Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 63
Filter
2.
Physis ; 342024.
Article in English | MEDLINE | ID: mdl-38966594

ABSTRACT

The Zika virus (ZIKV) epidemic had a sanitary, psychosocial, and economic impact on individuals of reproductive age. The primary concern revolved around infection during pregnancy due to possible vertical transmission and its association with adverse fetal and infant outcomes, known as Congenital Zika Syndrome (CZS). This qualitative study employs phenomenology and grounded theory. This study includes interviews with 98 women, some pregnant during the ZIKV epidemic in Brazil, Colombia, and Puerto Rico, who had children with CZS or without diagnosed neurological impairment. Additionally, the study included a group of women who were pregnant during the COVID-19 pandemic in these same countries. In both groups, interviewees had varying levels of knowledge about ZIKV. The study found that messages conveyed through the media tended to be alarmist, in contrast to the information provided by healthcare professionals, which was considered more trustworthy. Pregnant women during the ZIKV epidemic reported receiving their ZIKV and CSZ infection diagnoses late, either during or after childbirth. The study underscores the needs of pregnant women in high-risk scenarios, the importance of health education processes, and the necessity to reinforce communication and continuing education.


A epidemia do vírus Zika (ZIKV) teve impacto sanitário, psicossocial e econômico sobre pessoas em idade reprodutiva. A principal preocupação foi a infecção durante a gravidez devido a possível transmissão vertical e sua associação com resultados fetais e infantis adversos, conhecida como síndrome congênita associada à infecção pelo Vírus Zika (SCZ). Este estudo qualitativo utiliza a fenomenologia e a teoria fundamentada. O estudo inclui entrevistas com 98 mulheres, parte grávida durante a epidemia de ZIKV no Brasil, Colômbia e Porto Rico e que tiveram filhos com SCZ ou sem comprometimento neurológico diagnosticado. Além disso, o estudo inclui um grupo de mulheres grávidas durante a pandemia de COVID-19 nos mesmos países. Em ambos os grupos, as entrevistadas tinham diferentes níveis de conhecimento sobre ZIKV. O estudo constatou que as mensagens veiculadas por meio da mídia eram alarmistas; em contraste com as informações fornecidas por profissionais de saúde, consideradas mais confiáveis. Mulheres gestantes durante a epidemia do ZIKV relataram ter recebido seu diagnóstico de infecção por ZIKV e SCZ tardiamente ou após o parto. O estudo destaca as necessidades das mulheres grávidas em cenários de alto risco, a importância de processos de educação em saúde e a necessidade de reforçar a comunicação e a educação continuada.

3.
PLOS Glob Public Health ; 4(6): e0002808, 2024.
Article in English | MEDLINE | ID: mdl-38865420

ABSTRACT

Providing accurate, evidence-based information to women with Zika infection during pregnancy was problematic because of the high degree of uncertainty in the diagnosis of the infection and the associated risk. The 2015-17 Zika virus epidemic overwhelmingly affected women in countries with limited access to safe abortion. Understanding women's perspectives on risk communication during pregnancy in the context of an emerging pathogen can help inform risk communication in response to future outbreaks that affect fetal or child development. We conducted a cross-sectional qualitative interview study with 73 women from 7 locations in Brazil, Colombia, and Puerto Rico to understand women's experiences of Zika virus (ZIKV) test and outcome-related communication during the ZIKV pandemic. We used thematic analysis to analyze the in-depth interviews. Participants in Brazil and Colombia reported that the healthcare system's lack of preparation and organization in communicating ZIKV test results and associated adverse outcomes led to their feeling abandoned and alone in confronting the challenges of a ZIKV-affected pregnancy. In contrast, participants in Puerto Rico reported that the regular testing schedules and clear, well-planned communication between the care team and between providers and pregnant women helped them to feel they could prepare for a ZIKV-affected pregnancy. Communication of the risk associated with an emerging pathogen suspected to affect pregnancy and developmental outcomes is a fraught issue. Public health authorities and healthcare providers should work together in the interpandemic period to understand families' preferences for risk communication during pregnancy in the presence of uncertainty and develop a community-informed plan for risk communication.

4.
SciELO Preprints; mar. 2024.
Preprint in Portuguese | SciELO Preprints | ID: pps-8048

ABSTRACT

Introduction: The Covid-19 pandemic surprised even the most economically developed nations. The surprise was not the emergence of a new pandemic, which was already on the horizon of the most attentive health professionals, but its intensity and effects in all countries, even the richest ones. In terms of response, although initiatives such as the COVAX Mechanism (WHO) were encouraged by everyone, they were not sufficient to guarantee minimally fair conditions for responses to the pandemic around the world. Objective: to critically analyze the experience of the COVAX Facility project as an international solidarity project. Discussion: The effects of colonial and neocolonial exploitation and coloniality preserve injustices in political relations and prevent a fairer distribution of resources to combat the pandemic. Pandemics such as Covid-19 have exposed the exploitative nature of globalization: the circulation of goods, people and services around the world generates a vector of capital accumulation directed at central countries, and its effects, for example, the spread of infectious diseases with high infectivity, they penalize the poorest countries even more. Inequalities in access to vaccines and health services between countries are unfair and constitute fertile ground for new viral strains that can be even more transmissible and of greater severity. Final considerations: The social determinants of the health and disease process must be considered when planning responses to health emergencies, both locally and internationally, recognizing that the protection of citizens and communities must be recognized as an ethical imperative. The Anthropocene is a reality, and it is necessary to take care of the planet as a whole, with effectively solidary actions, in terms of reflective solidarity as Dean suggests, if we want to avoid collapse.


Introducción: La pandemia de Covid-19 sorprendió incluso a las naciones económicamente más desarrolladas. La sorpresa no fue la aparición de una nueva pandemia, que ya estaba en el horizonte de los profesionales sanitarios más atentos, sino su intensidad y efectos en todos los países, incluso en los más ricos. En términos de respuesta, si bien iniciativas como el Mecanismo COVAX (OMS) fueron alentadas por todos, no fueron suficientes para garantizar condiciones mínimamente justas para las respuestas a la pandemia en todo el mundo. Objetivo: analizar críticamente la experiencia del proyecto COVAX Facility como proyecto de solidaridad internacional. Discusión: Los efectos de la explotación colonial y neocolonial y la colonialidad preservan las injusticias en las relaciones políticas e impiden una distribución más justa de los recursos para combatir la pandemia. Pandemias como la Covid-19 han puesto de manifiesto el carácter explotador de la globalización: la circulación de bienes, personas y servicios en todo el mundo genera un vector de acumulación de capital dirigido a los países centrales, y sus efectos, por ejemplo, la propagación de enfermedades infecciosas con alta infectividad, penalizan aún más a los países más pobres. Las desigualdades en el acceso a vacunas y servicios de salud entre países son injustas y constituyen un terreno fértil para nuevas cepas virales que pueden ser aún más transmisibles y de mayor gravedad. Consideraciones finales: Se deben considerar los determinantes sociales del proceso de salud y enfermedad al planificar respuestas a emergencias de salud, tanto a nivel local como internacional, reconociendo que la protección de los ciudadanos y las comunidades debe ser reconocida como un imperativo ético. El Antropoceno es una realidad, y es necesario cuidar el planeta en su conjunto, con acciones efectivamente solidarias, en términos de solidaridad reflexiva como sugiere Dean, si queremos evitar el colapso.


Introdução: A pandemia da Covid-19 surpreendeu até as nações economicamente mais desenvolvidas. A surpresa não foi o surgimento de uma nova pandemia, que já estava no horizonte dos sanitaristas mais atentos, mas a sua intensidade e efeitos em todos os países, mesmo nos mais ricos. Em termos de resposta, embora iniciativas como o Mecanismo COVAX (OMS) tenham sido encorajadas por todos, não foram suficientes para garantir condições minimamente justas para respostas à pandemia em todo o mundo. Objetivo: analisar criticamente a experiência do projeto COVAX Facility como projeto de solidariedade internacional. Discussão: Os efeitos da exploração colonial e neocolonial e da colonialidade preservam as injustiças nas relações políticas e impedem uma distribuição mais justa de recursos para combater a pandemia. Pandemias como a Covid-19 expuseram o carácter explorador da globalização: a circulação de bens, pessoas e serviços em todo o mundo gera um vector de acumulação de capital dirigido aos países centrais, e os seus efeitos, por exemplo, a propagação de doenças infecciosas com elevada infectividade , penalizam ainda mais os países mais pobres. As desigualdades no acesso às vacinas e aos serviços de saúde entre os países são injustas e constituem um terreno fértil para novas cepas virais que podem ser ainda mais transmissíveis e com maior gravidade. Considerações finais: Os determinantes sociais do processo de saúde e doença devem ser considerados no planejamento de respostas às emergências de saúde, tanto localmente como internacional, reconhecendo que a proteção dos cidadãos e das comunidades deve ser reconhecida como um imperativo ético. O Antropoceno é uma realidade, e é necessário cuidar do planeta na totalidade, com ações efetivamente solidárias, em termos da solidariedade reflexiva como sugere Dean, se quisermos evitar o colapso.

5.
Cad Saude Publica ; 40(3): e00061523, 2024.
Article in Portuguese | MEDLINE | ID: mdl-38477727

ABSTRACT

This article presents the results of a study on health professionals' perceptions of childhood vaccine hesitancy related to COVID-19. Based on the theoretical construct of vaccine hesitancy, a qualitative study was conducted with 86 primary health care (PHC) workers in four municipalities in four Brazilian states and in the Federal District. A thematic analysis was performed and three categories were obtained: fear, misinformation about vaccines, and the role of health professionals. Fear as a reason for vaccine hesitancy has led to reflections on the Brazilian Federal Government's management of the pandemic, especially regarding governability and the consequences of the use of digital platforms on the population. Fear was related to the vaccine still being perceived as experimental; to the adverse reactions it may cause; to the lack of long-term studies; to the false perception of reduced risk of COVID-19 in children; and to the Federal Government's behavior, which creates uncertainty about the effects of the vaccine. Vaccine misinformation was related to fake news about the vaccine and its reactions; the phenomenon of infodemic and misinformation; and the lack of guidance and knowledge about vaccines. Finally, the article discusses the fundamental role of PHC workers in increasing vaccination coverage due to the trust among the population and proximity to the territories, factors that enable the reversal of fear and misinformation about vaccines. Throughout the study, authors' sought to show the convergences between the content of the themes outlined and the determinants of vaccine hesitancy and to consider possibilities for rebuilding high adherence to childhood vaccines.


Este artigo apresenta os resultados de uma pesquisa sobre a percepção dos profissionais de saúde sobre a hesitação vacinal infantil relacionada à COVID-19. Baseado no constructo teórico da hesitação vacinal, foi realizada uma pesquisa qualitativa com 86 trabalhadores da atenção primária à saúde (APS) em quatro municípios de quatro estados brasileiros e no Distrito Federal. A análise temática foi realizada e obtiveram-se três categorias: medo, desinformação em vacina e papel dos profissionais de saúde. O medo como motivo de hesitação vacinal gerou reflexões sobre a condução da pandemia pelo Governo Federal, principalmente no que tange à governabilidade por meio desse afeto, e sobre as consequências do uso das plataformas digitais na população. O medo relacionou-se ao fato de a vacina ainda ser percebida como experimental; às possíveis reações adversas; à ausência de estudos de longo prazo; à falsa percepção de risco reduzido da COVID-19 em crianças; e às condutas do Governo Federal geradoras de insegurança nos efeitos da vacina. A desinformação em vacina relacionou-se às fake news sobre a vacina e suas reações; ao fenômeno da infodemia e desinformação; e à ausência de orientação e conhecimento sobre vacinas. Por fim, o trabalho discute o papel fundamental dos profissionais de saúde da APS no aumento da cobertura vacinal devido à confiabilidade perante a população e à proximidade com os territórios, fatores que possibilitam reverter o medo e a desinformação diante das vacinas. Ao longo do trabalho, buscou-se apresentar as convergências entre o conteúdo dos temas delineados e os determinantes da hesitação vacinal e refletir sobre possibilidades para a reconstrução da alta adesão às vacinas infantis.


Este artículo presenta los resultados de una encuesta sobre la percepción de los profesionales de la salud acerca de la reticencia vacunal infantil relacionada con la COVID-19. Con base en el constructo teórico de la reticencia vacunal, se realizó una encuesta cualitativa con 86 trabajadores de la atención primaria de salud (APS) en 4 municipios de 4 estados brasileños y en el Distrito Federal. Se realizó un análisis temático y se obtuvieron tres categorías: miedo, desinformación sobre vacunas y papel de los profesionales de la salud. El miedo como motivo de reticencia vacunal dio lugar a reflexiones sobre el manejo de la pandemia por parte del Gobierno Federal, sobre todo en lo que respecta a la gobernabilidad por medio de esta afección y las consecuencias del uso de plataformas digitales en la población. El temor se relacionó con el hecho de que la vacuna todavía se percibe como experimental; con las reacciones adversas que puedan provocar; con la ausencia de estudios a largo plazo; con la falsa percepción de riesgo reducido de COVID-19 en niños y con las conductas del Gobierno Federal que generan inseguridad sobre los efectos de la vacuna. La desinformación sobre las vacunas se relacionó con noticias falsas sobre la vacuna y sus reacciones; el fenómeno de la infodemia y la desinformación; y la ausencia de orientación y conocimiento sobre las vacunas. Finalmente, el trabajo discute el papel fundamental de los profesionales de la salud de la APS en el aumento de la cobertura vacunal debido a su confiabilidad entre la población y cercanía a los territorios, factores que permiten revertir el miedo y la desinformación respecto a las vacunas. A lo largo del trabajo, se buscó presentar las convergencias entre el contenido de los temas delineados y los determinantes de la reticencia vacunal y reflexionar sobre las posibilidades para la reconstrucción de una alta adhesión a las vacunas infantiles.


Subject(s)
COVID-19 , Vaccines , Child , Humans , Brazil , Vaccination Hesitancy , Perception
6.
Physis (Rio J.) ; 34: e34SP112, 2024. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1558700

ABSTRACT

Resumo A epidemia do vírus Zika (ZIKV) teve impacto sanitário, psicossocial e econômico sobre pessoas em idade reprodutiva. A principal preocupação foi a infecção durante a gravidez devido a possível transmissão vertical e sua associação com resultados fetais e infantis adversos, conhecida como síndrome congênita associada à infecção pelo Vírus Zika (SCZ). Este estudo qualitativo utiliza a fenomenologia e a teoria fundamentada. O estudo inclui entrevistas com 98 mulheres, parte grávida durante a epidemia de ZIKV no Brasil, Colômbia e Porto Rico e que tiveram filhos com SCZ ou sem comprometimento neurológico diagnosticado. Além disso, o estudo inclui um grupo de mulheres grávidas durante a pandemia de COVID-19 nos mesmos países. Em ambos os grupos, as entrevistadas tinham diferentes níveis de conhecimento sobre ZIKV. O estudo constatou que as mensagens veiculadas por meio da mídia eram alarmistas; em contraste com as informações fornecidas por profissionais de saúde, consideradas mais confiáveis. Mulheres gestantes durante a epidemia do ZIKV relataram ter recebido seu diagnóstico de infecção por ZIKV e SCZ tardiamente ou após o parto. O estudo destaca as necessidades das mulheres grávidas em cenários de alto risco, a importância de processos de educação em saúde e a necessidade de reforçar a comunicação e a educação continuada.


Abstract The Zika virus (ZIKV) epidemic had a sanitary, psychosocial, and economic impact on individuals of reproductive age. The primary concern revolved around infection during pregnancy due to possible vertical transmission and its association with adverse fetal and infant outcomes, known as Congenital Zika Syndrome (CZS). This qualitative study employs phenomenology and grounded theory. This study includes interviews with 98 women, some pregnant during the ZIKV epidemic in Brazil, Colombia, and Puerto Rico, who had children with CZS or without diagnosed neurological impairment. Additionally, the study included a group of women who were pregnant during the Covid-19 pandemic in these same countries. In both groups, interviewees had varying levels of knowledge about ZIKV. The study found that messages conveyed through the media tended to be alarmist, in contrast to the information provided by healthcare professionals, which was considered more trustworthy. Pregnant women during the ZIKV epidemic reported receiving their ZIKV and CSZ infection diagnoses late, either during or after childbirth. The study underscores the needs of pregnant women in high-risk scenarios, the importance of health education processes, and the necessity to reinforce communication and continuing education.

8.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 40(3): e00061523, 2024. tab
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1534133

ABSTRACT

Resumo: Este artigo apresenta os resultados de uma pesquisa sobre a percepção dos profissionais de saúde sobre a hesitação vacinal infantil relacionada à COVID-19. Baseado no constructo teórico da hesitação vacinal, foi realizada uma pesquisa qualitativa com 86 trabalhadores da atenção primária à saúde (APS) em quatro municípios de quatro estados brasileiros e no Distrito Federal. A análise temática foi realizada e obtiveram-se três categorias: medo, desinformação em vacina e papel dos profissionais de saúde. O medo como motivo de hesitação vacinal gerou reflexões sobre a condução da pandemia pelo Governo Federal, principalmente no que tange à governabilidade por meio desse afeto, e sobre as consequências do uso das plataformas digitais na população. O medo relacionou-se ao fato de a vacina ainda ser percebida como experimental; às possíveis reações adversas; à ausência de estudos de longo prazo; à falsa percepção de risco reduzido da COVID-19 em crianças; e às condutas do Governo Federal geradoras de insegurança nos efeitos da vacina. A desinformação em vacina relacionou-se às fake news sobre a vacina e suas reações; ao fenômeno da infodemia e desinformação; e à ausência de orientação e conhecimento sobre vacinas. Por fim, o trabalho discute o papel fundamental dos profissionais de saúde da APS no aumento da cobertura vacinal devido à confiabilidade perante a população e à proximidade com os territórios, fatores que possibilitam reverter o medo e a desinformação diante das vacinas. Ao longo do trabalho, buscou-se apresentar as convergências entre o conteúdo dos temas delineados e os determinantes da hesitação vacinal e refletir sobre possibilidades para a reconstrução da alta adesão às vacinas infantis.


Abstract: This article presents the results of a study on health professionals' perceptions of childhood vaccine hesitancy related to COVID-19. Based on the theoretical construct of vaccine hesitancy, a qualitative study was conducted with 86 primary health care (PHC) workers in four municipalities in four Brazilian states and in the Federal District. A thematic analysis was performed and three categories were obtained: fear, misinformation about vaccines, and the role of health professionals. Fear as a reason for vaccine hesitancy has led to reflections on the Brazilian Federal Government's management of the pandemic, especially regarding governability and the consequences of the use of digital platforms on the population. Fear was related to the vaccine still being perceived as experimental; to the adverse reactions it may cause; to the lack of long-term studies; to the false perception of reduced risk of COVID-19 in children; and to the Federal Government's behavior, which creates uncertainty about the effects of the vaccine. Vaccine misinformation was related to fake news about the vaccine and its reactions; the phenomenon of infodemic and misinformation; and the lack of guidance and knowledge about vaccines. Finally, the article discusses the fundamental role of PHC workers in increasing vaccination coverage due to the trust among the population and proximity to the territories, factors that enable the reversal of fear and misinformation about vaccines. Throughout the study, authors' sought to show the convergences between the content of the themes outlined and the determinants of vaccine hesitancy and to consider possibilities for rebuilding high adherence to childhood vaccines.


Resumen: Este artículo presenta los resultados de una encuesta sobre la percepción de los profesionales de la salud acerca de la reticencia vacunal infantil relacionada con la COVID-19. Con base en el constructo teórico de la reticencia vacunal, se realizó una encuesta cualitativa con 86 trabajadores de la atención primaria de salud (APS) en 4 municipios de 4 estados brasileños y en el Distrito Federal. Se realizó un análisis temático y se obtuvieron tres categorías: miedo, desinformación sobre vacunas y papel de los profesionales de la salud. El miedo como motivo de reticencia vacunal dio lugar a reflexiones sobre el manejo de la pandemia por parte del Gobierno Federal, sobre todo en lo que respecta a la gobernabilidad por medio de esta afección y las consecuencias del uso de plataformas digitales en la población. El temor se relacionó con el hecho de que la vacuna todavía se percibe como experimental; con las reacciones adversas que puedan provocar; con la ausencia de estudios a largo plazo; con la falsa percepción de riesgo reducido de COVID-19 en niños y con las conductas del Gobierno Federal que generan inseguridad sobre los efectos de la vacuna. La desinformación sobre las vacunas se relacionó con noticias falsas sobre la vacuna y sus reacciones; el fenómeno de la infodemia y la desinformación; y la ausencia de orientación y conocimiento sobre las vacunas. Finalmente, el trabajo discute el papel fundamental de los profesionales de la salud de la APS en el aumento de la cobertura vacunal debido a su confiabilidad entre la población y cercanía a los territorios, factores que permiten revertir el miedo y la desinformación respecto a las vacunas. A lo largo del trabajo, se buscó presentar las convergencias entre el contenido de los temas delineados y los determinantes de la reticencia vacunal y reflexionar sobre las posibilidades para la reconstrucción de una alta adhesión a las vacunas infantiles.

10.
PLOS Glob Public Health ; 3(10): e0002320, 2023.
Article in English | MEDLINE | ID: mdl-37889886

ABSTRACT

During the first year of the COVID-19 pandemic, the Methods Sub-Group of the WHO COVID-19 Social Science Research Roadmap Working Group conducted a rapid evidence review of rapid qualitative methods (RQMs) used during epidemics. The rapid review objectives were to (1) synthesize the development, implementation, and uses of RQMs, including the data collection tools, research questions, research capacities, analytical approaches, and strategies used to speed up data collection and analysis in their specific epidemic and institutional contexts; and (2) propose a tool for assessing and reporting RQMs in epidemics emergencies. The rapid review covered published RQMs used in articles and unpublished reports produced between 2015 and 2021 in five languages (English, Mandarin, French, Portuguese, and Spanish). We searched multiple databases in these five languages between December 2020 and January 31, 2021. Sources employing "rapid" (under 6 months from conception to reporting of results) qualitative methods for research related to epidemic emergencies were included. We included 126 published and unpublished sources, which were reviewed, coded, and classified by the research team. Intercoder reliability was found to be acceptable (Krippendorff's α = 0.709). We employed thematic analysis to identify categories characterizing RQMs in epidemic emergencies. The review protocol was registered at PROSPERO (no. CRD42020223283) and Research Registry (no. reviewregistry1044). We developed an assessment and reporting tool of 13 criteria in three domains, to document RQMs used in response to epidemic emergencies. These include I. Design and Development (i. time frame, ii. Training, iii. Applicability to other populations, iv. Applicability to low resource settings, v. community engagement, vi. Available resources, vii. Ethical approvals, viii. Vulnerability, ix. Tool selection); II. Data Collection and Analysis (x. concurrent data collection and analysis, xi. Targeted populations and recruitment procedures); III. Restitution and Dissemination (xii. Restitution and dissemination of findings, xiii. Impact). Our rapid review and evaluation found a wide range of feasible and highly effective tools, analytical approaches and timely operational insights and recommendations during epidemic emergencies.

18.
Rev. méd. hondur ; 88(2): 84-91, jul.-dic. 2020. map
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-1152095

ABSTRACT

Antecedentes: La Red de Salud Global estableció, en enero 2020, una comunidad de práctica para abordar la investigación en COVID-19 en países de ingresos bajos/medios. Objetivo: Identificar prioridades en investigación sobre COVID-19 que requieren atención urgente en América Latina y el Caribe (LAC) y establecer una comunidad de práctica abierta local para apoyar su implementación. Métodos: Estudio exploratorio mixto. Se analizaron los resultados específicos para LAC de una encuesta en línea (enfoque cuantitativo) que evaluó si la agenda prioritaria de investigación para COVID-19 de la OMS sigue siendo pertinente solicitando a los participantes que clasificaran sus tres principales prioridades a corto y largo plazo. Asimismo, se organizó un taller virtual abierto (enfoque cualitativo) el cual fue grabado. Se realizó un análisis temático pragmático a partir de las presentaciones de los panelistas y de las preguntas y comentarios de la audiencia. Se generó un marco de codificación mediante enfoques inductivo y luego deductivo siguiendo la agenda OMS. Resultados: Se contó con 223 participantes de 22 países. Se identificó un consenso sobre los temas de investigación e innovación prioritarios para LAC, dentro y fuera del marco de la agenda OMS, siendo una gran prioridad la necesidad de estudios de ciencias sociales para ayudar a los científicos biomédicos. Discusión: Dado que los casos siguen aumentando en LAC, consideramos que nuestros hallazgos son útiles para orientar tanto a las redes de investigación en la planificación de estudios como a los financiadores en sus decisiones para la asignación de recursos para investigación e innovación...(AU)


Subject(s)
Humans , Coronavirus Infections , Latin America/epidemiology , Scientific Research and Technological Development , Professional Practice Gaps/ethics
19.
J Bioeth Inq ; 17(4): 627-631, 2020 12.
Article in English | MEDLINE | ID: mdl-33169249

ABSTRACT

COVID-19 was recognized as a pandemic on March 11, 2020. Nine days later in Brazil, community transmission was deemed ongoing, and following what was already being put in place in various affected countries, restrictive and physical distancing measures that varied in severity across the different states were adopted. Adherence to restrictive and physical distancing measures depends on the general acceptance of public health measures as well as communities' financial leverage. This article aims to explore and discuss ethical facilitators and barriers to the implementation of physical distancing measures within three dimensions: political, socio-economic, and scientific. Furthermore, we would like to discuss ways to ethically promote restrictive and physical distancing measures in a large and unequal country like Brazil. There is an urgent need for transparent, consistent, and inclusive communication with the public, respecting the most vulnerable populations and attempting to minimize the disproportionate burden on them.


Subject(s)
Bioethical Issues , COVID-19/epidemiology , COVID-19/prevention & control , Communicable Disease Control/organization & administration , Brazil/epidemiology , Humans , Pandemics , Physical Distancing , Public Health/ethics , Quarantine/ethics , SARS-CoV-2
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL