Uso de anestésico com vasoconstritor nas fossas ptérigo-palatinas por via suprazigomática em septoplastias / Use of anaesthetic with vasoconstrictor into the pterygopalatine fossa by suprazygomaticus way in nasal septal surgery

Em 25 pacientes sob anestesia geral intubada, realizamos a infiltração de 4 ml de bupivacaína na concentração de 0.5 por cento associada ao vasoconstritor adrenalina na diluição de 1:200.000 no interior de cada fossa ptérigo-palatina por via suprazigomática, com auxílio de uma agulha de calibre 80x6 e de 1 ml em cada região do nervo nasociliar, com agulha de calibre 10x5, submetendo-os à septoplastia. Coletamos e medimos o volume de sangramento transoperatório. Esse grupo foi denominado grupo infiltrado (GI). O grupo controle ou não infiltrado (GNI), composto por 16 pacientes, também foi submetido à septoplastia sob anestesia geral e o sangramento medido ao final do ato cirúrgico. A média de volume de sangramento do GNI foi de 218,4 ml, enquanto a média do GI foi de 139,4 ml. Esses valores foram submetidos à análise estatística, cujos resultados evidenciaram menor volume de sangramento estatisticamente significante a favor do GI, devido ao bloqueio parassimpático obtido com as infiltrações utilizadas. Quanto à pressão arterial, as médias inicial e final das PAS no GNI foram, respectivamente, de 12,7 e 12,6 enquanto no GI foram 13,0 e 10,2. As médias da PAD inicial e final no GNI foram de 7,3 e 7,5 enquanto no GI foram 7,8 e 6,8. Realizado um estudo estatísitico comparativo das pressões arteriais sistólica e diastólica inicial e final nos dois grupos de pacientes submetidos à septologia, pelos métodos de Mann-Whitney e Wilcoxon, foi constatada uma redução estatisticamente significante tanta da P.A. sistólica quanto da diastólica final no GI.

Infiltraçäo anestésica da fossa ptérigo-maxilar e do nervo nasociliar: aspectos anátomo-fisiológicos / Anesthetic infiltration of the pterigum-maxilla fossa and nasociliar nerve: anatomo-physiological aspects

Säo discutidos os aspectos anatômicos da fossa ptérigo-maxilar e do nervo nasociliar, cujas infiltraçöes anestésicas säo atos simples, rápidos, eficazes e seguros em vários procedimentos odontológicos e otorrinolaringológicos, possibilitando a realizaçäo de cirurgias nasossinusais bem menos sangrantes com a utilizaçäo de doses bem menores de anestésicos gerais, em virtude da aboliçäo dos estímulos álgicos e consequente näo liberaçäo de catecolaminas

Estudo histopatológico dos efeitos da crioterapia com dióxido de carbono em cornetos de cobaias / Histopathological study of the effects of cryotherapy in guinea pig turbinates

Foram estudados os cornetos normais de uma cobaia e os efeitos histopatológicos de uma única sessäo de crioterapia com dióxido de carbono em cornetos de 8 (oito) cobaias, sacrificadas cronologicamente até o final de oito semanas. Observou-se menor agressäo tecidual do que com os métodos convencionais de cauterizaçäo nasal, em virtude da regeneraçäo epitelial hiperplásica, acantose e diminuiçäo do contingente glandular e moderado a intenso grau de fibrose submucosa, das conseqüentes da crioterapia nasal com dióxido de carbono levam respectivamente a um aumento da resistência da camada epitelial, diminuiçäo das secreçöes e diminuiçäo do tamanho dos cornetos inferiores