Evaluation of the efficacy and tolerance of a cosmetic mask containing 89% of vichy volcanic mineralizing water and hyaluronic acid after facial laser procedures.

BACKGROUND: M89 M (Mineral 89 mask, Laboratoires Vichy, France), containing 89% Vichy volcanic mineralizing water and hyaluronic acid, aims to strengthen and repair skin barrier. AIMS: To assess the efficacy, tolerance, patient satisfaction, and quality of life (QOL) using M89 M after laser procedures (LP). METHODS: M89 M was applied immediately post-LP for 10 minutes, then daily for 5 days and 2-3 times a week, up to 28 days on the faces of 51 women. Evaluations were performed immediately post-LP, immediately after M89 M application at D0, D1, D5, and D28, and included criteria such as erythema and skin dryness. Subjects scored burning and warm sensations, itching, skin tightness, and stinging. Skin hydration using a Corneometer, skin barrier integrity using a Tewameter, and erythema using a Chromameter were assessed. Local tolerance and adverse events were recorded. After 28 days, subjects answered a questionnaire regarding the M89 M subjective cosmetic properties and QOL. RESULTS: All subjects were in their mid-forties with a phototype of II, III, or IV. M89 M significantly (P < .001) reduced the immediate cutaneous discomfort sensation and laser procedure-related symptoms (burning, warmth sensation, itching/stinging, skin tightness). Skin hydration, and erythema, assessed using instrumental measures, were also significantly improved immediately after mask application (P ≤ .01). Subjects highly appreciated M89 M and their QOL improved after 28 days of use. Local tolerance was good to excellent in both studies. CONCLUSION: M89 M is effective and safe immediately after esthetic procedures such as ablative and nonablative lasers and also improves the subject's QOL.

Estados reacionais da Hanseníase em pacientes multibacilares coinfectados pelo HIV: características clínicas e imunopatológicas / Reactional states of leprosy in multibacillary patients co-infected with HIV: clinical and immunopathological characteristics

A hanseníase é um importante agravo na saúde pública pela infectividade do agente etiológico e pelo grande potencial de lesões neurais. O vírus da imunodeficiência humana tem grande impacto na saúde coletiva pela morbimortalidade, e pelos altos custos envolvidos no tratamento. Já foi demonstrado que a infecção pelo HIV modifica o curso clínico da hanseníase. Entretanto, dados a respeito das particularidades da coinfecção HIV/M. leprae em multibacilares são escassos, e foram melhor explorados no presente trabalho. Objetivo: Avaliar o efeito da infecção pelo HIV e/ou o seu tratamento no curso das reações hansênicas em pessoas acometidas por hanseníase forma MB. Metodologia: Trata-se de uma série de casos, com análise de 28 prontuários de indivíduos com hanseníase MB coinfectados pelo HIV acompanhados entre 1998 e 2019 no Ambulatório Souza Araújo da Fiocruz. Critérios de inclusão: idade ≥ 18 anos, IB >0, e infecção pelo HIV. Critérios de exclusão: diagnóstico do HIV após manifestação da hanseníase ou outra imunodeficiência. Resultados: Foi observado que frequência de reações é alta (>90%), ocorrendo principalmente nos primeiros 6 meses de tratamento. RT1 foi a mais diagnosticada, mesmo em MB. A recorrência de reação também foi frequente, com repetição do tipo anterior. A neurite foi mais frequente naqueles com RT1, acometendo quase metade desses.

Altos valores de IB, tanto admissional quanto no momento da reação, e altos valores de ILB no momento da reação foram mais frequentes naqueles com RT2 (todos com p-valor<0,05). Formas clínicas próximas ao polo lepromatoso tiveram IB mais altos (p-valor<0,05). O teste da Lepromina foi fortemente positivo em um paciente borderline lepromatoso, denotando instabilidade imunológica. Altos valores de CD4 no período da reação estavam associados à RT2 (p-valor<0,05). Valores de CV no período da reação e a TAR não mostraram essa associação. Conclusão: A manifestação da hanseníase forma MB acompanhada da infeção pelo HIV tem um curso diferente dos casos PB coinfectados com HIV, e diferente também dos MB sem comorbidades. Há grande aumento da frequência de reações, as quais parecem estar associadas com o estado imune e com a carga bacilar do paciente. A endemicidade da hanseníase e a prevalência do HIV enfatizam a importância de monitorar esta coinfecção. (AU)