RESUMEN
Background Cervical spondylotic myelopathy is a degenerative disease of the intervertebral disc and the vertebral body of the spine that causes cervical spinal cord injury due to central vertebral canal stenosis. Its prevalence is higher in the elderly. Treatment is usually surgical when the spinal cord is affected either clinically with pyramidal release or radiologically with the altered spinal cord. Objective The goal of the present study is to analyze the myelomalacia and the ossification of the posterior longitudinal ligament as prognostic factors in the postoperative evolution of patients with cervical canal compression who underwent laminoplasty with the open- or French-door techniques. Methods We performed a retrospective analysis of 18 surgical cases of spondylotic cervical myelopathy of the same senior neurosurgeon, using the chi-squared test to analyze prognostic factors for patients' postoperative evolution in the Nurick scale, after open-door or French-door laminoplasty. Findings The comparison between the pre and postoperative showed an improvement of 71.43% in cases that did not have ligament ossification compared with 45.45% of cases that presented posterior longitudinal ligament ossification. Also, there was a better prognosis in patients without myelomalacia, as 71.43% of them improved their condition against only 45.45% of improvement in those with myelomalacia. Conclusion There is a need for further studies with larger samples to expressively prove that the presence of longitudinal ligament ossification and the previous presence of myelomalacia are factors that can lead to worse prognosis in the postoperative evolution of patients with cervical spondylotic myelopathy submitted to laminoplasty.
Introdução A mielopatia espondilótica cervical é uma doença degenerativa do disco intervertebral e do corpo da coluna vertebral que causa lesão da medula espinhal cervical devido à estenose do canal vertebral central. Sua prevalência é maior em idosos. O tratamento geralmente é cirúrgico quando a medula espinhal é afetada clinicamente com a liberação piramidal ou radiologicamente com a medula espinhal alterada. Objetivo Este estudo tem como objetivo analisar a mielomalácia e a ossificação do ligamento longitudinal posterior como fatores prognósticos na evolução pós-operatória de pacientes com compressão do canal cervical submetidos à laminoplastia pelas técnicas de porta aberta ou porta francesa. Métodos Foi realizada uma análise retrospectiva de 18 casos cirúrgicos de mielopatia espondilótica cervical do mesmo neurocirurgião sênior, utilizando o teste do quiquadrado para analisar os fatores prognósticos da evolução pós-operatória dos pacientes na escala de Nurick, após laminoplastia aberta ou francesa. Resultados A comparação entre o pré e pós-operatório mostrou uma melhora de 71,43% nos casos que não apresentavam ossificação ligamentar em comparação com 45,45% nos casos que apresentavam ossificação do ligamento longitudinal posterior. Além disso, houve um melhor prognóstico em pacientes sem mielomalácia, pois 71,43% deles melhoraram sua condição contra apenas 45,45% de melhora naqueles com mielomalácia. Conclusão Há necessidade de mais estudos com amostras maiores para comprovar expressivamente que a presença de ossificação ligamentar longitudinal e a presença prévia de mielomalácia são fatores de pior prognóstico na evolução pós-operatória de pacientes com mielopatia espondilótica cervical submetidos à laminoplastia.
RESUMEN
BACKGROUND: The posterior longitudinal ligament (PLL) extends from the foramen magnum to the sacrum. In some cases, it becomes calcified/ossified; the term for this is ossification of the PLL (OPLL). CASE DESCRIPTION: A 50-year-old female presented with acute sphincter dysfunction and paraparesis attributed to T2-T4 OPLL. The patient underwent a C7-T5 laminectomy to decompress the spinal cord. After 1 postoperative week, and certainly by 6 months postoperatively, the patient's motor and sensory deficits showed improvement. CONCLUSION: Surgery for thoracic OPLL includes laminoplasty, laminectomy with/without fusion, anterior decompression through a posterior approach (transpedicular, costotransversectomy), and circumferential decompression (e.g. combined anterior/posterior approaches). In cases like the one presented, patients who originally present with acute paraparesis/sphincter dysfunction may demonstrate postoperative improvement.
RESUMEN
The laminoplasty technique was devised by Hirabayashi in 1978 for patients diagnosed with multilevel cervical spondylotic myelopathy. Objective: To describe an easy modification of Hirabayashi’s method and present the clinical and radiological results from a five-year follow-up study. Method and Results: Eighty patients had 5 levels of decompression (C3-C7), 3 patients had 6 levels of decompression (C2-T1) and 3 patients had 4 levels of decompression (C3-C6). Foraminotomies were performed in 23 cases (27%). Following Nurick`s scale, 76 patients (88%) improved, 9 (11%) had the same Nurick grade, and one patient worsened and was advised to undergo another surgical procedure. No deaths were observed. The mean surgery time was 122 min. Radiographic evaluation showed an increase in the mean sagittal diameter from 11.2 mm at pretreatment to 17.3 mm post surgery. There was no significant difference between pretreatment and post-surgery C2-C7 angles. Conclusions: This two-open-doors laminoplasty technique is safe, easy and effective and can be used as an alternative treatment for cases of multilevel cervical spondylotic myelopathy without instability. .
A laminoplastia é técnica clássica descrita por Hirabayashi em 1978 para descompressão do canal cervical sem utilizar prótese. A principal indicação é o tratamento da mielopatia espondilotica cervical sem instabilidade. Objetivo: Descrever modificação simples da técnica de laminoplastia clássica de Hirabayashi com resultados clínicos e radiográficos em 5 anos de acompanhamento. Resultados e Método: Foram acompanhados 86 pacientes. Em 80, foi feita descompressão por laminoplastia em 5 níveis (C3-C7); em 3, descompressão em 6 níveis (C2-T1); em 3, descompressao em 4 níveis (C3-C6). Em 23 casos (27%), foi realizada foraminotomia associada a descompressão medular. O acompanhamento dos pacientes foi feito utilizando a escala de Nurick. Em 76 pacientes (88%) houve melhora do grau de Nurick. Não houve mortalidade associada à técnica. O tempo médio do procedimento cirúrgico foi de 122 minutos. Em relação à avaliação radiográfica, houve aumento do diâmetro sagital médio do canal cervical de 11,2mm para 17,3mm. Não houve diferença estatística do ângulo C2-C7 nas avaliações antes e após o procedimento cirúrgico. Conclusão: A nova técnica de laminoplastia descrita no presente estudo foi segura, de fácil execução, efetiva, não utiliza protese e não há instabilidade do canal cervical. .
Asunto(s)
Femenino , Humanos , Masculino , Persona de Mediana Edad , Vértebras Cervicales/cirugía , Laminectomía/métodos , Enfermedades de la Médula Espinal/cirugía , Espondilosis/cirugía , Vértebras Cervicales , Descompresión Quirúrgica/métodos , Estudios de Seguimiento , Ilustración Médica , Estudios Prospectivos , Reproducibilidad de los Resultados , Enfermedades de la Médula Espinal , Espondilosis , Tomografía Computarizada por Rayos X , Resultado del TratamientoRESUMEN
Calcificação e ossificação do ligamento amarelo ou do ligamento longitudinal posterior são causas de mielopatia compressiva, mais frequentes nos níveis torácicos inferiores e bastante raras em populações ocidentais. A descompressão cirúrgica é a única terapia proposta, mas a doença costuma ser progressiva e sua recorrência após a cirurgia não é incomum. Mediadores inflamatórios podem ter algum papel na progressão da mielopatia compressiva, mas não se tem notícia de qualquer proposta de abordagem terapêutica envolvendo agentes anti-inflamatórios. Neste contexto, relatamos um caso de mielopatia compressiva por calcificação do ligamento amarelo em que se observou hiperproteinorraquia e resposta à corticoterapia. Tais informações são inéditas e podem fornecer novas ideias para a compreensão da doença.
Calcification and ossification of the ligamentum flavum or of the posterior longitudinal ligament are causes of compressive myelopathy, more frequent in the lower thoracic levels, and extremely rare in Western populations. Surgical decompression is the only therapy, but the disease is usually progressive, and its recurrence after surgery is common. Inflammatory mediators might play a role in the progression of compressive myelopathy, but, to our knowledge, the therapeutic approach involving anti-inflammatory agents has never been tried before. We report a case of compressive myelopathy due to calcification of the ligamentum flavum, in which hyperproteinorachia and response to steroid therapy have been observed. Those data have not been published before and might provide new ideas for the disease understanding.
Asunto(s)
Femenino , Humanos , Persona de Mediana Edad , Calcinosis/complicaciones , Glucocorticoides/uso terapéutico , Ligamento Amarillo , Metilprednisolona/uso terapéutico , Enfermedades de la Médula Espinal/tratamiento farmacológico , Enfermedades de la Médula Espinal/etiología , Calcinosis/líquido cefalorraquídeo , Proteínas del Líquido Cefalorraquídeo/análisis , Enfermedades de la Médula Espinal/líquido cefalorraquídeo , Vértebras TorácicasRESUMEN
The focal calcification or ossification of the ligamentum flavum is a rare cause of thoracic myelopathy and most often occurs among individuals of Japanese descent. It is rare in other ethnic groups and in individuals below the age of 50. It is most often described at the lower thoracic level, being uncommon in the lumbar region and rare in the cervical region. Here, we present the case of a 44-year-old White female patient who sought medical attention with an eight-month history of paraesthesia of the lower limbs and progressive difficulty in walking. The clinical profile, together with computed tomography and nuclear magnetic resonance imaging of the spine, led to a diagnosis of compressive thoracic myelopathy due to ossification of the ligamentum flavum in the thoracic and lumbar spine. The patient underwent laminectomy and dissection of some of the affected ligamentum flavum, without any intraoperative complications. After three months of clinical follow-up, the patient had progressed favorably, having no sensory complaints and again becoming ambulatory.