Your browser doesn't support javascript.
loading
: 20 | 50 | 100
1 - 20 de 28
1.
Cad Saude Publica ; 40(4): e00248222, 2024.
Article Pt, En | MEDLINE | ID: mdl-38695462

Brazil presents high maternal and perinatal morbidity and mortality. Cases of severe maternal morbidity, maternal near miss, and perinatal deaths are important health indicators and share the same determinants, being closely related to living conditions and quality of perinatal care. This article aims to present the study protocol to estimate the perinatal mortality rate and the incidence of severe maternal morbidity and maternal near miss in the country, identifying its determinants. Cross-sectional study integrated into the research Birth in Brazil II, conducted from 2021 to 2023. This study will include 155 public, mixed and private maternities, accounting for more than 2,750 births per year, participating in the Birth in Brazil II survey. We will collect retrospective data from maternal and neonatal records of all hospitalizations within a 30-day period in these maternities, applying a screening form to identify cases of maternal morbidity and perinatal deaths. Medical record data of all identified cases will be collected after hospital discharge, using a standardized instrument. Cases of severe maternal morbidity and maternal near miss will be classified based on the definition adopted by the World Health Organization. The perinatal deaths rate and the incidence of severe maternal morbidity and maternal near miss will be estimated. Cases will be compared to controls obtained in the Birth in Brazil II survey, matched by hospital and duration of pregnancy, in order to identify factors associated with negative outcomes. Results are expected to contribute to the knowledge on maternal morbidity and perinatal deaths in Brazil, as well as the development of strategies to improve care.


O Brasil apresenta elevada morbimortalidade materna e perinatal. Casos de morbidade materna grave, near miss materno e óbitos perinatais são indicadores importantes de saúde e compartilham dos mesmos determinantes sociais, tendo estreita relação com as condições de vida e qualidade da assistência perinatal. Este artigo pretende apresentar o protocolo de estudo que visa estimar a taxa de mortalidade perinatal e a incidência de morbidade materna grave e near miss materno no país, assim como identificar seus determinantes. Trata-se de estudo transversal integrado à pesquisa Nascer no Brasil II, realizada entre 2021 e 2023. Serão incluídas neste estudo 155 maternidades públicas, mistas e privadas, com mais de 2.750 partos por ano, participantes do Nascer no Brasil II. Nessas maternidades, será realizada coleta retrospectiva de dados de prontuário materno e neonatal de todas as internações ocorridas num período de 30 dias, com aplicação de uma ficha de triagem para identificação de casos de morbidade materna e de óbito perinatal. Dados de prontuário de todos os casos identificados serão coletados após a alta hospitalar, utilizando instrumento padronizado. Casos de morbidade materna grave e near miss materno serão classificados por meio da definição adotada pela Organização Mundial da Saúde. Será estimada a taxa de mortalidade perinatal e a incidência de morbidade materna grave e near miss materno. Os casos serão comparados a controles obtidos na pesquisa Nascer no Brasil II, pareados por hospital e duração da gestação, visando a identificação de fatores associados aos desfechos negativos. Espera-se que os resultados deste artigo contribuam para o conhecimento sobre a morbidade materna e a mortalidade perinatal no país, bem como para a elaboração de estratégias de melhoria do cuidado.


Brasil tiene una alta morbimortalidad materna y perinatal. Los casos de morbilidad materna severa, maternal near miss y muertes perinatales son importantes indicadores de salud y comparten los mismos determinantes sociales, y tienen una estrecha relación con las condiciones de vida y la calidad de la asistencia perinatal. Este artículo pretende presentar el protocolo de estudio que tiene como objetivo estimar la tasa de mortalidad perinatal y la incidencia de morbilidad materna severa y maternal near miss en el país, así como identificar sus determinantes. Se trata de un estudio transversal integrado a la investigación Nacer en Brasil II, realizada entre el 2021 y el 2023. Este estudio incluirá 155 maternidades públicas, mixtas y privadas, con más de 2.750 partos al año, que participan en el Nacer en Brasil II. En estas maternidades, se realizará una recopilación retrospectiva de datos de las historias clínicas maternas y neonatales de todas las hospitalizaciones ocurridas en un período de 30 días, con la aplicación de un formulario de triaje para identificar casos de morbilidad materna y de muerte perinatal. Los datos de las historias clínicas de todos los casos identificados se recopilarán tras el alta hospitalaria, mediante un instrumento estandarizado. Los casos de morbilidad materna severa y maternal near miss se clasificarán por medio de la definición adoptada por la Organización Mundial de la Salud. Se estimará la tasa de mortalidad perinatal y la incidencia de morbilidad materna severa y maternal near miss. Los casos se compararán con los controles obtenidos en el estudio Nacer en Brasil II, emparejados por hospital y duración del embarazo, para identificar factores asociados con desenlaces negativos. Se espera que los resultados de este artículo contribuyan al conocimiento sobre la morbilidad materna y la mortalidad perinatal en el país, así como a la elaboración de estrategias para mejorar el cuidado.


Maternal Mortality , Near Miss, Healthcare , Perinatal Mortality , Pregnancy Complications , Humans , Brazil/epidemiology , Female , Pregnancy , Perinatal Mortality/trends , Cross-Sectional Studies , Near Miss, Healthcare/statistics & numerical data , Infant, Newborn , Pregnancy Complications/epidemiology , Pregnancy Complications/mortality , Retrospective Studies , Incidence , Adult , Socioeconomic Factors
2.
Cad Saude Publica ; 40(4): e00036223, 2024.
Article Pt, En | MEDLINE | ID: mdl-38695459

Brazil has made advances in obstetric care in public and private hospitals; however, weaknesses in this system still require attention. The Brazilian Ministry of Health, aware of this need, funded the second version of the Birth in Brazil survey. This study aimed to evaluate: prenatal, labor and birth, postpartum, and abortion care, comparing the results with those of Birth in Brazil I; and analyze the main determinants of perinatal morbidity and mortality; evaluate the care structure and processes of obstetrics and neonatology services in maternity hospitals; analyze the knowledge, practices, and attitudes of health professionals who provide birth and abortion care; and identify the main barriers and facilitators related to care of this nature in Brazil. With a national scope and a 2-stage probability sample: 1-hospitals and 2-women, stratified into 59 strata, 465 hospitals were selected with a total planned sample of around 24,255 women - 2,205 for abortion reasons and 22,050 for labor reasons. Data collection was conducted using six electronic instruments during hospital admission for labor or abortion, with two follow-up waves, at two and four months. In order to expand the number of cases of severe maternal morbidity, maternal and perinatal mortality, three case control studies were incorporated into Birth in Brazil II. The fieldwork began in November 2021 and is scheduled to end in 2023. It will allow a comparison between current labor and birth care results and those obtained in the first study and will evaluate the advances achieved in 10 years.


Com o passar do tempo, o Brasil vem apresentando avanços na assistência obstétrica em hospitais públicos e privados; no entanto, ainda existem pontos frágeis que necessitam de atenção. O Ministério da Saúde, ciente dessa necessidade, financiou a segunda versão da pesquisa Nascer no Brasil. Os objetivos gerais são: avaliar a assistência pré-natal, ao parto e nascimento, ao puerpério e ao aborto, comparando com os resultados do Nascer no Brasil I, e analisar os principais determinantes da morbimortalidade perinatal; avaliar a estrutura e processos assistenciais dos serviços de obstetrícia e neonatologia das maternidades; analisar os conhecimentos, atitudes e práticas de profissionais de saúde que prestam assistência ao parto e ao aborto; e identificar as principais barreiras e facilitadores para essa assistência no país. Com escopo nacional e amostra probabilística em dois estágios (1-hospitais e 2-mulheres), dividida em 59 estratos, foram selecionados 465 hospitais com total planejado de, aproximadamente, 24.255 mulheres, 2.205 por motivo de aborto e 22.050 por motivo de parto. A coleta de dados, realizada por meio de seis instrumentos eletrônicos, ocorre durante a internação hospitalar para o parto ou aborto, com duas ondas de seguimento, aos dois e quatro meses. Com o intuito de expandir o número de casos de morbidade materna grave, mortalidade materna e perinatal, três estudos caso controle foram incorporados ao Nascer no Brasil II. O trabalho de campo foi iniciado em novembro de 2021 com término previsto para 2023. Os resultados permitirão comparar a atenção atual ao parto e ao nascimento com a retratada no primeiro inquérito e, com isso, avaliar os avanços alcançados no decorrer desses 10 anos.


Aunque Brasil ha presentado avances en la atención obstétrica en hospitales públicos y privados, todavía hay puntos débiles que necesitan atención. El Ministerio de Salud, consciente de esta necesidad, financió la segunda versión de la encuesta Nacer en Brasil. Los objetivos generales son: evaluar la atención prenatal, el parto y el nacimiento, el puerperio y el aborto, comparando con los resultados del Nacer en Brasil I, y analizar los principales determinantes de la morbimortalidad perinatal; evaluar la estructura y los procesos de atención de los servicios de obstetricia y neonatología en las maternidades; analizar los conocimientos, prácticas y actitudes de los profesionales de la salud que brindan atención para el parto y el aborto; e identificar las principales barreras y facilitadores para esta atención en el país. Tiene un alcance nacional y muestra probabilística en dos etapas (1-hospitales y 2-mujeres), la cual se dividió en 59 estratos; y se seleccionaron 465 hospitales con un total planificado de aproximadamente 24.255 mujeres, de las cuales 2.205 tuvieron procedimientos por aborto y 22.050 por parto. Para la recolección de datos se aplicó seis instrumentos electrónicos, que se realizó durante la hospitalización por parto o aborto, con dos rondas de seguimiento, a los dos y cuatro meses. Con el fin de ampliar el número de casos de morbilidad materna grave, mortalidad materna y perinatal, se incorporaron tres estudios de casos y controles en Nacer en Brasil II. El trabajo de campo comenzó en noviembre de 2021 y finalizará en 2023. Los resultados nos permitirán evaluar la atención al parto y al nacimiento actual con lo que se retrató en la primera encuesta, de esta manera se podrá evaluar los avances alcanzados a lo largo de estos 10 años.


Abortion, Induced , Humans , Female , Brazil/epidemiology , Pregnancy , Abortion, Induced/statistics & numerical data , Adult , Prenatal Care/statistics & numerical data , Parturition , Young Adult , Maternal Health Services/statistics & numerical data , Labor, Obstetric
3.
Einstein (Sao Paulo) ; 22: eAO0514, 2024.
Article En | MEDLINE | ID: mdl-38775604

OBJECTIVE: This study aimed to evaluate the prevalence of hypertensive disorders during pregnancy among Brazilian women with preterm births and to compare the epidemiological characteristics and perinatal outcomes among preterm births of women with and without hypertension. METHODS: This was a secondary cross-sectional analysis of the Brazilian Multicenter Study on Preterm Birth. During the study period, all women with preterm births were included and further split into two groups according to the occurrence of any hypertensive disorder during pregnancy. Prevalence ratios were calculated for each variable. Maternal characteristics, prenatal care, and gestational and perinatal outcomes were compared between the two groups using χ2 and t-tests. RESULTS: A total of 4,150 women with preterm births were included, and 1,169 (28.2%) were identified as having hypertensive disorders. Advanced maternal age (prevalence ratio (PR) 2.49) and obesity (PR= 2.64) were more common in the hypertensive group. The gestational outcomes were worse in women with hypertension. Early preterm births were also more frequent in women with hypertension. CONCLUSION: Hypertensive disorders of pregnancy were frequent among women with preterm births, and provider-initiated preterm births were the leading causes of premature births in this group. The factors significantly associated with hypertensive disorders among women with preterm births were obesity, excessive weight gain, and higher maternal age.


Hypertension, Pregnancy-Induced , Pregnancy Outcome , Premature Birth , Humans , Female , Pregnancy , Brazil/epidemiology , Premature Birth/epidemiology , Premature Birth/etiology , Cross-Sectional Studies , Adult , Hypertension, Pregnancy-Induced/epidemiology , Prevalence , Pregnancy Outcome/epidemiology , Young Adult , Infant, Newborn , Risk Factors , Maternal Age , Prenatal Care/statistics & numerical data , Obesity/epidemiology , Obesity/complications , Adolescent , Gestational Age
4.
PLoS One ; 18(7): e0281321, 2023.
Article En | MEDLINE | ID: mdl-37428737

BACKGROUND: COVID-19 pandemic has changed people's lives around the world due to restrictive measures adopted by governments. The impact of this change on female sexuality needs to be further investigated, particularly between female doctors who are more at risk as they are directly involved with health care services. METHODS: An online survey has been filled out by female doctors. The questionnaire evaluates sexual function, depression, anxiety, burnout, sociodemographic and professional data, and it was answered during the peak of COVID-19 pandemic in Brazil. The main outcome is female doctors' sexual function during COVID-19 pandemic, which was evaluated by analyzing FSFI questionnaires. The secondary outcome is related to their mental health, assessed via depression, anxiety and burnout questionnaires. RESULTS: A sample of 388 female doctors filled out the questionnaire. The median age was 34.0 (29.0, 43.0) years old. The total FSFI median score was 23.8 [18.9, 26.8] with desire domain median of 5.0 [3.0, 7.0]. In our sample, 231 (59.5%) women had depression and/or anxiety, out of these, 191 (82.7%) had depression and 192 (83.2%), anxiety. From these samples of doctors with depression and/or anxiety, 183 (79.2%) had sexual dysfunction. CONCLUSION: This finding suggests that doctors are experiencing a high risk of sexual dysfunction and mental illness during the COVID-19 outbreak. A high index of depression and/or anxiety was shown in the studied population, with almost 80% of them reaching criteria for sexual dysfunction. Working in the frontline is related to worse mental health conditions. Depression and anxiety were found as potential mediators of burnout effect on sexual function.


Burnout, Professional , COVID-19 , Humans , Female , Adult , Male , COVID-19/epidemiology , Mental Health , Pandemics , SARS-CoV-2 , Anxiety/epidemiology , Sexuality , Burnout, Professional/epidemiology , Depression/epidemiology
5.
Reprod Health ; 19(1): 164, 2022 Jul 19.
Article En | MEDLINE | ID: mdl-35854384

BACKGROUND: Although there is a significant increase of evidence regarding the prevalence and impact of COVID-19 on maternal and perinatal outcomes, data on the effects of the pandemic on the obstetric population in sub-Saharan African countries are still scarce. Therefore, the study aims were to assess the prevalence and impact of COVID-19 on maternal and neonatal outcomes in the obstetric population at Central Hospital of Maputo (HCM), Mozambique. METHODS: Prospective cohort study conducted at teaching and referral maternity, HCM, from 20 October 2020 to 22 July 2021. We collected maternal and perinatal outcomes up to 6 weeks postpartum of eligible women (pregnant and postpartum women-up to the 14th day postpartum) screened for COVID-19 (individual test for symptomatic participants and pool testing for asymptomatic). The primary outcome was maternal death, Severe Acute Respiratory Syndrome (SARS) and Intensive Care Unit (ICU) admission. We estimated the COVID-19 prevalence and the unadjusted RR (95% CI) for maternal and perinatal outcomes. We used the chi-square or Fisher's exact test to compare categorical variables (two-sided p-value < 0.05 for statistical significance). RESULTS: We included 239 participants. The overall prevalence of COVID-19 was 9.2% (22/239) and in the symptomatic group was 32.4% (11/34). About 50% of the participants with COVID-19 were symptomatic. Moreover, the most frequent symptoms were dyspnoea (33.3%), cough (28.6%), anosmia (23.8%), and fever (19%). Not having a partner, being pregnant, and alcohol consumption were vulnerability factors for SARS-CoV-2 infection. The risk of adverse maternal and neonatal outcomes (abortion, foetal death, preterm birth, Apgar, and NICU admission) was not significantly increased with COVID-19. Moreover, we did not observe a significant difference in the primary outcomes (SARS, ICU admission and maternal death) between COVID-19 positive and COVID-19 negative groups. CONCLUSION: The prevalence of COVID-19 in the obstetric population is higher than in the general population, and fifty percent of pregnant and postpartum women with COVID-19 infection are asymptomatic. Not having a partner and alcohol consumption were factors of greatest vulnerability to SARS-COV-2 infection. Moreover, being pregnant versus postpartum was associated with increased vulnerability to COVID-19. Data suggest that pregnant women with COVID-19 may have a higher frequency of  COVID-19 infection, reinforcing the need for universal testing, adequate follow-up for this population, and increasing COVID-19 therapy facilities in Mozambique. Moreover, provide counselling during Antenatal care for COVID-19 preventive measures. However, more prospective and robust studies are needed to assess these findings.


COVID-19 , Maternal Death , Pregnancy Complications, Infectious , Premature Birth , COVID-19/epidemiology , Female , Humans , Infant, Newborn , Mozambique/epidemiology , Parturition , Postpartum Period , Pregnancy , Pregnancy Complications, Infectious/diagnosis , Pregnancy Complications, Infectious/epidemiology , Pregnancy Outcome/epidemiology , Premature Birth/epidemiology , Prospective Studies , SARS-CoV-2
6.
Femina ; 49(7): 433-438, 2021.
Article Pt | LILACS | ID: biblio-1290593

A prematuridade é uma síndrome com múltiplos fatores de risco e cuja causa permanece desconhecida, mas, independentemente da etiologia, a parturição converge para uma via final comum de esvaecimento, dilatação e encurtamento do colo uterino. Do ponto de vista hormonal, o responsável por esse processo é a progesterona. A prevenção de quadros de prematuridade pode basear-se em tratamentos medicamentosos como a administração diária de comprimidos de progesterona; intervenções cirúrgicas para a contenção da cérvice uterina com fios inabsorvíveis mantidos até o termo, a cerclagem cervical; e o pessário cervical, dispositivo de silicone que envolve e inclina o colo uterino, evitando sua abertura. Para propor qualquer intervenção profilática ou terapêutica, a avaliação ultrassonográfica via transvaginal no segundo trimestre gestacional desempenha papel crucial. Apresentamos neste terceiro e último artigo da série sobre parto pré-termo espontâneo as intervenções terapêuticas e o rastreamento do colo uterino.(AU)


Preterm birth is a syndrome with multiple risk factors, with unknown etiology. Parturition converges to a final path with uterine cervix effacement, dilation and shortening and progesterone is the hormone responsible for this process. Preterm birth prevention relies on daily administration of progesterone pills; cerclage as a surgical intervention; or cervical pessary, a vaginal silicone device that enfolds and deflects the cervix, avoiding its opening. To propose any of these interventions it is crucial to evaluate the cervix during the second trimester by transvaginal ultrasound. Here, in the third and last article regarding preterm birth without membrane disruption, we present therapeutic interventions and ultrasound screening.(AU)


Humans , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Cervix Uteri/physiology , Obstetric Labor, Premature/surgery , Obstetric Labor, Premature/prevention & control , Obstetric Labor, Premature/drug therapy , Pessaries , Progesterone/therapeutic use , Uterine Cervical Incompetence , Ultrasonography, Prenatal , Cervical Ripening , Cerclage, Cervical , Cervical Length Measurement
7.
Rev Bras Ginecol Obstet ; 42(12): 793-799, 2020 Dec.
Article En | MEDLINE | ID: mdl-33348395

OBJECTIVE: To find out which was the opinion of residents in obstetrics and gynecology about the advantages and disadvantages of medical abortion as compared with surgical procedures. METHOD: Cross-sectional multicenter study among residents in obstetrics and gynecology from 21 maternity hospitals located in 4 different geographical regions of Brazil, using a self-responded questionnaire with 31 questions related to their opinion and experience on providing abortion services. RESULTS: Most residents agreed that "being less invasive" (94.7%), "does not require anesthesia" (89.7%), "can be accompanied during the process" (89.1%), "prevents physical trauma" (84.4%) were the main advantages of medical abortion. CONCLUSION: Residents perceived both clinical and personal issues as advantages of medical abortion.


OBJETIVO: Descobrir qual foi a opinião dos residentes em ginecologia e obstetrícia sobre as vantagens e desvantagens do aborto medicamentoso em relação aos procedimentos cirúrgicos. MéTODOS: Estudo multicêntrico transversal entre residentes de ginecologia e obstetrícia de 21 maternidades localizadas em 4 diferentes regiões geográficas do Brasil, utilizando um questionário autorrespondido com 31 questões relacionadas à sua opinião e experiência na prestação de serviços de aborto. RESULTADOS: A maioria dos residentes concordou que "ser menos invasivo" (94,7%), "não necessitar de anestesia" (89,7%), "poder ser acompanhado durante o processo" (89,1%), "prevenir trauma físico" (84,4%) foram as principais vantagens do aborto medicamentoso. CONCLUSãO: Os residentes perceberam tanto questões clínicas como pessoais como sendo vantagens do aborto medicamentoso.


Abortion, Induced , Attitude of Health Personnel , Internship and Residency , Obstetrics , Prenatal Care , Adult , Brazil , Cross-Sectional Studies , Female , Humans , Male , Pregnancy
8.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 42(12): 793-799, Dec. 2020. tab
Article En | LILACS | ID: biblio-1156069

Abstract Objective To find out which was the opinion of residents in obstetrics and gynecology about the advantages and disadvantages of medical abortion as compared with surgical procedures. Method Cross-sectional multicenter study among residents in obstetrics and gynecology from 21 maternity hospitals located in 4 different geographical regions of Brazil, using a self-responded questionnaire with 31 questions related to their opinion and experience on providing abortion services. Results Most residents agreed that "being less invasive" (94.7%), "does not require anesthesia" (89.7%), "can be accompanied during the process" (89.1%), "prevents physical trauma" (84.4%) were the main advantages of medical abortion. Conclusion Residents perceived both clinical and personal issues as advantages of medical abortion.


Resumo Objetivo Descobrir qual foi a opinião dos residentes em ginecologia e obstetrícia sobre as vantagens e desvantagens do aborto medicamentoso em relação aos procedimentos cirúrgicos. Métodos Estudo multicêntrico transversal entre residentes de ginecologia e obstetrícia de 21 maternidades localizadas em 4 diferentes regiões geográficas do Brasil, utilizando um questionário autorrespondido com 31 questões relacionadas à sua opinião e experiência na prestação de serviços de aborto. Resultados A maioria dos residentes concordou que "ser menos invasivo" (94,7%), "não necessitar de anestesia" (89,7%), "poder ser acompanhado durante o processo" (89,1%), "prevenir trauma físico" (84,4%) foram as principais vantagens do aborto medicamentoso. Conclusão Os residentes perceberam tanto questões clínicas como pessoais como sendo vantagens do aborto medicamentoso.


Humans , Male , Female , Pregnancy , Adult , Prenatal Care , Attitude of Health Personnel , Abortion, Induced , Internship and Residency , Brazil , Cross-Sectional Studies , Obstetrics
11.
Femina ; 48(9): 568-573, set. 30, 2020. ilus
Article Pt | LILACS | ID: biblio-1122589

Cerca de 15 milhões de prematuros nascem por ano globalmente. Em 2015 ocorreram mais de 4 milhões de mortes de crianças menores de 5 anos, e as complicações da prematuridade são a principal causa de óbito em neonatos. O parto pré-termo é uma síndrome em que múltiplas etiologias convergem para uma via final única, e os fatores de risco mais importantes são antecedente de prematuridade e gestação gemelar. O colo uterino tem a função de manter a gestação desde a concepção até o parto, e seu processo de amadurecimento gera esvaecimento, dilatação e encurtamento, num continuum que pode compreender desde quadros de insuficiência cervical até o parto pré-termo espontâneo sem rotura de membranas. Este primeiro artigo, da série de três, descreve a prevalência da prematuridade, seus fatores de risco e o papel do colo uterino no processo de parturição.(AU)


Around 15 million preterm births happen globally. In 2015 over 4 million deaths in children under 5 years of age died and preterm birth complications is the leading cause in neonates. Preterm birth is a multiple etiology syndrome, in which various causes converge to a single parturition path. The most important risk factors are multiple gestation and obstetrical history of preterm birth. Uterine cervix is responsible for pregnancy maintenance from conception to birth, and its remodeling process generates effacement, dilation and shortening in a continuum that comprises conditions from cervical insufficiency to preterm birth without membrane disruption. This is a first article, of a series of three, describing preterm birth prevalence, risk factors and uterine cervix role in parturition.(AU)


Humans , Female , Pregnancy , Obstetric Labor, Premature , Obstetric Labor, Premature/diagnostic imaging , Uterine Cervical Incompetence/diagnostic imaging , Risk Factors , Databases, Bibliographic , Ultrasonography, Prenatal/methods , Cervical Ripening , Cervical Length Measurement/methods
13.
Femina ; 48(7): 432-438, jul. 31, 2020. ilus, tab
Article Pt | LILACS | ID: biblio-1117445

O encurtamento do colo uterino é parte da via final comum da parturição seja a termo ou pré-termo. A identificação precoce do comprimento cervical encurtado ao ultrassom transvaginal no segundo trimestre gestacional pode atuar como preditor de risco de prematuridade. Desde a década de 1990, vários estudiosos dedicaram-se a estabelecer parâmetros de referência para as medidas de colo uterino entre 16 e 24 semanas e até hoje o limite mais consensualmente aceito é de 25 mm. Especialistas são favoráveis à triagem universal, mas diretrizes internacionais são controversas quanto à investigação em casos sem antecedente de parto pré-termo, além de diversos estudos apresentarem que há custo-efetividade no rastreamento universal. Neste artigo, discutimos criticamente os parâmetros apresentados por estudos históricos e balizadores de conduta, a custo-efetividade e os guidelines internacionais. Propomos ainda uma reflexão ao pré-natalista, sugerindo a individualização da conduta perante os dados de cada gestante específica.(AU)


Cervical shortening is the final path of parturition, regardless if it is term or preterm. Precocious identification of a shortened cervix by transvaginal ultrasound during the second gestational trimester can act as a risk predictor of prematurity. Since the 1990´s decade, numerous studies established reference ranges for cervical length measurement between 16 to 24 gestational weeks and the most accepted cutoff limit is 25 mm. Experts indicate universal screening, however international guidelines are controversial, even in cases without a history of preterm birth, furthermore, many studies demonstrated cost-effectiveness about the universal screening of cervical length in middle gestation. In this article we discuss historical reference ranges, cost- -effectiveness, and international guidelines. We propose critical thinking and suggest individualized management according to specific characteristics of each patient.(AU)


Humans , Female , Pregnancy , Uterine Cervical Incompetence/diagnostic imaging , Cervical Length Measurement/methods , Obstetric Labor, Premature/prevention & control , Databases, Bibliographic , Ultrasonography, Prenatal/methods , Risk Assessment , Pregnancy, High-Risk , Cervical Ripening/physiology
14.
Cad Saude Publica ; 36Suppl 1(Suppl 1): e00187918, 2020.
Article En, Pt | MEDLINE | ID: mdl-32049117

Medical or drug-induced abortion has been proven as an effective means for termination of pregnancy. However, training of providers in the use of misoprostol has been limited. The current article aims to identify the degree of knowledge on medical abortion among Brazilian medical residents in Gynecology and Obstetrics. A multicenter cross-sectional study was performed with residents regularly enrolled in residency programs in Gynecology and Obstetrics in 21 teaching hospitals. A self-responded questionnaire was used. Correct responses to each of the alternatives were identified, and a binary response variable (≥ P70, < P70) was defined by the 70th percentile of the number of questions on misoprostol. Four hundred and seven medical residents returned the questionnaire, of which 404 were completed and three were blank. The majority (56.3%) of the residents were 27 years or younger, females (81.1%), and single or not living with a partner (70%). Two-thirds (68.2%) were in the first or second year of residency. Only 40.8% of the participants answered 70% or more of the questions correctly. In the multivariate analysis, enrollment in the third year of residency or greater (OR = 2.18; 95%CI: 1.350-3.535) and having participated in treatment of a woman with induced or probably induced abortion (OR = 4.12; 95%CI: 1.761-9.621) were associated with better knowledge on the subject. Among Brazilian medical residents in Gynecology and Obstetrics, knowledge on medical abortion is very limited and poses an obstacle to proper care in cases of legal termination of pregnancy.


O aborto medicamentoso ou farmacológico tem demonstrado ser um meio eficaz para a interrupção da gravidez. Entretanto, o treinamento de provedores no uso do misoprostol tem sido limitado. O presente artigo tem como objetivo identificar o grau de conhecimento dos médicos residentes em Ginecologia e Obstetrícia sobre aborto medicamentoso. Realizou-se um estudo transversal multicêntrico com residentes regularmente inscritos no programa de residência em Ginecologia e Obstetrícia de vinte e um hospitais de ensino. Foi utilizado um questionário de autorresposta. As respostas corretas a cada uma das alternativas foram identificadas e uma variável de resposta binária (≥ P70, < P70) foi definida pelo percentil 70 do número de perguntas sobre o misoprostol. Quatrocentos e sete médicos residentes devolveram o questionário, sendo que 404 estavam preenchidos e três em branco. A maioria (56,3%) dos residentes tinha até 27 anos de idade, era do sexo feminino (81,1%) e não vivia junto com um(a) companheiro(a) (70%). A maior proporção (68,2%) estava cursando o primeiro ou segundo ano da residência. Apenas 40,8% dos participantes acertaram 70% ou mais das afirmativas. Na análise múltipla, cursar o terceiro ano de residência ou superior (OR = 2,18; IC95%: 1,350-3,535) e ter participado do atendimento a uma mulher com abortamento induzido ou provavelmente induzido (OR = 4,12; IC95%: 1,761-9,621) mostraram-se associados a um maior conhecimento sobre o tema. Entre os médicos brasileiros residentes em Ginecologia e Obstetrícia, o conhecimento sobre o aborto medicamentoso é muito reduzido e constitui um obstáculo para o bom atendimento dos casos de interrupção legal da gestação.


El aborto con medicamentos o farmacológico ha demostrado ser un medio eficaz para la interrupción del embarazo. No obstante, la capacitación de los médicos en el uso del misoprostol ha sido limitada. El objetivo de este artículo es identificar el grado de conocimiento de los médicos residentes en Ginecología y Obstetricia sobre el aborto con medicamentos. Se realizó un estudio transversal multicéntrico con residentes regularmente inscritos en el programa de residencia en Ginecología y Obstetricia de veintiún hospitales de enseñanza. Se utilizó un cuestionario de autorrespuesta. Las respuestas correctas de cada una de las alternativas fueron identificadas y una variable de respuesta binaria (≥ P70, < P70) se definió por el percentil 70 del número de preguntas sobre el misoprostol. Cuatrocientos siete médicos residentes devolvieron el cuestionario, siendo que 404 estaban cumplimentados y tres en blanco. La mayoría (56,3%) de los residentes tenía hasta 27 años de edad, eran de sexo femenino (81,1%); no vivía junto a un(a) compañero(a) (70%). La mayor proporción (68,2%) estaba cursando el primero o segundo año de residencia. Solamente un 40,8% de los participantes acertaron un 70% o más de las afirmaciones. En el análisis múltiple, estar en el tercer año de residencia o superior (OR = 2,18; IC95%: 1,350-3,535) y haber estado implicado en la atención a una mujer con aborto inducido o probablemente inducido (OR = 4,12; IC95%: 1,761-9,621) se mostraron asociados a un mayor conocimiento sobre el tema. Entre los médicos brasileños residentes en Ginecología y Obstetricia, el conocimiento sobre aborto con medicamentos es muy reducido y constituye en obstáculo para una buena atención de los casos de interrupción legal de la gestación.


Abortion, Induced , Gynecology , Internship and Residency , Obstetrics , Brazil , Cross-Sectional Studies , Female , Gynecology/education , Humans , Pregnancy , Surveys and Questionnaires
16.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 36(supl.1): e00187918, 2020. tab
Article Pt | LILACS | ID: biblio-1055640

O aborto medicamentoso ou farmacológico tem demonstrado ser um meio eficaz para a interrupção da gravidez. Entretanto, o treinamento de provedores no uso do misoprostol tem sido limitado. O presente artigo tem como objetivo identificar o grau de conhecimento dos médicos residentes em Ginecologia e Obstetrícia sobre aborto medicamentoso. Realizou-se um estudo transversal multicêntrico com residentes regularmente inscritos no programa de residência em Ginecologia e Obstetrícia de vinte e um hospitais de ensino. Foi utilizado um questionário de autorresposta. As respostas corretas a cada uma das alternativas foram identificadas e uma variável de resposta binária (≥ P70, < P70) foi definida pelo percentil 70 do número de perguntas sobre o misoprostol. Quatrocentos e sete médicos residentes devolveram o questionário, sendo que 404 estavam preenchidos e três em branco. A maioria (56,3%) dos residentes tinha até 27 anos de idade, era do sexo feminino (81,1%) e não vivia junto com um(a) companheiro(a) (70%). A maior proporção (68,2%) estava cursando o primeiro ou segundo ano da residência. Apenas 40,8% dos participantes acertaram 70% ou mais das afirmativas. Na análise múltipla, cursar o terceiro ano de residência ou superior (OR = 2,18; IC95%: 1,350-3,535) e ter participado do atendimento a uma mulher com abortamento induzido ou provavelmente induzido (OR = 4,12; IC95%: 1,761-9,621) mostraram-se associados a um maior conhecimento sobre o tema. Entre os médicos brasileiros residentes em Ginecologia e Obstetrícia, o conhecimento sobre o aborto medicamentoso é muito reduzido e constitui um obstáculo para o bom atendimento dos casos de interrupção legal da gestação.


El aborto con medicamentos o farmacológico ha demostrado ser un medio eficaz para la interrupción del embarazo. No obstante, la capacitación de los médicos en el uso del misoprostol ha sido limitada. El objetivo de este artículo es identificar el grado de conocimiento de los médicos residentes en Ginecología y Obstetricia sobre el aborto con medicamentos. Se realizó un estudio transversal multicéntrico con residentes regularmente inscritos en el programa de residencia en Ginecología y Obstetricia de veintiún hospitales de enseñanza. Se utilizó un cuestionario de autorrespuesta. Las respuestas correctas de cada una de las alternativas fueron identificadas y una variable de respuesta binaria (≥ P70, < P70) se definió por el percentil 70 del número de preguntas sobre el misoprostol. Cuatrocientos siete médicos residentes devolvieron el cuestionario, siendo que 404 estaban cumplimentados y tres en blanco. La mayoría (56,3%) de los residentes tenía hasta 27 años de edad, eran de sexo femenino (81,1%); no vivía junto a un(a) compañero(a) (70%). La mayor proporción (68,2%) estaba cursando el primero o segundo año de residencia. Solamente un 40,8% de los participantes acertaron un 70% o más de las afirmaciones. En el análisis múltiple, estar en el tercer año de residencia o superior (OR = 2,18; IC95%: 1,350-3,535) y haber estado implicado en la atención a una mujer con aborto inducido o probablemente inducido (OR = 4,12; IC95%: 1,761-9,621) se mostraron asociados a un mayor conocimiento sobre el tema. Entre los médicos brasileños residentes en Ginecología y Obstetricia, el conocimiento sobre aborto con medicamentos es muy reducido y constituye en obstáculo para una buena atención de los casos de interrupción legal de la gestación.


Medical or drug-induced abortion has been proven as an effective means for termination of pregnancy. However, training of providers in the use of misoprostol has been limited. The current article aims to identify the degree of knowledge on medical abortion among Brazilian medical residents in Gynecology and Obstetrics. A multicenter cross-sectional study was performed with residents regularly enrolled in residency programs in Gynecology and Obstetrics in 21 teaching hospitals. A self-responded questionnaire was used. Correct responses to each of the alternatives were identified, and a binary response variable (≥ P70, < P70) was defined by the 70th percentile of the number of questions on misoprostol. Four hundred and seven medical residents returned the questionnaire, of which 404 were completed and three were blank. The majority (56.3%) of the residents were 27 years or younger, females (81.1%), and single or not living with a partner (70%). Two-thirds (68.2%) were in the first or second year of residency. Only 40.8% of the participants answered 70% or more of the questions correctly. In the multivariate analysis, enrollment in the third year of residency or greater (OR = 2.18; 95%CI: 1.350-3.535) and having participated in treatment of a woman with induced or probably induced abortion (OR = 4.12; 95%CI: 1.761-9.621) were associated with better knowledge on the subject. Among Brazilian medical residents in Gynecology and Obstetrics, knowledge on medical abortion is very limited and poses an obstacle to proper care in cases of legal termination of pregnancy.


Humans , Female , Pregnancy , Abortion, Induced , Gynecology/education , Internship and Residency , Obstetrics , Brazil , Cross-Sectional Studies , Surveys and Questionnaires
17.
Eur J Contracept Reprod Health Care ; 24(6): 494-500, 2019 Dec.
Article En | MEDLINE | ID: mdl-31670994

Purpose: To investigate the opinions of Brazilian medical residents in Obstetrics and Gynaecology on abortion legislation according to their personal beliefs.Material and methods: A multicentre cross-sectional study. Residents at 21 university teaching hospitals completed a self-report questionnaire on their opinions in abstract terms, and about punishing women who abort in general and women they know.Results: In abstract terms, 8% favoured allowing abortion under any circumstances (fully liberal); 36% under socioeconomic or psychological constraints (broadly liberal); 75.3% opposed punishing a woman who has aborted (liberal in general practice); and 90.2% opposed punishing women they knew personally (liberal in personal practice). Not having a stable partner and not being influenced by religion were factors associated with liberal opinions. In personal practice, however, 80% of those who are influenced by religion were liberal. The percentage of respondents whose opinions were liberal was significantly greater among those who believed that abortion rates would remain the same or decrease following liberalisation.Conclusions: Judgements regarding the penalisation of women who abort are strongly influenced by how close the respondent is to the problem. Accurate information on abortion needs to be provided. Although about one third of the respondents were broadly liberal, the majority oppose punishment.


Abortion, Induced/psychology , Gynecology/education , Internship and Residency , Obstetrics/education , Students, Medical/psychology , Adult , Brazil , Cross-Sectional Studies , Female , Hospitals, Teaching , Humans , Judgment , Male , Punishment/psychology , Religion , Socioeconomic Factors
18.
Rev Bras Ginecol Obstet ; 41(5): 291-297, 2019 May.
Article En | MEDLINE | ID: mdl-31181582

OBJECTIVE: To evaluate the level of information possessed by pregnant adolescents regarding the human papillomavirus (HPV). METHODS: Descriptive study developed in the adolescent prenatal outpatient clinic of a tertiary hospital from the state of São Paulo, Brazil. Data were collected between June and December 2017 following approval from the ethics and research committee (CAAE: 1.887.892/2017). Pregnant adolescents, ≤18 years old, who attended the abovementioned outpatient section, composed the sample. Those diagnosed with a psychiatric disorder and those with hearing or cognitive disabilities were excluded. After acceptance to participate in the present study, the pregnant adolescents signed an Informed Consent Form. Regarding the statistical analysis, the chi-squared test and the Fisher exact test were used. RESULTS: Regarding the knowledge about HPV, 123 (80.92%) of the participants had already heard about the subject; for 77 (50.66%), their schools had been the source of the information; 101 (66.45%) did not know how they could be infected by the virus. Age variation did not influence their knowledge on how to prevent themselves from HPV (p = 0.2562). The variable vaccine is associated with HPV prevention (p < 0.0001). CONCLUSION: The pregnant adolescents composing the sample have shown to have knowledge about HPV. However, they do not prevent themselves from it appropriately, given that little more than half of the sample was vaccinated, had not reported an understanding that the use of preservatives and vaccination are effective means of prevention, and did not correlate HPV with uterine cervical cancer.


OBJETIVO: Avaliar o nível de informação que as adolescentes gestantes possuem em relação ao papilomavírus humano (HPV). MéTODOS: Estudo descritivo desenvolvido no ambulatório pré-natal adolescente de um hospital terciário do estado de São Paulo, Brasil. Os dados foram coletados entre junho e dezembro de 2017, após a aprovação do comitê de ética e pesquisa (CAAE: 1.887.892/2017). A amostra foi composta por adolescentes gestantes com ≤ 18 anos que frequentaram o ambulatório. Foram excluídas as com transtorno psiquiátrico diagnosticado e as portadoras de deficiência auditiva ou de cognição. Após aceitarem participar do presente estudo, as adolescentes grávidas assinaram o termo de assentimento e consentimento livre e esclarecido. Para as análises estatísticas, foram utilizados os testes de qui-quadrado e exato de Fisher. RESULTADOS: Em relação ao conhecimento sobre o HPV, 123 (80,92%) já tinham ouvido falar sobre o assunto; destas adolescentes, 77 (50,66%) receberam as informações que tinham através de suas escolas, e 101 (66,45%) pacientes não sabiam como poderiam contrair o vírus. A variação da idade das adolescentes entrevistadas não influenciou se estas sabiam ou não como se prevenir contra o HPV (p = 0,2562). A variável vacina está associada à prevenção contra o HPV (p < 0,0001). CONCLUSãO: As gestantes avaliadas possuem conhecimento sobre o HPV, mas não fazem a prevenção adequada, visto que um pouco mais da metade se vacinaram, não relataram o preservativo e a vacina como métodos eficazes de prevenção, e não relacionaram o HPV com o câncer de colo de útero.


Health Knowledge, Attitudes, Practice , Papillomaviridae , Papillomavirus Infections/prevention & control , Pregnancy Complications, Infectious/prevention & control , Pregnancy in Adolescence , Uterine Cervical Neoplasms/prevention & control , Adolescent , Brazil , Female , Humans , Outpatients , Pregnancy , Prenatal Care , Surveys and Questionnaires , Vaccination
19.
Rev Bras Ginecol Obstet ; 41(6): 379-386, 2019 Jun.
Article En | MEDLINE | ID: mdl-31247666

OBJECTIVE: Several factors might affect the health and the quality of life of women who had a severe maternal morbidity (SMM) or a maternal near-miss (MNM) episode. The objective of the present study was to explore the perspectives of the professionals on the repercussions of SMM or of MNM after interviewing women who survived such episodes. METHOD: Selected cases that captured the attention of professionals were reported. The professionals built individually 10 narratives, which were analyzed with the technique of content analysis. RESULTS: According to the perspectives of the professionals, women surviving a severe maternal condition and their families experienced clinical and psychosocial consequences. Some cases portrayed the intense psychological distress in mourning for the loss of the fetus or of their reproductive capacity and changes in family dynamics generating emotional overload, depression, and gender violence. CONCLUSION: The analysis of narratives may offer an idea on the complexity of the perception of care by professionals and on the need for an interdisciplinary follow-up of women surviving an SMM or an MNM episode.


OBJETIVO: Diversos fatores podem afetar a saúde e a qualidade de vida das mulheres que tiveram um episódio de morbidade materna grave (MMG) ou near-miss materno (NMM). O objetivo do presente estudo foi explorar as perspectivas dos profissionais sobre as repercussões da MMG ou do NMM após terem entrevistados mulheres que sobreviveram a um desses episódios. MéTODOS: Casos selecionados que chamaram a atenção dos profissionais foram relatados. Estes profissionais construíram individualmente 10 narrativas, que foram analisadas com a técnica de análise de conteúdo. RESULTADOS: Segundo as perspectivas dos profissionais, as mulheres que sobreviveram a uma condição materna grave e suas famílias vivenciaram consequências clínicas e psicológicas. Alguns casos relataram um intenso estresse psicológico no luto pela perda do feto ou de sua capacidade reprodutiva e de mudanças da dinâmica familiar, gerando sobrecarga emocional, depressão e violência de gênero. CONCLUSãO: A análise das narrativas pode oferecer uma ideia sobre a complexidade da percepção do cuidado de profissionais e sobre a necessidade de um seguimento interdisciplinar das mulheres sobreviventes de um episódio de MMG ou de NMM.


Family Relations/psychology , Gynecologic Surgical Procedures/psychology , Maternal Health Services , Near Miss, Healthcare , Pregnancy Complications , Survivors/psychology , Abortion, Spontaneous/psychology , Adult , Female , Fertility , Fetal Death , Grief , Humans , Morbidity , Personal Narratives as Topic , Pregnancy , Pregnancy Complications/psychology , Psychological Distress , Qualitative Research , Quality of Life
20.
PLoS One ; 14(4): e0216037, 2019.
Article En | MEDLINE | ID: mdl-31034500

The objective of this study was identify the association between delays in the care provided to pregnant women and the fetal death outcome, in a tertiary reference maternity hospital in the Northeastern Brazil. A case-control study, with 72 cases of fetal death and 144 controls (live births) in women admitted to the Obstetrics Service of the Assis Chateaubriand Teaching Maternity Hospital, in Fortaleza, Ceará. Controls were matched (2:1) by the approximate gestational age of the case. The groups were compared using the three delays model of obstetric care. The Pearson's Chi-square test and the Fisher's exact test were used to compare the groups. P <0.05 was considered statistically significant. The Group with fetal death had a smaller number of prenatal consultations (> 6 consultations: 27.8% in cases, 40.3% in controls, p = 0.003), less risk classification of pregnancy (41.7% vs 55.9%, p = 0.048), less guidance about the health facility for delivery (44.5% vs 64%, p = 0.009), lower frequency of cesarean sections (25.4% vs 65.7%) and higher frequency of hemorrhagic syndromes (33.3% vs 19.4%, p = 0.024) and syphilis (15.3% vs 4.2%, p = 0·004). Variables that persisted significantly associated with fetal death in the logistic regression were: Refusal of assistance (OR = 4.07, IC 95%: 1.08-15.3), Absence or inadequacy of prenatal care (OR = 2.69, IC 95%: 1.07-6.75), Delay in diagnosis (OR = 10.3, IC 95%: 2.58-41.4) and Inadequate patient conduct (OR = 4.88; IC 95%: 1.43-16.6). Despite of having a higher frequency of obstetric complications, gestations with fetal death are more prone to delays in obstetric care.


Fetal Death/etiology , Obstetrics , Pregnancy Outcome , Adolescent , Adult , Brazil , Case-Control Studies , Child , Female , Humans , Logistic Models , Pregnancy , Young Adult
...