Distribution and concentration of maternal progesterone in the yolk of Greater Rhea eggs (Rhea americana).

Progesterone is the most concentrated maternal yolk steroid characterized to date in birds; however, no information about it is available in ratite eggs. We collected freshly laid eggs from zoo-housed Greater Rhea females (Rhea americana) bred under similar rearing conditions during two breeding seasons to characterize concentration and distribution of maternal yolk progesterone. After high-performance liquid chromatography analysis, yolk hormone was measured using a commercial electrochemiluminescence immunoassay. Progesterone concentrations were found to vary significantly among the yolk layers, supporting a follicular origin for this steroid in Greater Rhea eggs. Additionally, highly similar mean absolute yolk progesterone concentrations were detected between 2013 and 2015 breeding seasons (1,332.98 ± 82.59 and 1,313.59 ± 85.19 ng/g, respectively). These values are also comparable to those found in some domestic carinate species. Findings suggest that at population level, when rearing conditions are similar, mean absolute yolk maternal progesterone concentrations also appear bounded. Future research on the factors and mechanisms that regulate progesterone deposition in Greater Rhea eggs is needed to better understand whether its levels depend on different rearing conditions.

Potencial anti-helmíntico de plantas nativas e sua influência sobre o perfil hematológico e bioquímico de avestruzes (Struthio camelus) naturalmente infectados em ambiente semiárido

As endoparasitoses gastrintestinais são enfermidades comumente diagnosticadas em todos os animais de produção e muitos prejuízos são contabilizados devido à morbidade e mortalidade ocasionadas por essas infecções parasitárias no rebanho independente das espécies, no entanto, muitos tratamentos são ineficazes devido ao uso indiscriminado e errôneo de fármacos sintéticos ocasionando a resistência anti-helmíntica. Portanto, para a consolidação e sucesso na estrutiocultura do Brasil com intuito de apresentar alternativas viáveis, ecologicamente corretas e que sejam de baixo custo para o controle do parasitismo gastrintestinal dos avestruzes (Struthiocamelus), objetivou-se com esta pesquisa avaliar a eficácia das plantas: sementes de jerimum (Curcubita sp) e Batata-de-purga (Operculina halmitonii.) sobre infecções helmínticas naturais de avestruzes em frente a resposta fisiorgânica (hematologia e bioquímica sérica),foram utilizados 32 avestruzes, da raça African Black ,16 machos e 16 fêmeas, adultos com idade de 8 anos, divididos em quatro grupos, dois correspondentes aos tratamentos naturais, um tratamento alopático e outro grupo testemunha. Foram realizados parasitológicos de fezes, hemogramas e bioquímicas séricas no dia zero, 7, 14, 21 e 28 dias. Para a hematologia foi avaliado o percentual do hematócrito, teor de hemoglobina, contagem global de hemácias, volume globular médio (VGM), concentração de hemoglobina corpuscular média (CHCM) epara bioquímica foram analisados cálcio, fósforo, cloretos, proteínas totais, glicose, ácido úrico, uréia, fosfatase alcalina (FA) e gama glutamiltransferase (GGT).Os valores médios de contagem de ovos por grama (OPG) do grupo tratado com a O. hamiltonii no dia zero foi de 4.175, chegando a 1093 no final do experimento, portanto a ação anti-helmíntica deste tubérculo foi eficaz no controle de nematódeos gastrintestinais de avestruzes em clima semiárido após 28 dias de tratamento. Não houve diferença estatística (P>0,05) nos valores obtidos do eritrograma, porém o valor clínico do hematócrito após tratamento do grupo tratado com C. pepo foi superior (35,3%) do que no início da pesquisa (31,3%) devido aos constituintes protéicos da semente jerimum. Com relação ao leucograma, somente observou-se diferença significativa (P<0,05) entre os valores médios de heterófilos relativos, linfócitos relativos, monócitos relativos e eosinófilos absolutos, ao qual diferiram entre si estatisticamente. Os valores médios de ácido úrico, ureia, proteínas totais, fosfatase, alcalina, gama glutamiltransferase, glicose, fósforo, cálcio e cloretos não alcançaram valores maiores que os perfis de normalidade para a espécie estudada. Constando-se que a administração da C. pepo e O. hamiltonii não interferiu na resposta fisiorgânica dos avetruzes.

Efeito da clorexidina na cicatrização umbilical de avestruzes / The effect of chlorhexidine on the umbilical healing of ostriches

Um dos maiores entraves na criação de avestruzes é relacionado à contaminação da região umbilical de avestruzes recém-eclodidos. Neste trabalho, objetivou-se avaliar a cicatrização umbilical de avestruzes (Struthio camelus) mediante a antissepsia com clorexidina associada à secção total ou parcial do cordão umbilical. Foram utilizados 168 filhotes, cujo cordão umbilical foi seccionado totalmente ou 0,5 cm acima da sua inserção. A antissepsia da região umbilical consistiu na aplicação de clorexidina, em solução aquosa ou alcoólica, nas concentrações de 0,5%, 1,0% e 2,0%, durante três dias. Também foi incluído um grupo sem tratamento. A cicatrização umbilical foi avaliada aos 14 e 28 dias de idade do filhote. Os resultados mostraram que as soluções de clorexidina reduziram o risco de onfalite, sendo a solução alcoólica 2% a mais eficiente. A cicatrização foi mais rápida nas aves em que o cordão umbilical foi seccionado totalmente. Conclui-se que o uso de clorexidina para a antissepsia da região umbilical de avestruzes recém-eclodidos é seguro e favorece a cicatrização umbilical, sendo necessário para uma maior efetividade remover o cordão umbilical na altura da sua inserção.

The contamination of the umbilical region of newly hatched ostriches is one of the major problems in the bird production. This work aimed to evaluate the umbilical healing of ostriches (Struthio camelus) through the use of chlorhexidine as antiseptic associated to the total or partial umbilical cord cut off. It was used 168 newly hatched ostriches of which the umbilical cords were either sectioned totally or 0.5 cm above their insertion. The umbilical region antisepsis consisted of topical administration of an aqueous or alcoholic solution of chlorhexidine, 0.5, 1.0 or 2.0% during three days. A group of non-treated animals was added also. The umbilical healing was evaluated in the ostriches at 14 and 28 days of age. Results showed that all the chlorhexidine solutions reduced the risk of omphalitis, being the alcoholic solution 2% the most efficient. Umbilical healing was faster in animals in which the umbilical cord was totally cut off. It can be concluded that the use of chlorhexidine as antiseptic for newly hatched ostriches is safe and favors the umbilical healing. Moreover, for a better effectiveness it is necessary to remove the umbilical cord in its insertion.