Telemedicine Effectiveness in the First Elective Orthopedic Care Compared to a Standard Face-to-face Visit.

Objective The study aimed to compare whether the diagnoses of orthopedic diseases at telemedicine (TM) consultations are the same as those established at face-to-face visits. Method Primary, observational, prospective, analytical study, with subjects from the local municipal network who were referred to the orthopedics outpatient clinic from May to June 2021. Subjects underwent two assessments: a telemedicine (TM) consultation and a face-to-face (FF) visit. Two different physicians attended to the patients and established a diagnosis. The physician performing the FF visit was not aware of the previous diagnoses. We compared the diagnoses obtained at both modalities to assess the degree of similarity. In addition, we determined the time required for consultations and the degree of satisfaction of the physicians. Results We evaluated 43 patients and seven physicians, totaling 44 TM and 43 FF visits. The diagnostic similarity index was 81.4%. TM consultations were shorter (mean time, 4.8 minutes) than FF visits. Physicians were less satisfied with TM in the four criteria evaluated (respective scores of 79.1, 23.3, 46.6, and 37.2). Conclusion TM consultations have a diagnoses agreement higher than 80% compared with FF visits. On the other hand, TM consultations were faster, and physicians were less satisfied with them in comparison with FF visits.

CT mapping for complex tibial pilon fractures: Understanding the injury pattern and its relation to the approach choice.

OBJECTIVE: To map OTA/AO type 43C3 tibial pilon fractures by means of computed tomography and analyze the difference between varus and valgus fractures. We hypothesized that valgus fractures are less frequent than varus, and the affected zones of the tibial pilon are different among the patterns. MATERIAL AND METHODS: Retrospective, cross-sectional, observational study, using images of 73 computed tomographies of patients who had presented OTA/AO type 43C3 tibial pilon fractures. The radiographs and computed tomography were subdivided into two groups: varus and valgus fractures. Also, the presence or absence of fibula fractures. Both groups were subdivided into eight zones: four lateral to the pilon and four medial. RESULTS: The distribution of total affected zones is significantly different in the male and female subgroups (p = 0.027). The incidence of cases in zone 1 is significantly different in varus and valgus displacement subgroups (p = 0.002). In the patients with valgus displacements, 61.9% of the fractures affect zone 1; in the patients with varus displacements, only 25.8% of the fractures affect zone 1. In the patients without fibula fracture, 58.3% of the fractures affect zone 2; in the patients with fibula fracture, 24.6% of the fractures affect zone 2. CONCLUSION: The typical profile of the patient with a pilon fracture is age ranging from 27 to 57 years, male, with fibular fracture, and the injury affecting two or three pilon zones, with zones 6, 1, and 3 being the most affected ones. There is no typicality regarding the valgus or varus fracture displacement, although a difference was found in zone 1.

Qual o nosso propósito?Ikigai (em japonês: 生き甲斐): a razão pela qual vivemos / What is our purpose? Ikigai (Japanese: 生 き 甲 斐): the reason we live

Uma das áreas da saúde que é mais susceptível às mudanças é a atenção aos problemas musculoesqueléticos. São doenças disseminadas globalmente, extremamente prevalentes, 1 de elevado custo assistência 2, e que demandam atenção especial do profissional de saúde. 1Estima-se que 30 a 50% dos adultos em todo mundo queixam de dor, desconforto articular, dificuldade de movimentar membros ou tronco em algum momento de sua vida.1,3 Além de frequente, o cuidado destas doenças é dispendioso: nos Estados Unidos, o custo anual com o tratamento musculoesquelético é de US$ 287 bilhões, e aumentando.2A ortopedia é a ciência que estuda e propõe tratamento das doenças do aparelho locomotor. Em conjunto com a traumatologia, que é a ciência dos cuidados aos pacientes acometidos por traumas, compõe a especialidade que mais assiste, no Brasil, aos enfermos que necessitam cuidados musculoesqueléticos. Neste editorial destacamos o Serviço de Ortopedia e Traumatologia (SOT) do HU-UFJF, referência na assistência aos pacientes de Juiz de Fora e Zona da Mata mineira que necessitam cuidados ao aparelho locomotor. Atualmente o grupo é composto por médicos ortopedistas especializados segundo critérios de entidades nacionais e internacionais, com expertise na atuação em cirurgia da coluna, joelho, extremidades (mão, pé e tornozelo), ombro e cotovelo, oncologia ortopédica e trauma do esporte. A origem do serviço de forma estruturada remota à 2007, com a iniciativa do Dr. Elmano de Araújo Loures em formar um grupo coeso de profissionais para prestar assistência da área no HU-UFJF. Em 2010, junto à assistência, iniciaram-se as atividades de um programa de formação de especialistas (residência médica), para potencializar a qualidade do trabalho de todos, e contribuir para a sociedade brasileira na formação de médicos especialistas altamente qualificados. O serviço e o programa cresceram em simbiose, assumindo importante destaque. Desde 2016 o serviço é uma das equipes que mais presta assistência médica aos pacientes do HU-UFJF. De janeiro de 2018 a julho de 2019 foram realizadas 1109 cirurgias de todas as complexidades, bem como, em média, quase mil consultas ambulatoriais mensais. O grupo também é referência estadual nas cirurgias ortopédicas de média e alta complexidade, realizando inclusive procedimentos que não são contemplados pelo SUS na capital do estado. Atualmente o serviço está inserido na rede regional de assistência à urgência traumatológica, atendendo com qualidade e eficiência os enfermos vítimas de trauma, em ação fundamental para conter um dos maiores problemas contemporâneos que afligem os pacientes da segunda à sexta década de vida.A missão do PRM é a extensão (assistência, ensino e pesquisa) com excelência e, desde seu início, formou quase duas dezenas de especialistas. Todos os egressos foram aprovados na prova de título da Sociedade Brasileira de Ortopedia (SBOT), considerada a mais difícil do Brasil. Todos os ex-residentes exercem papéis de destaque na atuação médico ortopédica em suas cidades. O PRM também contribui positivamente na interação com alunos de diversas faculdades e cursos, e esta ação é correspondida a cada ano com crescente interesse em suas atividades. O grupo possui grande produção científica, com apresentações em congressos, publicações em livros e revistas indexadas, e promove anualmente diversos eventos de educação continuada. A cada ano seus membros aumentam as participações em eventos científicos nacionais e internacionais. O PRM inovou no HU-UFJF em diversas iniciativas de cunho didático, incluindo um programa de mentoria para residentes. Em 2019 foi re-certificado pelas entidades competentes (MEC e SBOT), com reconhecimento dos avaliadores de que a formação ofertada é uma das melhores do país.Muitas vezes, no entanto, são necessárias adaptações no planejamento frente às novas necessidades. Em momentos de mudanças intensas, diversas observações ocorrem, e novas oportunidades surgem aos olhos. No SOT não foi diferente: novas observações para novas ações. As novas demandas levam à reflexão do indivíduo e do seu papel no coletivo. Qual o nosso propósito? Qual a razão para nosso trabalho? Ao grupo, surge um desafio: como manter os resultados de qualidade na extensão (assistência, ensino e pesquisa) se as novas demandas públicas exaurem recursos financeiros e humanos, levando à inflexibilidade de trabalho, desestímulos às inovações e pouca motivação na formação dos sucessores? O questionamento traz apenas uma resposta: investir no indivíduo. Impactar positivamente na vida dos que se beneficiam da "extensão" de nossas atividades (colegas de serviço e hospital, residentes, alunos e pacientes) é o que tornará sempre nossa atuação excelente.Não nos afastarmos do nosso propósito é o caminho para nos adaptarmos às novas demandas e seguirmos como referência. As novas lideranças do grupo acreditarão sempre que o caminho é investir no indivíduo, e assim os resultados continuarão promissores para a instituição e a para a sociedade.

Are diaphyseal clavicular fractures still treated traditionally in a non-surgical way?

OBJECTIVE: To evaluate the decision of orthopedics surgeons regarding which cases they would indicate surgery or non-surgical treatment. METHODS: 20 images of radiographs with fracture in the middle third of the collar bone (AO/OTA 15-B) in anteroposterior view were analyzed, and divided into four groups: group 1 - fracture type AO/OTA 15-B1 without displacement; group 2 - fracture type AO/OTA 15-B1 with displacement; group 3 - fracture type AO/OTA 15-B2; group 4 - fracture type AO/OTA 15-B3. The evaluator was requested to indicate the choice of treatment, surgical or non-surgical. RESULTS: There was no strong correlation between the amount of surgical indications and the working experience or age of the medical evaluator. It was observed that the average of surgical indications in the total sample was 52%. When indications were studied in different areas of Brazil, there was no significant difference among them. No pattern for the Brazilian regions studied was observed in the case analysis. Even within a group (cases of the same complexity), no specific pattern of surgical indication was observed. CONCLUSION: No association between surgical indication and the length of professional experience was found. The Southern and Southeastern regions were those that most recommended surgeries in groups 2, 3, and 4. In no region the same level of surgical indication for cases of the same complexity rate was kept.

OBJETIVO: Avaliar a decisão de cirurgiões ortopédicos sobre em que casos indicariam a cirurgia ou tratariam não cirurgicamente. MÉTODOS: Foram analisadas 20 imagens de radiografias com fratura do terço médio da clavícula (AO/OTA 15-B) em incidência anteroposterior, que foram divididas em quatro grupos: 1 ­ fratura do tipo AO/OTA 15-B1 sem desvio; 2 ­ fratura do tipo AO/OTA 15-B1 com desvio; 3 ­ fratura do tipo AO/OTA 15-B2; 4 ­ fratura do tipo AO/OTA 15-B3. Ao avaliador, foi solicitado que indicasse o tipo de tratamento: cirúrgico ou não cirúrgico. RESULTADOS: Não houve correlação forte entre a quantidade de indicações cirúrgicas e o tempo de atuação do médico avaliador ou sua idade. Verificou-se que a média de indicação de cirurgias no total da amostra foi de 52%. Quando estudadas as indicações por diferentes regiões do Brasil, não houve diferença significativa. Não foi verificado qualquer padrão para as regiões brasileiras na análise por caso. Mesmo dentro de um grupo (casos de mesma complexidade), não foi verificado um padrão específico de indicação cirúrgica. CONCLUSÃO: Não foi verificada associação entre a indicação cirúrgica e o tempo de atuação do profissional. As regiões Sul e Sudeste são as que mais recomendam a cirurgia dos grupos 2, 3 e 4. Verificou-se que em nenhuma região foi mantido o mesmo nível de indicação de cirurgias para casos do mesmo grau de complexidade.

EVALUATION OF RESULTS AND COMPLICATIONS FROM ARTHROSCOPIC SUTURE OF SLAP LESIONS.

OBJECTIVE: To evaluate the results and complications from arthroscopic suturing of SLAP lesions. METHODS: Seventy-one patients who underwent arthroscopic suturing of SLAP lesions between July 1995 and May 2008 were evaluated. The procedures were performed by the Shoulder and Elbow Surgery Group of the Department of Orthopedics and Traumatology, Fernandinho Simonsen Wing, Santa Casa de São Paulo, Brazil. Associated lesions were seen in 68 of the 71 patients evaluated (96%), and the other three (4%) had SLAP lesions alone. RESULTS: The associated lesions most frequently found in the patients under 40 years of age were labral lesions (69%), while in patients aged 40 years or over, impact syndrome with or without rotator cuff injury was the most commonly associated condition (71.4%). According to the UCLA method, 79% of our results (56 cases) were good or excellent. Postoperative complications occurred in 15 cases (21%); among these, the most common was the presence of residual pain (46.6%), followed by adhesive capsulitis (33.3%). CONCLUSIONS: There was a great association between SLAP lesions and other shoulder lesions, which varied according to the patients' age groups. Arthroscopic suturing of the SLAP lesions provided excellent results in the majority of the cases, but complications occurred in 21%.

EVALUATION OF PAINFUL SHOULDER IN BASEBALL PLAYERS.

OBJECTIVE: To assess the relationship between shoulder mobility and strength and the presence of pain among baseball players. METHODS: Between April and July 2009, 55 baseball players were assessed by the Shoulder and Elbow Group of the School of Medical Sciences, Santa Casa de Misericórdia, São Paulo. They were all males, aged between 15 and 33 years (mean of 21); they attended an average of three training sessions per week and had been doing this sport for a mean of 10 years. RESULTS: 14 of the 55 players evaluated were pitchers, and 20 reported pain during the pitching motion. The mean values for lateral and medial rotation and range of motion (ROM) in the dominant shoulder were, respectively, 110 °, 61 ° and 171 °, with a statistically significant difference in relation to the non-dominant limb. Pitchers had greater gains in lateral rotation and deficits in medial rotation than did non-pitchers. Pain presented a statistically significant correlation with diminished ROM, greater length of time playing the sport and situations of "shoulder at risk". CONCLUSIONS: Statistically significant differences in dominant shoulder mobility were found, with increased lateral rotation, diminished medial rotation and smaller ROM, in relation to the contralateral limb. There was a statistically significant relationship between the pitcher's position and greater gain in lateral rotation and diminished medial rotation. There were statistically significant correlations between pain and diminished ROM, greater length of time playing the sport and situations of "shoulder at risk". There was a statistical tendency suggesting that players with diminished medial rotation of the dominant shoulder presented a relationship with pain.