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1.
ABC., imagem cardiovasc ; 36(3 supl. 1): 28-28, jul.-set., 2023.
Artículo en Portugués | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1518585

RESUMEN

RESUMO: Introdução/Justificativa: A pandemia de COVID-19 provocou redirecionamento massivo dos recursos do sistema de saúde brasileiro no atendimento aos pacientes, que aliado às medidas de isolamento social tiveram impacto sobre o diagnóstico e tratamento das doenças cardiovasculares. Até o momento não há dados precisos sobre o impacto desses eventos sobre a realização de exames diagnósticos cardiológicos nos primeiros 2 anos da pandemia. OBJETIVO: avaliar o número de exames diagnósticos cardiológicos no SUS e na medicina suplementar nos anos de 2019 a 2021 no Brasil. MÉTODO: coletamos dados referentes aos exames de teste ergométrico, ecocardiograma (repouso e estresse; transtorácico e transesofágico), cintilografia (perfusão de estresse e repouso), cineangiocoronariografia, tomografia computadorizada e ressonância magnética cardíaca realizados nos anos de 2019, 2020 e 2021 no SUS e na medicina suplementar. Os dados foram agrupados por ano, método diagnóstico, sistema (público ou privado) e região do Brasil e os resultados foram comparados. RESULTADOS: no ano de 2019, foram realizados 10,5 milhões de exames diagnósticos cardiológicos (SUS+suplementar); em 2020 houve queda para 8,2 milhões; já em 2021 houve recuperação parcial, com 10,3 milhões de exames realizados. As tendências diferiram conforme o sistema: enquanto no SUS observou-se queda de 24,5% em 2020 e queda de 5,2% em 2021 (referentes a 2019), na saúde suplementar encontramos queda de 20,7% em 2020 e queda de 0,2% em 2021 (referentes a 2019). A avaliação por método diagnóstico também mostrou comportamento heterogêneo: teste ergométrico, cintilografia miocárdica e cateterismo apresentaram queda em 2020 e recuperação apenas parcial em 2021 em relação aos nùmeros de 2019; já o ecocardiograma mostrou queda em 2019 com crescimento em 2021 acima dos números de 2019; por fim, tomografia computadorizada e ressonância magnética cardíacas apresentaram aumento contínuo ao longo de 2020 e 2021 em relação a 2019. Por fim, a análise por região também mostrou comportamento heterogêneo: regiões Nordeste e Sudeste apresentaram queda em 2020 com recuperação parcial em 2021; já as regiões Norte, Centro- Oeste e Sul apresentaram queda em 2020 seguida de aumento em 2021 acima do número de exames realizados em 2019. CONCLUSÃO: a pandemia de COVID-19 provocou impacto significativo na realização de exames diagnósticos cardiológicos no Brasil, com impacto heterogêneo conforme o método, região e sistema de saúde analisado.


Asunto(s)
COVID-19
2.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 33(supl. 2B): 149-149, abr. 2023.
Artículo en Portugués | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1437997

RESUMEN

INTRODUÇÃO: a pandemia de COVID-19 ocasionou grande impacto no sistema de saúde brasileiro. Além da sobrecarga de pacientes infectados pelo virus, o risco de contaminação obrigou múltiplos serviços de saúde a interromper ou reduzir drasticamente a oferta de exames diagnósticos em cardiologia. O objetivo desse estudo foi avaliar o impacto da pandemia sobre a realização de exames cardiológicos no Sistema Único de Saúde (SUS) e na saúde suplementar. MÉTODOS: coletamos dados referentes aos exames de teste ergométrico, ecocardiograma (repouso e estresse; transtorácico e transesofágico), cintilografia (perfusão de estresse e repouso; avaliação de necrose; viabilidade), cineangiocoronariografia e ressonância magnética cardíaca realizados nos anos de 2019 e 2020 no SUS e no sistema suplementar (mesmos métodos acrescidos de tomografia para escore de cálcio e angiotomografia coronariana) em pacientes internados e ambulatoriais. Os dados foram coletados online a partir do DATASUS e da plataforma da Agência Nacional de Saúde (ANS) e os anos de 2019 e 2020 foram comparados. RESULTADOS: No ano de 2019, foram realizados no Brasil 10.647.379 exames diagnósticos cardiológicos no SUS e no sistema suplementar no Brasil; já no ano 2020, foram apenas 8.315.215 - redução de 2.332.164 exames ou queda de 21,9% em relação ao ano anterior. No SUS, a redução no número de exames foi de 781.529 (24,4%) no comparativo entre os dois anos; já na saúde suplementar, a queda foi de 1.550.635 exames (20,8%). Na análise nacional por método diagnóstico, observamos comportamento heterogêneo ao longo do biênio 2019/2020: teste ergométrico apresentou queda relativa de 28,1%, ecocardiograma 19%, cintilografia miocárdica 26,7% e cineangiocoronariografia 16,5%; já a ressonância magnética cardíaca apresentou aumento de 5% no período. Tendências heterogêneas também foram observadas na comparação entre os exames realizados no SUS e na saúde suplementar ao longo do período de análise. Dados de tomografia cardíaca (disponíveis somente na saúde suplementar) mostraram aumento de 36,7 mil exames em 2019 para 47,1 mil exames em 202 (aumento de 28,4%). CONCLUSÕES: a pandemia de COVID-19 ocasionou alteração importante na estratégia de investigação diagnóstica entre pacientes cardiológicos no Brasil no ano de 2020, com redução significativa no número de exames no SUS e na saúde suplementar e impacto heterogêneo conforme a modalidade diagnóstica. Esses resultados podem contribuir para o planejamento de ações no âmbito público e privado voltadas para a melhoria na investigação cardiológica nos próximos anos.


Asunto(s)
Sistema Único de Salud , Enfermedades Cardiovasculares/diagnóstico por imagen , COVID-19 , Evaluación del Impacto en la Salud
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