RESUMEN
Objetivo: conhecer as representações sociais sobre o planejamento reprodutivo entre mulheres em gravidez não planejada na Estratégia Saúde da Família. Método: estudo qualitativo, orientado pela Teoria das Representações Sociais, realizado com 15 gestantes, entre abril e maio de 2019. Utilizou-se a entrevista semiestruturada. Os dados foram organizados por meio do Discurso do Sujeito Coletivo, com auxílio do software DSCsoft©. Protocolo de pesquisa aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados: as representações sociais das mulheres em gravidez não planejada evidenciadas pelo Discurso do Sujeito Coletivo foram representadas por oito ideias centrais, a saber: "eu não me preveni, nem ele", "nós nos prevenimos", "eu comprava", "pegava no posto", "construir uma família", "ter esse acesso", "estou por fora" e "eu sei que é disponível". Conclusão: as representações sociais nos discursos das mulheres em gravidez não planejada estavam pautadas no desconhecimento acerca do planejamento reprodutivo, dos anticoncepcionais disponíveis e seu uso correto.
Objective: to understand the social representations of reproductive planning among women with unplanned pregnancies in the Family Health Strategy. Method: qualitative study, guided by the Theory of Social Representations, carried out with 15 pregnant women between April and May 2019. Semi-structured interviews were used. The data was organized using the Discourse of the Collective Subject, with the aid of DSCsoft© software. Research protocol approved by the Research Ethics Committee. Results: the social representations of women with unplanned pregnancies as evidenced by the Collective Subject Discourse were represented by eight central ideas, namely: "I didn't prevent myself, nor did he", "we prevented ourselves", "I would buy it", "I would get it at the health center", "build a family", "have this access", "I am not aware" and "I know it is available". Conclusion: the social representations in the women's speeches about unplanned pregnancies were based on a lack of knowledge about reproductive planning, the contraceptives available and their correct use.
Objetivo: conocer las representaciones sociales sobre la planificación reproductiva de las mujeres con embarazo no planificado en la Estrategia Salud de la Familia. Método: estudio cualitativo, basado en la Teoría de las Representaciones Sociales, realizado con 15 mujeres embarazadas, entre abril y mayo de 2019. Se utilizaron entrevistas semiestructuradas. Los datos fueron organizados mediante el Discurso del Sujeto Colectivo, con ayuda del software DSCsoft©. El protocolo de investigación fue aprobado por el Comité de Ética en Investigación. Resultados: las representaciones sociales de las mujeres con embarazo no planificado reveladas por el Discurso del Sujeto Colectivo fueron representadas por ocho ideas centrales, a saber: "yo no me cuidé y él tampoco", "nos cuidamos", "yo los compraba", "los buscaba en el centro de salud", "construir una familia", "tener acceso", "no participo" y "sé que está disponible". Conclusión: las representaciones sociales en los discursos de las mujeres con embarazo no planificado se basaron en la falta de conocimiento sobre la planificación reproductiva, en los anticonceptivos disponibles y su uso correcto.
RESUMEN
Resumo: A saúde sexual e reprodutiva é um pilar fundamental do sistema de saúde brasileiro, assinalando a importância das políticas públicas e programas voltados para a promoção dos direitos sexuais e reprodutivos. Nessas políticas, mulheres com 35 anos ou mais recebem pouca ou nenhuma atenção em relação a esse tema, pois as políticas estão voltadas para prevenção de doenças. Há uma crescente prevalência de gravidezes não planejadas nessa faixa etária e estudos não têm conseguido apreender conhecimentos acerca das experiências de mulheres que vivenciam a transição para a maternidade não planejada em idade avançada, a fim de aprimorar o cuidado a essas e promover uma transição bem-sucedida. Assim, o objetivo deste estudo foi desenvolver uma Teoria de Situação Específica para o cuidado de Enfermagem à mulher com 35 anos ou mais em transição para a maternidade de uma gestação não planejada, a partir da Teoria das Transições. O estudo caracteriza-se como teórico-exploratório de natureza qualitativa, que utilizou a Abordagem Integrativa para o desenvolvimento de Teorias de Situação Específica em enfermagem, guiada pela estratégia teoria-pesquisa-teoria, de Afaf Meleis. O processo metodológico envolveu um exercício reflexivo dedutivo, iniciando com a derivação dos conceitos centrais da Teoria das Transições. Seguiu-se a indução por meio de pesquisa de campo qualitativa, com entrevistas semiestruturadas de seis gestantes que não planejaram a gestação, com média de idade de 41 anos, ocorridas entre julho de 2022 a julho de 2023 no prénatal de alto risco de um hospital universitário do Sul do Brasil. Ainda indutivamente, produziuse dados a partir da reanálise de uma dissertação de Mestrado do grupo de pesquisa, bem como de revisão integrativa da literatura e da experiência com pesquisas prévias no tema, a fim de fundamentar o desenvolvimento da Teoria de Situação Específica. Foram desenvolvidas a partir disso declarações do metaparadigma, pressupostos e proposições. A teoria desenvolvida explica a transição para a maternidade não planejada em mulheres com 35 anos ou mais, contextualizando-a como um fenômeno social complexo, influenciado por fatores socioeconômicos, culturais, individuais e coletivos. A teoria explica como a maternidade tardia, especialmente quando não planejada, emerge como um papel em constante transformação, permeado por percepções diversas sobre o significado de ser mãe nessa fase da vida, desafiando frequentemente expectativas e crenças prévias. À medida que a experiência se amplia, concepções anteriores sobre a maternidade são questionadas, e novas são formadas, conduzindo a um processo de empoderamento e redefinição pessoal. Esta transição para a maternidade, marcada pela pluralidade de perspectivas e experiências, destaca a complexidade e a individualidade de cada mulher. Foi desenvolvida uma representação gráfica com as relações entre as declarações do metaparadigma., assim como nove proposições e cinco pressupostos. Esta teoria se baseia em vertentes do conhecimento científico atual para justificar sua construção, ressaltando a importância de compreender as experiências humanas e os contextos sociais onde ocorrem. A Teoria de Situação Específica atingiu o objetivo na medida em que propõe uma estrutura teórica em que o cuidado de enfermagem facilita os processos de transição e promove a interação entre cliente, ambiente, saúde e enfermagem. Além disso, possibilita que o enfermeiro provoque e estimule mudanças significativas nos resultados das transições por meio das terapêuticas de cuidado de enfermagem, evidenciando a necessidade de um cuidado personalizado e contextualizado, que leve em consideração a complexidade das experiências de maternidade tardia não planejada.
Abstract: Sexual and reproductive health is a fundamental pillar of the Brazilian healthcare system, highlighting the importance of public policies and programs aimed at promoting sexual and reproductive rights. In these policies, women aged 35 and older receive little or no attention regarding this issue, as the policies are focused on disease prevention. There is an increasing prevalence of unplanned pregnancies in this age group, and studies have not been able to capture knowledge about the experiences of women undergoing the transition to unplanned motherhood at an older age, in order to improve care for these women and promote a successful transition. Therefore, the aim of this study was to develop a Specific Situation Theory for nursing care of women aged 35 and older transitioning to motherhood from an unplanned pregnancy, based on the Transition Theory. The study is characterized as theoretical-exploratory with a qualitative nature, using the Integrative Approach for the development of Specific Situation Theories in nursing, guided by Afaf Meleis's theory-research-theory strategy. The methodological process involved a deductive reflective exercise, starting with the derivation of the central concepts of the Transition Theory. This was followed by induction through qualitative field research, with semi-structured interviews of six pregnant women who had unplanned pregnancies, with an average age of 41 years, conducted between July 2022 and July 2023 in the high-risk prenatal care of a university hospital in Southern Brazil. Inductively, data was also generated from the reanalysis of a master's thesis from the research group, as well as from an integrative literature review and experience with previous research on the topic, to support the development of the theory. From this, metaparadigm statements, assumptions, and propositions were developed. The developed theory explains the transition to unplanned motherhood in women aged 35 and over, contextualizing it as a complex social phenomenon, influenced by socioeconomic, cultural, individual, and collective factors. The theory elucidates how late motherhood, especially when unplanned, emerges as a role in constant transformation, permeated by diverse perceptions about the meaning of being a mother at this stage of life, often challenging previous expectations and beliefs. As the experience broadens, previous conceptions about motherhood are questioned, and new ones are formed, leading to a process of empowerment and personal redefinition. This transition to motherhood, marked by a plurality of perspectives and experiences, highlights the complexity and individuality of each woman. A graphic representation of the relationships between the metaparadigm statements was developed, along with nine propositions and five assumptions. This theory is based on strands of current scientific knowledge to justify its construction, emphasizing the importance of understanding human experiences and the social contexts in which they occur. The Specific Situation Theories achieved its objective insofar as it proposes a theoretical framework in which nursing care facilitates transition processes and promotes the interaction between client, environment, health, and nursing. Moreover, it enables the nurse to provoke and stimulate significant changes in transition outcomes through nursing care therapeutics, highlighting the need for personalized and contextualized care that considers the complexity of the experiences of unplanned late motherhood.
Asunto(s)
Humanos , Femenino , Adulto , Política Pública , Edad Materna , Mujeres Embarazadas , Embarazo no Planeado , Planificación Familiar , Salud ReproductivaRESUMEN
Objetivo: el objetivo de este estudio es conocer el estado de situación de los procesos de las usuarias que asistieron a la policlínica de interrupción voluntaria del embarazo en el Hospital de Clínicas en un período de agosto de 2019 a agosto de 2020. Metodología y materiales: estudio descriptivo y retrospectivo, a partir de la entrevista clínica de salud mental y una ficha de uso interno utilizada para relevar el proceso de toma de decisión. En muestra de 78 usuarias se analizan variables sociodemográficas, ginecoobstétricas y asociadas al proceso de interrupción, antecedentes psicológicos y/o psiquiátricos y motivos de interrupción. Resultados: el promedio de edad es de 25 años, la mayoría en pareja y ciclo básico educativo finalizado. El promedio de edad gestacional fue de 7,36 semanas. El 81% de las mujeres no había realizado un IVE. Un 65.4% de las mujeres no tienen antecedentes psicológicos y/o psiquiátricos. No existe relación significativa entre haber realizado un IVE previamente y tener antecedentes psicológicos y/o psiquiátricos.Utilizaban anticonceptivos 78.2%. Conclusiones: la interrupción del embarazo supone una situación vital estresante para quienes la transitan, se encuentran atravesadas por múltiples motivos que inciden en la toma de decisión de interrumpir. Se infiere que la realización de uno o más procedimientos de IVE no necesariamente está relacionada con tener un antecedente psicopatológico o cursar una psicopatología al realizar el proceso. Es pertinente promover la atención focalizada en las pacientes, integrando la perspectiva de género y derechos humanos, mejorar los procesos de atención, asesoramiento en salud mental, sexual y reproductiva de las usuarias y sus acompañantes.
Objective: The objective of this study is to know the status of the processes of the users who attended the polyclinic for voluntary termination of pregnancy at the Hospital de Clínicas in a period from August 2019 to August 2020. Methodology and materials: The study used descriptive and retrospective methods based on interviews with mental health professionals and a form that was used to ask about how people make decisions. In a sample of 78 users, sociodemographic, obstetric and gynecological variables associated with the discontinuation process, psychological and/or psychiatric history and reasons for discontinuation were analyzed. Results: The average age is 25 years, most people are married and have finished their elementary education. The average gestational age was 7.36 weeks. 81% of the women had not undergone an IVE. 65.4% of women have no psychological and/or psychiatric history. There is no significant relationship between having previously performed an IVE and having a psychological and/or psychiatric history. 78.2% used contraceptives. Conclusions: The interruption of pregnancy is a stressful life situation for those who go through it; they are faced with multiple reasons that influence the decision to terminate. It is inferred that carrying out one or more IVE procedures is not necessarily related to having a psychopathological history or experiencing psychopathology when carrying out the process. It is pertinent to promote patient-focused care, integrating the gender and human rights perspective, improve care processes, and provide advice on mental, sexual, and reproductive health of users and their companions.
Objetivo: O objetivo deste estudo é conhecer a situação dos processos das usuárias que compareceram à policlínica de interrupção voluntária da gravidez do Hospital de Clínicas no período de agosto de 2019 a agosto de 2020. Metodologia e materiais: estudo descritivo e retrospectivo, baseado na entrevista clínica de saúde mental e em formulário de uso interno utilizado para levantamento do processo de tomada de decisão. Numa amostra de 78 usuárias foram analisadas variáveis ââsociodemográficas, obstétricas e ginecológicas associadas ao processo de descontinuação, histórico psicológico e/ou psiquiátrico e motivos de descontinuação. Resultados: a idade média é de 25 anos, a maioria vive em casal e completou o ciclo educativo básico. A idade gestacional média foi de 7,36 semanas. 81% das mulheres não realizaram IVE. 65,4% das mulheres não têm antecedentes psicológicos e/ou psiquiátricos. Não há relação significativa entre ter realizado EIV anteriormente e ter antecedentes psicológicos e/ou psiquiátricos, 78,2% faziam uso de anticoncepcional. Conclusões: a interrupção da gravidez é uma situação estressante de vida para quem passa por ela, pois se deparam com múltiplos motivos que influenciam na decisão de interrompê-la. Infere-se que a realização de um ou mais procedimentos de IVE não está necessariamente relacionada a ter histórico psicopatológico, ou vivenciar psicopatologia na realização do processo. É pertinente promover cuidados centrados no paciente, integrando a perspectiva de gênero e direitos humanos, melhorar os processos de cuidados e aconselhamento sobre saúde mental, sexual e reprodutiva dos utentes e dos seus acompanhantes.
Asunto(s)
Humanos , Femenino , Embarazo , Solicitantes de Aborto/estadística & datos numéricos , Aborto Legal/estadística & datos numéricos , Uruguay/epidemiología , Solicitantes de Aborto/psicología , Estudios Retrospectivos , Distribución por Edad , Factores SociodemográficosRESUMEN
Objective: to understand the influence of the COVID-19 pandemic on aspects of quality of care provided to women in abortion situations in sentinel centers of the CLAP MUSA-Network (a multicenter network with international cooperation with the aim of encouraging good practices in Latin America and the Caribbean). Methods: cross-sectional study between January/2017 and December/2021 with women of any age admitted for abortion or miscarriage. We analyzed the total number of cases and the proportion of legal abortions. The dependent variables were complications and use of contraceptives after abortion. The independent variables were COVID-19 pandemic, clinical and sociodemographic data. Statistical analysis was carried out using linear regression, multiple Poisson regression, Cochran-Armitage, chi-square, Mann-Whitney and Cohen tests. Results: we analyzed data from 93689 women assisted in 12 sentinel centers of the CLAP MUSA-Network, 64.55% in the pre-pandemic period (NP) and 35.45% in the pandemic period (PP) (22.73% received post-abortion care and 77.27% legal abortion). We found no differences in the number of cases over the period, regardless of the legal context. We observed a significant increase in the proportion of legal abortions in liberal and moderate contexts. In NP, 46.46% of women underwent medical abortion, while 62.18% of women underwent medical abortion in PP (h-Cohen 0.32). We found no increase in the number of complications during PP. In NP, 79.12% started contraceptives after abortion, while in PP, 70.39% started contraceptives after abortion (h-Cohen 0.20). Conclusion:the COVID-19 pandemic was not associated with a decrease in the number of cases, a decrease in the proportion of legal interruptions, or an increase in complications in sentinel centers of the CLAP MUSA-Network.
Objetivo: compreender a influência da pandemia de COVID-19 nos aspectos da qualidade da assistência prestada às mulheres em situação de abortamento nos centros sentinela da Rede CLAP-MUSA, uma rede multicêntrica com cooperação internacional visando encorajar boas práticas na América Latina e no Caribe. Metodologia: estudo transversal entre janeiro/2017 e dezembro/2021 com mulheres de qualquer idade admitidas por abortamentos espontâneos ou induzidos. Analisamos o número total de casos e a proporção de abortos legais. As variáveis dependentes foram complicações e uso de anticoncepcionais após o aborto. As variáveis independentes foram a pandemia de COVID-19, dados clínicos e sociodemográficos. A análise estatística foi realizada por meio de regressão linear, regressão múltipla de Poisson, testes de Cochran-Armitage, qui-quadrado, Mann-Whitney e Cohen. Resultados: foram analisados dados de 93.689 mulheres, atendidas em 12 centros sentinelas da Rede CLAP-MUSA, 64,55% no período pré-pandêmico (NP) e 35,45% no período pandêmico (PP) (22,73% receberam atendimento pós-aborto e 77,27%,aborto legal). Não encontramos diferenças no número de casos ao longo do período, independentemente do contexto legal. Observamos um aumento significativo na proporção de abortos legais em contextos liberais e moderados. No NP, 46,46% das mulheres realizaram aborto medicamentoso, enquanto 62,18% das mulheres realizaram aborto medicamentoso no PP (h-Cohen 0,32). Não encontramos aumento no número de complicações durante o PP. No NP, 79,12% iniciaram anticoncepcionais após o aborto, enquanto no PP, 70,39% iniciaram anticoncepcionais após o aborto (h-Cohen 0,20). Conclusão: a pandemia de COVID-19 não se associou à diminuição do número de casos, à diminuição da proporção de interrupções legais ou ao aumento de complicações nos centros sentinelas da Rede CLAP-MUSA
Objetivo: comprender la influencia de la pandemia de COVID-19 en aspectos de la calidad de la atención brindada a las mujeres en situación de aborto en los centros centinela de la Red CLAP-MUSA (una red multicéntrica de cooperación internacional con el objetivo de fomentar buenas prácticas en América Latina y el Caribe). Metodología: estudio transversal entre enero/2017 y diciembre/2021 con mujeres de cualquier edad ingresadas para abortos espontáneos o inducidos. Se analizó el número total de casos y la proporción de abortos legales. Las variables dependientes fueron las complicaciones y el uso de anticonceptivos después del aborto. Las variables independientes fueron pandemia de COVID-19, datos clínicos y sociodemográficos. El análisis estadístico se realizó mediante regresión lineal, regresión múltiple de Poisson, pruebas de Cochran-Armitage, chi-cuadrado, Mann-Whitney y Cohen. Resultados: se analizaron datos de 93689 mujeres atendidas en 12 centros centinela de la Red CLAP-MUSA, 64,55% en el período prepandemia (NP) y 35,45% en el período pandemia (PP) (22,73% recibieron atención postaborto y 77,27% aborto legal). No encontramos diferencias en el número de casos durante el período, independientemente del contexto legal. Observamos un aumento significativo en la proporción de abortos legales en contextos liberales y moderados. En NP, el 46,46% de las mujeres se sometieron al aborto con medicamentos, mientras que el 62,18% de las mujeres se sometieron al aborto con medicamentos en PP (h-Cohen 0,32). No encontramos aumento en el número de complicaciones durante el PP. En NP, 79,12% inició anticonceptivos después del aborto, mientras que en PP, 70,39% inició anticonceptivos después del aborto (h-Cohen 0,20). Conclusión:la pandemia de COVID-19 no se asoció con una disminución en el número de casos, una disminución en la proporción de interrupciones legales o un aumento en las complicaciones en los centros centinela de la Red CLAP-MUSA
Asunto(s)
Derecho SanitarioRESUMEN
Abstract Objective: Emergency contraception (EC) is an effective and safe method for preventing unplanned pregnancy after unprotected sexual intercourse among adolescents but is infrequently prescribed by pediatricians. Because of the scarcity of data on the discomfort with EC prescription among physicians in Brazil, this study aimed to identify associated factors with discomfort with EC prescription among pediatricians in the state of Amazonas. Methods: A web-based, cross-sectional study including sociodemographic data, knowledge, attitudes, and discomfort with EC prescription was used. Multivariate logistic regression and artificial intelligence methods such as decision tree and random forest analysis were used to identify factors associated with discomfort with EC prescriptions. Results: Among 151 physicians who responded to the survey, 53.0% were uncomfortable with prescribing EC, whereas only 33.1% had already prescribed it. Inexperience was significantly associated with discomfort with EC prescription (odds ratio 4.47, 95% confidence interval 1.71-11.66). Previous EC prescription was protective against discomfort with EC prescription in the three models. Conclusions: EC is still infrequently prescribed by pediatricians because of inexperience and misconceptions. Training these professionals needs to be implemented as part of public health policies to reduce unplanned adolescent pregnancy.
RESUMO Objetivo: A contracepção de emergência (CE) é um método eficaz e seguro para prevenir gravidez não planejada após relação sexual desprotegida entre adolescentes, mas raramente prescrito por pediatras. Diante da escassez de dados sobre o desconforto com a prescrição de CE entre médicos no Brasil, o objetivo deste estudo foi identificar fatores associados a esse desconforto entre pediatras do estado do Amazonas. Métodos: Uma pesquisa do tipo e-survey coletou dados sociodemográficos, conhecimento, atitudes e desconforto com relação à prescrição de CE. Métodos de regressão logística multivariada e inteligência artificial, como árvore de decisão e random forest, foram usados para identificar fatores associados ao desconforto para a prescrição de CE. Resultados: Entre os 151 médicos que responderam à pesquisa, 53,0% sentiam-se desconfortáveis para prescrever CE e apenas 33,1% já a haviam prescrito. A inexperiência foi associada a esse desconforto (odds ratio — OR 4,47, intervalo de confiança — IC95% 1,71-11,66). A prescrição prévia de CE foi fator de proteção com relação ao desconforto nos três modelos. Conclusões: A CE ainda é pouco prescrita por pediatras. Apesar de sua segurança e eficácia, a inexperiência e conceitos equivocados foram associados ao desconforto para sua prescrição. Investigações sobre o assunto são importantes para subsidiar políticas públicas de saúde para a redução da gravidez não intencional na adolescência.
RESUMEN
Objetivo: Descrever o perfil de pacientes em idade reprodutiva internadas por epilepsia nas regiões brasileiras em 5 anos, elucidando os riscos promovidos por ela durante a gravidez e abordando o gerenciamento do quadro. Métodos: Pesquisa e análise de dados disponibilizados pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), acerca das internações em mulheres em idade reprodutiva (10 a 49 anos) por epilepsia, avaliando a ocorrência, de acordo com faixa etária, etnia e região do Brasil, no período de janeiro de 2012 a dezembro de 2016. Resultados: No total, foram notificadas 42.204 internações de mulheres em idade reprodutiva associadas à epilepsia, estando a maior parte delas (22,66%) na faixa de 20 a 29 anos e na de 40 a 49 anos (22,59%). O Sudeste correspondeu a 43,01% do total de casos (18.152), seguido pela Região Sul, com 9.456 registros (22,4%), e pelo Nordeste (8.245; 19,53%). A etnia mais atingida foi a de brancas (15.804; 37,44% dos atendimentos) e pardas (12.200; 28,9%). Conclusão: O planejamento da gravidez em mulheres epilépticas contribui para redução dos riscos tanto maternos quanto fetais, pois permite ao prescritor e à gestante pesar quais os benefícios e os malefícios de cada terapia anticonvulsivante disponível. Vale lembrar que uma abordagem individualizada da paciente epiléptica grávida por equipe multidisciplinar se faz necessária para melhorar os desfechos e prevenir internações por crises convulsivas. (AU)
Objective: To describe the profile of female patients in childbearing age hospitalized due to epilepsy in the Brazilian regions in 5 years, elucidating the risks it causes during pregnancy, and addressing the management of the condition. Methods: Research and analysis of data provided by the Informatics Department of the Unified Health System (DATASUS), concerning hospitalizations of women of childbearing age (10-49 years) due to epilepsy, evaluating the occurrence according to age, ethnicity and the region in Brazil, from January 2012 to December 2016. Results: A total of 42,204 admissions of women of childbearing age due to epilepsy were reported, with most of them in the age group from 20 to 29 years old (22,66%), and in the 40-49 age group (22.59%). The Southeast Region accounted for 43.01% of the total number of cases (18,152), followed by the South Region, with 9,456 records (22.4%), and the Northeast (8,245 - 19.53%). The most affected ethnic group was the white one (15,804; 37,44% of the admissions) and brown one (12,200; 28,9%). Conclusion: Pregnancy planning in epileptic women contributes to both maternal and fetal risk reduction, since it allows the prescriber and the pregnant woman to weigh the benefits and harms of each available anticonvulsant therapy. It is worth remembering that an individualized, multidisciplinary approach of the epileptic pregnant patient is necessary to improve the outcomes, and to prevent hospitalizations due to seizures. (AU)
Asunto(s)
Humanos , Femenino , Niño , Adolescente , Adulto , Persona de Mediana Edad , Epilepsia/epidemiología , Hospitalización/estadística & datos numéricos , Complicaciones del Embarazo/prevención & control , Atención Prenatal , Anomalías Inducidas por Medicamentos/prevención & control , Embarazo/efectos de los fármacos , Demografía/estadística & datos numéricos , Incidencia , Prevalencia , Estudios Transversales , Interpretación Estadística de Datos , Distribución por Edad , Embarazo no Planeado/efectos de los fármacos , Epilepsia/tratamiento farmacológico , Distribución por Etnia , Servicios de Planificación Familiar , Anticonvulsivantes/efectos adversos , Anticonvulsivantes/uso terapéuticoRESUMEN
Introducción: El embarazo no deseado en un adolescente es un problema social cada vez más frecuente a nivel mundial. Objetivos: Estimar la prevalencia del aborto adolescente en un hospital de Chiclayo, Perú. Material y Métodos: pacientes que ingresen al servicio de ginecoobstetricia por diagnóstico de aborto entre las edades de 14 19 años en el 2018. Resultados: se encontró un total de 73 menores de 19 años que acudieron por algún tipo de aborto que fue el 14,17% de la población que fue diagnosticada con aborto. Los datos demográficos que provienen las pacientes fueron con una mayor frecuencia de los distritos que predominaron fueron de Chiclayo 50,68%), La Victoria (8,22%) y José Leonardo Ortiz (9,59%). El diagnóstico de ingreso que predominó fue el aborto incompleto (76,71%), seguido de aborto frustro (17,81%). Los tratamientos que se dieron a las pacientes fueron medico (4,11%) y en su mayoría quirúrgico (95,98%), que se dividió en AMEU (42,65%), LU (55,88%) y Cesárea (1,47%) con una media de 1,5 días de estancia hospitalaria. Conclusión: se encontró un 14% de aborto adolescente en un hospital de la ciudad de Chiclayo. (AU)
Introduction: Unwanted pregnancy in adolescents is an increasingly common social problem worldwide. Objectives: estimate the prevalence of adolescent abortion in a hospital in Chiclayo, Peru. Materials and methods: patients admitted to the gynecologyobstetric service for diagnosis of abortion between the ages of 14-19 years in 2018. Results: a total of 73 children under 19 years of age who attended some type of abortion were found. , 17% of the population that was diagnosed with abortion. The demographic data that came from the patients were with a higher frequency of the districts that predominated were from Chiclayo (50.68%), La Victoria (8.22%) and José Leonardo Ortiz (9.59%). The predominant diagnosis of admission was incomplete abortion (76.71%), followed by frustrous abortion (17.81%). The treatments that were given to the patients were medical (4.11%) and mostly surgical (95.98%), which was divided into MVA (42.65%), LU (55.88%) and Caesarean (1, 47%) with an average of 1.5 days of hospital stay. Conclusion: a 14% adolescent abortion was found in a hospital in the city of Chiclayo.(AU)
RESUMEN
INTRODUÇÃO: o início da atividade sexual no período da adolescência pode expor essa população a alguns riscos como a ocorrência de gravidez não planejada. Estudos mostram que, apesar do aumento do uso de métodos anticonceptivos (MAC), a gravidez continua alta entre os adolescentes. OBJETIVO: analisar o uso de MAC por adolescentes que engravidaram nesse período da vida. MÉTODO: trata-se de estudo do tipo caso-controle, realizado com 86 gestantes adolescentes (casos) e 86 jovens sem histórico de gravidez na adolescência (controles) em unidades de Estratégia de Saúde da Família do município de Cuiabá-MT, no período de agosto a novembro de 2016. RESULTADO: os dados revelaram que as adolescentes fizeram uso de MAC na primeira relação sexual (67,4%), porém se verificou considerável diminuição na utilização ao investigar especificadamente o uso no mês em que engravidaram (37,2%). Destacou-se que a utilização de MAC é menor entre as adolescentes comparado às jovens sem histórico de gravidez na adolescência. Verificaram-se, ainda, descontinuidades contraceptivas entre as participantes do estudo. CONCLUSÃO: os achados revelaram que as adolescentes utilizam menos métodos anticonceptivos, comparado às jovens, desde o início da vida sexual. Além disso, o uso é permeado por descontinuidades, com destaque para as falhas no uso do MAC. Esse fato indica a necessidade de aumentar os cuidados e opções contraceptivas para essa população.(AU)
Introduction: the beginning of sexual activity during adolescence may expose this population to some risks such as the occurrence of unplanned pregnancy. Several studies show that, despite the increased use of contraceptive methods (CMs), pregnancy remains high among adolescents. Objective: to analyze the use of CMs by adolescents who became pregnant during this period of life. Method: This is a case-control study conducted with 86 pregnant adolescents (cases) and 86 young women without a history of pregnancy in adolescence (controls) in Family Health Strategy (Estratégia Saúde da Familia) units in Cuiabá-MT, from August to November 2016. Results: the data revealed that the adolescents used CMs on their first sexual intercourse (67.4%), but there was a considerable decrease in use when specifically investigating their use in the month they became pregnancy (37.2%). It was noted that the use of CMs is lower among the adolescents compared to the young women without a history of pregnancy in adolescence. Contraceptive discontinuations were also verified among the study participants. Conclusion: the findings revealed that the adolescents use fewer contraceptive methods compared to young women since the beginning of their sexual life. In addition, the use is permeated by discontinuations, highlighting the failures in the use of CMs. This fact indicates the need to increase care and contraceptive options for this population.(AU)
Introducción: el inicio de la actividad sexual durante la adolescencia puede exponer a esta población a algunos riesgos, como el embarazo no planificado. Los estudios muestran que, a pesar del aumento en el uso de métodos anticonceptivos (MAC), el embarazo sigue siendo alto entre las adolescentes. Objetivo: analizar el uso de MAC en adolescentes que quedaron embarazadas durante este período de la vida. Método: estudio de caso- control, realizado con 86 adolescentes embarazadas (casos) y 86 mujeres jóvenes sin antecedentes de embarazo en la adolescencia (controles) en las unidades de Estrategia de Salud Familiar de la ciudad de Cuiabá-MT, de agosto a noviembre de 2016. Resultado: los datos revelaron que las adolescentes usaron MAC en la primera relación sexual (67,4%); sin embargo, al investigar específicamente el uso en el mes en que quedaron embarazadas, se constató que habian disminuido considerablemente dicho uso (37, 2%). Se observó que el uso de MAC es menor entre las adolescentes en comparación con las mujeres jóvenes sin antecedentes de embarazo en la adolescencia. También se observó discontinuidad en el uso de anticonceptivos entre las participantes del estudio. Conclusión: los hallazgos revelaron que las adolescentes emplean menos métodos anticonceptivos en comparación con las jóvenes, desde el inicio de su vida sexual. Además, hay mucha dicontinuidad en el uso de MAC, lo cual pone en evidencia sus fallas. Este hecho indica la necesidad de aumentar la atención y las opciones anticonceptivas para esta población.(AU)
Asunto(s)
Humanos , Femenino , Embarazo , Embarazo en Adolescencia , Anticoncepción , Conducta Anticonceptiva , Embarazo no Planeado , Educación SexualRESUMEN
Resumen Introducción. Las mujeres que deciden abortar buscan información al respecto por diferentes medios, incluyendo páginas web que pueden tener datos erróneos o de mala calidad. Objetivos. Describir las características de las páginas web en español que brindan información sobre aborto y evaluar la calidad de aquellas que incluyan recomendaciones sobre la autorrealización de este procedimiento. Materiales y métodos. Se realizó una búsqueda sistemática en Google de páginas web en español que brindan información sobre aborto y se midió la frecuencia de páginas con algún enunciado incorrecto. Para evaluar sus factores asociados se realizaron regresiones de Poisson calculando razones de prevalência (RP) e intervalos de confianza al 95% (IC95%). La calidad de sitios que brindan recomendaciones sobre la autorrealización del aborto fue evaluada mediante criterios de Curró. Resultados. Se obtuvieron 73 páginas web, de las cuales 38 tuvieron algún enunciado incorrecto, siendo esto más frecuente en blogs (RP=1.58; IC95%: 1.03-2.41). Las áreas en las que más se encontraron enunciados incorrectos fueron "métodos abortivos que no funcionan" e "instrucciones para la realización del aborto". De las 19 páginas web con recomendaciones sobre autorrealización del aborto, 1 presentó adherencia completa a las guías terapéuticas, 16 no tenían referencias y 18 tenían patrocinio comercial. Conclusiones. Una cantidad considerable de páginas web en español que brindan información sobre aborto tienen enunciados incorrectos y no se adhieren a las guías terapéuticas. Esto puede promover prácticas riesgosas para la salud de mujeres que buscan información al respecto.
Abstract Introduction: Women who decide to have an abortion look for related information using different means, including web pages which could have erroneous or poor quality data. Objectives: To describe the characteristics of web pages in Spanish that provide information on abortion and assess the quality of those that include advice on self-induced abortion. Materials and methods: A systematic Google search of Spanish websites that provide information on abortion was carried out and the frequency of pages with an incorrect statement was measured. To evaluate associated factors, Poisson regressions were performed, calculating prevalence ratios (PR) and 95% confidence intervals (95% CI). The quality of the sites that provide recommendations on self-induced abortion was evaluated using the Curró criteria. Results: 73 web pages were obtained, of which 38 presented some incorrect statement, being blogs the most frequent source (PR=1.58, CI95%: 1.03-2.41). The most frequent areas in which incorrect statements were found were "abortive methods that do not work" and "instructions for performing an abortion." Out of the 19 web pages that presented recommendations on self-induced abortion, only 1 had complete adherence to therapeutic guidelines, while 16 had no references and 18 had commercial sponsorship. Conclusions: A considerable amount of web pages in Spanish that provide information on abortion have incorrect statements and do not adhere to therapeutic guidelines. This can promote risky health behaviors in women who seek information on the topic.
RESUMEN
Objetivo: Verificar a prevalência de gravidez não planejada entre mães participantes de programa de incentivo ao aleitamento materno em uma comunidade carente e comparar o tempo de aleitamento das que planejaram ou não a gravidez. Métodos: Estudo exploratório, descritivo, retrospectivo, documental, quantitativo. Amostra 202 prontuários (N = 202). Resultados: Os dados sociodemográficos revelaram idade média de 24,68 anos (DP ± 6,07), 153 (75,74%) com companheiro, 103 (50,99%) com ≥ 8 anos de estudo, 168 (83,16%) do lar e renda familiar média R$ 971,82 (DP ± 463,12). Identificou-se 95 (47,03%) de primíparas, 197 (97,52%) realizaram pré-natal, 103 (50%) não planejaram a gravidez. O tempo médio de aleitamento foi de 110,92 dias e a mediana 112 dias. Na comparação do tempo de aleitamento entre as que planejaram ou não a gravidez foi utilizado o teste t-Student e não houve diferença estatisticamente significante (p = 0,346). Conclusão: Planejar ou não a gravidez não influenciou no tempo de aleitamento nessas mães.
Objective: Determine the prevalence of an unplanned pregnancy among mothers participating in the breastfeeding incentiveprogram in a poor community and compare the breastfeeding durations of both a planned and unplanned pregnancy.Method: It was an exploratory, descriptive, retrospective documentary, and quantitative study. A sample of 202 records wereintegrated (N = 202). Results: Sociodemographic data revealed a mean age of 24.68 years (DP ± 6.07), 153 (75.74%) with apartner, with 103 (50.99%) ≥ 8 years of formal education, 168 (83.16%) were homemakers with an average family income ofR$ 971.82 (DP ± 63.12). It was identified that, although 95 (47.03%) were primiparous, 197 (97.52%) had received prenatalcare and 103 (50%) had not planned their pregnancy. The average time of breastfeeding was 110.92 days, and the medianwas 112 days. In comparing the time difference between mothers with a planned and unplanned pregnancy the t-Student testwas used and no statistically significant difference was observed (p = 0.346). Conclusion: Planned or unplanned pregnancyhad no influence over the breastfeeding of these mothers.
Objetivos: Verificar la prevalencia de embarazo no planificado entre madres participantes de programa de incentivo a lalactancia materna en una comunidad carente y comparar el tiempo de lactancia de las que planearon o no el embarazo.Métodos: Un estudio exploratorio, descriptivo, retrospectivo, documental, cuantitativo. Integraron la muestra 202 archivos(N = 202). Resultados: Los datos sociodemográficos revelaron edad media de 24,68 años (DP ± 6,07), 153 (75,74%) concompañero, 103 (50,99%) con ≥ 8 años de estudio, 168 (83,16%) no trabajaban y renta familiar media R$ 971,82 (DP ±463,12). Se identificó 95 (47,03%) de primíparas, 197 (97,52%) con atención prenatal y 103(50%) no planearon el embarazo.El tiempo medio de lactancia fue de 110,92 días y la mediana 112 días. En la comparación del tiempo de lactancia entre lasmadres que planearon o no el embarazo fue utilizado la prueba t-Student y no hubo diferencia estadísticamente significante(p = 0,346). Conclusión: Planear o no el embarazo no influenció el tiempo de lactancia en estas madres.
Asunto(s)
Humanos , Femenino , Embarazo , Adulto , Lactancia Materna/estadística & datos numéricos , Enfermería Obstétrica/estadística & datos numéricos , Factores Socioeconómicos , Embarazo no PlaneadoRESUMEN
OBJECTIVE To analyze the association between unintended pregnancy and postpartum depression.METHODS This is a prospective cohort study conducted with 1,121 pregnant aged 18 to 49 years, who attended the prenatal program devised by the Brazilian Family Health Strategy, Recife, PE, Northeastern Brazil, between July 2005 and December 2006. We interviewed 1,121 women during pregnancy and 1,057 after childbirth. Unintended pregnancy was evaluated during the first interview and postpartum depression symptoms were assessed using the Edinburgh Postnatal Depression Screening Scale. The crude and adjusted odds ratios for the studied association were estimated using logistic regression analysis.RESULTS The frequency for unintended pregnancy was 60.2%; 25.9% presented postpartum depression symptoms. Those who had unintended pregnancies had a higher likelihood of presenting this symptoms, even after adjusting for confounding variables (OR = 1.48; 95%CI 1.09;2.01). When the Self Reporting Questionnaire (SRQ-20) variable was included, the association decreased, however, remained statistically significant (OR = 1.42; 95%CI 1.03;1.97).CONCLUSIONS Unintended pregnancy showed association with subsequent postpartum depressive symptoms. This suggests that high values in Edinburgh Postnatal Depression Screening Scale may result from unintended pregnancy.
OBJETIVO Analisar a associação entre gravidez não pretendida e depressão pós-parto.MÉTODOS Estudo de coorte prospectivo realizado com 1.121 mulheres grávidas de 18 a 49 anos, acompanhadas no pré-natal pela Estratégia de Saúde da Família, Recife, PE, entre julho de 2005 e dezembro de 2006. Durante a gravidez e após o parto foram entrevistadas, respectivamente, 1.121 e 1.057 mulheres. A gravidez não pretendida foi avaliada durante a primeira entrevista e os sintomas depressivos após o parto foram avaliados utilizando-se a Edinburgh Postnatal Depression Screening Scale. Foram estimados os odds ratios simples e ajustados para a associação estudada, utilizando-se análise de regressão logística.RESULTADOS A frequência de gravidez não pretendida foi de 60,2%; 25,9% apresentaram sintomas depressivos após o parto. Aquelas com gravidez não pretendida tiveram maior chance de apresentar esse desfecho, mesmo após ajuste para variáveis de confundimento (OR = 1,48; IC95% 1,09;2,01). Ao se incluir a variável Self Reporting Questionnaire (SRQ-20), a associação diminuiu, mas manteve-se estatisticamente significativa (OR = 1,42; IC95% 1,03;1,97).CONCLUSÕES Gravidez não pretendida mostrou-se associada a sintomas depressivos após o parto. Isso sugere que valores elevados na Edinburgh Postnatal Depression Screening Scale podem resultar de gravidez não pretendida.
Asunto(s)
Humanos , Femenino , Embarazo , Adolescente , Adulto , Adulto Joven , Depresión Posparto/etiología , Embarazo no Planeado/psicología , Factores Socioeconómicos , Brasil , Estudios Prospectivos , Encuestas y Cuestionarios , Estudios de Cohortes , Autoinforme , Persona de Mediana EdadRESUMEN
Objective To analyze the determinants of emergency contraception non-use among women in unplanned and ambivalent pregnancies. Method Cross-sectional study with a probabilistic sample of 366 pregnant women from 12 primary health care units in the city of São Paulo, Brazil. A multinomial logistic regression was performed, comparing three groups: women who used emergency contraception to prevent ongoing pregnancies (reference); women who made no use of emergency contraception, but used other contraceptive methods; and women who made no use of any contraceptive methods at all. Results Cohabitation with a partner was the common determinant of emergency contraception non-use. No pregnancy risk awareness, ambivalent pregnancies and no previous use of emergency contraception also contributed to emergency contraception non-use. Conclusion Apart from what is pointed out in the literature, knowledge of emergency contraception and the fertile period were not associated to its use. .
Objetivo Analizar los determinantes del no uso de la anticoncepción de emergencia entre las mujeres con embarazo no planeado o ambivalente. Método Estudio transversal en una muestra probabilística de 366 mujeres embarazadas de 12 Unidades Básicas de Salud de São Paulo. Mediante regresión logística multinomial, se comparó tres grupos de mujeres: aquellas que usaron la anticoncepción de emergencia para prevenir el embarazo en curso (referencia), aquellas que usaron algún método anticonceptivo, pero no la anticoncepción de emergência; y aquellas que no usaron ningún método. Resultados Los hallazgos mostraron que vivir com la pareja fue el determinante común del no uso de la anticoncepción de emergencia. No tener conciencia del riesgo de embarazo, estar en un embarazo ambivalente y nunca tener utilizado la anticoncepción de emergencia también fueron associados con su no uso para prevenir el embarazo en curso. Conclusión Contrariamente a lo que reporta la literatura, el conocimiento de la anticoncepción de emergencia y el período fértil no mostró asociación con el no uso. .
Objetivo Analisar os determinantes do não uso da anticoncepção de emergência entre mulheres com gravidez não planejada ou ambivalente. Método Estudo transversal com amostra probabilística de 366 gestantes de 12 Unidades Básicas de Saúde da cidade de São Paulo. Por meio de regressão logística multinomial, compararam-se três grupos de mulheres: as que usaram anticoncepção de emergência para prevenir a gravidez em curso (referência); as que usaram algum método contraceptivo, mas não anticoncepção de emergência; e as que não usaram nenhum método. Resultados Os achados mostraram que morar com o parceiro foi o determinante comum do não uso da anticoncepção de emergência. Não ter consciência do risco de engravidar, estar em uma gravidez ambivalente e nunca ter usado anticoncepção de emergência também foram associados ao seu não uso para prevenir a gravidez em curso. Conclusão Diferentemente do que relata a literatura, o conhecimento sobre anticoncepção de emergência e sobre o período fértil não mostrou qualquer associação ao não uso. .
Asunto(s)
Proteínas de Unión al ADN , Escherichia coli/genética , Mapeo de Interacción de Proteínas/métodos , Técnicas del Sistema de Dos Híbridos , Bacteriófago lambda/genética , ADN Bacteriano/genética , ARN Polimerasas Dirigidas por ADN/biosíntesis , ARN Polimerasas Dirigidas por ADN/genética , ARN Polimerasas Dirigidas por ADN/fisiología , Proteínas de Escherichia coli/biosíntesis , Proteínas de Escherichia coli/genética , Proteínas de Escherichia coli/fisiología , Escherichia coli/enzimología , Genes Reporteros/genética , Fosforilación , Plásmidos/biosíntesis , Plásmidos/genética , Regiones Promotoras Genéticas/genética , ARN Bacteriano/genética , Proteínas Recombinantes de Fusión/biosíntesis , Proteínas Recombinantes de Fusión/genética , Proteínas Recombinantes de Fusión/fisiología , Proteínas Represoras/biosíntesis , Proteínas Represoras/genética , Proteínas Represoras/fisiología , Transcripción Genética/genética , Transcripción Genética/fisiología , Proteínas Virales/biosíntesis , Proteínas Virales/genética , Proteínas Virales/fisiología , Proteínas Reguladoras y Accesorias Virales , beta-Galactosidasa/biosíntesis , beta-Lactamasas/biosíntesisRESUMEN
Background: Unpredictedpregnancy is an evolution of the concepts undesired and unplanned pregnancy. It is more common among vulnerable strata of our society and related to lack of education. Aim: To explore the prevalence and social concomitants of unpredicted pregnancy among young women. Material and Methods: Analysis of the databases of the Sixth National Youth Survey carried out by the Instituto Nacional de la Juventud in Chile during 2009. The universe corresponds to 7570 participants aged between 15 and 29 years, of both genders. Results: Unpredicted pregnancy occurred in 43% of sexually active surveyed women. It was more common among women with a lower educational level and those aged 15 to 24 years, especially during the onset of active sexual life. There was also an inverse relationship between the degree of education, the use of contraception and the age when sexual activity starts. Conclusions: Unpredicted pregnancy is frequent among teenagers and more common among less educated individuals. The frequency of use of contraception is associated in greater measure to the degree of education rather than the age of onset of sexual activity.
Asunto(s)
Adolescente , Adulto , Femenino , Humanos , Embarazo , Adulto Joven , Embarazo en Adolescencia/estadística & datos numéricos , Embarazo no Planeado , Distribución por Edad , Factores de Edad , Chile , Anticoncepción , Escolaridad , Conocimientos, Actitudes y Práctica en Salud , Factores SocioeconómicosRESUMEN
OBJETIVO: Estimar a prevalência de gravidez não planejada e verificar a associação com fatores sociodemográficos de mulheres cadastradas na ESF - Estratégia Saúde da Família, no subúrbio sanitário de Salvador - BA. MÉTODOS: Estudo de natureza quantitativa, exploratório, transversal, com amostra de 191 mulheres grávidas, estratificada por unidades de saúde. A gravidez foi categorizada em planejada e não planejada, e as características sociodemográficas constituíram variáveis independentes. A magnitude das associações foi obtida pela razão de prevalência e respectivos intervalos de confiança (95%), estimada pela regressão de Poisson, sendo o nível de significância estatística, 5% (p < 0,05). RESULTADOS: A prevalência de gravidez não planejada foi 66,5%; idade, situação conjugal, situação ocupacional e renda apresentaram diferenças proporcionais estatisticamente significantes com relação ao tipo de gravidez. Verificou-se associação positiva entre idade, situação conjugal e ocupação com gravidez não planejada. CONCLUSÕES: reafirma-se a associação entre gravidez não planejada e condições socioeconômicas, e a ESF parece não ter sido efetivo na garantia dos direitos reprodutivos das mulheres.
OBJECTIVE: To estimate the prevalence of unplanned pregnancy and verify its association with sociodemographic factors in women enrolled in the FHS - Family Health Strategy, in suburban sanitary Salvador - BA. METHODS: A quantitative, exploratory, cross-sectional study, with a sample of 191 pregnant women, stratified by health units. The pregnancy was categorized into planned and unplanned, and sociodemographic characteristics constituted the independent variables. The magnitude of the associations was obtained by the ratio of prevalence and confidence intervals (95%), estimated by Poisson regression, with the level of statistical significance, 5% (p < 0.05). RESULTS: The prevalence of unplanned pregnancy was 66.5%; age, marital status, occupational situation, and income exhibited statistically significant proportional differences with regard to type of pregnancy. There was a positive association between age, marital status and occupation with unplanned pregnancy. CONCLUSIONS: The results reaffirm the association between unplanned pregnancy and socioeconomic conditions, and the ESF appears to have been effective in ensuring the reproductive rights of women.
OBJETIVO: Estimar la prevalencia de embarazos no planificados y verificar la asociación con factores sociodemográficos de mujeres registradas en la ESF - Estrategia Salud de la Familia, en el suburbio sanitario de Salvador - BA. MÉTODOS: Estudio de naturaleza cuantitativa, exploratoria, transversal, realizado con una muestra de 191 mujeres embarazadas, estratificada por unidades de salud. El embarazo fue categorizado como planificado y no planificado, y las características sociodemográficas constituyeron variables independientes. La magnitud de las asociaciones fue obtenida por la razón de prevalencia y respectivos intervalos de confianza (95%), estimada por la regresión de Poisson, siendo el nivel de significancia estadística, 5% (p < 0,05). RESULTADOS: La prevalencia de embarazo no planificado fue de 66,5%; edad, situación conyugal, situación ocupacional e ingresos presentaron diferencias proporcionales estadísticamente significativas con relación al tipo de embarazo. Se verificó asociación positiva entre edad, situación conyugal y ocupación con embarazo no planificado. CONCLUSIONES: se reafirma la asociación entre embarazo no planificado y condiciones socioeconómicas, y la ESF parece no haber sido efectivo en la garantía de los derechos reproductivos de las mujeres.
Asunto(s)
Humanos , Femenino , Embarazo , Enfermería en Salud Comunitaria , Embarazo no Planeado , Planificación Familiar , Estrategias de Salud Nacionales , Estudios de Evaluación como Asunto , Brasil , Distribución de Poisson , Estudios Transversales , Factores Socioeconómicos , DemografíaRESUMEN
Objetivos. Estimar la prevalencia y determinar los factores asociados al intento de interrumpir el embarazo en mujeres con antecedente de embarazo. Material y métodos. Se realizó un estudio transversal durante el año 2006. La muestra incluyó a 1057 mujeres con antecedente de embarazo que habitaban en Pamplona Alta, seleccionadas a través del muestreo probabilístico sistemático. Se realizó análisis estadístico descriptivo e inferencial, incluyendo un modelo deregresión logística. Resultados. La prevalencia de la intención de interrumpir su embarazo fue 13,9 por ciento (IC99 por ciento: 11,1- 16,7). Al efectuarse un análisis multivariado, se encontró que los factores asociados fueron: embarazo no deseado (OR=5,7; IC: 1,9-16,7), la falta de atención prenatal (OR=4,7; IC: 1,8-12,2), la prostitución (OR=11,4; IC: 1,5-87,9), tener menos de 20 años (OR=2,9; IC: 1,1-7,9) y tener más de dos parejas (OR=3,3; IC: 1,1-10,2). Conclusiones. La prevalencia estimada del intento de interrumpir el embarazo en mujeres con antecedente de embarazo en una zona urbano marginal de Lima es baja si se compara al estimado nacional de abortos. Los factores asociados al intento de interrumpir el embarazo son: el embarazo no deseado, prostitución, tener menos de 20 años, tener más de dos parejas y la falta de atención prenatal.
Objectives. To estimate the prevalence for the attempts to stop pregnancy among women with history of previouspregnancies, and to determine the factors associated. Material and methods. A cross-sectional study was performed during 2006. Samples included 1057 women with background of pregnancy, living in Pamplona Alta, selected by a systematic random sampling. We applied descriptive and inferential statistics, including a logistic regression model. Results. The prevalence for the attempt to stop pregnancy was 13.9 per cent (99 per cent CI: 11.1-16.7). The factors associated identified by multivariate analysis were: Unwanted pregnancy (OR=5.7; CI: 1.9-16.7), lack of pre-natal care (OR=4.7; CI: 1.8-12.2), prostitution (OR=11.4; CI: 1.5-87.9), age below 20 years (OR=2.9; CI: 1.1-7.9), and having more than two partners (OR=3.3; CI: 1.1-10.2). Conclusions. The estimated prevalence for the attempt to stop pregnancy among women with history of previous pregnancies in a marginal suburban area from Lima was low when compared to the national estimated prevalence of abortion. The associated factors identified for the attempts to stop pregnancy are: unwanted pregnancy, prostitution, age below 20 years, having more than two partners and lack of pre-natal care.
Asunto(s)
Humanos , Femenino , Embarazo , Aborto , Embarazo no Deseado , Embarazo no Planeado , Epidemiología , Solicitantes de AbortoRESUMEN
OBJETIVO: Descrever a prevalência de maternidade e paternidade em adultos jovens e sua associação com variáveis perinatais, socioeconômicas e demográficas. MÉTODOS: Os participantes foram jovens com idade média de 23 anos, acompanhados em estudo de coorte desde o seu nascimento, em 1982, em Pelotas (RS) e entrevistados em 2004-5. Foram considerados elegíveis os jovens que referiram ter tido um ou mais filhos, nascidos vivos ou mortos. Dois questionários foram aplicados para coletar informações sobre saúde reprodutiva, dados socioeconômicos e demográficos. As variáveis independentes foram sexo e cor da pele, renda familiar em 1982 e 2004-5, mudança de renda, peso ao nascer do jovem e escolaridade aos 23 anos. Análises brutas e ajustadas foram realizadas por meio de regressão de Poisson para investigar os efeitos das variáveis independentes sobre a maternidade/paternidade na adolescência. RESULTADOS: De 4.297 jovens entrevistados, 1.373 (32 por cento) eram mães ou pais, dos quais 842 (19,6 por cento) haviam experimentado a maternidade/paternidade na adolescência...
OBJECTIVE: To describe the prevalence of maternity and paternity among subjects and its association with perinatal, socioeconomic and demographic variables. METHODS: The participants were youth, aged 23, on the average, accompanied in a cohort study since they were born, in 1982, in Pelotas (Southern Brazil) and interviewed in 2004-5. Those who were considered eligible referred having had one or more children, whether these were liveborns or stillborns. Data was collected on reproductive health as well as socioeconomic and demographic information, by means of two different instruments. The independent variables were sex and skin color, family income in 1982 and in 2004-5, changes in income, birth weight and educational level when aged 23 years old. Crude and adjusted analysis were conducted by means of Poisson regression so as to investigate the effects of the independent variables on maternity/paternity during adolescence. RESULTS: Among the 4,297 youth interviewed, 1,373 (32 percent) were parents and 842 (19.6 percent) of these had experienced maternity/paternity during their adolescence...
OBJETIVO: Describir la prevalencia de maternidad y paternidad en adultos jóvenes y su asociación con variables perinatales, socioeconómicas y demográficas. MÉTODOS: Los participantes fueron jóvenes con edad promedio de 23 años, acompañados en estudio de cohorte desde su nacimiento, en 1982, en Pelotas (Sur de Brasil) y entrevistados en 2004-5. Fueron considerados elegibles los jóvenes que señalaron haber tenido uno o más hijos, nacidos vivos o muertos. Dos cuestionarios fueron aplicados para colectar informaciones sobre salud reproductiva, datos socioeconómicos y demográficos. Las variables independientes fueron sexo y color de la piel, renta familiar en 1982 y 2004-5, cambio de renta, peso al nacer del joven y escolaridad a los 23 años. Los análisis brutos y ajustados fueron realizados por medio de regresión de Poisson para investigar los efectos de las variables independientes sobre la maternidad/paternidad en la adolescencia. RESULTADOS: De 4.297 jóvenes entrevistados, 1.373 (32 por ciento) eran madres o padres, de los cuales 842 (19,6 por ciento) habían experimentado la maternidad/paternidad en la adolescencia...
Asunto(s)
Adolescente , Femenino , Humanos , Masculino , Embarazo , Adulto Joven , Padre/estadística & datos numéricos , Madres/estadística & datos numéricos , Embarazo en Adolescencia/estadística & datos numéricos , Factores Socioeconómicos , Conducta del Adolescente , Peso al Nacer , Brasil , Estudios de Cohortes , Demografía , Escolaridad , Renta , Pigmentación de la Piel , Adulto JovenRESUMEN
OBJECTIVES: To determine whether contraceptive discontinuation is associated with pregnancies that are conceived earlier than desired (mistimed) or are not wanted at the time of conception (unwanted). METHODS: Data were obtained from the 2002 Guatemala National Maternal and Child Health Survey. Pregnancies within the three years prior to and at the time of the survey (April 1999-November 2002) were classified as either "intended," "mistimed," or "unwanted." The key independent variable was whether the woman had used contraception within 12 months of the pregnancy and, for those who had used it, the reason for discontinuation (either to get pregnant or for another reason). A multinomial logistic analysis was used to determine the degree of association of discontinuation with pregnancy intentions. RESULTS: One of every five mistimed pregnancies and one of every six unwanted pregnancies followed discontinuations that were for reasons other than to become pregnant (e.g., contraceptive failure, side effects, and health concerns). Discontinuations for reasons other than to become pregnant were shown to be positively and significantly associated with a reported mistimed pregnancy (coefficient = 2.15; standard error = 0.27) or unwanted pregnancy (2.68; 0.37) compared to an intended pregnancy. Pregnancies preceded by discontinuations for reasons other than to become pregnant were also more likely to be reported as mistimed or unwanted than pregnancies of women who were not using contraception during the year prior to pregnancy. CONCLUSIONS: There is a need to increase contraceptive continuation. Any program should include an increased effort to reduce contraceptive failure and better address the side effects and the health concerns that women have that can lead to discontinuation. Non-users who want to delay or limit births should also be identified and targeted for outreach in order to reduce unintended pregnancies.
OBJETIVOS: Determinar si la suspensión del uso de anticonceptivos (SUA) está asociada con embarazos concebidos antes de lo deseado (inoportunos) o no deseados. MÉTODOS: Se usaron los datos de la Encuesta Nacional de Salud Materna e Infantil en Guatemala de 2002. Los embarazos registrados entre los tres años previos a la encuesta (desde abril de 1999) y el final de la misma (noviembre de 2002) se clasificaron como deseados, inoportunos o no deseados. La variable independiente principal fue si la mujer había usado algún anticonceptivo en los 12 meses previos al embarazo y, en ese caso, la razón de la SUA (para lograr un embarazo u otra razón). Mediante el análisis logístico polinominal se determinó el grado de asociación entre la SUA y el tipo de embarazo resultante. RESULTADOS: Uno de cada cinco embarazos inoportunos y uno de cada seis embarazos no deseados sucedieron a la SUA por razones ajenas al deseo de un embarazo (por ejemplo, fallas o efectos secundarios del anticonceptivo, o consideraciones de salud). Se encontró una asociación directa y significativa entre la SUA por razones ajenas al deseo de quedar embarazada y los embarazos clasificados como inoportunos (coeficiente = 2,15; error estándar = 0,27) o no deseados (2,68; 0,37), en contraste con los embarazos deseados. Las mujeres que suspendieron el uso de anticonceptivos por razones ajenas al deseo de un embarazo presentaron una mayor probabilidad de considerar sus embarazos inoportunos o no deseados que las mujeres que no emplearon medios anticonceptivos en el año previo a su embarazo. CONCLUSIONES: Es necesario promover el uso continuado de los anticonceptivos. Los programas deben hacer un mayor esfuerzo para reducir las fallas de los anticonceptivos, informar mejor sobre los efectos secundarios y aclarar las preocupaciones sanitarias que puedan llevar a la SUE. A fin de reducir el número de embarazos no programados, se deben identificar y captar a las mujeres que no usan anticonceptivos y quieren demorar o evitar un embarazo.
Asunto(s)
Humanos , Femenino , Embarazo , Adolescente , Adulto , Anticoncepción , Embarazo no Deseado , GuatemalaRESUMEN
This investigation analyzed social and demographic characteristics of women having an unwanted or mistimed pregnancy (unintended pregnancies at the current time) in South America. A sample of 5135 women having had a normal non-malformed live-born infant were interviewed immediately postpartum at 18 hospitals participating in the Latin American Collaborative Study of Congenital Malformations (Spanish acronym: ECLAMC). Half (2568/5135 = 50%) reported that their pregnancies had been unintended, and, of those, 59.3% (1522/2568 = 59.3%) declared that they were trying to avoid conception. The latter group (n = 1522) was the main sample for this study. Patients were asked about their knowledge of when during the menstrual cycle conception is most likely to occur, their biomedical and social characteristics, the type of contraceptive methods used, their opinion of reasons for contraceptive failure, and their reasons for not using contraceptive methods. Among women with unintended pregnancies who attempted to avoid conception, only 61.6% were using contraceptive methods. Reasons given for not using contraceptives included health problems, lack of knowledge and lack of access to contraception. Women with unintended pregnancies who had not attempted to avoid conception were younger, often primigravid, less educated, and less knowledgeable concerning when during the cycle pregnancy is most likely to occur. Thus, reproductive health policies should be aimed at this target group.
PIP: This study analyzes the social and demographic characteristics of women having an unwanted or unintended pregnancy in South America between 1992 and 1994. The study was conducted among 5135 women who had a normal non-malformed live-born infant and were interviewed at 18 hospitals participating in the Latin American Collaborative Study of Congenital Malformations. Patients were asked about their knowledge of when conception is most likely to occur during the menstrual cycle, their biomedical and social characteristics, the type of contraceptive methods used, their opinion and reasons for contraceptive failure, and their reasons for failing to use contraceptive methods. Results indicate that 50% of the respondents had unintended pregnancies, and about 59% declared that they were trying to avoid conception. However, among women with unintended pregnancies who attempted to avoid conception, only 61.6% were using contraceptive methods. Reasons for failure to use contraceptives include health problems, lack of knowledge, and lack of access to contraception. Meanwhile, women with unintended pregnancies who had not attempted to avoid conception were younger, often primigravid, less educated, and less knowledgeable concerning the likelihood that pregnancy will occur during menstrual cycle. This study implies that reproductive health policies should be aimed at this target group.
Asunto(s)
Anticoncepción , Conocimiento , Ovulación , Factores de Edad , Escolaridad , Femenino , Humanos , Paridad , Embarazo , Factores de TiempoRESUMEN
PIP: This news brief presents the US President's wife's statement on the association between use of family planning and a decline in abortions worldwide. Hillary Rodham Clinton attended the Sixth Conference of Wives of Heads of State and Government of the Americas held in La Paz, Bolivia. The conference was suitably located in Bolivia, a country with the highest rates of maternal mortality in South America. Bolivia has responded by launching a national family planning campaign coordinated between government, nongovernmental, and medical organizations. Half of Bolivian women experience pregnancy and childbirth without the support of trained medical staff. Mortality from abortion complications account for about half of all maternal deaths in Bolivia. Voluntary family planning workers teach women about the benefits of child spacing, breast feeding, nutrition, prenatal and postpartum care, and safe deliveries. Bolivia has succeeded in increasing its contraceptive use rates and decreasing the number of safe and unsafe abortions. Bolivia's program effort was supported by USAID. USAID provided technical assistance and funds for the establishment of a network of primary health care clinics. Mrs. Clinton visited one such clinic in a poor neighborhood in La Paz, which in its first six months of operation provided 2200 consultations, delivered 200 babies, registered 700 new family planning users, and immunized 2500 children. Clinics such as this one will be affected by the US Congress's harsh cuts in aid, which reduce funding by 35% and delay program funding by 9 months. These US government cuts in foreign aid are expected to result in an additional 1.6 million abortions, over 8000 maternal deaths, and 134,000 infant deaths in developing countries. An investment in population assistance represents a sensible, cost-effective, and long-term strategy for improving women's health, strengthening families, and reducing abortion.^ieng
Asunto(s)
Aborto Inducido , Congresos como Asunto , Liderazgo , Bienestar Materno , Embarazo , Medicina Reproductiva , Cambio Social , Américas , Bolivia , Comunicación , Demografía , Países Desarrollados , Países en Desarrollo , Servicios de Planificación Familiar , Fertilidad , Salud , Conocimientos, Actitudes y Práctica en Salud , América Latina , América del Norte , Población , Dinámica Poblacional , Conducta Sexual , América del Sur , Estados UnidosRESUMEN
PIP: A report published in 1995 by the Population Council described the impact of the quality of family planning services on the incidence of unplanned pregnancy in Peru. This report followed a 1994 study that assessed the impact of quality on contraceptive usage by linking data from Peru's 1991-92 Demographic and Health Survey (DHS) and a 1992 Peru Situational Analysis study of the status of family planning (FP) services at 3000 individual service delivery points. The 1995 study added data from a follow-up survey of a sample of the DHS respondents. The 1994 study used an innovative quality of care index that measured the quality of FP services available in a geographic area to women with partners living nearby. This index was then assigned to every woman in the area and correlated with her use of modern contraceptives. The analysis revealed that availability of high-quality FP services greatly increased the number of women using modern contraception. The 1995 study analyzed the impact of quality of care on rates of unintended pregnancy and found that the percentage of unwanted births was significantly higher in areas with low-quality FP services. The researchers note that these results only hint at a relationship between quality of care and reproductive behavior and that the findings should be interpreted conservatively. However, the studies support the importance of investing in quality FP care.^ieng