RESUMEN
Background: New-onset refractory status epilepticus (NORSE) refers to patients without a previous history of seizures who have refractory status epilepticus for at least 72 hours without an identified aetiology. Despite the severe neurological sequelae of NORSE, little is known about this condition in paediatric patients. Objective: To describe the profile of paediatric patients with NORSE, the profile of seizures, possible causes attributed to this condition, treatments offered to patients and the outcomes at discharge from the paediatric intensive care unit (PICU). Methods: This retrospective, multicentre, descriptive study (case series) was conducted in the PICUs of three tertiary hospitals. We reviewed the medical records of all patients aged 0-16 years admitted to the participating PICUs between December 2013 and December 2017 with refractory status epilepticus, without a previous history of seizures or neurological disease. Results: Fifteen patients (2.4%) had NORSE. The median age of patients was 62.3 (IQR 26.2-75.4) months. All patients experienced prodromes before progressing to refractory status epilepticus. Twelve patients (80%) had fever up to 24 hours before seizures. NORSE was classified as cryptogenic in 66% of patients. Twelve patients were treated with complementary therapies, in addition to anticonvulsants. There was no standardisation in the treatment of patients. The overall mortality rate was 20%. Conclusions: NORSE is associated with high morbidity and mortality, without an identified aetiology in most cases and with a wide range of proposed therapies.
RESUMEN
Objetivo: descrever os possíveis efeitos clínicos e laoratoriais da instilação traqueal de surfactante exógeno a um lactente com bronquiolite viral aguda grave e submetido a ventilação mecânica. Relato: menina de 2 meses de idade com diagnóstico clínico de bronquiolite viral aguda e subetida a ventilação mecânica, necessitando de altos picos de pressão inspiratória positiva (35 a 45cmH2O) e elevada fração de oxigênio inspirado (FiO2=0,9), sem resposta clínica favorável ou melhora na gasometria arterial. Optou-se por instilar surfactante exógeno endotraqueal (Exosurf, Glaxo 50 mg/kg) para permitir utilizar um regime ventilatório menos agressivo. Resultados: quatro horas após a administração do surfactante, foi possível reduzir o pico inspiratório de pressão (PIP) de 35 para 30 cmH20; a FiO2 de 0,9 para 0,6 e aumentar a pressão positiva ao final de expiração (PEEP) de 6 para 9 cmH2O. Neste período observou-se uma elevação na relação paO2/FiO2 de 120 para 266. Ao completar 24 horas, a FiO2 pode ser reduzida até 0,4. Discussão: neste relato pretendemos demonstrar que a inativação do surfactante pode ser um fator decisivo na evolução desfavorável de alguns casos graves de bronquiolite. A instilação traqueal de surfactante, nestes casos, além de promover uma rápida resposta clínica permite que se adotem técnicas ventilatórias menos agressivas
Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Recién Nacido , Lactante , Bronquiolitis ViralRESUMEN
Realizou-se um estudo retrospectivo de 49 pacientes admitidos na UTI Pediátrica do Hospital da Criança Santo Antônio (Porto Alegre-RS - Brasil) com diagnóstico de choque séptico (CS). Estes casos foram avaliados nos seus fatores de risco e evoluçäo do CS. A taxa de mortalidade foi de 57,1% (28/49), e os principais fatores de risco foram: desnutriçäo (63% dos casos); uso prévio de antibióticos (85%); leuco e (ou) neutropenia (24%); provas de coagulaçäo alteradas (80%); e a necessidade de ventilaçäo mecânica (70%). Comparam-se estes achados com os dados da literatura