RESUMEN
Feline Immunodeficiency Virus (FIV) and Feline Leukemia Virus (FeLV) are important etiologic agents of immunosuppressive diseases in felines. The objective of the present study was to determine the prevalence of these retroviruses in domestic cats in Fortaleza, Ceará and the epidemiological factors associated with these infections. Between 2015 and 2016, 138 blood samples were collected and tested for FIV and FeLV by the enzyme immunoadsorption assay (ELISA). Parameters such as breed, gender, age, reproductive status, multi-cat environment, outdoor access and clinical manifestations were evaluated. The results showed that 12.32% were positive for FIV, 5.80% for FeLV and 1.45% for co-infection (FIV/FeLV). FIV+ animals were mostly mixed breed, neutered male adult cats, with indoor lifestyle and living in a multi-cat household. The most common clinical manifestation observed was disorders of the oral cavity. Factors found to increase the risk for FeLV seropositivity include mixed breed, young, spayed female cats, indoor lifestyle living in a multi-cat household were the most common epidemiological factors observed. The most common clinical manifestation was anorexia and apathy. The prevalence of these viruses were relatively high, compared with other region of Brazil. This study demonstrated that mixed breed, castrated, multi-cat environment and indoor lifestyle animals are of greater relevance for FIV and FeLV infection diseases. Factors related to cat demographics and health such as age, sex and type of household are important predictors for seropositive status to FeLV or FIV in Fortaleza. High prevalence of FeLV or FIV observed in our study is of concern, in view of the immunosuppressive potential of the two pathogens.(AU)
O Vírus da Imunodeficiência Felina (FIV) e o Vírus da Leucemia Felina (FeLV) são importantes agentes etiológicos de doenças imunossupressoras em felinos. O objetivo do presente estudo foi determinar a prevalência desses retrovírus em gatos domésticos em Fortaleza, Ceará e os fatores epidemiológicos associados a essas infecções. Entre 2015 e 2016, foram coletadas 138 amostras de sangue e testadas para FIV e FeLV pelo ensaio de imunoadsorção enzimática (ELISA). Parâmetros como raça, gênero, idade, estado reprodutivo, ambiente com vários gatos, acesso ao ar livre e manifestações clínicas foram avaliados. Os resultados mostraram que 12,32% foram positivos para o FIV, 5,80% para o FeLV e 1,45% para a co-infecção (FIV/FeLV). Os animais FIV+ eram na sua maioria gatos machos castrados, adultos, de raça mista, com estilo de vida dentro de casa e vivendo em um ambiente com vários gatos. A manifestação clínica mais comum observada foi distúrbios da cavidade oral. Os fatores encontrados que aumentam o risco de soropositividade para FeLV incluem gatas fêmeas castradas, jovens, de raça mista, com estilo de vida dentro de casa e vivendo em um ambiente com vários gatos, foram os fatores epidemiológicos mais comuns observados. A manifestação clínica mais comum foi anorexia e apatia. A prevalência desses vírus foi relativamente alta em comparação com outras regiões do Brasil. Este estudo demonstrou que os animais de raça mista, castrados, vivendo em um ambiente com vários gatos e estilo de vida dentro de casa são de maior relevância para as doenças infecciosas por FIV e FeLV. Fatores relacionados à demografia e à saúde do gato, como idade, sexo e tipo de domicílio, são importantes preditores do estado soropositivo para FeLV ou FIV em Fortaleza. A alta prevalência de FeLV ou FIV observada em nosso estudo é preocupante, tendo em vista o potencial imunossupressor dos dois patógenos.(AU)
Asunto(s)
Animales , Gatos , Gatos/inmunología , Estudios Seroepidemiológicos , Virus de la Inmunodeficiencia Felina/patogenicidad , RetroviridaeRESUMEN
Feline Immunodeficiency Virus (FIV) and Feline Leukemia Virus (FeLV) are important etiologic agents of immunosuppressive diseases in felines. The objective of the present study was to determine the prevalence of these retroviruses in domestic cats in Fortaleza, Ceará and the epidemiological factors associated with these infections. Between 2015 and 2016, 138 blood samples were collected and tested for FIV and FeLV by the enzyme immunoadsorption assay (ELISA). Parameters such as breed, gender, age, reproductive status, multi-cat environment, outdoor access and clinical manifestations were evaluated. The results showed that 12.32% were positive for FIV, 5.80% for FeLV and 1.45% for co-infection (FIV/FeLV). FIV+ animals were mostly mixed breed, neutered male adult cats, with indoor lifestyle and living in a multi-cat household. The most common clinical manifestation observed was disorders of the oral cavity. Factors found to increase the risk for FeLV seropositivity include mixed breed, young, spayed female cats, indoor lifestyle living in a multi-cat household were the most common epidemiological factors observed. The most common clinical manifestation was anorexia and apathy. The prevalence of these viruses were relatively high, compared with other region of Brazil. This study demonstrated that mixed breed, castrated, multi-cat environment and indoor lifestyle animals are of greater relevance for FIV and FeLV infection diseases. Factors related to cat demographics and health such as age, sex and type of household are important predictors for seropositive status to FeLV or FIV in Fortaleza. High prevalence of FeLV or FIV observed in our study is of concern, in view of the immunosuppressive potential of the two pathogens.(AU)
O Vírus da Imunodeficiência Felina (FIV) e o Vírus da Leucemia Felina (FeLV) são importantes agentes etiológicos de doenças imunossupressoras em felinos. O objetivo do presente estudo foi determinar a prevalência desses retrovírus em gatos domésticos em Fortaleza, Ceará e os fatores epidemiológicos associados a essas infecções. Entre 2015 e 2016, foram coletadas 138 amostras de sangue e testadas para FIV e FeLV pelo ensaio de imunoadsorção enzimática (ELISA). Parâmetros como raça, gênero, idade, estado reprodutivo, ambiente com vários gatos, acesso ao ar livre e manifestações clínicas foram avaliados. Os resultados mostraram que 12,32% foram positivos para o FIV, 5,80% para o FeLV e 1,45% para a co-infecção (FIV/FeLV). Os animais FIV+ eram na sua maioria gatos machos castrados, adultos, de raça mista, com estilo de vida dentro de casa e vivendo em um ambiente com vários gatos. A manifestação clínica mais comum observada foi distúrbios da cavidade oral. Os fatores encontrados que aumentam o risco de soropositividade para FeLV incluem gatas fêmeas castradas, jovens, de raça mista, com estilo de vida dentro de casa e vivendo em um ambiente com vários gatos, foram os fatores epidemiológicos mais comuns observados. A manifestação clínica mais comum foi anorexia e apatia. A prevalência desses vírus foi relativamente alta em comparação com outras regiões do Brasil. Este estudo demonstrou que os animais de raça mista, castrados, vivendo em um ambiente com vários gatos e estilo de vida dentro de casa são de maior relevância para as doenças infecciosas por FIV e FeLV. Fatores relacionados à demografia e à saúde do gato, como idade, sexo e tipo de domicílio, são importantes preditores do estado soropositivo para FeLV ou FIV em Fortaleza. A alta prevalência de FeLV ou FIV observada em nosso estudo é preocupante, tendo em vista o potencial imunossupressor dos dois patógenos.(AU)
Asunto(s)
Animales , Gatos , Gatos/inmunología , Estudios Seroepidemiológicos , Virus de la Inmunodeficiencia Felina/patogenicidad , RetroviridaeRESUMEN
Feline chronic gingivostomatitis (FCGS) is a challenge for the veterinary practitioner since its etiology and treatments are still undefined. The present paper investigated the role of the feline immunodeficiency virus (FIV) in the severity of the FCGS. Oral mucosal biopsies obtained from 19 cats with FCGS were divided into two groups according to their FIV serology status. Later, the clinical lesion score was correlated with the histopathological grade of FCGS lesions and the degree of immunostaining in both groups. Most of the animals had significant histological changes; however, no correlation with FIV immunostaining intensity was observed. It was concluded that the presence of FIV infection or the animal's seropositivity status does not seem to interfere with the severity of clinical signs nor the degree of histopathological changes when compared to the seronegative group.(AU)
A gengivoestomatite crônica felina (FCGS) é um desafio para o veterinário, uma vez que a sua etiologia e tratamentos permanecem indefinidos. O presente trabalho investigou o papel do vírus da imunodeficiência felina (FIV) na gravidade do FCGS. Biópsias da mucosa oral de 19 gatos com FCGS foram divididas em dois grupos de acordo com o status sorológico de FIV. Mais tarde, o escore de lesão clínica foi correlacionado com o grau histopatológico das lesões FCGS e o grau de imunocoloração em ambos os grupos. A maioria dos animais apresentou alterações histológicas significativas, porém não foi observada correlação com a intensidade de imunocoloração para FIV. Concluiu-se que a presença de infecção por FIV ou o estado soropositivo dos animais não parece interferir com a gravidade dos sinais clínicos nem com o grau de alterações histopatológicas quando comparado ao grupo soronegativo.(AU)
Asunto(s)
Animales , Gatos , Pruebas Serológicas/veterinaria , Virus de la Inmunodeficiencia Felina/patogenicidad , Gingivitis Ulcerosa Necrotizante/veterinaria , Glositis/veterinariaRESUMEN
Feline chronic gingivostomatitis (FCGS) is a challenge for the veterinary practitioner since its etiology and treatments are still undefined. The present paper investigated the role of the feline immunodeficiency virus (FIV) in the severity of the FCGS. Oral mucosal biopsies obtained from 19 cats with FCGS were divided into two groups according to their FIV serology status. Later, the clinical lesion score was correlated with the histopathological grade of FCGS lesions and the degree of immunostaining in both groups. Most of the animals had significant histological changes; however, no correlation with FIV immunostaining intensity was observed. It was concluded that the presence of FIV infection or the animal's seropositivity status does not seem to interfere with the severity of clinical signs nor the degree of histopathological changes when compared to the seronegative group.(AU)
A gengivoestomatite crônica felina (FCGS) é um desafio para o veterinário, uma vez que a sua etiologia e tratamentos permanecem indefinidos. O presente trabalho investigou o papel do vírus da imunodeficiência felina (FIV) na gravidade do FCGS. Biópsias da mucosa oral de 19 gatos com FCGS foram divididas em dois grupos de acordo com o status sorológico de FIV. Mais tarde, o escore de lesão clínica foi correlacionado com o grau histopatológico das lesões FCGS e o grau de imunocoloração em ambos os grupos. A maioria dos animais apresentou alterações histológicas significativas, porém não foi observada correlação com a intensidade de imunocoloração para FIV. Concluiu-se que a presença de infecção por FIV ou o estado soropositivo dos animais não parece interferir com a gravidade dos sinais clínicos nem com o grau de alterações histopatológicas quando comparado ao grupo soronegativo.(AU)
Asunto(s)
Animales , Gatos , Pruebas Serológicas/veterinaria , Virus de la Inmunodeficiencia Felina/patogenicidad , Gingivitis Ulcerosa Necrotizante/veterinaria , Glositis/veterinariaRESUMEN
Apolipoprotein B mRNA-editing enzyme catalytic polypeptide-like 3 (APOBEC3; A3) proteins comprise an important family of restriction factors that produce hypermutations on proviral DNA and are able to limit virus replication. Vif, an accessory protein present in almost all lentiviruses, counteracts the antiviral A3 activity. Seven haplotypes of APOBEC3Z3 (A3Z3) were described in domestic cats (hap Iâ»VII), and in-vitro studies have demonstrated that these proteins reduce infectivity of vif-defective feline immunodeficiency virus (FIV). Moreover, hap V is resistant to vif-mediated degradation. However, studies on the effect of A3Z3 in FIV-infected cats have not been developed. Here, the correlation between APOBEC A3Z3 haplotypes in domestic cats and the frequency of hypermutations in the FIV vif and env genes were assessed in a retrospective cohort study with 30 blood samples collected between 2012 and 2016 from naturally FIV-infected cats in Brazil. The vif and env sequences were analyzed and displayed low or undetectable levels of hypermutations, and could not be associated with any specific A3Z3 haplotype.
Asunto(s)
Citidina Desaminasa/genética , Síndrome de Inmunodeficiencia Adquirida del Felino/sangre , Productos del Gen vif/genética , Genes env , Virus de la Inmunodeficiencia Felina/genética , Mutación , Animales , Brasil , Gatos/genética , Síndrome de Inmunodeficiencia Adquirida del Felino/virología , Haplotipos , Virus de la Inmunodeficiencia Felina/patogenicidad , Provirus/genética , Estudios Retrospectivos , Virión/genética , Replicación ViralRESUMEN
This search aimed to investigate FIV and FeLV infections in domestic cats, analysing the epidemiological profile of the disease as well as additional infection with Leishmania sp. We evaluated 88 domestic cats for the presence of FIV, FeLV and Leishmania sp. infection. Eleven (12.5%) cats were positive for FIV infection, four (4.5%) were positive for FeLV, and two were co-infected. However, none was infected with Leishmania sp. The prevalence for FIV infection was higher than FeLV, and those observed in other regions, but no factor was associated with the infection by FIV and FeLV in this study.(AU)
Esta pesquisa teve o objetivo de investigar a infecção em gatos domésticos por FIV e FeLV, analisando o perfil epidemiológico destas doenças, assim como a infecção por Leishmania sp. Oitenta e oito gatos domésticos foram avaliados pesquisando a infecção por FIV, FeLV e Leishmania sp. Onze (12,5%) gatos foram positivos para infecção por FIV, quatro (4,5%) para FeLV, e dois gatos apresentaram co-infecção pelos dois vírus. Entretanto, nenhum gato doméstico apresentou infecção por Leishmania sp. A prevalência da infecção para FIV foi maior que a observada para FeLV, e que a observada em outras regiões, mas nenhum fator teve associação à infecção neste estudo.(AU)
Asunto(s)
Animales , Gatos , Virus de la Inmunodeficiencia Felina/patogenicidad , Virus de la Leucemia Felina/patogenicidad , Infecciones por Retroviridae/epidemiología , Infecciones por Retroviridae/veterinaria , Leishmania/patogenicidad , Leishmaniasis Visceral/epidemiología , Leishmaniasis Visceral/veterinaria , Estudios TransversalesRESUMEN
A cross-sectional study was carried out on cats attending the Small Animal Hospital at the Faculty of Veterinary Sciences of the University of Buenos Aires to assess the prevalence and associated risk factors of Feline immunodeficiency virus (FIV) and Feline leukemia virus (FeLV) in the city of Buenos Aires, Argentina. Blood samples from 255 cats with symptoms compatible with FIV or FeLV infection, collected between 2009 and 2013 were analyzed by serology (immunochromatography, IA) and by hemi-nested PCR (n-PCR). The IA and n-PCR assays showed similar percentages of positivity for FIV while the n-PCR test was more sensitive for FeLV. Differences between the diagnostic tests and their choice according to the age of the animal are discussed. The clinical histories of ninety of the 255 cats showed blood profiles similar to others previously reported and revealed a higher risk of infection in male adult cats with outdoor access.
Para determinar la prevalencia en la ciudad de Buenos Aires del virus de la inmunodeficiencia felina (FIV) y del virus de la leucemia felina (FeLV), y analizar los factores de riesgo que pudieran estar asociados a ellos, se realizó un estudio transversal en gatos atendidos en el Hospital de Pequeños Animales de la Facultad de Ciencias Veterinarias de la Universidad de Buenos Aires. Se analizaron por serología (inmunocromatografía --#91;IA--#93;) y por hemi-nested PCR (n-PCR) 255 muestras de sangre de gatos con síntomas compatibles con infección por FIV o FeLV. La IA y la n-PCR revelaron porcentajes similares de animales positivos para FIV, mientras que para FeLV el diagnóstico por n-PCR resultó más sensible. Se discuten las diferencias halladas entre los métodos diagnósticos y su elección según la edad del animal. Las historias clínicas de 90 de los 255 gatos mostraron perfiles sanguíneos similares a otros ya reportados y revelaron el mayor riesgo de infección con ambos virus en machos adultos con acceso al exterior.
Asunto(s)
Animales , Gatos , Enfermedades de los Gatos/sangre , Virus de la Inmunodeficiencia Felina/crecimiento & desarrollo , Virus de la Leucemia Felina/crecimiento & desarrollo , Reacción en Cadena de la Polimerasa/métodos , Prevalencia , Factores de Riesgo , Virus de la Inmunodeficiencia Felina/patogenicidad , Virus de la Leucemia Felina/patogenicidadRESUMEN
The Gag polyprotein of feline immunodeficiency virus (FIV) assembles at the plasma membrane of the infected cells. We aimed to identify the FIV Gag domains that interact and promote Gag multimerization. To do this we generated a series of Gag subdomains and tested their ability to associate with full-length Gag and be recruited into extracellular virus-like particles (VLPs). Removal of 37 residues from the C-terminus of FIV Gag and deletion of the N-terminal and central regions of the nucleocapsid (NC) domain attenuated but did not abrogate association with wild-type Gag, whereas a Gag mutant protein encompassing the matrix (MA) and capsid (CA) domains interacted poorly with full-length Gag. Association with wild-type Gag was abolished by deleting most of the NC together with the N-terminal 40 residues of the MA, which most likely reflects the inability of this Gag mutant to bind RNA. Notably, the CA-NC Gag subdomain both associated with wild-type Gag and was recruited into particles in a proportion close to 50â% of the total Gag-related protein mass of VLPs. Moreover, both a Gag protein lacking the C-terminal p2 peptide and a nonmyristoylated version of the polyprotein exhibited a transdominant-negative effect on the assembly of wild-type Gag. Analysis of Gag mutants carrying internal deletions within the CA revealed that the N-terminal and the C-terminal domains of the CA are necessary for Gag assembly. Our results demonstrate that the FIV CA-NC region constitutes the principal self-interaction domain of Gag and that the RNA-binding capacity of Gag is necessary for its multimerization.
Asunto(s)
Productos del Gen gag/genética , Virus de la Inmunodeficiencia Felina/genética , Multimerización de Proteína/genética , Secuencia de Aminoácidos , Animales , Sitios de Unión/genética , Células COS , Cápside/metabolismo , Proteínas de la Cápside/genética , Línea Celular , Membrana Celular/virología , Chlorocebus aethiops , Productos del Gen gag/biosíntesis , Productos del Gen gag/metabolismo , Virus de la Inmunodeficiencia Felina/patogenicidad , Datos de Secuencia Molecular , Nucleocápside/genética , Unión Proteica/genética , Estructura Terciaria de Proteína/genética , Proteínas de Unión al ARN/genética , Ratas , Alineación de Secuencia , Virus Vaccinia/genética , Virus Vaccinia/patogenicidad , Proteínas de la Matriz Viral/genética , Ensamble de Virus/genéticaRESUMEN
The rapid emergence of AIDS in humans during the period between 1980 and 2000 has led to extensive efforts to understand more fully similar etiologic agents of chronic and progressive acquired immunodeficiency disease in several mammalian species. Lentiviruses that have gene sequence homology with human immunodeficiency virus (HIV) have been found in different species (including sheep, goats, horses, cattle, cats, and several Old World monkey species). Lentiviruses, comprising a genus of the Retroviridae family, cause persistent infection that can lead to varying degrees of morbidity and mortality depending on the virus and the host species involved. Feline immunodeficiency virus (FIV) causes an immune system disease in domestic cats (Felis catus) involving depletion of the CD4+ population of T lymphocytes, increased susceptibility to opportunistic infections, and sometimes death. Viruses related to domestic cat FIV occur also in a variety of nondomestic felids. This is a brief overview of the current state of knowledge of this large and ancient group of viruses (FIVs) in South America.
Asunto(s)
Síndrome de Inmunodeficiencia Adquirida del Felino/epidemiología , Síndrome de Inmunodeficiencia Adquirida del Felino/virología , Virus de la Inmunodeficiencia Felina , Animales , Linfocitos T CD4-Positivos/inmunología , Linfocitos T CD4-Positivos/virología , Gatos , Síndrome de Inmunodeficiencia Adquirida del Felino/inmunología , Virus de la Inmunodeficiencia Felina/clasificación , Virus de la Inmunodeficiencia Felina/inmunología , Virus de la Inmunodeficiencia Felina/patogenicidad , América del Sur/epidemiologíaRESUMEN
A infecção dos felinos pelo Vírus da Imunodeficiência Felina (FIV) resulta no desenvolvimento da síndrome de imunodeficiência dos felinos. Gengivite, perda de peso, linfadenomegalia generalizada, anemia, insuficiência renal crônica, complicações neurológicas, diarréia crônica e infecções bacterianas são encontradas frequentemente. A fase aguda da infecção pode ser assintomática, retardando o estabelecimento do diagnóstico e a implantação de medidas profiláticas para restringir o contágio e a transmissão do agente aos felinos suscetíveis. Com a finalidade de estudar as características clínicas da fase aguda da infecção, dez felinos jovens, sem definição racial, com oito meses de idade foram inoculados por via endovenosa com 1mL de sangue venoso de um gato portador do FIV subtipo B. A confirmação da infecção foi obtida através de teste sorológico em quatro e oito semanas pós-inoculação (p.i.) e por nested-PCR. Foram realizados hemogramas semanais, exame ultrassonográfico do abdômen quinzenais e exame oftalmológico mensal, durante doze semanas p.i. Discreta tendência a linfopenia na segunda semana p.i. e a neutropenia entre a quinta e sétima semana p.i., febre intermitente em alguns gatos, linfadenomegalia e hepato-esplenomegalia entre a quarta e a 12ª semana p.i. foram as alterações clínicas observadas. Apenas um gato apresentou uveíte unilateral direita. A fase aguda da infecção transcorreu com alterações clínicas inespecíficas. A linfadenomegalia e a hepato-esplenomegalia observadas no decorrer da infecção, refletindo hiperplasia linfóide, sugerem a necessidade de se realizar o teste sorológico para o FIV, em todos os gatos que se apresentarem com essas alterações, o que permitirá o diagnóstico precoce da infecção e a adoção de medidas profiláticas no sentido de minimizar a propagação da infecção.
As a result of FIV infection of cats, feline immunodeficiency syndrome might be seen in the latter phase of infection. Gengivitis, weight loss, spread enlargement lymph nodes, anemia, chronic renal failure, neurological disturbances, chronic diarrhea, and oportunistic bacterial infections are commonly found. The acute phase of the infection might be unnoticed, making the diagnosis difficult and delaying the adoption of profilatic measures, in order to reduce FIV transmission for other susceptible cats. Aiming to study the clinical characteristics of the acute phase of FIV infection, ten young eight month old cats mixed breed were succesfully inoculated by intravenous route with one mL of blood obtained from one FIV-B positive cat. The infection was confirmed by ELISA test four and eight weeks p.i and nested-PCR. CBC counting, abdominal ultrasonography and ophtalmologic exams were done weekly, fortnightly and monthly during twelve weeks p.i. Mild tendency to lymphopenia at second week and neutropenia between fifth and seventh weeks p.i., fever in a few cats and lymph nodes, spleen and hepatic enlargements were the main clinical alterations found. The latters became evident starting on fourth week and remained throughout the twelve weeks observation period. Only one cat showed unilateral rigt uveitis. The acute phase of FIV infection elapsed with inespecific clinical manifestations. Lymph node, hepatic and spleen enlargements seen, though, suggest the needs for indication of tests for the diagnosis of FIV infection in all cats presenting those signs, thus allowing early diagnosis of FIV infection and the adoption of prophylatic measures.
Asunto(s)
Animales , Gatos/clasificación , Virus de la Inmunodeficiencia Felina/patogenicidad , Infecciones/microbiología , UltrasonografíaRESUMEN
A infecção dos felinos pelo Vírus da Imunodeficiência Felina (FIV) resulta no desenvolvimento da síndrome de imunodeficiência dos felinos. Gengivite, perda de peso, linfadenomegalia generalizada, anemia, insuficiência renal crônica, complicações neurológicas, diarréia crônica e infecções bacterianas são encontradas frequentemente. A fase aguda da infecção pode ser assintomática, retardando o estabelecimento do diagnóstico e a implantação de medidas profiláticas para restringir o contágio e a transmissão do agente aos felinos suscetíveis. Com a finalidade de estudar as características clínicas da fase aguda da infecção, dez felinos jovens, sem definição racial, com oito meses de idade foram inoculados por via endovenosa com 1mL de sangue venoso de um gato portador do FIV subtipo B. A confirmação da infecção foi obtida através de teste sorológico em quatro e oito semanas pós-inoculação (p.i.) e por nested-PCR. Foram realizados hemogramas semanais, exame ultrassonográfico do abdômen quinzenais e exame oftalmológico mensal, durante doze semanas p.i. Discreta tendência a linfopenia na segunda semana p.i. e a neutropenia entre a quinta e sétima semana p.i., febre intermitente em alguns gatos, linfadenomegalia e hepato-esplenomegalia entre a quarta e a 12ª semana p.i. foram as alterações clínicas observadas. Apenas um gato apresentou uveíte unilateral direita. A fase aguda da infecção transcorreu com alterações clínicas inespecíficas. A linfadenomegalia e a hepato-esplenomegalia observadas no decorrer da infecção, refletindo hiperplasia linfóide, sugerem a necessidade de se realizar o teste sorológico para o FIV, em todos os gatos que se apresentarem com essas alterações, o que permitirá o diagnóstico precoce da infecção e a adoção de medidas profiláticas no sentido de minimizar a propagação da infecção.(AU)
As a result of FIV infection of cats, feline immunodeficiency syndrome might be seen in the latter phase of infection. Gengivitis, weight loss, spread enlargement lymph nodes, anemia, chronic renal failure, neurological disturbances, chronic diarrhea, and oportunistic bacterial infections are commonly found. The acute phase of the infection might be unnoticed, making the diagnosis difficult and delaying the adoption of profilatic measures, in order to reduce FIV transmission for other susceptible cats. Aiming to study the clinical characteristics of the acute phase of FIV infection, ten young eight month old cats mixed breed were succesfully inoculated by intravenous route with one mL of blood obtained from one FIV-B positive cat. The infection was confirmed by ELISA test four and eight weeks p.i and nested-PCR. CBC counting, abdominal ultrasonography and ophtalmologic exams were done weekly, fortnightly and monthly during twelve weeks p.i. Mild tendency to lymphopenia at second week and neutropenia between fifth and seventh weeks p.i., fever in a few cats and lymph nodes, spleen and hepatic enlargements were the main clinical alterations found. The latters became evident starting on fourth week and remained throughout the twelve weeks observation period. Only one cat showed unilateral rigt uveitis. The acute phase of FIV infection elapsed with inespecific clinical manifestations. Lymph node, hepatic and spleen enlargements seen, though, suggest the needs for indication of tests for the diagnosis of FIV infection in all cats presenting those signs, thus allowing early diagnosis of FIV infection and the adoption of prophylatic measures.(AU)
Asunto(s)
Animales , Gatos/clasificación , Virus de la Inmunodeficiencia Felina/patogenicidad , Infecciones/microbiología , UltrasonografíaRESUMEN
Os lentivírus, bem como os oncovírus e os spumavírus, pertencem à família Retroviridae. Essa família possui genoma composto por duas fitas simples de RNA e enzima transcriptase reversa. Os vírus de imunodeficiência humana (HIV), felina (FIV) e simiana (SIV) são os representantes mais bem conhecidos dos lentivírus, devido aos seus efeitos patológicos. O genoma dos lentivírus apresenta uma organização mais complexa do que dos oncovírus e muitos dos seus processos moleculares já estão descritos OU já são conhecidos. Além disso, são capazes de infectar inclusive células quiescentes, características essa que se opõe ao tropismo dos oncovírus. Essas propriedades levaram ao desenvolvimento de vetores lentivirais para terapia gênica e a perspectiva do emprego terapêutico dos mesmos na clínica por exemplo, para síndrome da imunodeficiência adquirida (SIDA). Uma série de modificações de engenharia genética no lentivetor baseado em HIV levou ao desenvolvimento do primeiro protocolo clínico de terapia gênica lentiviral contra a SIDA, nos EUA. Atualmente, existem vários protocolos clínicos com lentivetores em andamento, seguindo a tendência de empregá-los também em outras doenças.(AU)
Lentivirus, oncovirus and spumavirus belong to the Retroviridae family. The genome of this family is composed of two single strands of RNA and reverse transcriptase enzyme. The human, feline and simian immunodeficiency virus (HIV, FIV, SIV) are well known lentivirus in our society due to their pathological effects. The Lentiviral genome is more complex than the oncovira and much of its molecular mechanisms are already known. In addition, they are able to infect also quiescent cells, in opposition to oncovirus tropism. These properties lead to the development of gene therapy lentiviral vectors and to their possible therapeutic use at clinical level acquired immunodeficiency syndrome (AIDS), for example. After intense genetic engineering, a HIV based lentivector was first used in a clinical trial in a gene therapy protocol for AIDS, in USA. Currently, there are several clinical trials in progress using lenviral vectors, following the tendency of evaluating their potential to treat many other diseases.(AU)
Asunto(s)
Humanos , Terapia Genética , Lentivirus/patogenicidad , Retroviridae/patogenicidad , VIH/patogenicidad , Spumavirus/patogenicidad , Virus de la Inmunodeficiencia Felina/patogenicidadRESUMEN
To investigate the functional relationship between the matrix (MA) proteins of feline and simian immunodeficiency viruses (FIV and SIV, respectively), we generated chimeric proviruses in which the MA-coding region of an SIV infectious molecular clone was partially or fully replaced by its FIV counterpart. Chimeric SIV proviruses containing the amino-terminal 36 residues or the central and carboxy-terminal regions of the FIV MA assembled into virions as efficiently as wild-type SIV. However, the resulting virions were noninfectious in single-cycle infectivity assays. Furthermore, a chimeric SIV provirus containing the entire FIV MA was found to be severely impaired in virion production due to inefficient membrane binding of the chimeric Gag polyprotein. Interestingly, the assembly defective phenotype of this chimeric Gag precursor could be reversed either by introducing the G31K/G33K double amino acid substitution in the FIV-derived MA domain or by coexpression with wild-type SIV Gag. Of note, a chimeric FIV provirus expressing the SIV MA not only assembled into particles as efficiently as wild-type FIV, but also replicated in feline T cells with wild-type kinetics. Our results thus provide novel information about the functional homology between the MA proteins of distantly related lentiviruses.
Asunto(s)
Virus de la Inmunodeficiencia Felina/metabolismo , Virus de la Inmunodeficiencia de los Simios/metabolismo , Secuencia de Aminoácidos , Animales , Gatos , Línea Celular , Productos del Gen gag/química , Productos del Gen gag/genética , Productos del Gen gag/metabolismo , Humanos , Virus de la Inmunodeficiencia Felina/genética , Virus de la Inmunodeficiencia Felina/patogenicidad , Datos de Secuencia Molecular , Poliproteínas/química , Poliproteínas/genética , Poliproteínas/metabolismo , Proteínas Recombinantes de Fusión/genética , Proteínas Recombinantes de Fusión/metabolismo , Virus de la Inmunodeficiencia de los Simios/genética , Virus de la Inmunodeficiencia de los Simios/patogenicidad , Proteínas de la Matriz Viral/química , Proteínas de la Matriz Viral/genética , Proteínas de la Matriz Viral/metabolismo , Virión/metabolismo , Ensamble de VirusRESUMEN
Se utilizaron 100 sueros de gatos provenientes de la ciudad de La Plata y alrededores con el fin de determinar la relación entre la infección con FIV y la infección con T. gondii. Los sueros se analizaron para determinar anticuerpos anti-FIV y anti-T. gondii por las pruebas de inmunobloting e inmunofluorescencia indirecta, respectivamente. Para el análisis de los resultados los sueros se clasificaron en cuatro grupos según presentaran o no anticuerpos anti-FIV y anti-T. gondii (Tox): Grupo 1) FIV+ Tox+; Grupo 2) FIV+ Tox-; Grupo 3) FIV- Tox+; Grupo 4) FIV- Tox-. Se establecieron tres categorías por grupo con respecto a los signos clínicos de los gatos estudiados. El porcentaje de sueros positivos a FIV y a T. gondii (34,5 por ciento, 19/55) fue significativamente mayor que el porcentaje de sueros positivos a FIV y negativos a T. gondii (17,7 por ciento, 8/45; p < 0,05, prueba exacta de Fisher). Los títulos de anticuerpos anti T. gondii fueron significativamente mayores en el Grupo 1 con respecto al Grupo 3. La distribución de los signos clínicos fue significativamente diferente entre los 4 grupos. El porcentaje de animales con signos clínicos potencialmente compatibles con FIV y/o toxoplasmosis fue: Grupo 1: 57,9 por ciento, Grupo 2: 75 por ciento; Grupo 3: 48,6 por ciento y Grupo 4: 27 por ciento. Los resultados del presente trabajo indican la asociación entre la infección con el FIV y la infección con T. gondii