RESUMEN
A insuficiência cardíaca (IC) é, hoje, um dos principais problemas de saúde nos países desenvolvidos e provoca importante redução da qualidade de vida, sendo, ainda, uma importante causa de internação em todas as regiões brasileiras. Objetivos: descrever o número de internações por IC por regiões brasileiras no ano de 2017 e o impacto dessas internações nos custos hospitalares. Analisar o número de internações por regiões. Discutir a média de permanência de internações hospitalares por regiões. Comparar a média de permanência e a taxa de mortalidade por regiões. Avaliar o impacto dos custos hospitalares por internação, por regiões. Metodologia: pesquisa de natureza quantitativa, descritiva, realizada no ano de 2017, baseada em dados secundários, constituídos por informações de saúde coletadas no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), a partir do Sistema de Informações Hospitalares (SIH/SUS). Resultados: no Brasil, no ano de 2017, foi verificado um total de internações por IC de 208.111, correspondente a um valor total de R$ 339.719.216,50 de custos hospitalares por IC, com uma média de permanência total de 7,5 dias de internamento por IC e uma taxa de mortalidade de 11%. Destaca-se uma forte correlação entre média de permanência e a taxa de mortalidade, tendo como resultado r = 0,871. Conclusão: as internações de indivíduos por IC correspondem a um alto risco, por ser esperada uma taxa de mortalidade elevada nesse perfil de pacientes. Melhoria na qualidade assistencial e maiores ações por parte do governo são necessárias para conscientizar a população sobre os meios de prevenção e o tratamento correto da a insuficiência cardíaca, responsável pela maior taxa de mortalidade no Brasil.
Heart Failure (HF) is today one of the main health problems in developed countries and causes substantial reduction of quality of life and is still an important cause of hospitalization in all Brazilian regions. Objectives: describe the number of hospitalizations by HF for Brazilian regions in the year 2017 and the impact of these of these hospitalization in hospital costs. Analyze the number of hospitalizations by region. Discuss the average stay of hospitalization by regions. Compare average permanence and mortality rate by region. Evaluate the impact of hospital costs for hospitalization by regions. Methodology: research of quantitative, descriptive nature, defined in secondary data in the period of 2017, based on health information, with data collected from National Health System Computer Department (DATASUS), from the Hospital Information System (SIH/SUS). Results: it was viewed in Brazil, in the year 2017, a total of 208,111 hospitalizations due to HF, a total amount of R$ 339.719.216,50 of hospital costs by HF, an average of 7.5 days total stay of hospitalization due to HF and a mortality rate of 11%. A strong correlation between average permanence and mortality rate, resulting in r = 0.87. Conclusion: the hospitalizations of individuals by HF represent a high risk group, therefore, a high mortality rate in this profile of hospitalization is expected. Healthcare quality improvement are needed and biggest actions on the part of the Government to educate the public about how to prevent the HF and how to treat correctly the appearance of this which is still responsible for greater mortality rate in Brazil, the heart failure.
Asunto(s)
Humanos , Mortalidad Hospitalaria , Costos de Hospital/estadística & datos numéricos , Insuficiencia Cardíaca/mortalidad , Hospitalización/estadística & datos numéricos , Brasil/epidemiología , Insuficiencia Cardíaca/economíaRESUMEN
Abstract Non-invasive ventilation (NIV) may perfect respiratory and cardiac performance in patients with heart failure (HF). The objective of the study to establish, through systematic review and meta-analysis, NIV influence on functional capacity of HF patients. A systematic review with meta-analysis of randomized studies was carried out through research of databases of Cochrane Library, SciELO, Pubmed and PEDro, using the key-words: heart failure, non-invasive ventilation, exercise tolerance; and the free terms: bi-level positive airway pressure (BIPAP), continuous positive airway pressure (CPAP), and functional capacity (terms were searched for in English and Portuguese) using the Boolean operators AND and OR. Methodological quality was ensured through PEDro scale. Weighted averages and a 95% confidence interval (CI) were calculated. The meta-analysis was done thorugh the software Review Manager, version 5.3 (Cochrane Collaboration). Four randomized clinical trials were included. Individual studies suggest NIV improved functional capacity. NIV resulted in improvement in the distance of the six-minute walk test (6MWT) (68.7m 95%CI: 52.6 to 84.9) in comparison to the control group. We conclude that the NIV is an intervention that promotes important effects in the improvement of functional capacity of HF patients. However, there is a gap in literature on which are the most adequate parameters for the application of this technique.
Resumo A ventilação não invasiva (VNI) pode aperfeiçoar o desempenho cardíaco e respiratório dos pacientes com insuficiência cardíaca (IC). O objetivo do estudo é estabelecer, por meio de revisão sistemática e meta-análise, a influência da VNI na capacidade funcional (CF) de indivíduos com IC. Foi realizada uma revisão sistemática com meta-análise de estudos randomizados através da pesquisa nas bases de dados Biblioteca Cochrane, SciELO, Pubmed e PEDro, utilizando-se as palavras-chave: insuficiência cardíaca, ventilação não invasiva, tolerância ao exercício; e os termos livres: pressão positiva em dois níveis nas vias aéreas (BIPAP), pressão positiva contínua em vias aéreas (CPAP), CF e seus correlatos na língua inglesa, com a combinação dos operadores booleanos (AND e OR). A avaliação da qualidade metodológica se deu via escala de PEDro. Foram calculadas as médias ponderadas e o intervalo de confiança (IC) de 95%. Meta-análise foi realizada com software Review Manager versão 5.3 (Colaboração Cochrane). Foram incluídos quatro ensaios clínicos randomizados. Estudos individuais sugerem que a VNI contribuiu para melhora da CF. VNI resultou em melhora na distância do teste de caminhada de seis minutos (TC6) (68,7m 95% IC: 52,6 a 84,9) comparado ao grupo controle. Concluimos que a VNI é uma intervenção que promove efeitos importantes na melhora da CF de pacientes com IC. No entanto, há uma lacuna na literatura de quais são os parâmetros mais adequados para aplicação dessa técnica.
Asunto(s)
Humanos , Ejercicio Físico/fisiología , Ventilación no Invasiva/métodos , Insuficiencia Cardíaca/fisiopatología , Insuficiencia Cardíaca/terapia , Factores de Tiempo , Ensayos Clínicos Controlados Aleatorios como Asunto , Reproducibilidad de los Resultados , Resultado del Tratamiento , Presión de las Vías Aéreas Positiva Contínua/métodos , Prueba de EsfuerzoRESUMEN
Non-invasive ventilation (NIV) may perfect respiratory and cardiac performance in patients with heart failure (HF). The objective of the study to establish, through systematic review and meta-analysis, NIV influence on functional capacity of HF patients. A systematic review with meta-analysis of randomized studies was carried out through research of databases of Cochrane Library, SciELO, Pubmed and PEDro, using the key-words: heart failure, non-invasive ventilation, exercise tolerance; and the free terms: bi-level positive airway pressure (BIPAP), continuous positive airway pressure (CPAP), and functional capacity (terms were searched for in English and Portuguese) using the Boolean operators AND and OR. Methodological quality was ensured through PEDro scale. Weighted averages and a 95% confidence interval (CI) were calculated. The meta-analysis was done thorugh the software Review Manager, version 5.3 (Cochrane Collaboration). Four randomized clinical trials were included. Individual studies suggest NIV improved functional capacity. NIV resulted in improvement in the distance of the six-minute walk test (6MWT) (68.7m 95%CI: 52.6 to 84.9) in comparison to the control group. We conclude that the NIV is an intervention that promotes important effects in the improvement of functional capacity of HF patients. However, there is a gap in literature on which are the most adequate parameters for the application of this technique. Resumo A ventilação não invasiva (VNI) pode aperfeiçoar o desempenho cardíaco e respiratório dos pacientes com insuficiência cardíaca (IC). O objetivo do estudo é estabelecer, por meio de revisão sistemática e meta-análise, a influência da VNI na capacidade funcional (CF) de indivíduos com IC. Foi realizada uma revisão sistemática com meta-análise de estudos randomizados através da pesquisa nas bases de dados Biblioteca Cochrane, SciELO, Pubmed e PEDro, utilizando-se as palavras-chave: insuficiência cardíaca, ventilação não invasiva, tolerância ao exercício; e os termos livres: pressão positiva em dois níveis nas vias aéreas (BIPAP), pressão positiva contínua em vias aéreas (CPAP), CF e seus correlatos na língua inglesa, com a combinação dos operadores booleanos (AND e OR). A avaliação da qualidade metodológica se deu via escala de PEDro. Foram calculadas as médias ponderadas e o intervalo de confiança (IC) de 95%. Meta-análise foi realizada com software Review Manager versão 5.3 (Colaboração Cochrane). Foram incluídos quatro ensaios clínicos randomizados. Estudos individuais sugerem que a VNI contribuiu para melhora da CF. VNI resultou em melhora na distância do teste de caminhada de seis minutos (TC6) (68,7m 95% IC: 52,6 a 84,9) comparado ao grupo controle. Concluimos que a VNI é uma intervenção que promove efeitos importantes na melhora da CF de pacientes com IC. No entanto, há uma lacuna na literatura de quais são os parâmetros mais adequados para aplicação dessa técnica.
Asunto(s)
Ejercicio Físico/fisiología , Insuficiencia Cardíaca/fisiopatología , Insuficiencia Cardíaca/terapia , Ventilación no Invasiva/métodos , Presión de las Vías Aéreas Positiva Contínua/métodos , Prueba de Esfuerzo , Humanos , Ensayos Clínicos Controlados Aleatorios como Asunto , Reproducibilidad de los Resultados , Factores de Tiempo , Resultado del TratamientoRESUMEN
Introdução: A ventilação mecânica (VM) é um componente importante nos cuidados intensivos, porém o seu uso prolongado acarreta inatividade e disfunção diafragmática e associado a outros fatores interfere na força muscular respiratória (FMR) em cerca de 40% dos pacientes mecanicamente ventilados, tornando-se relevante o conhecimento sobre a avaliação funcional respiratória, possivelmente mais precisa. Objetivo: Verificar a FMR em diferentes tempos de oclusão, em uma população específica de pacientes com traumatismo cranioencefálico (TCE). Métodos: Trata-se de um estudo de delineamento longitudinal, constituído por 40 pacientes adultos vítimas de traumatismo crânio encefálico, com via aérea artificial, no qual fora realizada a mensuração da FMR através da oclusão da via aérea por tempos variáveis (20,30 e 40 segundos). Resultados: Os valores de PImax apresentados foram de 58,3 ± 27,6 cm H2O para o tempo de oclusão de 20s; 74,1 ± 31,1 cmH2O para o tempo de 30s e 81,3 ± 33 cm H2O para o tempo de 40s, e estes valores, quando pareados, resultaram numa significância estatística (p = 0,000). Conclusão: A mensuração da PI com tempo de oclusão de 40 segundos demonstrou maiores valores do que a maioria dos estudos bem como maiores valores quando comparado com os tempos de oclusão 20 e 30 segundos. (AU)
Introduction: Mechanical ventilation (MV) is an important component in intensive care, however prolonged use of MV leads to inactivity and to diaphragmatic dysfunction which associated with other factors interferes in respiratory muscle strength (RMS) in approximately 40% of mechanically ventilated patients. Objective: To investigate the RMS in different occlusion times, in a specific population of patients with traumatic brain injury (TBI). Methods: This longitudinal design study, composed of 40 adult patients victims of TBI, with artificial airway, carried out RMS measurement of airway occlusion by variable times (20, 30 and 40 seconds) . Results: The PImax values were 58.3 ± 27,6 cm H2O to the 20 s of occlusion time; 74.1 ± 31.1 cm H2O for the time of 30 s and 81.3 ± 33 cm H2O for the time of 40 s, and these values, in a paired analysis, resulted statistically significant (p = 0, 000). Conclusion: The measurement of PI in 40 seconds occlusion time showed higher values than most studies, as well as higher values compared to the occlusion times 20:30 seconds. (AU)
Asunto(s)
Humanos , Especialidad de Fisioterapia , Respiración Artificial , Lesiones Traumáticas del Encéfalo , Músculos RespiratoriosRESUMEN
A fratura proximal de fêmur (FPF) está relacionada a altos índices de morbidade e a grande impacto sobre a capacidade funcional do idoso. O objetivo do estudo foi traçar o perfil funcional de pacientes idosos hospitalizados por FPF, analisando os tipos de fraturas, o mecanismo causal, e as características físicas e funcionais prévias ao evento. Trata-se de um estudo do tipo observacional, quantitativo, de corte transversal, cujos participantes eram pacientes hospitalizados por FPF. Foi utilizada uma Ficha de Registro para coletar os dados sociodemográficos. O grau de independência funcional e a capacidade de marcha prévia à FPF foram avaliados respectivamente pelo Índice de Barthel, o Questionário de Pfeffer e a Classificação Funcional da Marcha Modificada. A amostra foi constituída por 32 idosos com média de idade de 79 (± 9,5) anos e uma predominância do sexo feminino (71,8%), de cor parda (43,8%) e baixa escolaridade. A maioria não morava sozinho e faziam uso de algum medicamento. Os idosos participantes, previamente à fratura, eram independentes para as atividades básicas da vida diária (ABVD), dependentes para as atividades instrumentais da vida diária (AIVD) e não utilizam dispositivos para locomoção. A queda foi a principal causa da FPF, sendo as mais prevalentes a fratura de colo de fêmur (FCF) e a fratura transtrocantérica (FTT). As comorbidades, os medicamentos, os fatores sociodemográficos, o deficit de marcha e a dependência funcional, podem estar associados à ocorrência de FPF em idosos.
The hip fracture (HF) is related to high rates of morbidity and a major impact on the functional capacity of the elderly. The aim of the study was to outline the functional profile of elderly patients hospitalized for HF analyzing kinds of fractures, the causal mechanism and the physical and functional prior to the event. This is an observational study, quantitative, cross-sectional whose participants were patients hospitalized for FPF. A registry file was used to collect sociodemographic data. The degree of functional independence and the ability to walk prior to the HF, respectively were evaluated by the Barthel Index, the Pfeffer questionnaire and the Functional Classification of the March Modified. The sample consisted of 32 elderly people with an average age of 79 (± 9.5) years and a predominance of females (71.8%), mulatto (43.8%) and low education. Most lived alone and did not use any medication. Participants elderly, prior to fracture, were independent for basic activities of daily living (ADL), dependent for instrumental activities of daily living (IADL) and do not use for locomotion devices. Falls were the leading cause of HF, the most prevalent the femoral neck fracture (FNF) and the trochanteric fracture (TF). Comorbidities, medications, sociodemographic factors, gait impairment and functional dependency, they may be associated with occurrence of HF in the elderly.
Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Anciano , Anciano de 80 o más Años , Accidentes por Caídas , Anciano , Fracturas del Fémur , Factores Sociológicos , Preparaciones Farmacéuticas , ComorbilidadRESUMEN
A fratura proximal de fêmur (FPF) está relacionada a altos índices de morbidade e a grande impacto sobre a capacidade funcional do idoso. O objetivo do estudo foi traçar o perfil funcional de pacientes idosos hospitalizados por FPF, analisando os tipos de fraturas, omecanismo causal, e as características físicas e funcionais prévias ao evento. Trata-se de um estudo do tipo observacional, quantitativo, de corte transversal, cujos participantes eram pacientes hospitalizados por FPF. Foi utilizada uma Ficha de Registro para coletar os dados sociodemográficos. O grau de independência funcional e a capacidade de marcha prévia à FPFforam avaliados respectivamente pelo Índice de Barthel, o Questionário de Pfeffer e a Classificação Funcional da Marcha Modificada. A amostra foi constituída por 32 idosos commédia de idade de 79 (± 9,5) anos e uma predominância do sexo feminino (71,8%), de cor parda (43,8%) e baixa escolaridade. A maioria não morava sozinho e faziam uso de algummedicamento. Os idosos participantes, previamente à fratura, eram independentes para as atividades básicas da vida diária (ABVD), dependentes para as atividades instrumentais da vida diária (AIVD) e não utilizam dispositivos para locomoção. A queda foi a principal causa da FPF, sendo as mais prevalentes a fratura de colo de fêmur (FCF) e a fratura transtrocantérica (FTT). Ascomorbidades, os medicamentos, os fatores sociodemográficos, o deficit de marcha e a dependência funcional, podem estar associados à ocorrência de FPF em idosos.(AU)
The hip fracture (HF) is related to high rates of morbidity and a major impacton the functional capacity of the elderly. The aim of the study was to outline the functional profile of elderly patients hospitalized for HF analyzing kinds of fractures, the causal mechanism and the physical and functional prior to the event. This is an observational study,quantitative, cross-sectional whose participants were patients hospitalized for FPF. A registry file was used to collect sociodemographic data. The degree of functional independence and the ability to walk prior to the HF, respectively were evaluated by the Barthel Index, the Pfeffer questionnaire and the Functional Classification of the March Modified. The sample consisted of 32 elderly people with an average age of 79 (± 9.5) years and a predominance of females (71.8%), mulatto (43.8%) and low education. Most lived alone and did not use any medication. Participants elderly, prior to fracture, were independent for basic activities of daily living (ADL), dependent for instrumental activities of daily living (IADL) and do not use for locomotion devices. Falls were the leading cause of HF, the most prevalent the femoral neck fracture (FNF) and the trochanteric fracture (TF).Comorbidities, medications, sociodemographic factors, gait impairment and functional dependency, they may be associated with occurrence of HF in the elderly.(AU)
Asunto(s)
Humanos , Anciano , Envejecimiento , Anciano , Fracturas del Fémur , Actividades CotidianasRESUMEN
OBJETIVO: Verificar a associação entre o índice de respiração rápida e superficial e o sucesso da extubação em pacientes com traumatismo cranioencefálico. MÉTODOS: Estudo prospectivo, formado por pacientes com traumatismo cranioencefálico, de ambos os gêneros, ventilados mecanicamente por pelo menos 2 dias, que obtiveram sucesso no teste de respiração espontânea. Foram mensurados, por meio da ventilometria, o volume-minuto e a frequência respiratória, sendo calculado o índice de respiração rápida e superficial (frequência respiratória/volume corrente). A variável dependente foi o resultado da extubação: reintubação em 48 horas (falha da extubação) ou não (sucesso da extubação). A variável independente foi o índice de respiração rápida e superficial mensurado após o sucesso no teste de respiração espontânea. RESULTADOS: A amostra foi constituída por 119 pacientes, sendo 111 (93,3%) do gênero masculino. A média da idade foi de 35,0±12,9 anos. O tempo médio de ventilação mecânica foi de 8,1±3,6 dias. Cento e quatro (87,4%) pacientes obtiveram sucesso na extubação. Não foi observada associação entre o índice de respiração rápida e superficial e o sucesso da extubação. CONCLUSÃO: O índice de respiração rápida e superficial não esteve associado ao sucesso da extubação em pacientes com traumatismo cranioencefálico. .
OBJECTIVE: To investigate the association between the rapid shallow breathing index and successful extubation in patients with traumatic brain injury. METHODS: This study was a prospective study conducted in patients with traumatic brain injury of both genders who underwent mechanical ventilation for at least two days and who passed a spontaneous breathing trial. The minute volume and respiratory rate were measured using a ventilometer, and the data were used to calculate the rapid shallow breathing index (respiratory rate/tidal volume). The dependent variable was the extubation outcome: reintubation after up to 48 hours (extubation failure) or not (extubation success). The independent variable was the rapid shallow breathing index measured after a successful spontaneous breathing trial. RESULTS: The sample comprised 119 individuals, including 111 (93.3%) males. The average age of the sample was 35.0±12.9 years old. The average duration of mechanical ventilation was 8.1±3.6 days. A total of 104 (87.4%) participants achieved successful extubation. No association was found between the rapid shallow breathing index and extubation success. CONCLUSION: The rapid shallow breathing index was not associated with successful extubation in patients with traumatic brain injury. .
Asunto(s)
Adulto , Femenino , Humanos , Masculino , Extubación Traqueal , Lesiones Encefálicas/terapia , Respiración , Respiración Artificial , Desconexión del Ventilador , Lesiones Encefálicas/fisiopatología , Estudios ProspectivosRESUMEN
OBJECTIVE: To evaluate the association between extubation failure and outcomes (clinical and functional) in patients with traumatic brain injury (TBI). METHODS: A prospective cohort study involving 311 consecutive patients with TBI. The patients were divided into two groups according to extubation outcome: extubation success; and extubation failure (defined as reintubation within 48 h after extubation). A multivariate model was developed in order to determine whether extubation failure was an independent predictor of in-hospital mortality. RESULTS: The mean age was 35.7 ± 13.8 years. Males accounted for 92.3%. The incidence of extubation failure was 13.8%. In-hospital mortality was 4.5% and 20.9% in successfully extubated patients and in those with extubation failure, respectively (p = 0.001). Tracheostomy was more common in the extubation failure group (55.8% vs. 1.9%; p < 0.001). The median length of hospital stay was significantly greater in the extubation failure group than in the extubation success group (44 days vs. 27 days; p = 0.002). Functional status at discharge was worse among the patients in the extubation failure group. The multivariate analysis showed that extubation failure was an independent predictor of in-hospital mortality (OR = 4.96; 95% CI, 1.86-13.22). CONCLUSIONS: In patients with TBI, extubation failure appears to lengthen hospital stays; to increase the frequency of tracheostomy and of pulmonary complications; to worsen functional outcomes; and to increase mortality.
Asunto(s)
Extubación Traqueal/mortalidad , Lesiones Encefálicas/mortalidad , Mortalidad Hospitalaria , Unidades de Cuidados Intensivos/estadística & datos numéricos , Tiempo de Internación/estadística & datos numéricos , Adulto , Brasil/epidemiología , Femenino , Escala de Consecuencias de Glasgow , Humanos , Masculino , Persona de Mediana Edad , Análisis Multivariante , Estudios Prospectivos , Retratamiento/estadística & datos numéricos , Traqueostomía/estadística & datos numéricos , Desconexión del Ventilador/estadística & datos numéricos , Adulto JovenRESUMEN
OBJECTIVE: To evaluate the association between extubation failure and outcomes (clinical and functional) in patients with traumatic brain injury (TBI). METHODS: A prospective cohort study involving 311 consecutive patients with TBI. The patients were divided into two groups according to extubation outcome: extubation success; and extubation failure (defined as reintubation within 48 h after extubation). A multivariate model was developed in order to determine whether extubation failure was an independent predictor of in-hospital mortality. RESULTS: The mean age was 35.7 ± 13.8 years. Males accounted for 92.3%. The incidence of extubation failure was 13.8%. In-hospital mortality was 4.5% and 20.9% in successfully extubated patients and in those with extubation failure, respectively (p = 0.001). Tracheostomy was more common in the extubation failure group (55.8% vs. 1.9%; p < 0.001). The median length of hospital stay was significantly greater in the extubation failure group than in the extubation success group (44 days vs. 27 days; p = 0.002). Functional status at discharge was worse among the patients in the extubation failure group. The multivariate analysis showed that extubation failure was an independent predictor of in-hospital mortality (OR = 4.96; 95% CI, 1.86-13.22). CONCLUSIONS: In patients with TBI, extubation failure appears to lengthen hospital stays; to increase the frequency of tracheostomy and of pulmonary complications; to worsen functional outcomes; and to increase mortality. .
OBJETIVO: Avaliar a associação entre falência da extubação e desfechos clínicos e funcionais em pacientes com traumatismo cranioencefálico (TCE). MÉTODOS: Coorte prospectiva com 311 pacientes consecutivos com TCE. Os pacientes foram divididos em dois grupos de acordo com o resultado da extubação: sucesso ou falência (necessidade de reintubação dentro de 48 h após extubação). Um modelo multivariado foi desenvolvido para verificar se a falência de extubação era um preditor independente de mortalidade hospitalar. RESULTADOS: A média de idade foi de 35,7 ± 13,8 anos, e 92,3% dos pacientes eram do sexo masculino. A incidência de falência da extubação foi de 13,8%. A mortalidade hospitalar foi, respectivamente, de 20,9% e 4,5% nos pacientes com falência e com sucesso da extubação (p = 0,001). A realização de traqueostomia foi mais frequente no grupo falência da extubação (55,8% vs. 1,9%; p < 0,001). A mediana de tempo de permanência hospitalar foi significantemente maior nos pacientes com falência do que naqueles com sucesso da extubação (44 dias vs. 27 dias; p = 0,002). Os pacientes com falência da extubação apresentaram piores desfechos funcionais na alta hospitalar. A análise multivariada mostrou que a falência da extubação foi um preditor independente para a mortalidade hospitalar (OR = 4,96; IC95%, 1,86-13,22). CONCLUSÕES: A falência da extubação esteve associada a maior permanência hospitalar, maior frequência de traqueostomia e de complicações pulmonares, piores desfechos funcionais e maior mortalidade em pacientes com TCE. .
Asunto(s)
Adulto , Femenino , Humanos , Masculino , Persona de Mediana Edad , Adulto Joven , Extubación Traqueal/mortalidad , Lesiones Encefálicas/mortalidad , Mortalidad Hospitalaria , Unidades de Cuidados Intensivos/estadística & datos numéricos , Tiempo de Internación/estadística & datos numéricos , Brasil/epidemiología , Escala de Consecuencias de Glasgow , Análisis Multivariante , Estudios Prospectivos , Retratamiento/estadística & datos numéricos , Traqueostomía/estadística & datos numéricos , Desconexión del Ventilador/estadística & datos numéricosRESUMEN
OBJETIVO: Verificar se os valores de pressão inspiratória máxima com o tempo de oclusão de 40 (PI 40) segundos são maiores do que no tempo de oclusão de 20s (PI 20) e as repercussões apresentadas pelo paciente por meio das variáveis fisiológicas freqüência respiratória, saturação de pulso de oxigênio, freqüência cardíaca e pressão arterial antes e após as medidas. MÉTODOS: Estudo transversal prospectivo randomizado. Foram selecionados cinqüenta e um pacientes para realização da medida de pressão inspiratória máxima, mensurada por um único investigador, com calibração do manovacuômetro antes de cada aferição, conectado em seguida ao adaptador e este ao ramo inspiratório da válvula unidirecional durante 20 e 40 segundos. RESULTADOS: Os valores da PI 40 (57,6 ± 23,4 cmH2O) foram significativamente superiores às medidas realizadas durante um período de 20 segundos (40,5 ± 23,4cmH2O; p=0,0001). As variações (?) das medidas antes e após monitoração dos parâmetros respiratórios e hemodinâmicos reportaram um ? freqüência cardíaca PI 20 = 5,13 ± 8,56 bpm e 7,94 ± 12,05 bpm (p = 0,053) para a medida de Δ freqüência cardíaca PI 40 em relação a seus valores basais. O Δ pressão arterial média PI 20 foi de 9,29 ± 13,35 mmHg e o Δ pressão arterial média PI 40 foi de 15,52 ± 2,91 mmHg (p = 0,021). O Δ saturação de oxigênio para PI 20 1,66 ± 12,66 por cento, e Δ saturação de oxigênio para PI 40 4,21 ± 5,53 por cento (p = 0,0001). O Δ freqüência respiratória para PI 20 6,68 ± 12,66 ipm, e Δ freqüência respiratória PI 40 foi 6,94 ± 6,01 ipm (p= 0,883). CONCLUSÕES: A mensuração da pressão inspiratória máxima utilizando uma oclusão superior (40s) produziu maiores valores quanto à pressão inspiratória máxima encontrada, sem desencadear estresse clinicamente significativos nas variáveis selecionadas.
OBJECTIVE: To verify if the maximal inspiratory pressure values with 40 seconds occlusion time are greater than with the 20 seconds occlusion time, and the impacts on the following patient's physiological variables: respiratory rate, pulse oxygen saturation, heart rate and blood pressure, before and after the measurements. METHODS: This was a transversal prospective randomized study. Fifty-one patients underwent maximal inspiratory pressure measurement, measured by one single investigator. The manometer was calibrated before each measurement, and then connected to the adapter and this to the unidirectional valve inspiratory branch for 20 or 40 seconds. RESULTS: The values with 40 seconds occlusion (57.6 ± 23.4 cmH2O) were significantly higher than the measurements taken with 20 seconds occlusion (40.5 ± 23.4 cmH2O; p=0.0001). The variables changes between the before and after measurement respiratory and hemodynamic parameters monitoring showed: heart rate variation for the 20 seconds occlusion 5.13 ± 8.56 beats per minute and after 40 seconds occlusion 7.94 ± 12.05 beats per minute (p = 0.053), versus baseline. The mean blood pressure change for 20 seconds occlusion was 9.29 ± 13.35 mmHg and for 40 seconds occlusion 15.52 ± 2.91 mmHg (p=0.021). The oxygen saturation change for 20 seconds occlusion was 1.66 ± 12.66 percent, and for 40 seconds 4.21 ± 5.53 percent (p=0.0001). The respiratory rate change for 20 seconds occlusion was 6.68 ± 12.66 movements per minute and for 40 seconds 6.94 ± 6.01 (p=0.883). CONCLUSION: The measurement of maximal inspiratory pressure using a longer occlusion (40 seconds) produced higher values, without triggering clinically significant stress according to the selected variables.
RESUMEN
OBJECTIVE: To verify if the maximal inspiratory pressure values with 40 seconds occlusion time are greater than with the 20 seconds occlusion time, and the impacts on the following patient's physiological variables: respiratory rate, pulse oxygen saturation, heart rate and blood pressure, before and after the measurements. METHODS: This was a transversal prospective randomized study. Fifty-one patients underwent maximal inspiratory pressure measurement, measured by one single investigator. The manometer was calibrated before each measurement, and then connected to the adapter and this to the unidirectional valve inspiratory branch for 20 or 40 seconds. RESULTS: The values with 40 seconds occlusion (57.6 ± 23.4 cmH2O) were significantly higher than the measurements taken with 20 seconds occlusion (40.5 ± 23.4 cmH2O; p=0.0001). The variables changes between the before and after measurement respiratory and hemodynamic parameters monitoring showed: heart rate variation for the 20 seconds occlusion 5.13 ± 8.56 beats per minute and after 40 seconds occlusion 7.94 ± 12.05 beats per minute (p = 0.053), versus baseline. The mean blood pressure change for 20 seconds occlusion was 9.29 ± 13.35 mmHg and for 40 seconds occlusion 15.52 ± 2.91 mmHg (p=0.021). The oxygen saturation change for 20 seconds occlusion was 1.66 ± 12.66%, and for 40 seconds 4.21 ± 5.53% (p=0.0001). The respiratory rate change for 20 seconds occlusion was 6.68 ± 12.66 movements per minute and for 40 seconds 6.94 ± 6.01 (p=0.883). CONCLUSION: The measurement of maximal inspiratory pressure using a longer occlusion (40 seconds) produced higher values, without triggering clinically significant stress according to the selected variables.
RESUMEN
BACKGROUND: Studies that considered only the leisure physical activity found that the physical inactivity is higher among lower-income individuals. There is a possibility that this association shows modifications, when considering transportation, work and domestic activities. OBJECTIVE: To determine whether there is a difference between the prevalence of physical inactivity between individuals of high and low socioeconomic levels. METHODS: The sample consisted of individuals of both sexes, aged 18 or older, from two groups of different socioeconomic levels. The low socioeconomic level (LSEL) group consisted of the parents of students from a public school. The high socioeconomic level (HSEL) group consisted of the parents of students from a private College. The International Physical Activity Questionnaire (IPAQ) was used to determine the level of physical activity. RESULTS: A total of 91 individuals were evaluated in the LSEL group and 59 in the HSEL group. In the LSEL group, 42.9% (39) of the individuals were classified as insufficiently active, compared to 57.6% (34) of individuals in the HSEL group. Taking as a parameter of physical inactivity the time of weekly physical activity < 150 minutes, there was a decrease in the classification of inactivity in both groups, although with the maintenance of higher inactivity among individuals of HSEL (49.2% vs 28.6%; p= 0.01). CONCLUSION: The individuals of HSEL are more sedentary than the individuals of LSEL.
Asunto(s)
Actividad Motora/fisiología , Factores Socioeconómicos , Adolescente , Adulto , Estudios Transversales , Femenino , Humanos , Masculino , Persona de Mediana Edad , Prevalencia , Factores de Tiempo , Caminata/fisiología , Adulto JovenRESUMEN
FUNDAMENTO: Estudos que consideram apenas a atividade física de lazer encontraram que a inatividade física é maior entre os indivíduos com menor renda. Existe a possibilidade de que, ao se considerar as atividades de transporte, trabalho e domésticas ocorra modificações nessa associação. OBJETIVO:Determinar se há diferença entre as prevalências de inatividade física entre indivíduos de alto e baixo nível socioeconômico. MÉTODOS: A amostra foi constituída por indivíduos de ambos os sexos, com 18 anos ou mais, de dois grupos de diferentes níveis socioeconômicos. O Grupo de baixo nível socioeconômico (BNSE) foi composto por pais de alunos de uma escola pública. Os indivíduos de alto nível socioeconômico (ANSE) foram pais de uma escola de nível superior privada. Para determinação do nível de atividade física foi utilizado o Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ). RESULTADOS: Noventa e um indivíduos foram avaliados no grupo de BNSE e 59 no ANSE. No grupo de baixo NSE, 42,9% (39) dos indivíduos foram classificados como insuficientemente ativos, comparados a 57,6% (34) nos indivíduos de alto NSE. Tomando-se como parâmetro de inatividade física um tempo de atividade física semanal menor que 150 minutos houve redução da classificação de inatividade em ambos os grupos, porém com manutenção de maior inatividade nos indivíduos de alto NSE (49,2% vs 28,6%; p= 0,01). CONCLUSÃO:Os indivíduos de alto nível socioeconômico são mais sedentários que os indivíduos de baixo nível socioeconômico.
BACKGROUND: Studies that considered only the leisure physical activity found that the physical inactivity is higher among lower-income individuals. There is a possibility that this association shows modifications, when considering transportation, work and domestic activities. OBJECTIVE: To determine whether there is a difference between the prevalence of physical inactivity between individuals of high and low socioeconomic levels. METHODS: The sample consisted of individuals of both sexes, aged 18 or older, from two groups of different socioeconomic levels. The low socioeconomic level (LSEL) group consisted of the parents of students from a public school. The high socioeconomic level (HSEL) group consisted of the parents of students from a private College. The International Physical Activity Questionnaire (IPAQ) was used to determine the level of physical activity. RESULTS: A total of 91 individuals were evaluated in the LSEL group and 59 in the HSEL group. In the LSEL group, 42.9% (39) of the individuals were classified as insufficiently active, compared to 57.6% (34) of individuals in the HSEL group. Taking as a parameter of physical inactivity the time of weekly physical activity < 150 minutes, there was a decrease in the classification of inactivity in both groups, although with the maintenance of higher inactivity among individuals of HSEL (49.2% vs 28.6%; p= 0.01). CONCLUSION: The individuals of HSEL are more sedentary than the individuals of LSEL.
FUNDAMENTO: Estudios que incluyen sólo la actividad física de ocio revelaron que la inactividad física es mayor entre los individuos con menor renta. Existe la posibilidad de que, al tomarse en consideración las actividades de transporte, trabajo y domésticas ocurra cambios en esa asociación. OBJETIVO:Determinar si hay diferencia en las prevalencias de inactividad física entre individuos de alto y bajo nivel socioeconómico. MÉTODOS:La muestra estaba formada por individuos de ambos sexos, con 18 años o más, provenientes de dos grupos de diferentes niveles socioeconómicos. El Grupo de bajo nivel socioeconómico (BNSE) estaba compuesto por padres de alumnos de una escuela pública. Los individuos de alto nivel socioeconómico (ANSE) fueron los padres de una escuela de nivel superior privada. Para determinación del nivel de actividad física se utilizó el Cuestionario Internacional de Actividad Física (IPAQ). RESULTADOS:Se evaluó a un total de 91 individuos en el grupo de BNSE y a 59 en el ANSE. En el grupo de bajo NSE, al 42,9% (39) de los individuos se les clasificaron como insuficientemente activos, comparados al 57,6% (34) en los individuos de alto NSE. Al tomarse como parámetro de inactividad física un tiempo de actividad física semanal menor que 150 minutos, hubo reducción de la clasificación de inactividad en ambos grupos, aunque con mantenimiento de mayor inactividad en los individuos de alto NSE (49,2% vs. 28,6%; p= 0,01). CONCLUSIÓN: Los individuos de alto nivel socioeconómico son más sedentarios que los individuos de bajo nivel socioeconómico.