RESUMEN
Resumo Objetivo: Avaliar os desequilíbrios musculares em atletas de ginástica feminina e correlacionar com a idade. Metodologia: 24 ginastas femininas de 9 a 15 anos tiveram os desequilíbrios musculares do joelho avaliados por meio de dinamômetro isocinético. Resultados: A razão I/Q demonstrou que 87,5% das ginastas apresentaram risco de lesão nos membros dominante e 91% no não dominante. Os desequilíbrios bilaterais revelaram 25% das ginastas com desequilíbrio bilateral superior a 10% no quadríceps e 30% nos isquiotibiais. Não foram encontradas correlações entre os desequilíbrios musculares e a idade das ginastas. Conclusão: Jovens ginastas apresentam desequilíbrios musculares que podem estar relacionados a possíveis lesões nos membros inferiores.
Abstract The purpose of this study was to evaluate muscle imbalances in female gymnasts correlate with age. 24 female gymnasts 9 to 15 years old had their muscle imbalances of the knee evaluated by Isokinetic Dynamometer. The H/Q ratio showed that 87.5% and 91% of the gymnasts were at risk of injury in the dominant and non-dominant limbs respectively. Bilateral imbalances revealed that 25% of the gymnasts had bilateral imbalance exceeding 10% in the quadriceps and 30% in hamstrings. No correlations were found between muscle imbalances and age of the gymnasts. Young gymnasts have muscle imbalances that might be related to possible lower limb injuries.
Resumen El propósito de este estudio fue evaluar los desequilibrios musculares en gimnastas femeninas y correlacionarlos con la edad. Metodología: se evaluaron los desequilibrios musculares de la rodilla de 24 gimnastas de 9 a 15 años mediante dinamómetro isocinético. La relación I/Q mostró que el 87,5 y el 91% de las gimnastas corrían el riesgo de sufrir lesiones en las extremidades dominantes y no dominantes, respectivamente. Los desequilibrios bilaterales revelaron que el 25% de las gimnastas presentaban desequilibrio bilateral superior al 10% en el cuádriceps y al 30% en los isquiotibiales. No se encontraron correlaciones entre los desequilibrios musculares y la edad de las gimnastas. Las gimnastas jóvenes presentaban desequilibrios musculares que podrían estar relacionados con posibles lesiones en los miembros inferiores.
RESUMEN
Introdução: O complexo lombo-pélvico, também conhecido pelos pesquisadores como core, tem como função manter o alinhamento postural e o equilíbrio postural dinâmico durante as atividades funcionais e esportivas. Desta forma, este estudo tem como objetivo analisar a influência do fortalecimento da musculatura do core na prevenção de lesões, na reabilitação e no processo de preparação física do atleta. Material e métodos: Foi realizada uma revisão de literatura não-sistemática nas bases de dados Lilacs, Medline, Scielo e Pubmed, desde o ano de 2000 até 2015, além de consultas ao acervo pessoal de livros e dissertações. A estratégia de busca correlacionava às seguintes palavras-chave: complexo lombo-pélvico, estabilização central, desequilíbrio muscular, treinamento do core, reabilitação lombar. Resultados: O conceito de estabilidade do core e de como esta característica pode ser treinada para melhorar funcionalidade dos movimentos e o desempenho esportivo tem sido muito utilizado, porém interpretado de maneira diferente entre os profissionais. Conclusão: O programa de fortalecimento deve ser planejado de acordo com o objetivo desejado, para a reabilitação, prevenção de lesões ou o aprimoramento do desempenho esportivo. (AU)
Introduction: The lumbar-pelvic complex, also known by researchers as core, has as function to maintain postural alignment and dynamic postural balance during functional activities and sports. Thus, this study aims to analyze the influence of the strengthening of core muscles in injury prevention, rehabilitation and physical athlete preparation process. Methods: A non-systematic literature review was conducted in Lilacs, Medline, Pubmed and Scielo databases, from 2000 until 2015, as well as in personal collection of books and dissertations. The search strategy correlated with the following key-words: lumbar-pelvic complex, central stabilization, muscle imbalance, core training, and low back rehabilitation. Results: The concept of core stability and how this feature can be trained to improve functionality of movement and sports performance has been widely used, however interpreted differently among professionals. Conclusion: The strengthening program should be planned according to the desired aim, for rehabilitation, injury prevention or improvement of sports performance. (AU)
Asunto(s)
Rehabilitación , Distonía , Estabilización de la Matéria OrgánicaRESUMEN
Abstract Bilateral asymmetries and muscle imbalances are associated with increased risk for lower limb injuries and still seem to imply in athletes performance. This study aimed to analyze bilateral asymmetry of soccer players in age category below 20 years old (peak torque and conventional and functional reason in extensor/flexors of knee and inverter/ eversion of ankle) and to compare these variables between defending, midfield and attacker players. The study included 22 athletes in age category below 20, which underwent a five maximal isokinetic testing with repetitions at 180°/s for knee and 120°/s for ankle, both concentric and eccentric actions. T test for dependent data was used to compare values of torque between dominant and non-dominant limbs and one-way ANOVA was used to compare neuromuscular variables between players of different positions, both at p <0.05. No significant differences were observed in any neuromuscular variable (peak torque and functional and conventional ratio) between dominant and non-dominant sides (p> 0.05). It was found that defensive players had eccentric torque values of extensors knee higher than midfield players (p <0.05). Defensive players exhibit greater eccentric torque of knee extensor muscles compared to midfield players. It can be concluded that the analyzed soccer players did not present bilateral asymmetries in flexor/extensor knee muscles neither in inverter/eversion ankle muscles.
Resumo As assimetrias bilaterais e os desequilíbrios musculares estão associados com o risco aumentado para lesões nos membros inferiores e ainda parecem implicar o desempenho dos atletas. Assim, este estudo objetivou analisar a assimetria bilateral de jogadores de futebol da categoria sub 20 (pico de torque e razão convencional e funcional dos extensores/flexores do joelho e inversores/eversores do tornozelo), além de comparar tais variáveis entre jogadores defensores, meias e atacantes. Participaram deste estudo 22 atletas da categoria sub 20, que foram submetidos a um teste isocinético com cinco repetições máximas a 180º/s para o joelho e 120º/s para o tornozelo, ambos com ações concêntricas e excêntricas. Utilizou-se o teste t para dados dependentes para comparar os valores de torque entre os membros dominante e não-dominante e ANOVA one way para comparar as variáveis neuromusculares entre jogadores de diferentes posições, ambos a p < 0,05. Não foram observadas diferenças significativas em nenhuma variável neuromuscular (pico de torque e razão funcional e convencional) entre os lados dominante e não-dominante (p > 0,05). Foi verificado que os jogadores defensores apresentavam valores de torque excêntrico nos extensores do joelho, superiores aos meias (p < 0,05). Os jogadores que atuam na defesa apresentam maior torque excêntrico nos extensores do joelho, quando comparados aos jogadores de meio-campo. Pode-se concluir que os jogadores analisados não apresentaram assimetrias bilaterais nos músculos flexores/extensores do joelho, bem como nos inversores/eversores do tornozelo.
RESUMEN
Objetivo: Investigar a relação entre dor lombar e desequilíbrio de força muscular na região lombopélvica em bailarinas clássicas. Métodos: O estudo foi do tipo exploratório transversal e desenvolvidonas academias de dança das cidades de Divinópolis e Oliveira, MG. Foram selecionadas 42 bailarinas,divididas em dois grupos (Grupos Dor e Sem Dor) de acordo com a presença ou não de queixas de dor na região lombar. Inicialmente, as bailarinas foram submetidas, por um único examinador, a quatro de força muscular na região lombopélvica: músculos glúteo máximo × isquiossurais e glúteo máximo × paravertebrais no movimento de extensão de quadril; glúteos máximo e médio × tensor da fáscia lata no movimento de abdução de quadril; abdominais e flexores de quadril no movimento de flexão de quadril. Em seguida, um segundo examinador aplicou os testes de força muscular para os músculos abdominais e paravertebrais. Para verificar a associação entre a queixa de dor lombar e a presença de desequilíbrios musculares foi utilizado o teste qui-quadrado. O nível de significância estabelecido foi de α = 0,05. Resultados: A maioria das bailarinas, independente do grupo do qual participavam, apresentou desequilíbrios de força muscular na região lombopélvica,porém apenas o desequilíbrio entre abdominais × flexores de quadril teve associação significativa coma dor lombar (p = 0,043). Conclusão: Desequilíbrios musculares lombopélvicos são frequentes em bailarinas clássicas. Entretanto, não é possível afirmar se tais desequilíbrios são adaptações específicas do balé clássico ou disfunções associadas a quadros álgicos resultantes de falhas no treinamento.
Objective: To investigate the relationship between low back pain and muscle strength imbalance in the lumbopelvic region of classical ballet dancers. Methods: This cross-sectional exploratory study was developed in the ballet academies of Divinópolis and Oliveira, Minas Gerais State. Forty-two ballet dancers were selected and then divided into two groups (Pain and Painless Groups), according to the presence or absence of pain complaints in the low back. Firstly, the ballet dancers were submitted, by one examiner, to four tests of muscle strength imbalance in the lumbopelvic region: gluteus maximus × hamstrings muscles and gluteus maximus × paraspinal muscles in the hip extension movement; gluteus maximus and medius × tensor fascia latae muscles in the hip abduction movement; abdominal × hip flexors in the hip flexion movement. After that, a second examiner applied the muscular strength tests for the abdominal and paraspinal muscles. Chi-square tests were used to verify the association between low back pain and muscle imbalances. The level of significance was set at α = 0.05. Results: Most of the ballet dancers, independently of the group, showed muscle strength imbalances in the lumbopelvic region. The abdominal × hip flexors test demonstrated a significant association with low back pain (p = 0.043). Conclusion: Muscle imbalances in the lumbopelvic region are common in classical ballet dancers. However, it is not possible to assure that these muscle imbalances are specific adaptations to the classical ballet or dysfunctions associated to algic symptoms resulted from training faults.
Asunto(s)
Humanos , Femenino , Adolescente , Adulto Joven , Baile , Dolor de la Región Lumbar/terapia , Fuerza Muscular , Modalidades de FisioterapiaRESUMEN
OBJETIVO: avaliar o desempenho isocinético da musculatura extensora e flexora do joelho em atletas de futsal nos membros DO e ND. METODOLOGIA: participaram 23 atletas, com idade de 27,1 ± 3,6 anos, massa corporal 72,7 ± 12,6kg e estatura 1,75 ± 6,7m. Realizou-se 6 repetições máximas nas velocidades de 60, 120, 180 e 300º.s-1, em ordem crescente no dinamômetro isocinético. Avaliou-se pico de torque (PT), PT normalizado (PTN), PT médio (PTM), potência média (PM), trabalho total da repetição máxima (TTRM) e quantidade de trabalho total (QTT). RESULTADOS: no movimento de flexão, a PM 180º.s-1 foi 6,7 por cento maior no membro DO (p < 0,05). No movimento de extensão, o ND superou o DO (p < 0,05), sendo: PT 60º.s-1 (+7,6 por cento), PTN 60º.s-1 (+7,0 por cento), TTRM 120º.s-1 (+6,0 por cento), PM 60º.s-1 (+6,6 por cento) e 120º.s-1 (+5,2 por cento), QTT 60º.s-1 (+6,9 por cento) e 120º.s-1 (+7,5 por cento) e PTM 60º.s-1 (+7,3 por cento) e 120º.s-1 (+5,2 por cento). Exceto pela PM e TTRM, todas as variáveis apresentaram maior desempenho a 60º.s-1. CONCLUSÃO: apesar das diferenças entre DO e ND, essas diferenças não os predispõem à incidência de lesões.
OBJECTIVE: to evaluate the performance of isokinetic muscle extensor and flexor of the knee in athletes of futsal in DO and ND members. METHODS: 23 athletes, with age 27.1 ± 3.6 years, body mass 72.7 ± 12.6kg and height 1.75 ± 6.7m participated of study. Were performed 6 maximum repetitions at 60, 120, 180 e 300º.s-1 speeds, in ascending order on the isokinetic dynamometer. We evaluated peak torque (PT), normalized PT (PTN), medium PT (PTM), mean power (MP), total work of repetition maximum (TTRM) and total work (QTT). RESULTS: in flexion movement, the PM 180º.s-1 was 6.7 percent higher in the DO member (p < 0.05). In extension the ND was higher than the DO (p < 0.05), as follows: PT 60º.s-1 (+7,6 percent), PTN 60º.s-1 (+7,0 percent), TTRM 120º.s-1 (+6,0 percent), PM 60º.s-1 (+6,6 percent) e 120º.s-1 (+5,2 percent), QTT 60º.s-1 (+6,9 percent) e 120º.s-1 (+7,5 percent) e PTM 60º.s-1 (+7,3 percent) e 120º.s-1 (+5,2 percent). Except for PM and TTRM all variables showed higher performance to 60º.s-1. CONCLUSION: despite the differences between DO vs ND, these differences did not predispose the incidence of injuries.
OBJETIVO: evaluar el desempeño isocinético de los musculaos extensores y flexores de la rodilla en atletas de fútbol sala en miembro dominante y no dominante. MÉTODOS: 23 atletas, con edad 27,1 ± 3,6 años, la masa corporal 72,7 ± 12,6kg y la altura de 1,75 ± 6,7m participaron del estudio. Se realizó 6 repeticiones máximas, a velocidades de 60, 120, 180 y 300º.s-1, en orden ascendente en el dinamómetro isocinético. Se evaluó: pico de torque (PT), PT normalizado (PTN), PT medio (PTM), potencia media (PM), trabajo total de la repetición máxima (TTRM) y cantidad de trabajo total (CTT). RESULTADOS: el movimiento de flexión, la PM 180º.s-1 fue de 6,7 por ciento mayor en el miembro DO (p < 0,05). En el movimiento de extensión el miembro ND superó el de DO (p < 0,05), de la siguiente manera: PT 60º.s-1 (+7,6 por ciento), PTN 60º.s-1 (+7,0 por ciento), TTRM 120º.s-1 (+6,0 por ciento), PM 60º.s-1 (+6,6 por ciento) e 120º.s-1 (+5,2 por ciento), QTT 60º.s-1 (+6,9 por ciento) e 120º.s-1 (+7,5 por ciento) e PTM 60º.s-1 (+7,3 por ciento) e 120º.s-1 (+5,2 por ciento). Excepto por la PM y TTRM todas las variables presentaron mayor desempeño a 60º.s-1. CONCLUSIÓN: a pesar de las diferencias entre DO y ND, estas diferencias no predisponen a la incidencia de las lesiones.