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2.
Rev. bras. med. trab ; 16(2): 145-157, abr.-jun-2018.
Artículo en Inglés, Portugués | LILACS | ID: biblio-909212

RESUMEN

Contexto: Os transtornos mentais relacionados ao trabalho são reconhecidos como um problema global de saúde. Objetivo: Este estudo buscou avaliar a prevalência e os fatores associados aos transtornos mentais mais frequentes, além da ideação suicida recorrente entre os trabalhadores públicos da área da saúde. Métodos: Foi realizado um estudo transversal entre trabalhadores municipais que atuam na área da saúde. Coletaram-se dados sociodemográficos e fatores ocupacionais como tipo de vínculo, setor de atuação, função desempenhada, antiguidade no cargo e existência de conflitos interpessoais no trabalho (CIT). Os indicadores de saúde mental utilizados foram transtornos mentais comuns (TMC) e ideação suicida, usando Self Reporting Questionnaire (SRQ-20). A análise estatística recorreu aos métodos χ2 e regressão de Poisson. Resultados: Entre os 597 entrevistados, verificou-se prevalência de TMC de 20,3% e de ideação suicida de 11,6%. Trabalhadores concursados e mais jovens apresentaram aumento nas taxas de TMC, enquanto a ideação suicida predominou entre pessoas com escolaridade alta e viúvos ou separados/divorciados. Os trabalhadores que exercem as funções de médicos, administrativos, higienizadoras e agentes comunitários apresentaram as prevalências mais elevadas de TMC. No entanto não houve associação entre função e ideação suicida após análise multivariada. A ocorrência de CIT associou-se com o aumento dos indicadores de saúde mental, de forma mais intensa quando relacionada a chefias e colegas. Conclusão: Os dois indicadores estudados (TMC e ideação suicida) alertam para uma situação preocupante quanto à saúde mental dos profissionais responsáveis por cuidar da saúde coletiva. Apesar de possíveis limitações do questionário utilizado para definir os critérios, o CIT foi o principal fator associado com a piora dos indicadores de saúde mental, sinalizando a necessidade de abordagens específicas para melhorar o ambiente psicossocial de trabalho


Background: Work-related mental disorders are an acknowledged global health problem. Objective: The aim of the present study was to investigate the prevalence of and factors associated with common mental disorders and suicidal ideation among public health workers. Methods: We conducted a cross-sectional study with municipal healthcare workers. We collected sociodemographic and occupational data including employment relationship, job area, professional category, length of work in current job and interpersonal conflict in the workplace (ICW). The analyzed mental health indicators were common mental disorders (CMD) and suicidal ideation by means of the Self Reporting Questionnaire (SRQ-20). Statistical analysis included the χ2 test and Poisson regression. Results: The prevalence of CMD and suicidal ideation was 20.3% and 11.6%, respectively, among the 597 participants. Permanent and younger employees exhibited higher CMD rates, while suicidal ideation predominated among the participants with higher educational level and the widowed/separated/ divorced. Physicians, administrative employees, cleaning personnel and community health agents exhibited the highest rates of CMD. In turn, there was no association between professional category and suicidal ideation on multivariate analysis. ICW was associated with poorer mental health indicators, the association being stronger when conflict involved supervisors and coworkers. Conclusion: Both analyzed indicators (CMD and suicidal ideation) point to a worrisome situation as concerns the mental health of professionals charged of collective health care. The possible limitations of the questionnaire applied notwithstanding, ICW was the main factor associated with poorer mental health indicators. These findings point to the need to develop specific approaches to improve the psychosocial work environment


Asunto(s)
Salud Mental , Salud Laboral , Conflicto Psicológico , Ideación Suicida , Trastornos Mentales/epidemiología , Brasil , Estudios Transversales , Factores de Riesgo
3.
Rev Bras Med Trab ; 16(2): 145-157, 2018.
Artículo en Inglés | MEDLINE | ID: mdl-32270079

RESUMEN

BACKGROUND: Work-related mental disorders are an acknowledged global health problem. OBJECTIVE: The aim of the present study was to investigate the prevalence of and factors associated with common mental disorders and suicidal ideation among public health workers. METHODS: We conducted a cross-sectional study with municipal healthcare workers. We collected sociodemographic and occupational data including employment relationship, job area, professional category, length of work in current job and interpersonal conflict in the workplace (ICW). The analyzed mental health indicators were common mental disorders (CMD) and suicidal ideation by means of the Self Reporting Questionnaire (SRQ-20). Statistical analysis included the χ2 test and Poisson regression. RESULTS: The prevalence of CMD and suicidal ideation was 20.3% and 11.6%, respectively, among the 597 participants. Permanent and younger employees exhibited higher CMD rates, while suicidal ideation predominated among the participants with higher educational level and the widowed/separated/divorced. Physicians, administrative employees, cleaning personnel and community health agents exhibited the highest rates of CMD. In turn, there was no association between professional category and suicidal ideation on multivariate analysis. ICW was associated with poorer mental health indicators, the association being stronger when conflict involved supervisors and coworkers. CONCLUSION: Both analyzed indicators (CMD and suicidal ideation) point to a worrisome situation as concerns the mental health of professionals charged of collective health care. The possible limitations of the questionnaire applied notwithstanding, ICW was the main factor associated with poorer mental health indicators. These findings point to the need to develop specific approaches to improve the psychosocial work environment.


CONTEXTO: Os transtornos mentais relacionados ao trabalho são reconhecidos como um problema global de saúde. OBJETIVO: Este estudo buscou avaliar a prevalência e os fatores associados aos transtornos mentais mais frequentes, além da ideação suicida recorrente entre os trabalhadores públicos da área da saúde. MÉTODOS: Foi realizado um estudo transversal entre trabalhadores municipais que atuam na área da saúde. Coletaram-se dados sociodemográficos e fatores ocupacionais como tipo de vínculo, setor de atuação, função desempenhada, antiguidade no cargo e existência de conflitos interpessoais no trabalho (CIT). Os indicadores de saúde mental utilizados foram transtornos mentais comuns (TMC) e ideação suicida, usando Self Reporting Questionnaire (SRQ-20). A análise estatística recorreu aos métodos χ2 e regressão de Poisson. RESULTADOS: Entre os 597 entrevistados, verificou-se prevalência de TMC de 20,3% e de ideação suicida de 11,6%. Trabalhadores concursados e mais jovens apresentaram aumento nas taxas de TMC, enquanto a ideação suicida predominou entre pessoas com escolaridade alta e viúvos ou separados/divorciados. Os trabalhadores que exercem as funções de médicos, administrativos, higienizadoras e agentes comunitários apresentaram as prevalências mais elevadas de TMC. No entanto não houve associação entre função e ideação suicida após análise multivariada. A ocorrência de CIT associou-se com o aumento dos indicadores de saúde mental, de forma mais intensa quando relacionada a chefias e colegas. CONCLUSÃO: Os dois indicadores estudados (TMC e ideação suicida) alertam para uma situação preocupante quanto à saúde mental dos profissionais responsáveis por cuidar da saúde coletiva. Apesar de possíveis limitações do questionário utilizado para definir os critérios, o CIT foi o principal fator associado com a piora dos indicadores de saúde mental, sinalizando a necessidade de abordagens específicas para melhorar o ambiente psicossocial de trabalho.

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