ABSTRACT
AIMS: To determine the learning approach of second-year undergraduate medical students and whether a surface or deep approach to learning had any correlation with the pharmacology sessional and university examination marks obtained. METHODS: A cross-sectional study was conducted among second-year medical students in their fifth semester. To determine the students' learning approach, whether superficial or deep, we used the Revised Two Factor Study Process Questionnaire (R-SPQ-2F), which contains 20 items in the form of a five-point Likert scale and is suitable for use in higher education settings. Cronbach's alpha was calculated using the scores obtained from a sample of 20 students to determine the internal consistency. To determine the relationship between the learning approach and examination scores, the average of the individual sessional examination marks and the university examination scores obtained by the students were calculated. RESULTS: Of the 170 students who participated in the study, 87 (51.2%) were females. The Cronbach's alpha value was considered acceptable for both surface and deep approach. While the academic performance was significantly better in females (U=2571.5; p=0.001), no difference was seen in the learning approach based on gender. Fifty (29.4%) students had a higher score for the surface approach. This group had lower examination scores compared with those with equal scores for surface and deep approach or higher scores for the deep approach. A weak negative correlation was seen between the examination marks and surface approach (τb=-0.167; p=0.002). When analyzed based on gender, the correlation was statistically significant only in females (τb=-0.173; p=0.02). CONCLUSIONS: A weak negative correlation was seen between the examination marks and surface approach to learning. Although statistically significant, the actual difference between the groups was of a small magnitude. Hence, whether promoting deep learning approach improves academic performance in terms of marks obtained in the examination needs to be confirmed by further studies.
OBJETIVOS: Investigar a abordagem de aprendizagem de estudantes de medicina do segundo ano de graduação e se uma abordagem superficial ou profunda teve alguma correlação com as notas obtidas na disciplina de farmacologia e nos exames universitários. MÉTODOS: Um estudo transversal foi conduzido entre estudantes do segundo ano de medicina em seu quinto semestre. Para determinar a abordagem de aprendizagem dos alunos, como superficial ou profunda, usamos o questionário Revised Two Factor Study Process Questionnaire (R-SPQ-2F), que contém 20 itens em forma de uma escala Likert de cinco pontos, sendo o seu uso adequado para ambientes de ensino superior. O alfa de Cronbach foi calculado usando as pontuações obtidas de uma amostra de 20 alunos para determinar a consistência interna. Para determinar a relação entre a abordagem de aprendizagem e as pontuações do exame, calculou-se a média das notas dos exames individuais e as pontuações dos exames universitários obtidas pelos alunos. RESULTADOS: Dos 170 alunos que participaram do estudo, 87 (51,2%) eram do gênero feminino. O alpha de Cronbach foi considerado bom tanto para a abordagem superficial quanto profunda. Enquanto o desempenho acadêmico foi significativamente melhor em mulheres (U=2571,5; p=0,001), nenhuma diferença baseada no gênero foi observada na abordagem de aprendizagem. Cinquenta (29,4%) estudantes tiveram uma pontuação mais alta para a abordagem superficial. Esse grupo teve escores de exame mais baixos em comparação com aqueles com escores iguais para abordagem superficial e profunda ou escores mais altos para a abordagem profunda. Uma fraca correlação negativa foi observada entre as notas do exame e a abordagem superficial (τb=-0,167; p=0,002). Quando analisada com base no gênero, encontrou-se uma correlação de magnitude fraca e negativa apenas no gênero feminino (τb=-0,173; p=0,02). CONCLUSÕES: Uma fraca correlação negativa foi observada entre as notas do exame e a abordagem superficial para a aprendizagem. Embora estatisticamente significativa, a diferença real entre os grupos foi de pequena magnitude. Portanto, se a promoção de uma abordagem de aprendizagem profunda melhora o desempenho acadêmico em termos de notas obtidas no exame, isso precisa ser confirmado por outros estudos.