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1.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 31(supl. 2B): 129-129, abr-jun., 2021.
Artículo en Portugués | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1284168

RESUMEN

INTRODUÇÃO: A ruptura de placa aterosclerótica é a principal causa de infarto agudo do miocárdio (IAM) no mundo. No entanto, em 5-10% dos IAM submetidos à cinecoronariografia não se observam lesões obstrutivas ≥ 50%, sendo estes classificados como MINOCA (Myocardial Infarction with Non-obstructive Coronary Arteries). Trata-se de entidade distinta, com características específicas, além de tratamento e prognóstico incertos, porém de grande relevância clínica. MÉTODOS: Estudo descritivo baseado em registro de prontuário de pacientes admitidos em Hospital Terciário com diagnóstico de IAM (Quarta Definição Universal de Infarto) e cinecoronariografia sem lesões obstrutivas (≥ 50%). RESULTADOS: Dos 40 pacientes incluídos, 62,5% eram do sexo masculino, 65% de etnia branca e idade média de 44,9 anos. 12,5% possuíam história familiar de DAC, 15% IAM prévio e 12,5% tiveram como primeira manifestação clínica de MINOCA morte súbita (MS) abortada. Diabetes mellitus foi encontrada em 17,5% dos casos, hipertensão arterial sistêmica (HAS) em 37,5%, obesidade em 17% e dislipidemia em 45%. Todos possuíam função renal normal e em 30% foi evidenciada fração de ejeção de ventrículo esquerdo < 40% após evento. Tabagismo atual foi descrito 12,5% dos casos e uso de drogas ilícitas em 7,5%. Eletrocardiograma inicial demonstrou supradesnivelamento do segmento ST em 40% dos pacientes e 28,6% destes foram submetidos à trombólise. Na investigação etiológica, destacouse a trombose/embolia coronária, responsável por 22,5% dos casos, e ruptura ou erosão de placa em 15%. Entre as causas menos frequentes estavam aneurisma/ ectasia (7,5%), dissecção (5%), vasoespasmo (5%) e IAM tipo 2 (5%). Em 40% dos casos não foi definida etiologia. DISCUSSÃO: A maior prevalência no sexo masculino é compatível com revisão sistemática prévia, na qual apenas 40% da amostra era do sexo feminino. A população deste estudo é mais nova que a média de outras análises, o que pode justificar a menor prevalência de HAS. Destaca-se a alta prevalência de MS como manifestação inicial, evidenciando não se tratar de entidade benigna, o que exige maior atenção na investigação etiológica. Apesar da trombose coronária ter sido a causa principal, a elevada proporção de casos sem etiologia definida evidencia a necessidade de conhecermos melhor essa entidade. CONCLUSÃO: MINOCA possui diferentes causas fisiopatológicas e alvos terapêuticos. Devido à possibilidade de manifestações iniciais graves, como MS, é essencial a familiarização com o diagnóstico para que os pacientes sejam adequadamente investigados e tratados.


Asunto(s)
Placa Aterosclerótica , Infarto del Miocardio , Revascularización Miocárdica/efectos adversos
2.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 31(supl. 2B): 175-175, abr-jun., 2021.
Artículo en Portugués | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1284426

RESUMEN

INTRODUÇÃO: Aneurismas do seio de valsalva (ASV) são raros, podem ser congênitos ou decorrentes de processos inflamatórios, infecciosos, traumáticos ou após procedimentos cardíacos invasivos diagnósticos ou terapêuticos. RELATO DE CASO: Homem de 27 anos, tabagista, sem comorbidades, com queixa de sincope e tonturas há um mês, associado ao uso de cocaína. Com a persistência dos sintomas e dor torácica procurou hospital, constatando-se bloqueio atrioventricular total (BAVT), tratado com implante de marcapasso provisório. Paciente encaminhado para cineangiocoronariografia (CAC) com suspeita de síndrome coronária aguda. Exame físico: pulsos amplos nos quatro membros, propulsão sistólica no 3° espaço intercostal esquerdo e sopro holodiastólico em foco aórtico 3+/6+. Restante do exame normal. CAC revelou coronárias normais, contratilidade miocárdica preservada, insuficiência aórtica severa e estrutura anômala, sugestiva de dilatação em região de seio coronário direito. (Figura 1) Ecocardiograma transtorácico (ETT) revelou imagem compatível com aneurisma do seio de valsalva direito, refluxo aórtico moderado a importante. Gradiente médio-ventricular (24 mmHg) com obstrução dinâmica em ventrículo direito. Função ventricular esquerda normal. (Figura 2) Tomografia de tórax (TC): aneurisma com diâmetro de 54,5 mm x 36,5 mm, sem dissecção ou trombose, localizado entre a valva aórtica e a origem da coronária direita, provocando obstrução das vias de saída de ambos os ventrículos. (Figura 3) Com estes achados, optou-se por cirurgia (técnica de Bentall-De Bono), que revelou valva aórtica tricúspide com ausência do folheto direito, descontinuidade da parede com orifício fistuloso e formação de neocavidade com fundo cego no lado direito do septo e do infundíbulo do ventrículo direito, (Figura 4) causando obstrução dinâmica na via de saída. Esses achados sugerem provável pseudoaneurisma do seio de valsalva (PSV), consequente a processo infeccioso ou traumático. Paciente evoluiu bem, porém com implante de marcapasso definitivo, devido à não recuperação de ritmo sinusal estável. DISCUSSÃO: Caso de diagnóstico incidental de PSV direito com manifestação clínica rara (BAVT), decorrente de provável compressão do septo interventricular e processo inflamatório crónico no sistema de condução. A CAC sugeriu o diagnóstico, posteriormente confirmado pelo ETT e TC, fundamentais para a caracterização precisa do PSV, relação com as estruturas cardíacas adjacentes, complicações associadas e planejamento cirúrgico. O tratamento de escolha nestes casos é cirúrgico.


Asunto(s)
Seno Aórtico , Bloqueo Atrioventricular , Aneurisma
3.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 31(supl. 2B): 176-176, abr-jun., 2021. ilus.
Artículo en Portugués | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1284438

RESUMEN

INTRODUÇÃO: Os aneurismas de artéria coronária (AAC) são definidos por uma dilatação focal de mais de uma vez e meia o segmento normal da artéria. São raros, sendo o aneurisma de tronco de coronária esquerda (TCE), ainda mais raro com incidência estimada em 0,1% dentre os pacientes submetidos a angiografia coronariana. Os aneurismas podem apresentar-se apenas como achado de exame em pacientes assintomáticos em sua maioria, porém podem também evoluir com trombose local, compressão extrínseca ou ruptura aneurismática. RELATO DE CASO: Homem de 42 anos, sem comorbidades, foi atendido no pronto socorro com dor torácica típica, sendo diagnosticado com infarto agudo de miocardio (IAM) anterior extenso e submetido a trombólise com critérios reperfusão. No ecocardiograma transtorácico apresentava acinesia do segmento médio e apical da parede anterior e anterolateral com fração de ejeção 45%. Realizada cineangiocoronariografia (CATE) que não evidenciou lesões obstrutivas significativas, porém identificou a presença de um aneurisma de 9 mm no TCE com imagem negativa sugestiva de alta carga trombótica. (Figura 1). Após uma semana de anticoagulação plena o CATE foi repetido e já não se observavam mais os trombos no TCE. (Figura 2) Realizada triagem para trombofilias, doenças do tecido conjuntivo e infecciosas sendo todas negativas. Paciente é mantido em tripla terapia por um ano. Atualmente estável sem novos eventos trombóticos. DISCUSSÃO: Apresentamos um caso raro de aneurisma de TCE com trombos no seu interior cuja manifestação inicial foi um IAM. O aneurisma de TCE, embora muito raro, pode ser causa de IAM. O AAC, na maioria das vezes, possui etiologia aterosclerótica, seguido por doença de Kawasaki, do tecido conjuntivo, autoimune, infecciosa e idiopática. A maioria dos AAC são assintomáticos, outros apresentam uma clínica variável. O baixo fluxo no segmento aneurismático pode levar a formação de trombo com consequente embolização distal podendo ocasionar um IAM. O CATE continua sendo o padrão ouro para o diagnóstico. O tratamento inclui a ligação cirúrgica, angioplastia com stent recoberto ou tratamento clínico mediante anticoagulação associada ou não a antiagregação plaquetária. A cirurgia é o tratamento de eleição em casos de doença aterosclerótica obstrutiva grave associada ou aneurismas gigantes com risco de ruptura. Os pacientes necessitam de acompanhamento clínico e de imagem periodicamente. Aneurismas pequenos tem um prognóstico favorável com baixo risco de eventos isquêmicos diferentemente dos aneurismas gigantes.


Asunto(s)
Aneurisma Coronario , Enfermedad de la Arteria Coronaria , Embolia , Infarto del Miocardio
4.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 31(supl. 2B): 183-183, abr-jun., 2021. ilus.
Artículo en Portugués | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1284487

RESUMEN

INTRODUÇÃO: As fístulas de artérias coronárias (FAC) são anomalias congênitas ou adquiridas caracterizadas por conexões entre as coronárias e câmaras cardíacas ou outras estruturas vasculares, com incidência de 0,1 a 0,2% em todos os pacientes submetidos à cineangiocoronariografia (CINE). Apesar de poderem se originar a partir das duas artérias coronárias, as fístulas comumente se originam da artéria coronária direita. A maioria dos pacientes permanecem assintomáticos, porém, quando hemodinamicamente significativas, as fístulas podem desencadear sintomas relacionados ao shunt ou alto débito, com o desenvolvimento de isquemia, insuficiência cardíaca ou Síndrome Coronariana Aguda (SCA) em pacientes sem lesões obstrutivas. RELATO DE CASO: E.M.G, 49 anos, masculino, hipertenso, diabético e dislipidêmico, encaminhado ao nosso serviço após dor torácica de forte intensidade associada à curva de troponina positiva (180 > 307 > 263 > 84 ng/ ml), com diagnóstico de infarto agudo do miocárdio (IAM). Apresentava eletrocardiograma sem alterações e CINE sem lesões obstrutivas, porém com evidência de fístula de artéria descendente anterior (ADA) para artéria pulmonar de fluxo moderado. Permaneceu assintomático após o evento, sendo submetido à prova funcional que não demonstrou isquemia, a despeito de teste de esforço máximo. Realizado Heart Team para discussão do caso que, diante de ausência de sintomas e de isquemia em teste funcional, optou por tratamento clínico e seguimento ambulatorial. DISCUSSÃO: Paciente com diagnóstico de IAM submetido à CINE que, apesar de alta probabilidade de doença arterial coronária, não demonstrou lesões obstrutivas. Entretanto, foi evidenciada fístula de ADA para artéria pulmonar de fluxo moderado, sendo atribuída a etiologia do infarto à fístula. As FAC, apesar de raras, possuem relevância clínica devido ao mecanismo de roubo de fluxo coronário, levando à isquemia na ausência de lesões obstrutivas. (Figura 1) Não existe consenso a respeito do tratamento, seja ele percutâneo ou cirúrgico. Em pacientes submetidos à cirurgia, SCA pode ocorrer em 11% dos casos durante o pós-operatório. Desta forma, o tratamento clínico geralmente é a primeira opção, com o fechamento da fístula indicado para casos em que é observado alto fluxo, sintomatologia exuberante ou disfunção ventricular. CONCLUSÃO: Fístulas de artérias coronárias são anomalias raras e na maioria das vezes assintomáticas, entretanto, podem ser causa de SCA em pacientes adultos jovens. Avaliação do manejo terapêutico é essencial para reduzir risco de eventos cardiovasculares futuros.


Asunto(s)
Humanos , Masculino , Persona de Mediana Edad , Fístula Arterio-Arterial , Cardiopatías Congénitas , Infarto del Miocardio
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