RESUMEN
Objetivo: Analisar a efetividade do teste da International Osteoporosis Foundation (IOF) para as prevenções primária e secundária relacionadas aos fatores de risco para a osteoporose. Métodos: Estudo transversal realizado no interior de São Paulo, Brasil, durante a Campanha de Prevenção à Osteoporose realizada em outubro de 2016. Participaram 400 pessoas, selecionadas aleatoriamente, entrevistadas de acordo com o teste de um minuto para risco de osteoporose da IOF. A análise estatística utilizou o teste de Kolmogorov-Smirnov, o teste qui-quadrado de Pearson, o Mann-Whitney e a análise multivariada para fatores de risco associados à osteoporose pelo modelo de regressão logística binária. Os resultados foram apresentados em odds ratio, com intervalo de confiança de 95%. Resultados: A amostra foi composta por 260 mulheres e 140 homens, com mediana de 57 anos, e 95% indicaram possuir algum fator de risco. As questões com maior índice de positividade indicaram que ambos os sexos estão expostos à baixa exposição ao sol, à baixa ingesta de alimentos ricos em vitamina D (p=0,140) e ao hábito de atividades físicas por tempo inferior a 30 min (p=0,657). O índice de massa corporal (IMC) menor que 19kg/m2 (p=0,336) indicou menor positividade. A regressão logística mostrou associação entre quatro fatores de risco (densitometria óssea, queda por fraqueza, mudança de altura após os 40 anos e sexo) e a população em estudo acima de 60 anos. Conclusão: O teste da IOF se mostrou uma ferramenta funcional na promoção da saúde e atenção primária, podendo trazer benefícios socioeconômicos.
Objective: To analyze the effectiveness of the International Osteoporosis Foundation (IOF) test for primary and secondary prevention related to risk factors for osteoporosis. Methods: This is a cross-sectional study conducted in the interior of São Paulo, Brazil, during the Osteoporosis Prevention Campaign carried out in October 2016. 400 people, selected at random, interviewed according to the IOF one-minute osteoporosis risk test, participated. Statistical analysis used the Kolmogorov-Smirnov test, Pearson's chi-square test, Mann-Whitney, and multivariate analysis for risk factors associated with osteoporosis using the binary logistic regression model. The results were presented in odds ratios, with a 95% confidence interval. Results: The sample consisted of 260 women and 140 men, with a median of 57 years, and 95% indicated having some risk factor. The questions with the highest positivity index indicated that both sexes are exposed to low exposure to the sun, low intake of foods rich in vitamin D (p=0.140), and the habit of physical activities for less than 30 min (p=0.657 ). The body mass index (BMI) less than 19 kg/m2 (p=0.336) indicated less positivity. Logistic regression showed an association between four risk factors (bone densitometry, fall due to weakness, change in height after 40 years and sex) and the study population over 60 years. Conclusion: The IOF test proved to be a functional tool in promoting health and primary care, and can bring socioeconomic benefits.
Objetivo: Analizar la efectividad de la prueba de la International Osteoporosis Foundation (IOF) para las prevenciones primaria y secundaria relacionadas con los factores de riesgo para osteoporosis. Métodos: Estudio transversal realizado en una ciudad de São Paulo, Brasil, durante la Campaña de Prevención de Osteoporosis realizada en octubre de 2016. Participaron 400 personas que han sido elegidas de modo aleatorio y entrevistadas según la prueba de un minuto para riesgo de osteoporosis de la IOF. El análisis estadístico utilizó la prueba de Kolmogorov-Smirnov, la prueba de Chi-cuadrado de Pearson, la de Mann-Whitney y el análisis multivariado para los factores de riesgo asociados con la osteoporosis por el modelo de regresión logística binaria. Se ha presentado los resultados en odds ratio con intervalo de confianza del 95%. Resultados: La muestra fue de 260 mujeres y 140 hombres con mediana de la edad de 57 años y el 95% indicaron tener algún factor de riesgo. Las preguntas con mayor índice de positividad han indicado que ambos sexos tienen baja exposición solar, baja ingesta de alimentos con vitamina D (p=0,140) y la costumbre de actividades físicas de tiempo menor que 30 min (p=0,657). El índice de masa corporal (IMC) de menos de 19kg/m2 (p=0,336) ha indicado menor positividad. La regresión logística ha mostrado asociación entre cuatro factores de riesgo (densitometría ósea, caída causada por debilidad muscular, cambio de altura después de los 40 años y sexo) y la población del estudio con más de 60 años. Conclusión: La prueba de la IOF se presentó como una herramienta funcional para la promoción de la salud y atención primaria lo que puede llevar a beneficios socioeconómicos.