RESUMO
Diante de nossa experiência clínica , percebemos quanto o atendimento fonoaudiológico é abrangente näo se restringindo à habilitaçäo do distúrbio de comunicaçäo como um fenômeno isolado. Näo podemos considerar o paciente como um ser acontextual. Ele é parte integrante da família e seu comportamento, inclusive o comunicativo, afeta e é afetado na relaçäo com os demais membros. Partindo desse pressuposto devemos propiciar a participaçäo do núcleo familiar no processo terapêutico. Foi através da vivência e consequentes questionamentos junto a pais, cujos filhos, em idade pré-escolar e com alteraçöes de fala e/ou linguagem já em atendimento fonoaudiológico individual e em grupo, que refletimos sobre um melhor proceder terapêutico através da interlocuçäo no sentido mais amplo da palavra, entre família, criança e terapeuta