RESUMEN
INTRODUCTION: Tourette's Syndrome (TS) is a neurodevelopmental disorder characterized by motor and / or vocal tics for more than 12 months. TS affects about 0.8% of pediatric patients and is associated with great functional impairment and psychological distress. The present study aims to list and compare the effectiveness of therapies used in children and young people with TS. METHODS: PubMed / MEDLINE, Cochrane Library, ScienceDirect, SciELO and Lilacs were used from September 2020 to April 2021 to search for randomized clinical trials with pharmacological, behavioral, physical or alternative interventions for tics in children and young people with ST. RESULTS: 13 clinical trials were included, of which six pharmacological, six behavioral and one of other conformation. The global score on the Yale Global Tic Severity Scale showed evidence in favor of Habit Reversal Training (HRT) and Comprehensive Behavioral Intervention for Tics (CBIT). Evidence from two studies suggests that antipsychotic medications improve tic scores. Evidence from other interventions has shown no conclusive benefit. CONCLUSIONS: The present study identified benefits with the use of antipsychotics. The study also found that HRT and CBIT showed improvement in reducing the severity of tics, in addition to not having any adverse effects. These therapies showed significant clinical improvement, but there is no comparison between the use of these isolated approaches in relation to their use associated with medications. In view of the different forms of therapy, further studies are needed to identify the effectiveness and the profile of adverse effects of these interventions.
INTRODUÇÃO: A Síndrome de Tourette (ST) é um distúrbio do neurodesenvolvimento caracterizado por tiques motores e/ou vocais por mais de 12 meses. A ST afeta cerca de 0,8% dos pacientes pediátricos e associa-se a grande comprometimento funcional e sofrimento psíquico. O presente estudo tem como objetivo listar e comparar a eficácia das terapias utilizadas em crianças e jovens com ST. MÉTODOS: PubMed/MEDLINE, Cochrane Library, ScienceDirect, SciELO e Lilacs foram usados desde setembro de 2020 até abril de 2021 para a busca de ensaios clínicos randomizados com intervenções farmacológicas, comportamentais, físicas ou alternativas para tiques em crianças e jovens com ST. RESULTADOS: 13 ensaios clínicos foram incluídos, dos quais seis farmacológicos, seis comportamentais e um de outra conformação. A pontuação global na Yale Global Tic Severity Scale, apresentou evidências a favor do Treinamento de Reversão de Hábito (TRH) e Intervenção Comportamental Abrangente para Tiques (ICAT). As evidências de dois estudos sugerem que medicamentos antipsicóticos melhoram os escores de tiques. Evidências de outras intervenções não mostraram nenhum benefício conclusivo. CONCLUSÕES: O presente estudo identificou benefícios com o uso do antipsicóticos. O estudo também identificou que a TRH e a ICAT apresentaram melhora na redução da gravidade dos tiques, além de não apresentarem efeitos adversos. Essas terapias mostraram importante melhora clínica, mas não há comparação entre o uso dessas abordagens isoladas em relação ao seu uso associado com medicamentos. Diante das diferentes formas de terapia, mais estudos são necessários para identificar a eficácia e o perfil de efeitos adversos dessas intervenções.
Asunto(s)
Humanos , Niño , Adolescente , Trastornos de Tic/terapia , Terapia Conductista , Síndrome de Tourette/diagnóstico , Síndrome de Tourette/tratamiento farmacológico , Placebos , Antipsicóticos/farmacología , Resultado del Tratamiento , Aripiprazol/farmacologíaRESUMEN
OBJECTIVE: To assess the efficacy of electroconvulsive therapy (ECT) in DSM-5 obsessive-compulsive-related disorders (OCRDs) and conditions subsumed under an "extended" OCD spectrum, including tic disorders and self-injurious behaviors. DATA SOURCES: A systematic search of the MEDLINE, Web of Science, Scopus, and LILACS databases and other sources was performed between June 6 and July 2, 2017. Search terms included (Autis*) AND (ECT OR electroconvulsive), (Self-injur*) AND (ECT OR electroconvulsive), (Tic* OR Tourette) AND (ECT OR electroconvulsive), (Body Dysmorphic Disorder OR Dysmorphophobi*) AND (ECT OR electroconvulsive), (Hoard*) AND (ECT OR electroconvulsive), (Trichotillomani*) AND (ECT OR electroconvulsive), (Skin Picking OR Excoriation) AND (ECT OR electroconvulsive), (Grooming) AND (ECT OR electroconvulsive), (Kleptomani*) AND (ECT OR electroconvulsive), and (Pyromani*) AND (ECT OR electroconvulsive). No search restrictions (ie, date, language, or document type) were used. STUDY SELECTION: Fifty-two records that described the individual responses of OCRDs to ECT (involving 69 patients) were selected. DATA EXTRACTION: Clinical data and responses of individual cases were recorded. Data from responders were compared to nonresponders. RESULTS: All records were case reports or case series; there were no randomized controlled trials. Of the 69 OCRD participants who had undergone ECT, a positive response was reported in 73.4% of the cases (including 44.0% of the BDD, 74.1% of the tic disorder, and 85.7% of the self-injurious behavior patients). At follow-up, the majority of responders who had abstained from further ECT had experienced relapse. However, a positive response was obtained in all participants who received a new course of ECT. Patients who responded positively to ECT were likely to report previous unsuccessful treatment with antipsychotics (P < .001) and antidepressants (P = .007). CONCLUSIONS: The finding that more than 70% of the reviewed cases showed some response to ECT should not be considered unequivocal evidence of its efficacy in OCRDs. The available evidence suggests that a randomized controlled trial of ECT in OCRDs may be warranted, particularly in severe tic disorders and self-injurious behaviors.
Asunto(s)
Terapia Electroconvulsiva , Trastorno Obsesivo Compulsivo/terapia , Conducta Autodestructiva/terapia , Trastornos de Tic/terapia , HumanosRESUMEN
The phenomenology of Tourette syndrome is complex. Although overt motor and vocal tics are the defining features of Tourette syndrome, many individuals report experiencing sensory "urges," which are often difficult to describe. The natural history of this condition is also variable, with some individuals experiencing a marked reduction in tics by the end of the second decade of life while others go on to have a lifelong condition. The aim of this thesis was three-fold: (1) to develop a valid and reliable clinical rating instrument; (2) to investigate the sensory phenomena associated with Tourette syndrome; and (3) to document the course of tic severity over the course of the first two decades of life. Each of these three studies involved groups of patients with Tourette syndrome or a chronic tic disorder and each of these studies has been published in a peer-reviewed journal. The Yale Global Tic Severity Scale (YGTSS) has excellent psychometric properties that have been independently replicated. It has also emerged as the most widely used clinician-rated tic severity scale in randomized clinical trials around the world. Sensory phenomena, particularly premonitory urges, are commonly reported among individuals with Tourette syndrome by the age of 10 years. There is considerable overlap with the sensory phenomena described by individuals with Obsessive-Compulsive Disorder. Tics usually have their onset in the first decade of life. They then follow a waxing and waning course and a changing repertoire of tics. As documented in the third study, for a majority of patients the period of worst tic severity usually falls between the ages of 7 and 15 years of age, after which tic severity gradually declines. This falloff in tic symptoms is consistent with available epidemiological data that indicate a much lower prevalence of Tourette syndrome among adults than children. This decline in tic severity has been confirmed in subsequent studies...
A fenomenologia da síndrome de Tourette (ST) é complexa. Apesar de tiques motores e vocais serem as características definidoras da síndrome, muitas pessoas relatam ter urgências premonitórias (fenômenos sensoriais) de difícil descrição. A história natural da ST também é variável, com alguns indivíduos que experimentam uma redução acentuada nos tiques até o final da segunda década de vida, enquanto outros permanecem com sintomas ao longo de toda a vida adulta. Os objetivos principais desta tese são três: (1) desenvolver um instrumento de avaliação clínica com boa validade e confiabilidade para ST; (2) investigar os fenômenos sensoriais (FS) associados a ST; e (3) documentar o curso da gravidade dos tiques durante as duas primeiras décadas de vida. Para atingir esses objetivos incluíram-se grupos de pacientes clinicamente bem caracterizados e de artigos científicos publicados em periódicos internacionais de alto impacto. A Escala de Gravidade Global de tiques de Yale (YGTSS) apresentou excelentes propriedades psicométricas, o que foi replicado em estudos independentes. Também emergiu como a escala de gravidade mais utilizada em ensaios clínicos randomizados para ST em todo o mundo. Os FS, particularmente urgências premonitórias, são comumente relatados entre os indivíduos com ST com a partir da idade de 10 anos. Há uma sobreposição considerável com os FS descritos por indivíduos com Transtorno Obsessivo- Compulsivo (TOC). Os tiques costumam ter seu início na primeira década de vida e, então, seguem um curso flutuante com mudança do seu repertório. Conforme documentado no terceiro estudo, para a maioria dos pacientes, o período de pior gravidade dos tiques ocorre geralmente entre 7 e 15 anos de idade, após o qual a gravidade declina gradualmente. Esta queda dos sintomas de tiques é consistente com os dados epidemiológicos disponíveis que indicam uma prevalência muito menor de ST entre adultos do que crianças. Em resumo, há um esforço para incremento...
Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Niño , Adolescente , Adulto Joven , Persona de Mediana Edad , Síndrome de Tourette/complicaciones , Síndrome de Tourette/diagnóstico , Síndrome de Tourette/fisiopatología , Síndrome de Tourette/psicología , Síndrome de Tourette/terapia , Trastornos de Tic/complicaciones , Trastornos de Tic/diagnóstico , Trastornos de Tic/fisiopatología , Trastornos de Tic/terapia , Factores de Edad , Historia Natural de las EnfermedadesRESUMEN
El Síndrome de Tourette es un trastorno frecuente en niños y adolescentes, y cada vez más reconocido en nuestro medio. Tiene una asociación establecida con otras comorbilidades como el síndrome de déficit atencional y el trastorno obsesivo compulsivo. En esta revisión se analizan nuevos avances en la comprensión de su fisiopatología y las nuevas alternativas terapéuticas disponibles.
Asunto(s)
Humanos , Síndrome de Tourette/fisiopatología , Síndrome de Tourette/terapia , Tics/clasificación , Trastornos de Tic/tratamiento farmacológico , Trastornos de Tic/terapiaRESUMEN
Se presentan cinco casos de espasmo hemifacial y neuralgia trigeminal, ipsilateral y concomitante conocido como tic convulsivo doloroso. Todos los pacientes fueron tratados por intervención quirúrgica de invasión mínima, la microcraniectomía asterional. Esta solucionó ambos problemas en el mismo procedimiento. La rareza de esta entidad justifica su plublicación
Asunto(s)
Persona de Mediana Edad , Humanos , Animales , Masculino , Femenino , Craneotomía/métodos , Neuralgia Facial/terapia , Neuralgia del Trigémino/terapia , Dolor/fisiopatología , Procedimientos Quirúrgicos Operativos , Trastornos de Tic/terapiaRESUMEN
Los tics en la infancia constituyen una manifestación patológica muy frecuente. Son movimientos involuntarios, sin finalidad concreta y favorecidos pro factores emocionales. Existen tres grupos importantes que deben ser conocidos: tics transitorios, tics motores crónicos y tics múltiples o síndrome de Gilles de la Tourette. Los criterioe diagnósticos de los tics crónicos múltiples han variado con el transcurso de los años, hasta llegar a simplificarse por motivos de mayor conocimiento etiopatogénico. Es un síndrome con una incidencia relativamente frecuente. En este artículo se hace hincapié en el núcleo patológico obsesión-compulsivo, formas monosintomáticas y en la etiopatogenia orgánica del síndrome. Se citan las nuevas investigaciones con unas perspectivas de futuro apasionantes
Asunto(s)
Humanos , Preescolar , Niño , Diagnóstico Diferencial , Síndrome de Tourette/diagnóstico , Trastornos de Tic/diagnóstico , Quimioterapia , Síndrome de Tourette/fisiopatología , Síndrome de Tourette/historia , Trastornos de Tic/clasificación , Trastornos de Tic/fisiopatología , Trastornos de Tic/terapiaRESUMEN
El diagnóstico diferencial de los tics se plantea en las etapas primeras del tic transitorio del niño y de la Enfermedad de Gilles de la Tourette dada su similitud clínica al inicio. La evolución con la remisión habitual y en definitiva total de las primeras y la asociación de nuevos síntomas algunos de ellos específicos como la coprolalia en las segundas permite aclarar el diagnóstico. A pesar de la preocupación familiar el tic transitorio benigno del niño no debe ser tratado a menos que sea intenso. En la enfermedad de los tics cuando la disquinesia es de grado leve no debe medicarse; si la intensidad es moderada puede iniciarse tratamento con clonazepam pero en los grados mediano e intenso es imperativo emplear tratamiento específico para evitar la importante repercusión social tanto del tic como de la coprolalia, que ocasionarán trastornos emocionales importantes con depresión psíquica y aislamiento. Si bien el haloperidol ha sido empleado como primera opción dada su eficacia, consideramos que debido a sus frecuentes, variados e importantes efectos adversos, deben utilizarse inicialmente otros fármacos de similar potencia antidisquinética y de mejor tolerancia. Proponemos en primera instancia el uso del triapride, antidisquinético específico con escasa capacidad parkinsonígena y que no induce disquinesias; si su efecto terapéutico no es suficiente creemos conveniente la administración de pimozide o flufenazina que poseen similar eficacia a la del haloperidol con mejor tolerancia. Además del uso de...(AU)
Asunto(s)
Preescolar , Niño , Adolescente , Humanos , Síndrome de Tourette/terapia , Trastornos de Tic/terapia , Diagnóstico Diferencial , Síndrome de Tourette/diagnóstico , Quimioterapia Combinada , Trastornos de Tic/diagnósticoRESUMEN
El diagnóstico diferencial de los tics se plantea en las etapas primeras del tic transitorio del niño y de la Enfermedad de Gilles de la Tourette dada su similitud clínica al inicio. La evolución con la remisión habitual y en definitiva total de las primeras y la asociación de nuevos síntomas algunos de ellos específicos como la coprolalia en las segundas permite aclarar el diagnóstico. A pesar de la preocupación familiar el tic transitorio benigno del niño no debe ser tratado a menos que sea intenso. En la enfermedad de los tics cuando la disquinesia es de grado leve no debe medicarse; si la intensidad es moderada puede iniciarse tratamento con clonazepam pero en los grados mediano e intenso es imperativo emplear tratamiento específico para evitar la importante repercusión social tanto del tic como de la coprolalia, que ocasionarán trastornos emocionales importantes con depresión psíquica y aislamiento. Si bien el haloperidol ha sido empleado como primera opción dada su eficacia, consideramos que debido a sus frecuentes, variados e importantes efectos adversos, deben utilizarse inicialmente otros fármacos de similar potencia antidisquinética y de mejor tolerancia. Proponemos en primera instancia el uso del triapride, antidisquinético específico con escasa capacidad parkinsonígena y que no induce disquinesias; si su efecto terapéutico no es suficiente creemos conveniente la administración de pimozide o flufenazina que poseen similar eficacia a la del haloperidol con mejor tolerancia. Además del uso de...