Dietary and reproductive determinants of plasma organochlorine levels in pregnant women in Rio de Janeiro.

Organochlorine (OC) plasma levels and their dietary and reproductive determinants were investigated in 64 pregnant women from Rio de Janeiro, Brazil. Prenatal exposure of newborns was evaluated in a subset of these women in which umbilical cord blood was analyzed. To assess the influence of dietary factors on OC levels, a semiquantitative food frequency questionnaire was completed by participants. Nondietary determinants were investigated through a general questionnaire that addressed reproductive history, lifestyle, and social-demographic characteristics. Both women and their newborns had detectable but low levels of OCs. The most frequently detected compound was p,p'-DDE, the main metabolite of p,p'-DDT. This compound was found in 97% of the women who participated in the study and in 67% of the umbilical cord blood samples, with levels ranging from 0.161 to 8.03ppb and from 0.320 to 1.06ppb, respectively. Among the OCs detected, only p,p'-DDE showed any correlation with dietary and nondietary factors. There was a positive correlation between maternal p,p'-DDE and the consumption of fish (Pearson r=0.38,P=0.002) and chicken (Pearson r=0.26, P=0.042). The correlation between pork consumption and p,p'-DDE exhibited an inverse relationship (Pearson r=-0.25,P=0.052). Parity was the only nondietary factor that showed a significant correlation (Pearson r=-0.36,P=0.004). The main determinants of p,p'-DDE levels in this group of women were fish consumption and parity, together explaining 28% of the variance (P<001), in a multivariate model.

Avaliação integrada do impacto do uso de agrotóxicos sobre a saúde humana em uma comunidade agrícola de Nova Friburgo, RJ / Integrated evaluation of the health impact of pesticide use in a community at Nova Friburgo, RJ

O impacto do uso de agrotóxicos sobre a saúde humana é um problema que tem merecido atenção da comunidade científica em todo o mundo, sobretudo nos países em desenvolvimento. O consumo de agrotóxicos na região sudeste do Brasil está estimado em 12kg de agrotóxico/trabalhador/ano. Em algumas áreas agrícolas do Estado do Rio de Janeiro, como na região da Microbacia do Córrego de São Lourenço, Nova Friburgo, o consumo de agrotóxico foi estimado em 56kg de agrotóxico/trabalhador/ano. Elevados níveis de contaminação humana e ambiental foram encontrados nesta região, como decorrência do uso extensivo destes agentes químicos. A avaliação do impacto sobre a saúde humana implica o conhecimento e a visualização da importância/magnitude relativa de cada uma das vias de contaminação. Inúmeros fatores, que, em geral, encontram-se inter-relacionados, contribuem para a situação encontrada na Microbacia do Córrego de São Lourenço e a forma mais adequada de se avaliar toda a dimensão deste problema é o uso de uma abordagem integrada.