Multiloop edgewise archwire in the treatment of a patient with an anterior open bite and a long face.

An adolescent girl with an Angle Class III malocclusion, excessive lower facial height, and anterior open bite sought nonsurgical treatment. She was treated with a multiloop edgewise archwire (MEAW). In association with a chincup, MEAW mechanics allowed the successful correction of the anterior open bite and the molar relationship, without major alterations of the patient's profile. Combined orthodontic and surgical treatment should be considered for patients with skeletal anterior open-bite malocclusion. For patients who do not want surgery, however, MEAW treatment is an alternative that can have excellent results.

Influence of natural bovine enamel roughness on bond strength after etching.

OBJECTIVE: To determine and compare the longitudinal and transverse roughness parameters of the enamel surface of bovine teeth and evaluate the influence of these parameters on bond strength. MATERIALS AND METHODS: Ninety bovine incisors were used. The surface roughness of enamel was measured with a profilometer. For each tooth, five readings were taken in the longitudinal plane and five were taken in the transverse plane of the long axis of the tooth in an area equal to the size of the bracket base. The metal brackets were bonded with Transbond XT, and bond strength was evaluated in a universal test machine. RESULTS: There was a statistical correlation (P < .01) between the longitudinal and transverse roughness measurements. There was no correlation between roughness measurements (longitudinal and transverse) and bond strength (P > .05), nor was there a correlation between total roughness (longitudinal Ra and transverse Ra) and bond strength. The Student's t-test showed that there was a statistically significant difference (P < .05) between longitudinal and transverse roughness. CONCLUSION: The transverse roughness is greater than the longitudinal roughness, there is a strong correlation between longitudinal and transverse roughness, and there is no correlation between enamel roughness and bond strength.

Os paradoxos no tratamento ortodôntico com a exodontia de um incisivo inferior em pacientes adultos / The paradoxes of lower incisor extraction in an adult orthodontic treatment

O objetivo deste trabalho foi relatar o tratamento ortodôntico de dois casos clínicos em pacientes adultos com a extração de um incisivo inferior. Frequentemente, há a necessidade de extrações de dentes para corrigir apinhamentos e posicionar os dentes corretamente na base óssea. Durante o planejamento do tratamento ortodôntico com extrações, a decisão crítica é escolher qual dente deverá ser extraído, pois cuidados com a mecânica ortodôntica, alterações funcionais e estéticas, sáude periodontal e estabilidade do tratamento devem ser considerados. As extrações de pré-molares são as mais comuns, mas há ocasiões em que extrações atípicas facilitam a mecânica, diminuindo o tempo de tratamento, e os objetivos do tratametno são atingidos. Conclui-se que o tratamento ortodôntico com extrações de incisivos inferiores tem sua indicação específica, entretanto, quando planejado com critério, poderá produzir estética, saúde, função e resultados estáveis.

Tratamento precoce da Maloclusão Classe III de Angle / Early treatment of angle's Class III Maloclusion

O tratamento das maloclusões leva à questão deste ser precoce ou tardio; no início ou ao final da dentição mista; em 1 ou em 2 fases; ou na dentição permanente. Mas, seriam estas possibilidades uma questão de preferência pessoal ou filosófica de tratamento? Ao contrário de seguir uma regra preestabelecida, não seria mais importante dignosticar corretamente a maloclusão, reconhecer os problemas e, a partir daí, definir o plano de tratamento, selecionar o aparelho mais adequado e decidir qual o melhor momento de intervir? Baseado nestes conceitos, é apresentado este caso clínico de mesioclusão em uma jovem do gênero feminino, com 3 anos e 8 meses de idade. Analisando o resultado do tratamento com duração de 2 meses e 9 dias, e o acompanhamento até os 5 anos e 9 meses, espera-se trazer mais esclarecimentos sobre o tratamento da maloclusão Classe III de Angle; ou, no mínimo, fomentar e continuar a polêmica sobre forma e a época do tratamento. O resultado alcançado possibilita perguntar qual teria sido o desenvolvimento da oclusão, e como teria sido o crescimento e desenvolvimento da face neste período se a decisão tivesse sido esperar. E ainda, seria mais importante tomar partido de uma filosofia de tratamento; ou simplesmente resolver adequadamente o problema específico de cada caso? Este caso clínico possibilita inferir que, em ortodontia, o diagnóstico e o tratamento devem ser individualizados para cada paciente e, juntamente com todos os conhecimentos científicos que orientam o diagnóstico, deve estar o bom senso.