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1.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 31(supl. 2B): 201-201, abr-jun., 2021. ilus.
Artículo en Portugués | Sec. Est. Saúde SP, CONASS, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1290978

RESUMEN

INTRODUÇÃO: A trombose coronaria (TC) é definida como a presença de um trombo no interior de uma artéria epicárdica podendo causar infarto agudo do miocardio (IAM) e até morte súbita. A TC sem aterosclerose é rara e pode ser uma complicação das trombofilias e distúrbios mieloproliferativos como Policitemia Vera (PV), entidade também rara com incidência de 2,8%. Os critérios diagnósticos são: Critérios Maiores: 1) hemoglobina≥16,5mg/dl e hematócrito≥49% no sexo masculino, 2) biopsia medular com hipercelularidade, 3) mutação JAK2. Critério Menor: eritropoietina baixa. O diagnóstico e feito com os três critérios maiores ou dois maiores e um menor. RELATO DE CASO: G.M masculino, 27 anos, sem comorbidades. Deu entrada no pronto socorro devido a dor torácica intensa, evoluindo subitamente com parada cardiorrespiratória em fibrilação ventricular, foi reanimado conforme ACLS retornando a circulação espontânea após dois minutos. O eletrocardiograma mostrou uma elevação do segmento ST em parede anterior extensa, sendo submetido a cinecoronariografia que evidenciou imagem de trombo no terço proximal e médio da artéria descendente anterior, fluxo TIMI 1, foi realizada tromboaspiração, sem melhora do fluxo. Optou­se por implante de stent farmacológico com resultado final fluxo TIMI 3. Ao ecocardiograma apresentou fração de ejeção de 25% com hipocinesia anterior e apical. Na investigação foi evidenciada hemoglobina de 21mg/dl com hematócrito de 59% associado a eritropoietina baixa, a mutação para JAK2 foi negativa e até o momento aguardamos o resultado da biópsia medular. Demais pesquisas foram negativas para deficiência de proteína C e S, Anti-Cardiolipina IgG e IgM, Beta 2 Microglobulina, FAN, Anti-Trombina III, Fator V de Leiden, Fator VIII. Após cinco dias o paciente foi submetido a um segundo cateterismo, evidenciando novo trombo intra-stent porém sem repercussão hemodinâmica. Iniciou-se triple terapia com o paciente assintomático. DISCUSSÃO: Relatamos aqui um caso de um paciente jovem com morte súbita abortada secundária a IAM por trombose coronária. A TC quando não associada a ruptura de placa, pode ser secundária a doenças mieloproliferativas como PV ou trombofilias sendo o diagnóstico diferencial um verdadeiro desafio para o clínico em pacientes sem fatores de risco clássicos e não usuários de drogas. CONCLUSÃO: A estratégia terapêutica nesses pacientes com obstrução sustentada ainda é controversa uma vez que o implante de stent pode significar um risco maior de oclusão, novos estudos são fundamentais para um manejo adequado e oportuno para este grupo de doenças.


Asunto(s)
Humanos , Masculino , Adulto , Trombosis Coronaria , Muerte Súbita
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