Low-level laser therapy for implants without initial stability.

OBJECTIVE: This study evaluated the effect of low-level infrared laser on removal torque values of implants with poor initial stability inserted in rabbit tibias. BACKGROUND DATA: It is important to analyze the effects of laser radiation on bone repair when low-quality bone and implants with poor initial stability are used. MATERIALS AND METHODS: Thirty male white New Zealand rabbits (Oryctolagus Cuniculus) about 2 mo old and weighing 1.5-2.0 kg were used. Machined implants with poor initial stability were inserted in the tibia of each animal. Animals were randomly divided into two groups: laser irradiated and laser nonirradiated. Each group was further divided into three subgroups, according to the day the animals were killed: 15, 30, or 45 d. Torque values were measured with an axial digital torquemeter that applied counter-torque. The Student's t-test was used to calculate means and standard deviations for the comparisons between laser and control groups. RESULTS: A significant increase (p = 0.050) in removal torque values was found in the group of laser-irradiated implants at 15 and 30 d when compared with the control groups. At 45 d, no significant differences were found. CONCLUSION: In this study, low-level laser therapy promoted the osseointegration of implants with poor initial stability, particularly in the initial stages of bone healing.

Anchorage evaluation of dental implants irradiated with GaAIAs laser (830nm)

O objetivo desta pesquisa foi avaliar, através do uso de um torquímetro digital, se implantes de titânio, instalados com liberdade rotaciona em tíbias de coelhos e irradiados com laser de Arseneto de Gálio e Alumínio, na dose de 86 J/cm2, com comprimento de onda de 830 nm, potência de 12 mW e tempo de aplicação de 51 segundos, apresentam um valor de torque de remoção estatisticamente maior que os valores obtidos nos grupos não irradiados (grupo controle). Para tanto, trabalhou-se com trinta coelhos, da raça Nova Zelândia, machos, os quais foram divididos em dois grupos, Laser e Controle, e subdivididos de acordo com o dia de sua morte. Os grupos L1 e C1, L2 e C2, L3 e C3 foram mortos 15, 30 e 45 dias após a inserção do implante, respectivamente. Um torquímetro digital mensurou o torque necessário para o afrouxamento do implante, rompendo sua união com o osso. Os resultados foram, então, submetidos ao Teste “t” de Student e ao Teste ANOVA, a fim de validar esses achados. Observou-se, para um p=0,05, um aumento nos valores dos torques de remoção dos implantes irradiados com laser e controle (L1 e L2), tanto aos quinze quanto aos trinta dias após as cirurgias, em relação aos respectivos grupos controle (C1 e C2). Aos 45 dias, não mais foi observada diferença estatisticamente significante entre os valores encontrados nos grupos laser e controle (L1 e C1). Concluiu-se, nesse modelo animal e com o protocolo de irradiação utilizado neste estudo, que o laser, por ser a única variável entre os grupos, foi responsável pelo aumento do embricamento do implante ao osso, no mês inicial e mais critico da osseointegração.

Luz polarizada (400-2000nm) e laser não-ablativo (685nm): descrição do processo de reparo em feridas, através de avaliação histológica e imunohistoquímica

A cicatrização de feridas com otimização do tempo e restabelecimento satisfatório de função estética é objetivo daqueles que estudam o processo cicatricial. O propósito deste estudo é avaliar, através de uma análise morfológica e imunohistoquímica, o processo de reparo em feridas, submetidas ou não ao tratamento com laser não-ablativo de 685nm ou luz polarizada de 400-2000 nm. Para isto foram selecionados trinta ratos machos, com aproximadamente quatro meses de idade, onde foram realizadas feridas padronizadas e em torno das quais procedeu-se as irradiações em quatro pontos equidistantes com a luz laser (grupos 2 e 3) e com a luz polarizada (grupos 4 e 5), variando as doses em 20 ou 40 J/cm2. O grupo controle (grupo 1) não recebeu nenhum tipo de radiação após a realização das feridas. Os animais foram irradiados a cada48 horas num intervalo de 7 dias, iniciando-se no pós-operatório imediato (dias 1, 3, 5 e 7), sendo sacrificados no oitavo dia. Os espécimes foram rotineiramente processados e foi feita uma análise microscópica descritiva de miofibroblastos e de fibras colágenas, através do uso da alfa actina para músculo liso e Picrosirius respectivamente. Os resultados encontrados nos mostram que uma estimulação de fibras colágenas foi conseguida em todos os grupos irradiados, tanto com a luz laser, quanto com a luz polarizada, o que parece favorecer o processo cicatricial, acelerando o reparo. Quanto aos miofibroblastos, células responsáveis pelo processo de contração, a descrição dos grupos da luz laser apresenta uma população menos expressiva que o grupo controle, o que de acordo com a literatura está relacionado com uma menor contração das feridas. Poderíamos sugerir que seu uso seria melhor indicado para áreas de maior comprometimento estético. Por outro lado, a luz polarizada, apresenta na descrição microscópica, uma maior expressão de miofibroblastos, em relação ao grupo controle .