RESUMEN
A população pediátrica, mesmo a considerada saudável, recebe uma quantidade inadequada de ferro, o que a coloca em situação de risco de desenvolvimento de deficiência quando surgirem condições de maior demanda metabólica, como a aceleração de crescimento. Dentre as estratégias para o controle desse desvio nutricional, a fortificação de alimentos com ferro é a que mais se destaca pela sua efetividade e pelos aspectos positivos da relação custo-benefício. O objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito de uma bebida achocolatada fortificada com ferro aminoácido quelato, na dosagem proposta pela legislação brasileira, para considerá-la fonte de ferro (1,5mgFe/200mL). Participaram do estudo 157 crianças entre 3 e 6 anos e, após 3 meses de intervenção, os resultados foram positivos, com um aumento significativo dos níveis de hemoglobina, ferritina e eritrócitos (p<0,001). O achocolatado pode ser um excelente veículo para a fortificação, desde que, para tanto, seja utilizado um composto estável de ferro, cuja configuração molecular o proteja dos principais fatores inibidores de sua absorção
Asunto(s)
Humanos , Preescolar , Niño , Anemia Ferropénica , Bebidas , Alimentos FortificadosRESUMEN
A magnitude com que ocorre a deficiência de ferro e as conseqüências deletérias que ocasiona e justificam a busca de intervenções para seu controle. Uma estratégia para corrigir e/ou prevenir a deficiência nutricional é a fortificação de alimentos básicos. Os objetivos deste trabalho foram avaliar o consumo de um arroz fortificado com ferro em uma população vulnerável, e seu efeito na concentração de hemoglobina e ocorrência de anemia, após 3 meses. A viabilidade da compra do produto foi avaliado pela relação entre rendimento e preço do arroz fortificado e do tradicional. A concentração de hemoglobina foi medida pelo ®Hemocue®¼. O consumo médio do arroz fortificado com ferro foi de 60g por dia que representa 1,3mg de ferro...