Evaluation of Larval Therapy Compared to Antibiotic Therapy in the Treatment of Skin Wounds in Rabbits.

Larval therapy (LT) is a therapeutic modality that uses larvae of necrophagous flies for the treatment of wounds. The use of this therapy presents several benefits, due to the action of the larvae that remove necrotic tissue selectively, exercising antimicrobial action, and promoting healing. There are situations in which LT proves to be the only or the best alternative for the patient, such as wounds infected by multidrug-resistant microorganisms or when treatment difficulties may lead to an indication for amputation. The purpose of this study was to compare the efficiency of LT, using larvae of Chrysomya megacephala, with that of antibiotic therapy in the treatment of cutaneous wounds infected with Pseudomonas aeruginosa. Twenty-four rabbits were used to perform the experiment, distributed in four groups: group 1, induced wound without bacterial infection; group 2, induced wound with bacterial infection; group 3, induced wound with bacterial infection and antibiotic therapy; group 4, induced wound with bacterial infection and LT. The macroscopic, microscopic, and statistical analyses indicated that LT was as effective as antibiotic therapy in wound healing.

Prevalência de parasitos gastrointestinais em mamíferos selvagens do Jardim Zoológico do Rio de Janeiro / Prevalence of gastrointestinal parasites in wild mammals from Zoological Garden of Rio de Janeiro

Durante o período de janeiro a novembro de 2016 foi avaliada a prevalência de parasitos gastrointestinais em mamíferos selvagens do Jardim Zoológico do Rio de Janeiro S/A (RioZoo). Amostras fecais de cento e trinta e três mamíferos selvagens, incluindo setenta e um primatas, vinte e dois felídeos, cinco roedores, cinco procionídeos, quatro taiassuinídeos, quatro mustelídeos, três quirópteros, três canídeos, dois mirmecofagídeos, dois camelídeos, dois tapirídeos, dois cervídeos, dois proboscídeos, dois hipopotamídeos, um otarídeo, um herpestídeo, um erinaceomorfídeo e um dasipodídeo, foram processadas por uso das técnicas de Gordon & Whitlock, Sheather e Baermann-Moraes. A prevalência de animais positivos para pelo menos uma espécie de parasito foi de 16,5 % (22/133) e a prevalência específica para cada grupo de hospedeiros positivos foi de: 100% (1/1) em dasipodídeos, 100% (1/1) em herpestídeos, 50% (1/2) em camelídeos, 21,1% (15/71) em primatas, 20% (1/5) em procionídeos, 13,6% (3/22) em felídeos e 0% em outros grupos (tapirídeos, canídeos, roedores, taiassuinídeos, cervídeos, proboscídeos, mustelídeos, artiodactilídeos, suinídeos, otarídeos, erinaceomorfos, mirmecofagídeos e quirópteros). Das amostras positivas, foram encontrados ovos e larvas de nematóides da Superfamília Rhabdiasoidea em 36,4% (8/22), ovos da Superfamília Ascaroidea em 31,8% (7/22), ovos da Superfamília Trichuroidea em 4,5% (1/22) e ovos da Superfamília Strongyloidea em 4,5% (1/22). O parasitismo por pentastomídeos (subClasse Pentastomida) apresentou prevalência de 4,5 % (1/22) e por acantocéfalos (Filo Acantocephala) 4,5% (1/22). Cistos ou trofozoitas de protozoários (Reino Protozoa) não foram encontrados.