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1.
Psicol. teor. prát ; 24(1): 13325, 22/12/2022.
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1434262

RESUMO

Este estudo qualitativo exploratório analisou as características do comportamento autolesivo e da rede de apoio de quatro adolescentes, entre 13 e 17 anos, atendidos em um Centro de Atenção Psicossocial. Os dados foram coletados do prontuário, de uma entrevista semiestruturada e aplicação do Mapa dos Cinco Campos. A partir de uma perspectiva bioecológica, identificaram-se fatores de risco distais: doença mental familiar, histórico de violência intrafamiliar pregressa e ambiente familiar invalidante; fatores de risco intrapessoais: sentimentos de culpa, vergonha, desesperança e vazio; fatores de vulnerabilidade interpessoais: isolamento social e dificuldade de expressão emocional; e fatores estressores: vitimização por pares, conflitos familiares, transição de gênero e morte de familiares. Os fatores de proteção identificados foram os contextos escolar, serviço de saúde e família extensa, além da internet e amizades. Sugere-se que estudos futuros analisem o papel mediador e moderador dos fatores de proteção na autolesão, subsidiando ações de prevenção.


This exploratory qualitative study analyzed the characteristics of the self-injury behavior of four ado-lescents, between 13 and 17 years sold, served in a Center for Psychosocial Attention and their support networks. Data were collected from the care center records, a semi-structured interview and applica-tion of the Map of the Five Fields. From a bioecological perspective, distal risk factors were identified: family mental illness, history of intrafamily violence and invalidating family environment; intraperson-al risk factors: feelings of guilt, shame, hopelessness and emptiness; interpersonal vulnerability factors: social isolation and difficulty of emotional expression; and stressful factors: victimization by peers, conflicts with the family, gender transition and death of family members. The protection factors iden-tified were school, health service and extended family contexts, in addition to the internet and friend-ships. Future studies can analyze the mediating and moderating role of protective factors in self-inju-ry, subsidizing preventive actions


Este estudio cualitativo exploratorio analizó las características del comportamiento de autolesión y de redes de apoyo de cuatro adolescentes, entre 13 y 17 años, atendidos en un Centro de Atención Psicosocial. Los datos se recogieron de los registros del centro de atención, una entrevista semiestructurada y aplicación del Mapa de los Cinco Campos. Desde una perspectiva bioecológica, se identificaron factores de riesgo distales: enfermedades mentales familiares, violencia intrafamiliar y entorno familiar invalidante; factores de riesgo intrapersonal: sentimientos de culpa, vergüenza, desesperanza y vacío; factores de vulnerabilidad interpersonal: aislamiento social y dificultad de expresión emocional; y factores de estrés: bullying, conflictos familiares, transición de género y muerte de parientes. Los factores de protección identificados fueron los contextos escolar, servicio de salud y familia extendida, así como la internet y las amistades. Futuros estudios pueden analizar el papel mediador y moderador de los factores de protección en la autolesión, subvencionando acciones preventivas.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adolescente , Comportamento Autodestrutivo , Reabilitação Psiquiátrica , Serviços de Saúde Mental , Violência , Comportamento , Família
2.
Psico USF ; 27(2): 357-368, abr.-jun. 2022. tab
Artigo em Inglês | LILACS, Index Psicologia - Periódicos | ID: biblio-1406317

RESUMO

It is a type of quantitative documentary research of descriptive and exploratory content in which studied the profile of adolescents with self-injurious behavior and the variables of risk and protection regarding the suicidal intent, reported in a Children and Youth Psychosocial Care Center (CAPS IJ) from a metropolitan region in the south of Brazil. Data from 139 assisted adolescents, admitted for self-injury, reported that self-injuries occurred predominantly at home (M=14,36 years; SD=1,63), with multiple episodes, using sharp objects with suicidal intent. The hierarchical binary logistic regression results point out that experiencing abuse in the present -using non-sharps objects- having severe injuries and practicing them in different places are risk variables. Whereas the existence of community and school social support networks are protective factors. There is a necessity of investment in the studies that explore the etiology of self-injuries and that provide support for cases of prevention, detection, and treatment. (AU)


Esta pesquisa documental quantitativa, de caráter descritivo e exploratório, investigou o perfil de adolescentes com comportamento autolesivo e variáveis de risco e proteção relacionadas à intenção suicida relatada em um Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil (CAPS IJ) de uma região metropolitana do sul do país. Dados de 139 adolescentes (M = 14,36 anos; DP = 1,63), atendidos por autolesão, indicaram que estas ocorriam predominantemente em ambiente doméstico, com episódios múltiplos, utilização de objetos perfurocortantes e com intenção suicida. Os resultados da regressão logística binária hierárquica indicaram que sofrer violência no presente, utilizar outros objetos que não os perfurocortantes, apresentar lesões graves e praticá-las em locais diferentes são variáveis de risco, enquanto possuir redes de apoio comunitária e escolar são fatores de proteção. É necessário investir em estudos que investiguem a etiologia da autolesão e subsidiem ações de prevenção, detecção e tratamento. (AU)


Esta investigación documental cuantitativa, de carácter descriptivo y exploratorio, investigó el perfil de los adolescentes con conductas autolesivas y variables de riesgo y protección relacionadas con la intención suicida reportada, en un Centro de Atención Psicosocial Infantil y Juvenil (CAPS IJ) de una región metropolitana al sur de Brasil. Los datos de 139 adolescentes (M=14,36 años; DS=1,63), atendidos por autolesión, indicaron que las autolesiones se produjeron en un entorno doméstico, con múltiples episodios, uso de objetos punzantes y con intención suicida. Resultados de la regresión logística binaria jerárquica indicaron que sufrir violencia en el presente, utilizar objetos distintos de los punzantes, presentar lesiones graves y practicarlas en diferentes lugares son variables de riesgo, mientras que tener una red de apoyo comunitario y escolar son factores de protección. Es necesario invertir en estudios que investiguen la etiología de la autolesión y subvencionar acciones de prevención, detección y tratamiento. (AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Tentativa de Suicídio/prevenção & controle , Tentativa de Suicídio/psicologia , Comportamento Autodestrutivo/psicologia , Apoio Social , Registros Médicos , Análise de Regressão , Serviços de Saúde do Adolescente
3.
Aletheia ; 55(1): 6-30, jan.-jun. 2022.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, Index Psicologia - Periódicos | ID: biblio-1447165

RESUMO

RESUMO Este artigo investigou a interação dos fatores de risco e de proteção nos processos de resiliência de meninas vítimas de violência sexual, pela perspectiva bioecológica do desenvolvimento humano. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, de cunho exploratório, com estudo de casos múltiplos. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com duas meninas de 11 a 12 anos, e seus respectivos responsáveis, que se encontravam em atendimento em um centro de referência a situações de violência sexual da rede de proteção de Porto Alegre/RS. Foi realizada uma análise de conteúdo das entrevistas. Os resultados indicaram que, mesmo na presença de fatores de risco como a violência sexual, a existência de fatores de proteção a nível familiar, contextual e individual, contribuiu para a construção dos processos de resiliência. Ressalta-se a importância de fomentar uma maior integração da rede de assistência e proteção à criança para contribuir com os processos de resiliência em contextos de risco.


ABSTRACT This article investigated the interaction of risk and protective factors in the processes of resilience of girls victims of sexual violence, from the bioecological perspective of human development. It is a qualitative, exploratory research, with multiple case studies. Semi-structured interviews were conducted with two girls aged 11 to 12, and their respective guardians, who were attending a reference centre for sexual violence situations in the Porto Alegre/RS protection network. An analysis of the content of the interviews was carried out. The results indicated that, even in the presence of risk factors such as sexual violence, the existence of protective factors at the family, contextual and individual level contributed to the construction of the processes of resilience. The importance of promoting greater integration of the child care and protection network to contribute to the processes of resilience in at-risk contexts should be highlighted.

4.
Rev. Saúde Pública Paraná (Online) ; 4(1): 119-132, abr. 2021.
Artigo em Português | Coleciona SUS, SESA-PR, CONASS | ID: biblio-1280872

RESUMO

Transtornos mentais estão entre as principais causas de adoecimento no mundo. Essas questões se agravam principalmente em momentos de grande instabilidade, como no caso da pandemia de COVID-19, justificando ainda mais o uso de estratégias de divulgação e disseminação de cuidados em saúde mental. O objetivo deste artigo é relatar uma experiência de comunicação em saúde mental acessível e prática, a partir da produção e divulgação de materiais digitais durante a pandemia de Covid-19. Esse estudo é um relato de experiência, de caráter descritivo. Foram produzidos cards com informações sobre cuidados com a saúde mental durante a pandemia para serem divulgados em redes sociais a partir do método Suitability Assessment of Materials e da literatura em comunicação em saúde. Por fim, discute-se o potencial das estratégias de comunicação em saúde, alinhadas aos pressupostos da atenção primária, de promover a autonomia dos indivíduos e a diminuição de iniquidades na saúde da população. (AU)


Mental disorders are among the leading causes of illness in the world. These issues are aggravated in times of great instability, as in the case of the COVID-19 pandemic, further justifying the use of mental health care disclosure and dissemination. The purpose of this article is to present an accessible, practical team structuring and health communication method with potential impact on individuals behaviour. The aim of this article is to report an accessible and practical mental health communication experience, based on the production and dissemination of digital materials during the Covid-19 pandemic. This study is a descriptive experience report. Cards were produced based on the mental health care information during the pandemic and were disseminated on social network considering the Suitability Assessment of Materials Method and the literature on health communication. Finally, we discuss the potential of health communication strategies, aligned with the assumptions of primary care, to promote the autonomy of individuals and the reduction of health inequities in the population. (AU)


Assuntos
Atenção Primária à Saúde , Saúde Mental , Educação em Saúde , Comunicação em Saúde , COVID-19
5.
Rev. Bras. Psicoter. (Online) ; 23(3): 33-46, 2021.
Artigo em Português | LILACS, Index Psicologia - Periódicos | ID: biblio-1354698

RESUMO

Em março de 2020 a Organização Mundial da Saúde declarou a pandemia do novo coronavírus. Além do adoecimento pelo vírus, sabe-se que epidemias e pandemias podem provocar também adoecimento psíquico das populações, devido às mudanças necessárias no perído. O Brasil tem sido vastamente criticado pela gestão ineficiente da pandemia. Atualmente, figura entre os países com maiores índices de infecções e óbitos. O objetivo deste estudo foi avaliar a presença de riscos à saúde mental da população brasileira durante o período da pandemia do coronavírus e qual possível fator mediador para o desenvolvimento de transtornos mentais. Participaram deste estudo 738 pessoas com idade entre 18 e 80 anos (M = 32,9, DP = 10,9), 71,4% mulheres. Foi um estudo transversal e os instrumentos utilizados foram um questionário sociodemográfico, o Self Report Questionnaire-20 e a Personal Wellbeing Index. Para as análises de moderação foi utilizado o pacote PROCESS para SPSS. Os resultados encontrados indicam que o bem-estar tem papel moderador no adoecimento mental, independentemente da presença ou não de diagnóstico prévio de transtorno mental. O bem-estar reduziu significativamente os sinais e sintomas de transtornos mentais nessa amostra, mostrando-se um importante fator de promoção de saúde mental. As limitações do estudo dizem respeito às diferenças culturais entre as regiões do país e à predominância de respondentes gaúchos na amostra. Discute-se a necessidade de investir em intervenções de promoção do bem-estar durante a pandemia para mitigar os riscos de adoecimento mental da população.(AU)


In March 2020, the World Health Organization declared a New Coronavirus pandemic. Besides getting sick from the virus, it is known that epidemics and pandemics can also cause psychological illness in the population, due to the necessary changes during the period. Brazil has been widely criticized for its inefficient management of the pandemic. Currently, it ranks among the countries with the highest rates of infections and deaths. The objective of this study was to evaluate the presence of mental health risks of the Brazilian population during the period of the coronavirus pandemic and what possible mediating factor of mental illness. Participated in this study 738 people aged between 18 and 80 years (M = 32.9, SD = 10.9), 71.4% women. It was a cross-sectional study and the instruments used were a sociodemographic questionnaire, the Self Report Questionnaire-20 and Personal Wellbeing Index. The PROCESS package for SPSS was used for the moderation analyses. The results found indicate that well-being has a moderating role in mental illness, regardless of the presence or absence of a previous diagnosis of mental disorder. Well-being significantly reduced the signs and symptoms of mental illness in this sample, proving to be an important factor in promoting mental health. The limitations of the study concern the cultural differences between the regions of the country and the predominance of respondents from Rio Grande do Sul in the sample. The need to invest in wellness promotion interventions during the pandemic to mitigate the risks of mental illness in the population is discussed.(AU)


En marzo de 2020, la Organización Mundial de la Salud declaró una Nueva Pandemia de Coronavirus. Además de la enfermedad por el virus, se sabe que las epidemias y pandemias también pueden causar enfermedades psicológicas en las poblaciones, debido a los cambios necesarios en el periodo de la epidemia. Brasil ha sido ampliamente criticado por su ineficiente gestión de la pandemia. En la actualidad, se encuentra entre los países con mayores tasas de infecciones y muertes. El objetivo de este estudio fue evaluar la presencia de riesgos para la salud mental de la población brasileña durante el período de la pandemia de coronavirus y cuál es el posible factor mediador de la enfermedad mental. Participaron en este estudio 738 personas con edades comprendidas entre los 18 y los 80 años (M = 32,9, DT = 10,9), 71,4% mujeres. Fue un estudio transversal y los instrumentos utilizados fueron un cuestionario sociodemográfico, el Self Report Questionnaire-20 y Personal Wellbeing Index. Para los análisis de moderación se utilizó el paquete PROCESS para SPSS. Los resultados encontrados indican que el bienestar tiene un papel moderador en el deterioro mental, independientemente de la presencia o no de un diagnóstico previo de trastorno mental. El bienestar redujo significativamente los signos y síntomas de la enfermedad mental en esta muestra, demostrando ser un factor importante para la promoción de la salud mental. Las limitaciones del estudio se refieren a las diferencias culturales entre las regiones del país y al predominio de encuestados de Rio Grande do Sul en la muestra. Se discute la necesidad de invertir en intervenciones para promover el bienestar durante la pandemia para mitigar los riesgos de enfermedad mental de la población.(AU)


Assuntos
Saúde Mental , Coronavirus , Fatores de Proteção
6.
Cien Saude Colet ; 25(9): 3401-3411, 2020 Sep.
Artigo em Inglês, Português | MEDLINE | ID: mdl-32876269

RESUMO

Pandemics such as that of COVID-19 affect a relatively large number of people and impose new rules and social habits on the world population. Information about the pandemic is constant in the media. Moreover, social distancing has been adopted in Brazil to prevent the spread of COVID-19, which may have economic and psychosocial consequences. This study aimed to verify the factors associated with indicators of mental disorders symptoms in residents of Rio Grande do Sul during the initial period of the social distancing policy. The study was approved by CONEP. There were 799 participants, aged between 18 and 75 years (M = 36.56; SD = 12.88); 82.7% were women, who answered a sociodemographic questionnaire of social distancing and the Self-Report Questionnaire (SRQ-20). The results indicated that having decreased income in the period, being part of the risk group and being more exposed to information about deaths and infected, are factors that can significantly harm mental health in this pandemic period. Investigating social determinants that contribute to greater vulnerability to the mental illness of the population is vital in the field of collective health for the planning of public actions and policies.


Assuntos
Infecções por Coronavirus/epidemiologia , Transtornos Mentais/epidemiologia , Saúde Mental , Pneumonia Viral/epidemiologia , Isolamento Social/psicologia , Adolescente , Adulto , Idoso , Brasil/epidemiologia , COVID-19 , Infecções por Coronavirus/psicologia , Feminino , Política de Saúde , Humanos , Renda , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Pandemias , Pneumonia Viral/psicologia , Fatores de Risco , Adulto Jovem
7.
Preprint em Português | SciELO Preprints | ID: pps-507

RESUMO

Pandemics, such as COVID-19 affect a relatively large number of people and impose new rules and social habits for the whole population. Information about the pandemic are constant in the media. Social distancing was also initiated in Brazil as a measure to prevent the spread of the new coronavirus, which can have economic and psychosocial consequences. In this context, the objective of this paper was to verify the association between social distance, impact on family income and exposure to information, with indicators of symptoms of mental disorders in residents of the state of Rio Grande do Sul/Brazil during the COVID-19 pandemic. This study was approved by CONEP/BR. 799 people participated, 18 - 75 years old (M = 36.56; SD = 12.88), 82.7% women, who answered a sociodemographic and social distance questionnaire, and the Self-Report Questionnaire (SRQ -20). The results indicated that not being a health worker, having a reduced income in the period, being part of the risk group and being more exposed to information about dead and infected people, are factors that can cause greater damage to mental health in this pandemic period. These factors and their association with social distance are discussed.


As pandemias, como a de COVID-19, afetam uma quantidade relativamente grande de pessoas e impõem, pelo tempo que duram, novas regras e hábitos sociais para a população mundial. As informações sobre a pandemia são constantes na mídia. Além disso, o distanciamento social foi adotado também no Brasil como medida de prevenção da disseminação do novo coronavírus, o que pode ter consequências econômicas e psicossociais. Nesse contexto, o objetivo deste estudo foi verificar a associação entre o distanciamento social, impacto na renda familiar e exposição a informações com os indicadores de sintomas de transtornos mentais em residentes do estado do Rio Grande do Sul durante a pandemia de COVID-19. O estudo foi aprovado pelo CONEP. Participaram 799 pessoas, com idades entre 18 e 75 anos (M = 36,56; DP = 12,88), 82,7% mulheres, que responderam um questionário sociodemográfico e sobre o distanciamento social, além do Self-Report Questionnaire (SRQ-20). Os resultados indicaram que não ser trabalhador da saúde, ter renda diminuída no período, fazer parte do grupo de risco e estar mais exposto a informações sobre mortos e infectados, são fatores que podem provocar maior prejuízo na saúde mental nesse período pandemia. Discute-se esses fatores e sua associação ao distanciamento social.

8.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 25(9): 3401-3411, Mar. 2020. tab
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, Coleciona SUS, LILACS | ID: biblio-1133160

RESUMO

Resumo As pandemias, como a da COVID-19, afetam uma quantidade relativamente grande de pessoas e impõem novas regras e hábitos sociais para a população mundial. As informações sobre a pandemia são constantes na mídia. Além disso, o distanciamento social foi adotado no Brasil como medida de prevenção da disseminação da COVID-19, o que pode ter consequências econômicas e psicossociais. Nesse contexto, o objetivo deste estudo foi verificar os fatores associados a indicadores de sintomas de transtornos mentais em residentes do Rio Grande do Sul, durante o período inicial da política de distanciamento social decorrente da pandemia da COVID-19. O estudo foi aprovado pelo CONEP. Participaram 799 pessoas, com idades entre 18 e 75 anos (M = 36,56; DP = 12,88), 82,7% mulheres, que responderam um questionário sociodemográfico, de distanciamento social e ao Self-Report Questionnaire (SRQ-20). Os resultados indicaram que ter renda diminuída no período, fazer parte do grupo de risco e estar mais exposto a informações sobre mortos e infectados, são fatores que podem provocar maior prejuízo na saúde mental nesse período pandemia. Investigar determinantes sociais que contribuem para maior vulnerabilidade ao adoecimento mental da população é importante no campo da saúde coletiva para o planejamento de ações e políticas públicas.


Abstract Pandemics such as that of COVID-19 affect a relatively large number of people and impose new rules and social habits on the world population. Information about the pandemic is constant in the media. Moreover, social distancing has been adopted in Brazil to prevent the spread of COVID-19, which may have economic and psychosocial consequences. This study aimed to verify the factors associated with indicators of mental disorders symptoms in residents of Rio Grande do Sul during the initial period of the social distancing policy. The study was approved by CONEP. There were 799 participants, aged between 18 and 75 years (M = 36.56; SD = 12.88); 82.7% were women, who answered a sociodemographic questionnaire of social distancing and the Self-Report Questionnaire (SRQ-20). The results indicated that having decreased income in the period, being part of the risk group and being more exposed to information about deaths and infected, are factors that can significantly harm mental health in this pandemic period. Investigating social determinants that contribute to greater vulnerability to the mental illness of the population is vital in the field of collective health for the planning of public actions and policies.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Idoso , Adulto Jovem , Pneumonia Viral/epidemiologia , Isolamento Social/psicologia , Saúde Mental , Infecções por Coronavirus/epidemiologia , Transtornos Mentais/epidemiologia , Pneumonia Viral/psicologia , Brasil/epidemiologia , Fatores de Risco , Infecções por Coronavirus , Infecções por Coronavirus/psicologia , Pandemias , Política de Saúde , Renda , Pessoa de Meia-Idade
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