ABSTRACT
Os tratamentos atuais induzem remissäo clínica completa em uma alta percentagem de pacientes portadores de Síndromes linfoproliferativas de células B maduras (SLBM). No entanto, muitos destes pacientes recaem devido a persistência de células tumorais residuais que säo indetectáveis pelos métodos de diagnóstico convencionais. Os métodos baseados na reaçäo emcadeia da polimerase (PCR) qualitativos cada vez mais têm sido utilizados para a detecçäo da doença residual mínima (DRM) e propiciam informaçöes úteis em relaçäo ao prognóstico dos pacientes. Neste relato as condutas atuais em relaçäo a DRM e o emprego dos métodos de PCR qualitativos e quantitativos säo apresentadas e discutida a importância da monitorizaçäo da DRM para os transplantes autólogos e alogênicos de medula óssea. A experiência acumulada nas últimas décadas demonstra que as análises de PCR têm um impacto no prognóstico da maioria das SLBM, especialmente nos pacientes submetidos a programas com altas doses de quimioterapia. As principais vantagens da monitorizaçäo molecular säo: rapidez na avaliaçäo da atividade anti-tumoral dos novos tratamentos e identificaçäo precoce dos pacientes que apresentem alto risco de recaída de moléstia.