Morfometria do miocárdio humano em indivíduos senis / Morphometry of human myocardium in senile individuals

OBJETIVO: Realizar uma avaliação quantitativa nas células do miocárdio humano de indivíduos senis, nas regiões ventriculares direita, esquerda e septal. MÉTODOS: Foram utilizados cinco corações de cadáveres de indivíduos sem enfermidades cardíacas, de ambos os sexos, com idade entre 67 e 87 anos. Foram avaliados os seguintes parâmetros: área da secção transversa unitária do miócito (a o mioc); comprimento do perímetro unitário do miócito (l o mioc); volume unitário do miócito (v o mioc); densidade volumétrica dos miócitos (Vv mioc); número de miócitos por unidade de volume (Nmm

A morpho-quantitative study of the myenteric ganglia throughout the human digestive tract

Os corpos celulares dos neurônios constituintes do plexo mienterico do esofago, do estomago, do duodeno e do colo sigmoide humanos foram evidenciados em preparaçöes laminares da muscularis externa atraves de um método näo histoquimico (Giemsa). A área média dos corpos celulares foi determinada, sendo a maior verificada no plexo do esofago (489.97 um2 +- 212.35 um2) e a menor no plexo do colo sigmoide (241.64 um2 +- 122.62 um2). Näo foram observadas diferenças significantes entre as áreas medias dos neuronios do plexo do esofago (284.77 um2 +- 134.70 um2) e do duodeno (291.39 um2 +- 157.86 um2). Uma capsula ganglionar formada por fibras colagenas e do sistema elastico, da qual partem delgados septos que envolvem neuronios isolados ou grupos de neurônios, foi observada em todas as partes do tubo digestivo, näo havendo diferenças entre as regiöes. Os resultados sugerem que fatores como tamanho do corpo celular e aspectos estruturais da capsula ganglionar näo estäo relacionados com a incidência de megaesofago e de megacolo

Scaning electron microscope study of the veins at the human esofago-gastric junction

Veias da mucosa e submucosa do segmento de juncao esofagogastrica foram estudadas ao microscopio eletronico da varredura, em cinco individuos necropsiados, apos injecoes pela via gastrica esquerda, de material acrilico polimerizavel, utilizado no preparo de proteses dentarias, seguidas da metalizacao pelo metodo de "sputtering". Foram descritos dois tipos morfologicos fundamentais de veias: 1)veias com dilatacoes fusiformes ou ampulares ircunscritas e de superficies relativamente lisas, nas zonas 1, 2 e 3 (submucosa do estomago e esofago); 2) veias com numerosas pequenas dilatacoes e microdilatacoes vesiculares, na zona 3, (mucosa do esofago. O papel dessas caracteristicas e considerado na formacao de varizes do esofago.

Consideraçöes sobre a anatomia da parte superior do duodeno no homem / Anatomy of the upper part of the duodenum in men

Os autores fazem um estudo sobre a porçäo superior do duodeno dando particular ênfase ao seu sistema de pregas da mucosa, tendo sido utilizadas 39 peças anatómicas de indivíduos masculinos e feminino, melanodermos e leucodermos. Foram observadas três pregas da mucosa localizadas na zona de transiçäo entre os terços médio e o aboral da parte superior do duodeno, das quais duas radialmente dispostas a uma terceira de orientaçäo circular. A localizaçäo desta pregas coincide com o segmento mais estreito da parte superior do duodeno. É discutido o significado funcional das pregas da mucosa no tubo digestivo em geral e no duodeno

Microscopia eletrônica de varredura da superfície mucosa da porçäo intramural do ducto pancreático acessório humano / Scanning electron microscopy of the mucous surface of the acessary pancreatic duct intramural part in man

Os autores estudam ao microscópio eletrônico de varredura, a superfície mucosa da porçäo intramural do ducto pancreático acessório de 3 peças de indivíduos adultos. A mucosa é relativamente lisa, formada de células poligonais com microvilosidades nas pregas e em suas vizinhanças. Essas pregas säo pequenas e finas com tendências a disposiçäo espiralada. Foram identificadas e descritas características das aberturas de ductos pancreáticos menos e ductos das glândulas da mucosa e da submucosa

The fine structure of the muscle-tendon junction in the rabbit

Ultra-estrutura da junçäo músculo-tendínea em diafragma de coelho. Os autores estudam, no presente trabalho, a ultra-estrutura da junçäo músculo-tendínea do diafragma de coelho. Na extremidade da fibra muscular, o sarcolema apresenta várias fendas e invaginaçöes como dedos de luva. As fibrilas colágenas do tendäo säo sinuosas e estäo inseridas obliquamente na superfície externa da lâmina basal do sarcolema. Esta disposiçäo parece estar relacionada ao mecanismo de transmissäo de tensäo. Na extremidade da fibra muscular, miofibrilas ramificam-se e prendem-se no sarcolema

Light and dark cells in the lumbar sensory ganglia of pre and post-hatching domestic fowl

Foram identificadas, por microscopia eletrônica, células satélites claras e escuras em gânglios sensitivos lombares do galo doméstico, em 8 fases pré e 4 fases pós-eclosäo. Algumas diferenças citológicas encontradas, referentes ao retículo endoplasmáticos rugoso, ribosomos, aparelho de Golgi e complexos juncionais, sugerem a existência de características funcionais distintas para ambos os tipos de células satélites

A freeze-fracture study on the developing satellite cells of spinal ganglia in the chick embryo

Foi feita análise pelo método da crio-fratura de células satélites em 8 diferentes fases do desenvolvimento do embriäo de galinha, do quinto dia à eclosäo. A disposiçäo laminar característica das células foi observada inicalmente no sétimo dia. Foram encontradas junçöes do tipo <> no 20- dia de incubaçäo. Pequenos grupos ou agregados de partículas foram descritos no sétimo e oitavo dias, mas näo típicas junçöes <>. Vesículas de pinocitose foram apontadas nos diferentes estágios considerados

Histórico e conceito atual das varizes do esôfago: aspectos morfológicos e fisiológicos da dinâmica circulatória / History and current concept in esophageal varices: morphologic and physiologic aspects of the circulatory dynamics

A anatomia do plexo venosa da junçäo esofagogástrica em condiçöes normais e sob regime de hipertensäo portal foi revista neste trabalho. As principais alteraçöes morfológicas do sistema venoso da transiçäo esofagogástrica foram descritas. A localizaçäo estratigráfica das varizes esofágicas foi bem evidenciada. Aspectos hemodinâmicos e o papel funcional das varizes esofágicas säo considerados como sistema venoso de bloqueio interposto entre o sistema portal e as veias sistémicas. Foi descrita uma zona crítica (ponto de menor resistência) onde se originam as varicosidades no complexo sistema venoso da transiçäo esofagogástrica

Prevençäo de fístulas tráqueo-inominadas decorrentes de traqueostomias: relaçöes anatômicas entre a traquéia e o tronco bráquio-cefálico / Tracheo-innominate fistulae due to tracheostomies: anatomical relationship between the trachea and the brachiocephalic trunk

As fístulas tráqueo-inominadas säo complicaçöes muito graves das traqueostomias, que decorrem da erosäo das paredes da traquéia e do tronco bráquio-cefálico pelas cânulas. Através de estudos realizados em 50 cadáveres de indivíduos adultos mortos há poucas horas, avaliaram-se as relaçöes anatômicas entre essas duas estruturas, tentando correlacioná-las com medidas antropométricas ligadas ao biótipo. Verificou-se que a distância entre a borda superior da cartilagem cricóide e o cruzamento traquéia-tronco bráquio cefálico (CCTB) variou entre l,8 e 6,9 cm (mediana 4,7 cm). A distância entre a borda superior do segundo anel traqueal e o cruzamento traquéia-tronco bráquio cefálico sitou-se entre 1,4 e 6,2 cm (mediana 3,2 cm). A única correlaçäo estatisticamente significativa verificada foi jugular (CCIJ), o que permitiu o cálculo da regressäo CCTB = 3,2 dividido 0,28 CCIJ. Os autores chamam a atençäo para os seguintes fatos: a) o tronco bráquio-cefálico pode estar muito próximo dos locais onde comumente se penetra na traquéia; 2) do ponto de vista de mensuraçöes aplicáveis às traqueostomias, o biótipo näo exerce influência nas relaçöes anatômicas entre a traquéia e o tronco bráquio-cefálico

Plexo mientérico do esôfago humano em preparados de membrana / Myenteric plexus of the human esophagus on whole mount preparations

Os autores estudam o plexo mientérico do esôfago humano utilizando preparados de membrana, método até entäo näo utilizado para este tipo de estudo. As películas foram coradas pelo cresil violeta e impregnadas pelo nitrato de prata para estudos dos tipos celulares presentes nos gânglios do plexo. Observou-se que o plexo mientérico é constituído por três redes: uma primária, uma secundária e uma terciária o plexo primário é formado por feixes espessos em cujos cruzamentos encontram-se os gânglios. Os plexos secundário e terciário compreendem mais delgados. Nos gânglios, foram observados apenas neurônios pertencentes ao tipo I de Dogiel. Conclui-se que o método utilizado além de tecnicamente simples, permite obter dados mais precisos em relaçäo às técnicas histológicas de cortes seriados

A quantitative study of the myenteric plexus of the distal end of the human esophagus

The density of ganlia and nerve cells in the myenteric plexus of the last distal (12 cem. of the human esophagus was determined in six esophagi from autops y material. The density of ganglia and nerve cells in cresyl violet stained stretch preparations of twelve esophageal segments, each 1 cm. in length, were compared. The highest values were recorded in segments 4,5 and 6 cm. above the cardiac incisura. The lowest densities of ganglia and nerve cells were found in segments 1,2 and 3 cm. above the cardiac incisura. The segments contained 659-3316 perikarya/cm2; ganglia contained 3-310 cells

Esophageal myenteric plexus: nerve cell morphology

The myenteric plexus of the last 12 cm. of the human esophaguys have been studied using silver impregnated stretch preparations. Only type 1 nerve cells (Dogiel's type 1) vere observed. They have a proeminent axon and numerous dendrites which may be short and thick or more longer and thin. The axons may be seen passing down to join the fiber tracts of the plexus or ending on other nerve cell in the same ganglion and possibly pasing down to attach to the muscle cells. The dendrites of one neurone have been seen intimatelyu mingled with that of another neurone. Many neurones have been seen associated to pericellular endidngs which were interpreted as endings of vagus nerve fibers. The functional significance of the findings is discussed

Collagen fibers in ganglia of the myenteric plexus

The connective tissue of the myenteric plexus of the human esophagus was studied by light and electron microscope. Collagen fibers were identified by Picrosirius staining with polarisation microscopy and from their fine structural morphology. A capsule of connective tissue invests the ganglia while septa of connective tissue separate groups of ganglion cells, surrounding each ganglion cell and each nerve fiber. Collagen fibrils surround the ganglia each ganglion cell and each nerve fiber. The fibrils are disposed in various orientations forming networks

Fibras elásticas, elaunínicas e oxitalánicas no plexo mientérico do esôfago humano / Elastic fibers, eleaunic and oxitalanic of the human esophagus myenteric plexus

The elastic system in the myenteric plexus of the human esophagus was studied by light and electron microscopy. Elastic, elaunin and oxytalan fibers were identified by their staining characteristic a fine structural morphology. The bulk of the ganglionic sheet consists of coarse eladtic fibers and elaunin fibers. Elaunin fibers and oxytalan fibers form the intraganglionic network. The oxytalan, elaunin and elastic fibers appear to be located in area related to different stresses and deformation to which the ganglia if the myenteric plexus are exposed during the motor activity of the esophageal wall

Estudio morfo-funcional de la papila menor del duodeno en el hombre / Morfofunctional study of the minor papilla of human duodenum

Los autores estudiaron la arquitectura de la papila menor del duodeno en el hombre, en lo que se refiere a la composición de sus fibras musculares lisas, fibras elásticas y fibras colágenas. Se estudiaron 56 bloques de duodeno-páncreas, de individuos adultos de ambos sexos. Los métodos utilizados fueron: disección macro y estereo-microscópica, examen de cortes histológicos y de cortes pan-organográficos. No se encontró un "esfínter anatómico", pero sí un complejo aparato cuya contracción puede abrir a la papila menor. Las fibras musculares y colágenas presentaron una disposición uni-direccional, explicando la dirección de la expulsión de la secreción pancréatica hacia el duodeno. Las fibras musculares y elásticas constituyen los llamados sistemas mio-elásticos

Estudo do aparelho papilar menor do duodeno humano / Study of minor papilla of the human duodenum

Los autores estudiaron la arquitectura de la papila menor del duodeno, en lo que se refiere al tejido glandular pancreático, situado intraparietalmente en el duodeno, las glándulas mucosas y submucosas que se abren en este nivel, así como la relación de estos elementos con las fibras musculares lisas, fibras colágenas y elásticas, que con su disposición tridimensional, forman el aparato papilar menor. Se efectuaran estudios en 47 bloques de duodeno-páncreas de individuos adultos, de distintas razas y de ambos sexos. Los métodos utilizados fueron: disección macro y estereomicroscópica, examen de cortes histológicos y cortes panorganográficos. Concluyen los autores que la disposición de continuidad del tejido muscular, conjuntivo y glandular forman una unidad morfofuncional

Estudio en microscopio electrónico de barrido de la papila menor del duodeno humano / Electronic microscopy scanning study of the minor papilla of the human duodenum

Los autores efectuaron un estudio en tres bloques duodeno-pancreáticos, de individuos adultos, de ambos sexos, utilizando microscopio electrónico de barrido, de la mucosa de la papila menor del duodeno y región del ducto pancreático accesorio, en el interior de la pared del duodeno. El estudio demostró que la mucosa es más o menos regular, con algunos pliegues finos de trayecto helicoidal. En el lumen de la papila menor y del ducto pancreático accesorio intraparietal se identificaron los conductillos pancreáticos excretorios y además la presencia de conductillos excretorios de las glándulas mucosas y submucosas

Anatomía funcional da tela submucosa da valva ileocecal no homem adulto / Functional anatomy of submucose tissue of the human adult ileocecal valve

The collagen and elastic fibres of the tela submucosa and their relationships with the tunica muscularis in the human ileocecal valve were studied in 61 anatomic sepecimens of adult individuals, using meso-and-microscopical technics. Two fibrous compnents were described: one intrafascicular, which arises from the muscular bundles, and another, interfascicular, which coming from the connective intermuscular layer of the tunica muscularis, pass between the annular bundles toward the tela submucosa. In the tela of the terminal ileum these fibrous component form, like the muscular bundles of the annular layer, a "polar" system. A system of muscular - leastic - collaten bundles is described in these two last portions, extending from the tunica muscularis toward the tela sub-mucosa. Two patherns of arrangements were observed in the tela submucosa: one lamellar, and another areolar. A morphometric study was perfomed in order to estimate the distribution of fat cells in the tela submucosa of the ileocecal valve. It revealed a gradual increase of fat cells amount toward the apex and cecocolic aspect of the papilla ilealis

Ultraestrutura de junçâo músculo-tendinea no coelho / Ultrastructure of the musculo-tendineal junction in rabbits

The fine structure of the myo-tenden junction is studied in the diaphragm muscle of the rabbit. At the termination of the muscle fiber, the sarcolemma is thrown into a series of clefts and finger-like invagination. The collagen fibrilis of the tendon are sinnous and are inserted obliquely into the outer surface of the basal lamina of the sarcolemma. This structure appears to be related to the mechanism of transmission of tension. Myofibrilis branch over the sarcolemma (AU)n into a series of clefts and finger-like invagination. The collagen fibrilis of the tendon are sinnous and are inserted obliquely into the outer surface of the basal lamina of the sarcolemma. This structure appears to be related to the mechanism of transmission of tension. Myofibrilis branch over the sarcolemma