAPS, alguns usuários têm sido institucionalizados em asilos, clínicas/hospitais privados, comunidades terapêuticas, "Residências" particulares e CAPS III. O objetivo da presente pesquisa foi analisar os fatores que vêm convergindo para este fenômeno tanto no plano das redes de saúde e intersetorial - com foco no CAPS - quanto no da família e da comunidade. Para tanto, foi feita uma etnografia sobre nove casos de quatro CAPS das três Redes de Atenção Psicossocial (RAPS) do município do Rio de Janeiro: Centro-Sul, Zona Norte e Zona Oeste. As entrevistas, leituras de prontuários e visitas às instituições e serviços demonstraram que os principais fatores envolvidos nos processos de neoinstitucionalização são: crise, imaginário manicomial, desarticulação e precarização das redes de saúde e intersetorial, equipes reduzidas e número insuficiente de serviços territoriais, despolitização, institucionalização dos CAPS, baixa capacidade de acolhimento à crise, sobrecarga familiar e expectativa sobre a família, falta de um suporte regular aos familiares e de projetos de moradia voltados aos usuários cujos cuidadores morreram, envelheceram, adoeceram ou não estão disponíveis para uma moradia compartilhada.


According to the leaders of the Italian psychiatric reform, deinstitutionalization involves not only the removal of patients from psychiatric hospitals, but also the deconstruction of the asylum logic and the construction of a substitutive territorial network, which, in Brazil, has the Psychosocial Care Center (CAPS) as the main base. The creation or reformulation of establishments that update the guardianship over madness demonstrates that this process has been facing challenges. Despite being treated in CAPS, some users have been institutionalized in nursing homes, private clinics/hospitals, therapeutic communities, private "Residences" and CAPS III. The objective of the present research was to analyze the factors that have been converging on this phenomenon both at the level of health and intersectoral networks - with a focus on CAPS - and at the level of the family and the community. Therefore, an ethnography was carried out on nine cases of four CAPS from the three Psychosocial Care Networks (RAPS) in the municipality of Rio de Janeiro: South-Center, North Zone and West Zone. The interviews, readings of patient records and visits to institutions and services showed that the main factors involved in the processes of neo-institutionalization are: crisis, asylum imaginary, disarticulation and precariousness of health and intersectoral networks, reduced teams and insufficient number of territorial services, depoliticization, institutionalization of CAPS, low capacity to embrace the crisis, family overload and expectations about the family, lack of regular support for family members and housing projects aimed at users whose caregivers died, aged, became ill or are not avaiable for shared housing.


Asunto(s)
Humanos , Salud Mental , Desinstitucionalización , Servicios de Salud Mental , Brasil
2.
Interface (Botucatu, Online) ; 24: e190882, 2020.
Artículo en Portugués | Sec. Est. Saúde SP, LILACS | ID: biblio-1134574

RESUMEN

Publicado pela primeira vez no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM) III, o transtorno bipolar trouxe uma nova maneira de entender e vivenciar as oscilações emocionais, fortemente imbuída dos referenciais da psicofarmacologia, neurociências e novas conceituações sobre as variações afetivas. Com o objetivo de investigar os sentidos, as sociabilidades e os modos de ser constituídos a partir desse diagnóstico, foi feita uma etnografia no grupo brasileiro do Facebook mais numeroso sobre a bipolaridade, que identificou o seguinte: a rede facilita a produção de uma expertise experiencial; a ideia de que "apenas quem sofre entende" fortalece a identificação mútua; em contraposição à antiga psicose maníaco-depressiva, o transtorno bipolar adquire certa positividade, tornando-se fonte de humor; a química medicamentosa é o principal recurso usado para gerir a vida afetiva, tornando os pacientes parcialmente independentes do médico ao manejarem esses recursos entre si; e o transtorno bipolar é dissociado do Eu.(AU)


Published for the first time in DSM IIII, bipolar disorder has brought a new way of understanding and experiencing emotional oscillations, strongly impregnated with the frameworks of psychopharmacology, neurosciences, and with new conceptualizations of affective variations. Aiming to investigate the meanings, sociabilities and ways of being constituted from this diagnosis, an ethnography was performed in the most numerous Brazilian Facebook group about bipolar disorder, which identified the following aspects: the network facilitates the production of an experiential expertise; the idea that "only those who suffer from it can understand it" strengthens mutual identification; in opposition to manic depression, as it was formerly called, bipolar disorder acquires a certain positivity, becoming a source of humor; drug therapy is the main resource used to manage affective life, making patients partially independent from the physician when they handle these resources among themselves; bipolar disorder is dissociated from the "self".(AU)


Publicado por primera vez en el DSM III, el trastorno bipolar proporcionó una nueva manera de entender y experimentar las oscilaciones emocionales, fuertemente basada en los referenciales de la psicofarmacología, neurociencias y nuevas conceptuaciones sobre las variaciones afectivas. Con el objetivo de investigar los sentidos, sociabilidades y modos de ser constituidos a partir de este diagnóstico, se realizó una etnografía en el grupo brasileño del Facebook más numeroso sobre la bipolaridad que identificó lo siguiente: la red facilita la producción de una expertise con base en la experiencia; la idea de que "solamente quien lo sufre entiende" fortalece la identificación mutua; en contraposición a la antigua psicosis maníaco-depresiva, el trastorno bipolar adquiere cierta positividad, convirtiéndose en fuente de humor; la química medicamentosa es el principal recurso utilizado para administrar la vida afectiva, haciendo que los pacientes sean parcialmente independientes del médico al manejar estos recursos entre sí; el trastorno bipolar se disocia del "yo".(AU)


Asunto(s)
Humanos , Trastorno Bipolar/etnología , Redes Sociales en Línea , Psicofarmacología , Terapia de Exposición Mediante Realidad Virtual/tendencias
3.
Physis (Rio J.) ; 28(4): e280406, 2018.
Artículo en Portugués | LILACS | ID: biblio-976543

RESUMEN

Resumo O artigo aborda os significados e sociabilidades que um grupo do Facebook sobre o transtorno bipolar tem produzido em torno deste diagnóstico, através de uma etnografia virtual. Junto à crescente penetração dos referenciais psiquiátricos na cultura, a bipolaridade vem se disseminando por meios como a internet e participando do modo como inúmeras pessoas interpretam e experimentam suas oscilações emocionais. A etnografia buscou investigar os impactos do diagnóstico na compreensão de si, os tons em que os participantes falam dele, os tratamentos e concepções sobre natureza/causas da bipolaridade abordados etc. Foram analisadas as dez publicações mais comentadas do grupo no período de um mês e, com base nos diferentes eixos temáticos identificados, chegou-se ao seguinte resultado: a maioria dos relatos traz experiências dolorosas, situando a bipolaridade como obstáculo a ser contornado; o endosso e identificação mútua pelo diagnóstico são frequentes no grupo, estimulando o companheirismo; os medicamentos são o recurso privilegiado no tratamento do transtorno, que é visto como incurável, mas passível de regulação; o cultivo de pensamentos e atitudes positivos são algumas das estratégia usadas para contornar as fases difíceis, mostrando uma postura pragmática em relação ao sofrimento psíquico; a bipolaridade é definida como uma entidade externa à personalidade.


Abstract This article addresses the meanings and sociabilities that a Facebook group about bipolar disorder has produced on this diagnostic, through an online ethnography. Along with the growing penetration of psychiatric references in culture, bipolarity has been spreading through media such as the internet and participating in the ways many people interpret and feel their emotional oscillations. The ethnography sought to investigate the effects of diagnosis on self-understanding, the tones in which participants talk about it, treatments and conceptions about nature/causes of bipolarity addressed, etc. The ten most commented publications of the group in one month were analyzed and, based on the thematic axes identified, the following results were reached: most publications talk about painful experiences, placing bipolarity as an obstacle to be circumvented; endorsement and mutual identification by diagnosis are frequent in the group, encouraging companionship; medicines are the privileged resource in the treatment of the disorder, which is seen as incurable, but amenable to regulation; the cultivation of positive thoughts and attitudes are some of the strategies used to overcome difficult phases, showing a pragmatic attitude towards psychic suffering; bipolarity is defined as an entity external to personality.


Asunto(s)
Humanos , Psiquiatría , Automedicación , Trastorno Bipolar , Conductas Relacionadas con la Salud , Internet , Investigación Cualitativa , Emociones , Autoevaluación Diagnóstica , Red Social
4.
Rio de Janeiro; s.n; 2016. 177 f p.
Tesis en Portugués | LILACS | ID: biblio-905530

RESUMEN

A presente dissertação tem como tema a construção do diagnóstico de transtorno bipolar em um grupo do Facebook (rede social online), investigando, através de uma etnografia virtual, os significados e agenciamentos que os integrantes desta rede estão produzindo em torno da bipolaridade. Nestes fóruns, evidencia-se a construção de um novo lugar para o público leigo frente ao saber médico, que vem se delineando desde meados do século XX com a expansão de ativismos promovidos pelos próprios pacientes. A internet tem um papel chave neste contexto, por proporcionar novos canais e fluxos de divulgação do conhecimento científico. Em consonância com a crescente penetração dos referenciais psiquiátricos na cultura, o transtorno bipolar vem se disseminando por estes meios e participando do modo como inúmeras pessoas interpretam e experimentam as suas oscilações emocionais. Considerando esta conjuntura, a etnografia feita no grupo do Facebook buscou investigar os impactos deste diagnóstico na compreensão de si, os tons que os participantes dão ao modo como falam do transtorno, os tratamentos e formas de manejar a bipolaridade abordados por eles, as vozes de autoridade eleitas para falar sobre o tema, as concepções sobre natureza/causas do transtorno predominantes nesta rede social, etc. Para responder a estas perguntas, foram analisadas as 10 publicações mais comentadas do grupo no período de 1 mês e, com base nos diferentes eixos temáticos identificados, tiraram-se algumas conclusões: a maioria das publicações traz relatos de experiências dolorosas, situando a bipolaridade como obstáculo a ser contornado; o endosso e a identificação mútua pelo diagnóstico são freqüentes no grupo, estimulando relações de companheirismo; os medicamentos são o recurso privilegiado no tratamento do transtorno, que é visto como algo incurável, mas passível de regulação; o cultivo de pensamentos e atitudes positivos são algumas das estratégia usadas para contornar as fases difíceis da doença, mostrando uma postura pragmática para lidar com o sofrimento psíquico, que se associa aos valores da pós-modernidade; a bipolaridade é definida como uma entidade externa ao sujeito, da qual ele seria portador. Este último ponto se relaciona às concepções biológicas que vêm se disseminando desde a publicação do DSM III (1980) e transformando o transtorno bipolar em uma materialidade neuroquímica, dissociada da personalidade


Asunto(s)
Humanos , Trastorno Bipolar/diagnóstico , Internet/tendencias , Investigación Cualitativa , Red Social
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