RESUMEN
The knowledge about how different subsystems participate and interplay in sensorimotor control is fundamental to understand motor deficits associated with CNS injury and movement recovery. The role of corticospinal (CS) and rubrospinal (RS) projections in motor control has been extensively studied and compared, and it is clear that both systems are important for skilled movement. However, during phylogeny, the emerging cerebral cortex took a higher hierarchical role controlling rubro-cerebellar circuits. Here, we present anatomical, neurophysiological, and behavioral evidence suggesting that both systems modulate complex segmental neuronal networks in a parallel way, which is important for sensorimotor integration at spinal cord level. We also highlight that, although specializations exist, both systems could be complementary and potentially subserve motor recovery associated with CNS damage.
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ABSTRACT Transaxonal degenerations result from neuronal death or the interruption of synaptic connections among neuronal structures. These degenerations are not common but may be recognized by conventional magnetic resonance imaging. Objective: The learning objectives of this review include recognition of the imaging characteristics of transaxonal degenerations involving cerebellar connections, the identification of potential encephalic lesions that can lead to these degenerations and correlation of the clinical manifestations with imaging findings that reflect this involvement. Methods: In this report, we review the neuroanatomical knowledge that provides a basis for identifying potential lesions that can result in these degenerations involving cerebellar structures. Results: Hypertrophic olivary degeneration results from an injury that interrupts any of the components of the Guillain-Mollaret triangle. In this work, we describe cases of lesions in the dentate nucleus and central tegmental tract. The crossed cerebellar diaschisis presents specific imaging findings and clinical correlations associated with its acute and chronic phases. The Wallerian degeneration of the middle cerebellar peduncle is illustrated by fiber injury of the pontine cerebellar tracts. A T2-hyperintensity in the dentate nucleus due to a thalamic acute lesion (in ventral lateral nuclei) is also described. Each condition described here is documented by MRI images and is accompanied by teaching points and an anatomical review of the pathways involved. Conclusion: Neurologists and radiologists need to become familiar with the diagnosis of these conditions since their presentations are peculiar and often subtle, and can easily be misdiagnosed as ischemic events, degenerative disease, demyelinating disease or even tumors.
RESUMO Degenerações transaxonais resultam da morte neuronal ou da interrupção de conexões sinápticas entre estruturas neurais. Essas degenerações não são comuns, mas podem ser reconhecidas por imagens de ressonância magnética convencional. Objetivo: Os objetivos de aprendizado desta revisão incluem o reconhecimento das características de imagem de degenerações transaxonais envolvendo conexões cerebelares, a identificação de possíveis lesões encefálicas que podem levar a essas degenerações e a correlação das manifestações clínicas com os achados de imagem que refletem esse envolvimento. Métodos: Neste artigo, revisamos conhecimentos neuroanatômicos que fornecem a base para identificar possíveis lesões que podem resultar nessas degenerações envolvendo estruturas cerebelares. Resultados: A degeneração olivar hipertrófica resulta de uma lesão que interrompe algum dos componentes do triângulo de Guillain-Mollaret. Neste trabalho, descrevemos casos de lesões no núcleo denteado e no trato tegmentar central. A diásquise cerebelar cruzada apresenta achados de imagem específicos e correlações clínicas associadas às suas fases aguda e crônica. A degeneração walleriana dos pedúnculos cerebelares médios é ilustrada pela lesão dos tratos pontino-cerebelares. Uma hiperintensidade em T2 do núcleo denteado devido a uma lesão talâmica aguda (no núcleo ventrolateral) também é descrita. Cada condição aqui descrita é documentada por imagens de ressonância magnética e é acompanhada por pontos didáticos e uma revisão anatômica das vias envolvidas. Conclusão: Neurologistas e radiologistas precisam estar familiarizados com o diagnóstico dessas condições, uma vez que suas apresentações são peculiares e frequentemente sutis, e podem ser facilmente equivocadamente diagnosticadas como lesões isquêmicas, doenças degenerativas, desmielinizantes, ou mesmo tumorais.