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2.
Rev. Soc. Cardiol. Estado São Paulo, Supl. ; 34(2B): 212-212, abr-jun. 2024. tab
Article in Portuguese | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1562017

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: A entidade MINOCA (do inglês: myocardial infarction with non-obstructive coronary arteries) vem sendo tema de diversos estudos desde que o termo foi usado pela primeira vez, em 2013. Trata-se de um infarto agudo do miocárdio (IAM), sem evidência de obstruções coronarianas epicárdicas >50%. Apesar de existir menor associação a fatores de risco cardiovasculares clássicos, ainda não está definido se os desfechos são similares ou de menor gravidade aos encontrados no IAM tipo 1. OBJETIVOS: objetivo primário foi um desfecho composto de morte cardiovascular, IAM não fatal, acidente cerebrovascular (AVC) não fatal e re-hospitalização, avaliados nos grupos MINOCA e infarto tipo 1. Os objetivos secundários foram taxa de re-hospitalização, IAM, AVC e morte intrahospitalares. MÉTODOS: estudo observacional retrospectivo, caso controle aninhado, com análises multivariadas. Foram avaliados 2022 pacientes, no período entre 2018 e 2022. O teste qui-quadrado foi utilizado para avaliar a associação entre variáveis categóricas e, a regressão log-binomial, utilizada para estimar o risco relativo, identificando preditores significativos das variáveis de desfecho. RESULTADOS: pacientes com MINOCA eram significativamente mais jovens (30% x 5,2%), predominantemente do sexo masculino (57,5% x 31,5%), menos propensos a obesidade (17,5% x 72,3%), hipertensão (57,5% x 76,8%) e diabetes (20% x 43,2%). A taxa de reinternação foi menor em pacientes que tiveram MINOCA (10% x 19,7%, p = 0,045). Em relação ao desfecho composto, foi menor em pacientes com MINOCA (15% x 27,8%, p = 0,017). CONCLUSÕES: MINOCA está relacionada a menos reinternação, morte, AVC e IAM não fatais. Não houve diferença estatística entre IAM, AVC e morte intrahospitalares nos grupos estudados.

3.
Arq Bras Cardiol ; 121(3): e20230049, 2024.
Article in Portuguese, English | MEDLINE | ID: mdl-38597551

ABSTRACT

BACKGROUND: The management of unstable angina (UA) presents a challenge due to its subjective diagnosis and limited representation in randomized clinical trials that inform current practices. OBJECTIVES: This study aims to identify key factors associated with the indication for invasive versus non-invasive stratification in this population and to evaluate factors associated with stratification test results. METHODS: This retrospective cohort study included patients hospitalized with UA over a consecutive 20-month period. To assess factors associated with stratification strategies, patients were divided into invasive stratification (coronary angiography) and non-invasive stratification (other methods) groups. For the analysis of factors related to changes in stratification tests, patients were categorized into groups with or without obstructive coronary artery disease (CAD) or ischemia, as per the results of the requested tests. Comparisons between groups and multiple logistic regression analyses were performed, with statistical significance set at a 5% level. RESULTS: A total of 729 patients were included, with a median age of 63 years and a predominance of males (64.6%). Factors associated with invasive stratification included smoking (p = 0.001); type of chest pain (p < 0.001); "crescendo" pain (p = 0.006); TIMI score (p = 0.006); HEART score (p = 0.011). In multivariate analysis, current smokers (OR 2.23, 95% CI 1.13-4.8), former smokers (OR 2.19, 95% CI 1.39-3.53), and type A chest pain (OR 3.39, 95% CI 1.93-6.66) were independently associated. Factors associated with obstructive CAD or ischemia included length of hospital stay (p < 0.001); male gender (p = 0.032); effort-induced pain (p = 0.037); Diamond-Forrester score (p = 0.026); TIMI score (p = 0.001). In multivariate analysis, only chest pain (type B chest pain: OR 0.6, 95% CI 0.38-0.93, p = 0.026) and previous CAD (OR 1.42, 95% CI 1.01-2.0, p = 0.048) were independently associated. CONCLUSION: The type of chest pain plays a crucial role not only in the diagnosis of UA but also in determining the appropriate treatment. Our results highlight the importance of incorporating pain characteristics into prognostic scores endorsed by guidelines to optimize UA management.


FUNDAMENTO: O manejo da angina instável (AI) é um desafio devido ao seu diagnóstico subjetivo e à sua escassa representação em ensaios clínicos randomizados que determinem as práticas atuais. OBJETIVOS: O objetivo deste estudo é identificar os principais fatores associados à indicação de estratificação invasiva ou não nessa população e avaliar os fatores associados às alterações nos exames de estratificação. MÉTODOS: Coorte retrospectiva de pacientes internados por AI, em um período de 20 meses consecutivos. Para avaliar os fatores associados à estratégia de estratificação, os pacientes foram divididos em estratificação invasiva (cinecoronariografia) e não invasiva (demais métodos). Para análise de fatores relacionados às alterações nos exames de estratificação, os pacientes foram divididos em grupos com ou sem doença arterial coronariana (DAC) obstrutiva ou isquemia, conforme resultados dos exames solicitados. Foram realizadas comparações entre grupos e análise de regressão logística múltipla, com significância estatística definida em um nível de 5%. RESULTADOS: 729 pacientes foram incluídos, com mediana de idade de 63 anos e predomínio do sexo masculino (64,6%). Estiveram associados à estratificação invasiva: tabagismo (p = 0,001); tipo de dor torácica (p < 0,001); dor "em crescendo" (p = 0,006); escore TIMI (p = 0,006); escore HEART (p = 0,011). Na análise multivariada, tabagistas (OR 2,23, IC 95% 1,13-4,8), ex-tabagistas (OR 2,19, IC 1,39-3,53) e dor torácica tipo A (OR 3,39, IC 95% 1,93-6,66) estiveram associados de forma independente. Estiveram associados à DAC obstrutiva ou isquemia: tempo de internação hospitalar (p < 0,001); sexo masculino (p = 0,032); dor desencadeada por esforço (p = 0,037); Diamond-Forrester (p = 0,026); escore TIMI (p = 0,001). Na análise multivariada, apenas dor torácica (dor torácica tipo B: OR 0,6, IC 95% 0,38-0,93, p = 0,026) e DAC prévia (OR 1,42, IC 95% 1,01-2,0, p = 0,048) estiveram associadas de maneira independente. CONCLUSÕES: O tipo de dor torácica desempenha um papel crucial não apenas no diagnóstico da AI, mas também na definição do tratamento adequado. Nossos resultados destacam a importância de incorporar características da dor aos escores prognósticos endossados pelas diretrizes, para otimização do manejo da AI.


Subject(s)
Cardiology , Coronary Artery Disease , Humans , Male , Middle Aged , Female , Retrospective Studies , Risk Factors , Coronary Artery Disease/complications , Coronary Artery Disease/diagnostic imaging , Angina, Unstable/diagnosis , Chest Pain/diagnosis , Chest Pain/etiology , Coronary Angiography/methods , Ischemia/complications , Emergency Service, Hospital , Risk Assessment/methods , Predictive Value of Tests
4.
Arq. bras. cardiol ; Arq. bras. cardiol;121(3): e20230049, Mar.2024. ilus, tab
Article in Portuguese | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1538218

ABSTRACT

FUNDAMENTO: O manejo da angina instável (AI) é um desafio devido ao seu diagnóstico subjetivo e à sua escassa representação em ensaios clínicos randomizados que determinem as práticas atuais. OBJETIVOS: O objetivo deste estudo é identificar os principais fatores associados à indicação de estratificação invasiva ou não nessa população e avaliar os fatores associados às alterações nos exames de estratificação. MÉTODOS: Coorte retrospectiva de pacientes internados por AI, em um período de 20 meses consecutivos. Para avaliar os fatores associados à estratégia de estratificação, os pacientes foram divididos em estratificação invasiva (cinecoronariografia) e não invasiva (demais métodos). Para análise de fatores relacionados às alterações nos exames de estratificação, os pacientes foram divididos em grupos com ou sem doença arterial coronariana (DAC) obstrutiva ou isquemia, conforme resultados dos exames solicitados. Foram realizadas comparações entre grupos e análise de regressão logística múltipla, com significância estatística definida em um nível de 5%. RESULTADOS: 729 pacientes foram incluídos, com mediana de idade de 63 anos e predomínio do sexo masculino (64,6%). Estiveram associados à estratificação invasiva: tabagismo (p = 0,001); tipo de dor torácica (p < 0,001); dor "em crescendo" (p = 0,006); escore TIMI (p = 0,006); escore HEART (p = 0,011). Na análise multivariada, tabagistas (OR 2,23, IC 95% 1,13-4,8), ex-tabagistas (OR 2,19, IC 1,39-3,53) e dor torácica tipo A (OR 3,39, IC 95% 1,93-6,66) estiveram associados de forma independente. Estiveram associados à DAC obstrutiva ou isquemia: tempo de internação hospitalar (p < 0,001); sexo masculino (p = 0,032); dor desencadeada por esforço (p = 0,037); DiamondForrester (p = 0,026); escore TIMI (p = 0,001). Na análise multivariada, apenas dor torácica (dor torácica tipo B: OR 0,6, IC 95% 0,38-0,93, p = 0,026) e DAC prévia (OR 1,42, IC 95% 1,01-2,0, p = 0,048) estiveram associadas de maneira independente. CONCLUSÃO: O tipo de dor torácica desempenha um papel crucial não apenas no diagnóstico da AI, mas também na definição do tratamento adequado. Nossos resultados destacam a importância de incorporar características da dor aos escores prognósticos endossados pelas diretrizes, para otimização do manejo da AI.


Subject(s)
Chest Pain , Acute Coronary Syndrome , Angina, Unstable
6.
Circulation ; 148(Suppl.1)Nov. 7, 2023.
Article in English | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1519655

ABSTRACT

INTRODUCTION: Managing unstable angina (UA) poses a significant challenge due to its subjective diagnosis and underrepresentation in pivotal clinical trials that have greatly influenced current practices. The aim of this study is to determine the key variables that impact the management of UA in a referral cardiology hospital. Hypothesis: In addition to prognostic scores, other factors such as the nature of chest pain may have a relevant role in the management of UA. METHODS: This retrospective cohort study enrolled patients consecutive hospitalized with a diagnosis of UA from July 16, 2018 to February 28, 2020. The primary objective was to analyze the factors associated with the utilization of either an invasive or non-invasive strategy. The secondary objective sought to identify the factors associated with the presence of obstructive coronary artery disease (CAD) or ischemia, as determined by the results of complementary tests. Between-group comparisons were performed using multiple logistic regression analysis, with statistical significance set at a 5% level. RESULTS: A total of 729 patients were included in the study, with a mean age of 62.9 years, with a male predominance (64.6%). Factors significantly associated with an invasive strategy were smoking (p = 0.001), type of chest pain (p < 0.001), angina "in crescendo" (p = 0.006), TIMI risk (p = 0.006), and HEART score (p = 0.011). In the multivariate analysis, current smokers (OR 2.23, CI 95% 1.13-4.8) and type A chest pain (OR 3.39, CI 95% 1.93-6.66) were independently associated with the invasive strategy. Regarding the presence of obstructive CAD or ischemia, male gender (p = 0.032), exertional chest pain (p = 0.037), Diamond-Forrester (p = 0.026) and TIMI risk (p = 0.001) showed significant associations. In the multivariate analysis, the type of chest pain (type B chest pain: OR 0.6, CI 95% 0.38-0.93, p = 0.026) and presence of previous CAD (OR 1.42, CI 95% 1.01-2.0, p = 0.048) were independently associated with obstructive CAD or ischemia. CONCLUSION: Chest pain type is not only instrumental in diagnosing UA but also critical in shaping the suitable treatment approach. Our study emphasizes the significance of integrating pain traits with guidelines-endorsed scoring systems for optimal management.

8.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 31(supl. 2B): 147-147, abr-jun., 2021.
Article in Portuguese | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1284238

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: Sabe-se que, até 30% dos pacientes submetidos à terapia de ressincronização cardíaca (TRC) não apresentam resposta satisfatória, a partir dos critérios de seleção atuais. Informações dadas pela cintilografia de perfusão miocárdica (CPM) como sincronismo mecânico, região de última ativação mecânica (RUAM) e fibrose podem ser úteis na melhor seleção de quem realmente se beneficiaria desse dispositivo. OBJETIVO: Avaliar a presença de melhora no sincronismo mecânico do ventrículo esquerdo (VE) em portadores de TRC, através do software Synctool utilizado na técnica de CPM, bem como relacionar os dados obtidos com melhora clínica, definida por redução de pelo menos 1 classe funcional pela classificação da New York Heart Association e redução de pelo menos cinco pontos no Minessota Living With Heart Failure Questionnaire, e ainda relacionar com demais variáveis epidemiológicas, clínicas, cintilográficas e eletrocardiográficas. MÉTODOS: Trinta e um portadores de TRC realizaram CPM em dois diferentes momentos: TRC ligada e desligada. Também fora aplicado questionário sobre qualidade de vida e coletados dados clínicos acerca dos períodos antes e após implante do dispositivo. RESULTADOS: Os pacientes que apresentaram melhora da sincronia tiveram maior frequência de melhora clínica (p = 0,026) e obtiveram menores valores de volume diastólico final do VE (204,4 ± 100,4 ml vs. 304,3 ± 77,2 ml; p = 0,028) e de volume sistólico final do VE (120,2 ± 88,8 ml vs. 197,5 ± 51,6 ml; p = 0,026). Quando examinada a melhora clínica, 23 (74,1%) pacientes foram tidos como respondedores e 8 (25,9%) como não respondedores. Os respondedores apresentaram aumento significativo da fração de ejeção do VE (38,4 ± 14,1 vs.47,9 ± 15,3; p < 0,001). Os não-respondedores não apresentaram mudanças significativas em relação a volumes e função ventricular, tiveram maior média de acometimento miocárdico por fibrose (12,9 ± 5,5% vs. 5,7 ± 8,4%; p = 0,033) e maior frequência desta em parede lateral e ínfero-lateral (50% vs. 8,7%; p = 0,026), apresentaram ainda menor percentual de localização da RUAM nas paredes lateral e ínfero-lateral (12,5% vs. 56,5%; p = 0,045), assumindo assim uma posição discordante entre essa e o eletrodo de estimulação da TRC no VE. CONCLUSÃO: A TRC foi capaz de melhorar o sincronismo mecânico do VE. Melhora da sincronia mecânica está associada à melhora clínica e marcante remodelamento reverso. Presença de fibrose e RUAM nas paredes lateral e ínfero-lateral são fatores preditores de resposta à TRC.


Subject(s)
Radionuclide Imaging , Cardiac Resynchronization Therapy
9.
ABC., imagem cardiovasc ; 34(3)2021. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1292072

ABSTRACT

Fundamentos: O papel da cintilografia de perfusão miocárdica em pacientes assintomáticos permanece restrito a situações clínicas muito específicas, muitas delas abordadas nos Critérios de Uso Apropriado (AUC) de Cintilografia de Perfusão Miocárdica. Objetivo: Realizar uma análise crítica da aplicação desses critérios nas indicações de exames realizados em pacientes assintomáticos do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, cuja população é notadamente de alto risco cardiovascular. Métodos: Foram selecionados pacientes assintomáticos que realizaram cintilografia de perfusão miocárdica para pesquisa de isquemia. As indicações dos exames foram classificadas em apropriadas, inapropriadas ou incertas. Hipocaptação fixa, hipocaptação transitória ou dilatação isquêmica transitória foram consideradas exames alterados. Na análise estatística, buscou-se avaliar a correlação entre o grau de recomendação das indicações e a presença de exames alterados. Resultados: A partir de uma seleção inicial de 2.999 prontuários, 490 foram considerados assintomáticos e incluídos conforme critérios de inclusão estabelecidos previamente. Apenas 9,8% das indicações foram inapropriadas, enquanto que 61,4% foram apropriadas, e 28,8% foram incertas. A hipocaptação fixa do radiofármaco ocorreu em 43,5% dos casos e a hipocaptação transitória, em 16,1%. Solicitar o exame de maneira apropriada ou incerta foi fator preditor de exame com resultado alterado nesta população. Conclusão: O uso dos critérios de uso apropriado da cintilografia de perfusão miocárdica mostrou-se eficaz em predizer exames alterados em uma população assintomática de alto risco cardiovascular, especialmente no grupo de pacientes com indicação incerta, o que pode significar que algumas das indicações consideradas incertas talvez sejam apropriadas para uma população de alto risco cardiovascular. (AU)


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Adolescent , Adult , Middle Aged , Aged , Aged, 80 and over , Young Adult , Myocardial Ischemia/diagnostic imaging , Myocardial Perfusion Imaging/methods , Asymptomatic Diseases , Heart Disease Risk Factors , Fibrosis , Cross-Sectional Studies , Multivariate Analysis , Retrospective Studies , Myocardium/pathology
10.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 30(2 Suppl. B): 169-169, abr-jun., 2020. tab.
Article in Portuguese | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1117056

ABSTRACT

FUNDAMENTOS: O papel da cintilografia de perfusão miocárdica (CPM) em pacientes assintomáticos permanece restrito a situações clínicas muito específicas, muitas delas abordadas nos Critérios de Uso Apropriado (AUC) da cintilografia de perfusão miocárdica, publicados em 2009. OBJETIVOS: Realizar uma análise crítica da aplicação dos AUC nas solicitações de CPM para pacientes assintomáticos de um centro terciário de cardiologia, cuja população é notadamente de alto risco cardiovascular. MÉTODOS: Foram selecionados, através de análise de prontuário, pacientes assintomáticos que realizaram cintilografia de perfusão miocárdica. Os AUC foram aplicados retrospectivamente às indicações dos exames de maneira que elas fossem classificadas em apropriadas, inapropriadas ou incertas. Foram considerados como exames alterados aqueles que apresentassem ao menos um dos seguintes itens: hipocaptação fixa, hipocaptação transitória ou dilatação isquêmica transitória. Buscou-se avaliar a correlação entre o grau de recomendação das indicações e a presença de exames alterados. Análise estatística: Foi realizada com teste exato de Fisher, teste de Qui-quadrado, modelos de Regressão Logística e ajustes de Stepwise Backward. RESULTADOS: A partir de uma seleção inicial de 2999 prontuários, 2245 estavam disponíveis para análise. Destes, 490 eram assintomáticos e foram incluídos no estudo. O risco cardiovascular calculado foi alto em 87,3% dos pacientes, moderado em 10% e baixo em 2,7%. Apenas 9,8% das indicações foram inapropriadas, enquanto que 61,4% foram apropriadas e 28. 8% foram incertas. A hipocaptação fixa do radiofármaco ocorreu em 43,5% dos casos e a hipocaptação transitória em 16,1%. Embora não tenha sido encontrada correlação entre indicações adequadas (apropriadas ou incertas) e exames isquêmicos (hipocaptação transitória), a solicitação do exame de maneira adequada correlacionou-se com CPM alterada (tabela 1). CONCLUSÃO: A taxa encontrada de exames alterados foi elevada e a utilização dos AUC como guia para uma adequada indicação do exame mostrou-se uma estratégia e fica em predizer exames alterados nesta população de pacientes assintomáticos de alto risco cardiovascular. Adicionalmente, o grupo de pacientes com indicação incerta apresentou essa correlação de maneira mais intensa, e, embora os AUC valorizem também a utilidade do resultado do exame e não apenas o resultado em si, isso pode significar que algumas das indicações consideradas incertas pela literatura talvez sejam apropriadas para uma população de alto risco cardiovascular.


Subject(s)
Radionuclide Imaging , Myocardial Perfusion Imaging
11.
PLoS One ; 14(1): e0209897, 2019.
Article in English | MEDLINE | ID: mdl-30625200

ABSTRACT

PURPOSE: Cardiorespiratory fitness is inversely associated with a high risk of cardiovascular disease, all-cause mortality, and mortality attributable to various cancers. It is often estimated indirectly using mathematical formulas for estimating oxygen uptake. Cardiopulmonary exercise testing, especially oxygen uptake, represents the "gold standard" for assessing exercise capacity. The purpose of this report was to develop reference standards for exercise capacity by establishing cardiorespiratory fitness values derived from cardiopulmonary exercise testing in a Brazilian population. We focused on oxygen uptake standards and compared the maximal oxygen uptake [mLO2·kg-1·min-1] values with those in the existing literature. METHODS: A database was constructed using reports from cardiopulmonary exercise testing performed at Fleury laboratory. The final cohort included 18,189 individuals considered to be free of structural heart disease. Percentiles of maximal oxygen uptake for men and women were determined for six age groups between 7 and 84 years. We compared the values with existing reference data from patients from Norway and the United States. RESULTS: There were significant differences in maximal oxygen uptake between sexes and across the age groups. In our cohort, the 50th percentile maximal oxygen uptake values for men and women decreased from 44.7 and 36.3 mLO2·kg-1·min-1 to 28.4 and 22.3 mLO2·kg-1·min-1 for patients aged 20-29 years to patients aged 60-69 years, respectively. For each age group, both Norwegian men and women had greater cardiorespiratory fitness than cohorts in the United States and Brazil. CONCLUSION: To our knowledge, our analysis represents the largest reference data for cardiorespiratory fitness based on treadmill cardiopulmonary exercise testing. Our findings provide reference values of maximal oxygen uptake measurements from treadmill tests in Brazilian populations that are more accurate than previous standard values based on workload-derived estimations. This data may also add information to the global data used for the interpretation of cardiorespiratory fitness.


Subject(s)
Cardiorespiratory Fitness/physiology , Adolescent , Adult , Aged , Aged, 80 and over , Body Mass Index , Brazil , Cardiovascular System/metabolism , Child , Exercise Test , Female , Heart Rate/physiology , Humans , Male , Middle Aged , Norway , Oxygen Consumption/physiology , United States , Young Adult
12.
ABC., imagem cardiovasc ; 31(3)jul.-set. 2018. ilus
Article in Portuguese | LILACS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-909455

ABSTRACT

A amiloidose caracteriza-se pela deposição localizada ou sistêmica de proteínas com estrutura terciária instável, que se agregam e formam as fibrilas amiloidóticas. A amiloidose cardíaca é uma condição frequentemente subdiagnosticada e causa importante de insuficiência cardíaca. Existem mais de 30 tipos de proteínas amiloides conhecidas, mas somente cinco frequentemente infiltram o coração, causando a amiloidose cardíaca. São elas: imunoglobulina de cadeia leve, imunoglobulina de cadeia pesada, transtirretina, amiloide sérica A e apolipoproteína AI, sendo em sua maioria nas formas de imunoglobulina de cadeia leve ou transtirretina. De acordo com o tipo de proteína fibrilar depositado, a amiloidose cardíaca possui diferentes cursos clínicos, prognóstico e formas distintas de tratamento. Nesta revisão abordamos novas técnicas, que possibilitam o diagnóstico desta entidade, principalmente em situações de insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada e cardiopatias restritivas. O diagnóstico precoce é fundamental na definição da melhor abordagem terapêutica e no prognóstico desses pacientes


Subject(s)
Humans , Male , Female , Heart Failure/complications , Amyloid , Amyloidosis/physiopathology , Prognosis , Stroke Volume , Magnetic Resonance Spectroscopy/methods , Echocardiography, Doppler/methods , Radionuclide Imaging/methods , Drug Therapy/methods , Electrocardiography/methods , Immunoglobulin Light-chain Amyloidosis/physiopathology , Heart Ventricles
13.
In. Sousa, Amanda Guerra Moraes Rego; Timerman, Ari; Sousa, José Eduardo Moraes Rego. Tratado sobre doença arterial coronária. São Paulo, Atheneu, 2017. p.231-250, ilus, tab.
Monography in Portuguese | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1084760
14.
In. Santos, Elizabete Silva dos; Trindade, Pedro Henrique Duccini Mendes; Moreira, Humberto Graner. Tratado Dante Pazzanese de emergências cardiovasculares. São Paulo, Atheneu, 2016. p.263-277, ilus, tab.
Monography in Portuguese | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1083422
15.
Arq. bras. cardiol ; Arq. bras. cardiol;105(2): 112-122, Aug. 2015. tab, ilus
Article in English | LILACS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: lil-757994

ABSTRACT

AbstractBackground:Cardiovascular disease is a leading cause of death in the world and in Brazil. Myocardial scintigraphy is an important noninvasive method for detecting ischemia in symptomatic patients, but its use in asymptomatic ones or those with atypical symptoms is yet to be defined.Objective:To verify the presence of major cardiac events in asymptomatic patients or those with atypical symptoms (atypical chest pain or dyspnea) that underwent myocardial scintigraphy (MS), over a period of 8 years. Secondary objectives were to identify cardiac risk factors associated with myocardial scintigraphy abnormalities and possible predictors for major cardiac events in this group.Methods:This was a retrospective, observational study using the medical records of 892 patients that underwent myocardial scintigraphy between 2005 and 2011 and who were followed until 2013 for assessment of major cardiac events and risk factors associated with myocardial scintigraphy abnormalities. Statistical analysis was performed by Fisher’s exact test, logistic regression and Kaplan-Meyer survival curves, with statistical significance being set at p ≤ 0.05.Results:Of the total sample, 52.1% were men, 86.9% were hypertensive, 72.4% had hyperlipidemia, 33.6% were diabetic, and 12.2% were smokers; 44.5% had known coronary artery disease; and 70% had high Framingham score, 21.8% had moderate and 8% had low risk. Of the myocardial scintigraphies, 58.6% were normal, 26.1% suggestive of fibrosis and 15.3% suggestive of ischemia. At evolution, 13 patients (1.5%) had non-fatal myocardial infarction and six individuals (0.7%) died. The group with normal myocardial scintigraphy showed longer period of time free of major cardiac events, non-fatal myocardial infarction (p = 0.036) and death. Fibrosis in the myocardial scintigraphy determined a 2.4-fold increased risk of non-fatal myocardial infarction and five-fold higher risk of death (odds ratio: 2.4 and 5.7, respectively; p = 0.043).Conclusion:The occurrence of major cardiac events in 8 years was small. Patients with fibrosis at MS had more major events, whereas patients with normal MS result had fewer major cardiac events, with higher survival.


ResumoFundamento:A doença cardiovascular é uma das principais causas de óbito no Brasil e no mundo. A cintilografia miocárdica tem papel estabelecido na detecção de isquemia de pacientes sintomáticos, mas sua indicação em assintomáticos ou naqueles com sintomas atípicos ainda não está definida.Objetivo:Identificar eventos maiores em pacientes assintomáticos ou com sintomas atípicos (dor torácica atípica ou dispneia) que realizaram cintilografia miocárdica, em até 8 anos. Como objetivos secundários, citamos identificar os fatores de risco associados às alterações na cintilografia miocárdica e os possíveis preditores para eventos maiores nesse grupo.Métodos:Estudo retrospectivo, observacional, por revisão de prontuário, de 892 pacientes que realizaram cintilografia miocárdica entre 2005 e 2011, com seguimento até 2013, para avaliação de eventos maiores e análise dos fatores de risco associados à cintilografia miocárdica alterada. A análise estatística foi realizada por testes de Fisher, regressão logística e curva de sobrevida de Kaplan-Meier, com p significativo se ≤ 0,05.Resultados:Do total dos pacientes da amostra, 52,1% eram homens, 86,9% hipertensos, 72,4% dislipidêmicos, 33,6% diabéticos, e 12,2% tabagistas; 44,5% tinham doença arterial coronária conhecida; e 70% apresentavam escore de Framingham alto, 21,8% moderado e 8% baixo risco. Das cintilografias miocárdicas, 58,6% foram normais; 26,1%, sugestivas de fibrose; e 15,3%, de isquemia. Na evolução, 13 pacientes (1,5%) apresentaram infarto do miocárdio não fatal e 6 pacientes (0,7%) foram a óbito. O grupo com cintilografia miocárdica normal apresentou maior tempo livre de eventos maiores, infarto do miocárdio não fatal (p = 0,036) e morte (p = 0,019). A fibrose determinou risco 2,4 vezes maior de infarto do miocárdio não fatal e cinco vezes maior de morte (odds ratio: 2,4 e 5,7, respectivamente; p = 0,043).Conclusão:A ocorrência de eventos maiores em até 8 anos no grupo estudado foi pequena. Pacientes com fibrose na cintilografia miocárdica apresentaram mais eventos maiores. Pacientes com cintilografia miocárdica normal apresentaram menos eventos maiores, com sobrevida maior.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Asymptomatic Diseases , Cardiovascular Diseases , Myocardial Perfusion Imaging/methods , Asymptomatic Diseases/mortality , Brazil/epidemiology , Cardiovascular Diseases/etiology , Cardiovascular Diseases/mortality , Diabetes Complications , Dyslipidemias/complications , Epidemiologic Methods , Hypertension/complications , Reference Values , Smoking/adverse effects , Time Factors
16.
Arq Bras Cardiol ; 105(2): 112-22, 2015 Aug.
Article in English, Portuguese | MEDLINE | ID: mdl-26176186

ABSTRACT

BACKGROUND: Cardiovascular disease is a leading cause of death in the world and in Brazil. Myocardial scintigraphy is an important noninvasive method for detecting ischemia in symptomatic patients, but its use in asymptomatic ones or those with atypical symptoms is yet to be defined. OBJECTIVE: To verify the presence of major cardiac events in asymptomatic patients or those with atypical symptoms (atypical chest pain or dyspnea) that underwent myocardial scintigraphy (MS), over a period of 8 years. Secondary objectives were to identify cardiac risk factors associated with myocardial scintigraphy abnormalities and possible predictors for major cardiac events in this group. METHODS: This was a retrospective, observational study using the medical records of 892 patients that underwent myocardial scintigraphy between 2005 and 2011 and who were followed until 2013 for assessment of major cardiac events and risk factors associated with myocardial scintigraphy abnormalities. Statistical analysis was performed by Fisher's exact test, logistic regression and Kaplan-Meyer survival curves, with statistical significance being set at p ≤ 0.05. RESULTS: Of the total sample, 52.1% were men, 86.9% were hypertensive, 72.4% had hyperlipidemia, 33.6% were diabetic, and 12.2% were smokers; 44.5% had known coronary artery disease; and 70% had high Framingham score, 21.8% had moderate and 8% had low risk. Of the myocardial scintigraphies, 58.6% were normal, 26.1% suggestive of fibrosis and 15.3% suggestive of ischemia. At evolution, 13 patients (1.5%) had non-fatal myocardial infarction and six individuals (0.7%) died. The group with normal myocardial scintigraphy showed longer period of time free of major cardiac events, non-fatal myocardial infarction (p = 0.036) and death. Fibrosis in the myocardial scintigraphy determined a 2.4-fold increased risk of non-fatal myocardial infarction and five-fold higher risk of death (odds ratio: 2.4 and 5.7, respectively; p = 0.043). CONCLUSION: The occurrence of major cardiac events in 8 years was small. Patients with fibrosis at MS had more major events, whereas patients with normal MS result had fewer major cardiac events, with higher survival.


Subject(s)
Asymptomatic Diseases , Cardiovascular Diseases/diagnostic imaging , Myocardial Perfusion Imaging/methods , Asymptomatic Diseases/mortality , Brazil/epidemiology , Cardiovascular Diseases/etiology , Cardiovascular Diseases/mortality , Diabetes Complications , Dyslipidemias/complications , Epidemiologic Methods , Female , Humans , Hypertension/complications , Male , Reference Values , Smoking/adverse effects , Time Factors
17.
In. Timerman, Ari; Sousa, Amanda Guerra de Moraes Rego; Fragata Filho, Abilio Augusto; Armaganijan, Dikran; Bertolami, Marcelo Chiara; Meneghelo, Romeu Sergio. Condutas terapêuticas do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia. São Paulo, Atheneu, 2 ed; 2014. p.459-476, ilus.
Monography in Portuguese | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1082039
18.
Arq. bras. cardiol ; Arq. bras. cardiol;101(6): 487-494, dez. 2013. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-701269

ABSTRACT

FUNDAMENTO: No período pós-menopausa, a presença dos fatores de risco para doença arterial coronária (DAC) aumentam. Entretanto, não é bem estabelecida a diferença de prevalência de isquemia miocárdica em mulheres pré/pós-menopausa com múltiplos fatores de risco para DAC. OBJETIVO: Comparar a prevalência de isquemia na cintilografia de perfusão miocárdica com sestamibi-99mTc (CPM) em mulheres nos períodos pré/pós-menopausa e avaliar se a menopausa pode ser considerada fator preditor de risco independente para isquemia em mulheres com múltiplos fatores de risco para DAC. MÉTODOS: Analisamos, retrospectivamente, 500 CPM de mulheres pré/pós-menopausa, com múltiplos fatores de risco cardiovascular. A análise estatística foi realizada por teste exato de Fisher e pelas análises univariada e multivariada, sendo considerado significativo o valor de p < 0,05. RESULTADOS: Do total, 55,9% das mulheres estavam no período pós-menopausa, 83,3% eram hipertensas, 28,9% diabéticas, 61,2% dislipidêmicas, 32,1% tabagistas, 25% obesas e 34,3% já apresentavam DAC conhecida. No grupo pós-menopausa, as mulheres eram mais hipertensas, diabéticas e dislipidêmicas, e tiveram menor capacidade funcional no teste ergométrico (p = < 0,005). Não houve diferença estatística significativa na presença de isquemia na CPM entre os grupos pré/pósmenopausa (p = 0,395). A única variável associada à isquemia na CPM foi a presença de DAC prévia (p = 0,004). CONCLUSÃO: Os resultados obtidos sugerem que, em mulheres com múltiplos fatores de risco para DAC, a menopausa não foi fator preditor independente de isquemia na CPM. Essas informações reforçam a ideia de que a investigação de isquemia pela CPM em mulheres com múltiplos fatores de risco para DAC talvez deva iniciar antes da menopausa.


BACKGROUND: In postmenopausal women, the presence of risk factors for coronary artery disease (CAD) increases. However, the difference in prevalence of ischemia between pre- and postmenopausal women with multiple risk factors for CAD has not been well established. OBJECTIVES: To compare the prevalence of ischemia on Tc99m-sestamibi myocardial perfusion scintigraphy (MPS) in pre- and postmenopausal women, and to evaluate whether menopause can be considered an independent risk predictor of ischemia in women with multiple risk factors for CAD. METHODS: This study retrospectively assessed 500 MPS of pre- and postmenopausal women with multiple risk factors for CAD. Statistical analysis was performed by using Fisher exact test and univariate and multivariate analysis, a p value < 0.05 being considered significant. RESULTS: Postmenopausal women represented 55.9% of the sample; 83.3% were hypertensive; 28.9%, diabetic; 32.1%, smokers; 25%, obese; 61.2% had high cholesterol levels; and 34.3% had known CAD. Postmenopausal women were more often hypertensive, diabetic and dyslipidemic, and had lower functional capacity on exercise testing (p = < 0.005). The presence of ischemia on MPS did not significantly differ between the pre- and postmenopausal groups (p = 0.395). The only variable associated with ischemia on MPS was known CAD (p = 0.004). CONCLUSION: The results suggest that, in women with multiple risk factors for CAD, menopause was not an independent predictor of ischemia on MPS. Those data support the idea that the investigation of ischemia via MPS in women with multiple risk factors for CAD should begin prior to menopause.


Subject(s)
Female , Humans , Middle Aged , Coronary Artery Disease , Menopause , Myocardial Ischemia , Radiopharmaceuticals , Coronary Artery Disease/epidemiology , Coronary Artery Disease/physiopathology , Diabetes Mellitus/diagnosis , Dyslipidemias/diagnosis , Exercise Test/methods , Hypertension/diagnosis , Myocardial Ischemia/epidemiology , Obesity/diagnosis , Postmenopause , Premenopause , Prevalence , Retrospective Studies , Risk Factors
19.
Arq Bras Cardiol ; 101(6): 487-94, 2013 Dec.
Article in English, Portuguese | MEDLINE | ID: mdl-24217403

ABSTRACT

BACKGROUND: In postmenopausal women, the presence of risk factors for coronary artery disease (CAD) increases. However, the difference in prevalence of ischemia between pre- and postmenopausal women with multiple risk factors for CAD has not been well established. OBJECTIVES: To compare the prevalence of ischemia on Tc99m-sestamibi myocardial perfusion scintigraphy (MPS) in pre- and postmenopausal women, and to evaluate whether menopause can be considered an independent risk predictor of ischemia in women with multiple risk factors for CAD. METHODS: This study retrospectively assessed 500 MPS of pre- and postmenopausal women with multiple risk factors for CAD. Statistical analysis was performed by using Fisher exact test and univariate and multivariate analysis, a p value < 0.05 being considered significant. RESULTS: Postmenopausal women represented 55.9% of the sample; 83.3% were hypertensive; 28.9%, diabetic; 32.1%, smokers; 25%, obese; 61.2% had high cholesterol levels; and 34.3% had known CAD. Postmenopausal women were more often hypertensive, diabetic and dyslipidemic, and had lower functional capacity on exercise testing (p = < 0.005). The presence of ischemia on MPS did not significantly differ between the pre- and postmenopausal groups (p = 0.395). The only variable associated with ischemia on MPS was known CAD (p = 0.004). CONCLUSION: The results suggest that, in women with multiple risk factors for CAD, menopause was not an independent predictor of ischemia on MPS. Those data support the idea that the investigation of ischemia via MPS in women with multiple risk factors for CAD should begin prior to menopause.


Subject(s)
Coronary Artery Disease/diagnostic imaging , Menopause , Myocardial Ischemia/diagnostic imaging , Radiopharmaceuticals , Technetium Tc 99m Sestamibi , Coronary Artery Disease/epidemiology , Coronary Artery Disease/physiopathology , Diabetes Mellitus/diagnosis , Dyslipidemias/diagnosis , Exercise Test/methods , Female , Humans , Hypertension/diagnosis , Middle Aged , Myocardial Ischemia/epidemiology , Obesity/diagnosis , Postmenopause , Premenopause , Prevalence , Radiography , Radionuclide Imaging , Retrospective Studies , Risk Factors
20.
São Paulo; IDPC; 2013. 83 p. ilus, graf.
Monography in Portuguese | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1080411

ABSTRACT

A doença coronariana é responsável por uma grande parcela das mortes no Brasil e no mundo. Ao longo das três últimas décadas grandes esforços também vêm sendo feito com finalidade de reduzir a mortalidade por doença arterial coronária, resultando, entretanto, em um aumento da incidência de portadores de insuficiência cardíaca, decorrente de cardiomiopatia isquêmica. Existem várias estratégias de investigação diagnóstica e de escolha terapêutica, permanecendo, porém, vários questionamentos a este respeito. Um destes questionamentos é a importância da investigação de viabilidade miocárdica na decisão do tratamento a ser instituído...


Subject(s)
Coronary Disease , Myocardial Revascularization/methods
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