RESUMEN
Resumo:Buscou-se determinar a apresentação nos meios de comunicação dos riscos do uso de formol na estética capilar por meio de notícias de lesões corporais e morte; reconhecer a percepção de profissionais cabeleireiros da cidade de Petrópolis- RJ, Brasil, sobre esses riscos e evidenciar a presença da substância em cosméticos. Para tanto, analisaram-se matérias jornalísticas, divulgadas após 2007, relacionadas a casos reais de exposição ao formol. Realizou-se também inquérito com 12 profissionais cabeleireiros, buscando determinar o conhecimento sobre a presença ou adição de formol em produtos alisantes e dos riscos à saúde ocasionados pelo uso da substância, além da relação que faziam entre o formol e ocorrências clínicas neles próprios ou em seus clientes. Na ocasião, foram solicitadas amostras de produtos para a determinação qualitativa do formol. Das 12 amostras analisadas, 9 (75%) apresentaram teor de formol superior a 0,01%. Reconheceu-se que apesar da regulamentação e de algum conhecimento dos cabeleireiros sobre os riscos, o uso do formol em alisantes continua. Foi possível detectar a substância nos produtos examinados. Entretanto, diminuíram as reportagens sobre casos de intoxicação aguda por formol na estética capilar.
Resumen:Se buscó determinar la presentación en los medios de comunicación de los riesgos del uso de formol en la estética capilar por medio de noticias de lesiones corporales y muerte; Reconocer la percepción de profesionales peluqueros de la ciudad de Petrópolis-RJ, Brasil, sobre esos riesgos y evidenciar la presencia de la sustancia en cosméticos. Para ello, se analizaron materias periodísticas, divulgadas después de 2007, relacionadas a casos reales de exposición al formol. Se realizaron también encuestas con 12 profesionales peluqueros, buscando determinar el conocimiento sobre la presencia o adición de formol en productos alisantes y de los riesgos a la salud ocasionados por el uso de la sustancia, además de la relación que hacían entre el formol y ocurrencias clínicas en ellos mismos o en Sus clientes. En la ocasión, se solicitaron muestras de productos para la determinación cualitativa del formol. De las 12 muestras analizadas, 9 (75%) presentaron un contenido de formol superior al 0,01%. Se reconoció que a pesar de la reglamentación y de algún conocimiento de los peluqueros sobre los riesgos, el uso del formol en alisantes continúa. Es posible detectar la sustancia en los productos examinados. Sin embargo, disminuyeron los reportajes sobre casos de intoxicación aguda por formol en la estética capilar.
Abstract:It was sought to determine the media presentation of risks formaldehyde used in hair aesthetics, by the news about personal injury and death; recognize the perception of hairdressing professionals in Petrópolis-RJ, Brazil, on these risks and highlight the presence of the substance in cosmetics. Therefore, it was analyzed newspaper articles, published after 2007, related to real cases of exposure to formaldehyde. It was also conducted survey of 12 professional hairdressers and to determine the knowledge of the presence or addition of formaldehyde in hair straighteners products and the health risks caused by the use of the substance and the relation that were between formaldehyde and clinical events in themselves or its customers. At the time, product samples were requested for the qualitative determination of formaldehyde. In the 12 samples, 9 (75%) had concentration greater than 0.01% formaldehyde. It was recognized that despite the regulation and some knowledge of hairdressers about the risks, the use of formaldehyde in hair straighteners continues. It was possible to detect the substance in the products examined.However, it were decreased the reports of cases of acute formaldehyde toxication in hair aesthetics.